Empresário tentou corromper três futebolistas
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Um agente de futebolistas, colaborador do empresário Jorge Baidek, está acusado pelo Ministério Público por dois crimes de corrupção desportiva. Em causa a oferta de 30 mil e 40 mil euros a três atletas do Penafiel para perderem com a Naval.
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O caso remonta à última jornada do campeonato da época 2005/06, na 1.ª Liga. Naquela altura, a equipa da Figueira da Foz estava obrigada a ganhar, sob pena de descer de divisão.
O caso remonta à última jornada do campeonato da época 2005/06, na 1.ª Liga. Naquela altura, a equipa da Figueira da Foz estava obrigada a ganhar, sob pena de descer de divisão.
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Naquela ocasião, a 4 de Maio de 2006, três dias antes da decisiva partida - que a Naval acabou por vencer por 1-0 -, dois futebolistas do Penafiel foram abordados por Márcio Roberto Nascimento, brasileiro de 42 anos.
Naquela ocasião, a 4 de Maio de 2006, três dias antes da decisiva partida - que a Naval acabou por vencer por 1-0 -, dois futebolistas do Penafiel foram abordados por Márcio Roberto Nascimento, brasileiro de 42 anos.
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Este colaborador do empresário Jorge Baidek estava em Penafiel, à espera do fim do treino e de Juninho Petrolina (hoje no América, do Brasil). Apresentou-se como agente, mostrando-se interessado em arranjar clube para o brasileiro.
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O atleta mostrou-se interessado, tendo trocado contactos. Da parte da tarde, Márcio Roberto, conhecido também como "Beto Andrade", telefonou cinco vezes para Juninho, dizendo-lhe ter arranjado um clube. Pediu, por isso, para reunirem de imediato num hotel em Gaia.
O atleta mostrou-se interessado, tendo trocado contactos. Da parte da tarde, Márcio Roberto, conhecido também como "Beto Andrade", telefonou cinco vezes para Juninho, dizendo-lhe ter arranjado um clube. Pediu, por isso, para reunirem de imediato num hotel em Gaia.
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Entusiasmado, o futebolista pediu a um primo para o acompanhar. Chamou um táxi e foi ao encontro do agente. Chegou ao hotel e ficou indignado quando ouviu o nome do clube interessado: a Naval. Considerou falta de ética existir uma abordagem antes do jogo entre ambas as equipas e não acreditou que a Naval, ainda sob o risco de descer de divisão, estivesse a preparar a época seguinte. Decidiu acabar o diálogo.
Entusiasmado, o futebolista pediu a um primo para o acompanhar. Chamou um táxi e foi ao encontro do agente. Chegou ao hotel e ficou indignado quando ouviu o nome do clube interessado: a Naval. Considerou falta de ética existir uma abordagem antes do jogo entre ambas as equipas e não acreditou que a Naval, ainda sob o risco de descer de divisão, estivesse a preparar a época seguinte. Decidiu acabar o diálogo.
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Só que o pior ainda estava para vir. Mário Roberto insistiu para continuar a conversa e disse, até, estar disposto a pagar-lhe 40 mil euros para que, no jogo, não se esforçasse, facilitando a vitória da equipa da Figueira. Além disso, oferecer-lhe-ia um contrato de duas épocas, em condições de salário a negociar. A oferta foi recusada de imediato e Juninho saiu, sem mais palavras. Contou tudo ao treinador, Luís Castro.
Só que o pior ainda estava para vir. Mário Roberto insistiu para continuar a conversa e disse, até, estar disposto a pagar-lhe 40 mil euros para que, no jogo, não se esforçasse, facilitando a vitória da equipa da Figueira. Além disso, oferecer-lhe-ia um contrato de duas épocas, em condições de salário a negociar. A oferta foi recusada de imediato e Juninho saiu, sem mais palavras. Contou tudo ao treinador, Luís Castro.
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No mesmo dia, mas noutro momento, acontecera outra abordagem. O agente esperou Nuno Diogo (hoje no Leixões) à saída do treino e, também após conversa sob o pretexto de uma transferência, ter-lhe-á proposto pagar 30 mil euros - a repartir com o guarda-redes Nuno Santos - para facilitar o jogo. Também denunciou ao treinador.
No mesmo dia, mas noutro momento, acontecera outra abordagem. O agente esperou Nuno Diogo (hoje no Leixões) à saída do treino e, também após conversa sob o pretexto de uma transferência, ter-lhe-á proposto pagar 30 mil euros - a repartir com o guarda-redes Nuno Santos - para facilitar o jogo. Também denunciou ao treinador.
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Através de Luís Castro (hoje no F. C. Porto), ficaram todos a saber que Wellington também terá sido contactado, com oferta de 30 mil euros, através de um colega do Sp. Braga. A PJ-Porto investigou o caso.
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Segundo a acusação do DIAP do Porto, o caso configura dois crimes de corrupção desportiva activa, tentada, cada um punível com até dois anos de prisão. (Jornal de Notícias)
Segundo a acusação do DIAP do Porto, o caso configura dois crimes de corrupção desportiva activa, tentada, cada um punível com até dois anos de prisão. (Jornal de Notícias)
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Notas do Papa Açordas: Quem é que disse que no futebol e na política havia corrupção? Certamente que foi por maldade... O futebol e a política são, no entender dos "experts" actividades muito dignas e transparentes... Vocês acreditam? Não! Eu também não!!!...
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2 comentários:
Corrupção ?
isto é que é negócios, que grande dinamismo negocial.
Atenção a esta noticia ! creio que ja foi desmentido este caso ! não há provas ,jornal record de hoje..
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