terça-feira, 10 de junho de 2008

Paralisação das empresas de transporte: avanços e recuos

Segunda noite de paralisação das empresas de transporte marcada por avanços e recuos
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Há camionistas a desmobilizar na região Centro
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A segunda noite de paralisação das empresas de transporte contra o aumento do preço dos combustíveis ficou marcada por avanços e recuos quanto à continuação dos protestos.
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Cerca da 01h00, a comissão organizadora da paralisação anunciou a suspensão da paralisação na sequência de uma reunião da comissão com a direcção da Associação de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM).
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No entanto, uma hora depois, cerca das 02h00, a comissão de camionistas decidiu recuar na decisão de suspender a paralisação, após contactar todos os piquetes, que se manifestaram contrários à desmobilização.
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Mas, cerca das 04h30, os camionistas da região Centro decidiram levantar a paralisação, segundo Sousa Gomes, empresário de Pombal, que se identificou como um dos elementos da comissão negociadora. Esta decisão abrange os camionistas concentrados em Coimbra, Penacova, Pombal, Batalha, Figueira da Foz e Condeixa-a-Nova.
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Notas do Papa Açordas: Não há dúvida que os transportadores têm razão, na medida em que são os maiores contribuintes nos impostos sobre os combustíveis, e a sua vida profissional está a tornar-se insuportável. O que é de lamentar também, é o sector não ter organizações de classe ou sindicais à altura, e tenha de ser uma comissão Ad-Hoc a ir à luta.
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2 comentários:

Anónimo disse...

O que se está a passar é uma ditadura de uma minoria que, por ameaças e concretização de violência impedem uma maioria de trabalhar.
O Estado procura passar despercebido e o comportamento das autoridades é indescritivel dando cobertura a uma clara situação de coacção e ilegalidade.
Quem faz estes blçoqueios são provavelmente os mesmos empresários que durante anos a fio fogem a impostos, não pagam Segurança Social, não criam relações de parceria com os seus clientes e saltitam de cliente em cliente oferecendo preços não baseados nos custos efectivos (que não controlam) mas sim baseados na fuga à legalidade (impostos, tempos de condução, manutenção e segurança de viaturas), prejudicando o sector que agora dizem defender.

Arnaldo Reis Trindade disse...

Primeiramente, parabens pelo teu blog, gostei dos temas abordados e de como tu os aborda.

Quanto a greve, achoo que por mais ruim que se ja economicamente para as empresas donas das cargas que estão paradas, pelo bem dos que vivem para tranporta-las e acabam tendo mais prejuízos do que lucro com os aumentos dos valores dos combustiveis seria melhor que a paralização continuasse.
eu a apoio incondicionalmente.

Abraço