sábado, 28 de fevereiro de 2015

Grécia: Tsipras acusa Portugal e Espanha de conspiração

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Foi num discurso para os membros do Syriza que Alexis Tsipras declarou que Espanha e Portugal estão a tentar levar o seu governo para o "abismo".

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras acusou Espanha e Portugal de conspiração conservadora para derrubar o seu governo.

Num discurso para os membros do Syriza, Tsipras afirmou que Madrid e Lisboa tentam derrubar o seu governo, dizendo que os executivos temem as suas próprias forças radicais antes das eleições.

“Encontramos a oposição de um eixo de poder, liderado pelos governos de Espanha e Portugal, que por óbvias razões políticas tentaram levar as negociações para o abismo”, afirmou, segundo a Reuters.

"O seu plano era e é desgastar-nos, derrubar o nosso governo e levá-lo a uma rendição incondicional antes que o nosso trabalho comece a dar frutos e antes que o exemplo da Grécia afete outros países, principalmente antes das eleições em Espanha", previstas para o final deste ano, acrescentou.

Numa entrevista hoje publicada no jornal Expresso, o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, afirma que Portugal esteve "alinhado com todos os outros 17 países da zona euro" e diz que "pode ter havido politicamente a intenção de criar" a ideia de que Portugal teria sido um dos países mais exigentes com Atenas, "mas ela não é verdadeira".

Segundo Tsipras, o plano do ex-primeiro-ministro conservador Antonis Samaras e do Partido Popular Europeu (PPE) - a família política europeia a que pertencem os partidos da coligação de governo em Portugal (PSD e CDS-PP) e o partido de governo em Espanha (PP) - era provocar um desgaste prematuro no governo Syriza.

"Tentaram empurrar-nos para concessões inaceitáveis, sob a ameaça de um colapso", para semear a deceção na população e nas bases do Syriza, disse Tsipras, citado pela agência EFE.

O objetivo, afirmou, era fazer fracassar o governo grego ou, pelo menos, levar à formação de um executivo "de duvidosa legitimidade moral e política", como o governo dirigido pelo tecnocrata Lukas Papademos, que liderou a Grécia interinamente após a demissão do social-democrata Georges Papandreou em 2011.(Notícias ao Minuto)

Notas do Papa Açordas: Passos Coelho e Maria Luís bem tentaram passar a ideia contrária mas ninguém acreditou!...Vergonha!...

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

HOLLANDE VISITA FILIPINAS

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Hollande visita Filipinas

HOLLANDE VISITA FILIPINAS

El presidente francés, François Hollande (3º dcha), conversa con dos pescadores durante su visita a Guiuan, en la provincia oriental de Samar, en el centro de Filipinas. El presidente de Francia, François Hollande, se trasladó hasta la localidad de Guiuan, en la costa este de Filipinas, para conocer de primera mano la devastación que dejó tras de sí el tifón Haiyan en noviembre de 2013 y los esfuerzos para rehabilitar la zona. (Ritchie B. Tongo / EFE)-(20minutos.es)


Assalto à mão regulada

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Era a EDP ainda estatal e monopolista quando me quis cobrar os consumos não liquidados por anteriores locatários de uma casa que comprei. Para celebrar o novo contrato tive de dar a leitura do contador e, na primeira conta, tungas: desapareceu-me uma fortuna da conta bancária. Como pelo telefone se recusassem a devolver o dinheiro, fui a uma dependência, onde ainda me quiseram convencer de que era de lei pagar consumos alheios. Percebendo-me à beira da luta armada, lá aceitaram devolver o valor - na fatura seguinte. Queriam, pois, um empréstimo a juro zero aqui da magnata, que, graças a competente banzé, não saiu dali sem o pecúlio, até à última moeda - e várias horas perdidas.
Passaram 20 anos. Num mercado "livre", concorrencial e com reguladoras profissionais, deveria ser muito mais fácil para um consumidor fazer valer os seus direitos, não era? Pois. Desbloqueio de telemóveis, por exemplo: lei de 2010 estipula que, após um período de fidelização contratual (não podendo exceder dois anos), a operadora, se tal lhe for solicitado, tem de o fazer de graça. Nem pensar, dizem elas: a fidelização aplica-se ao serviço, não ao aparelho. Ou seja: compra-se um telefone com desconto no âmbito de um contrato de dois anos, contrato esse que obriga a uma mensalidade superior por se comprar o telefone (é assim na Vodafone, por exemplo), mas no fim do mesmo, se pedir desbloqueio, tem de pagar. As reclamações são inúmeras - há até condenações das operadoras em tribunal pela má-fé. Que faz a reguladora do setor, a Anacom? Dorme a sesta.
A ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos) não é melhor. Constatei-o em recente queixa sobre estimativas sistematicamente empoladas à qual juntei faturas e reclamações de anos (e respetivas respostas, sempre iguais, da empresa). Pombo de correio eletrónico, a ERSE comunicou-me que comunicara a minha queixa à empresa, e respondeu-me com a resposta desta (idêntica às anteriores). Insisti; sucedeu o mesmo. Intervenção da ERSE: zero. E quando intervém? Piora. Caso das cauções que EDP e Galp cobraram até 1999 na celebração de contratos e que, anuncia-se, são obrigadas a devolver até ao final de 2015, num total de mais de 18 milhões de euros. E que decidiu a ERSE para os termos da devolução? Nada tão simples como as empresas devolverem diretamente aos clientes que mantêm contratos, nem pensar. Têm de ser estes, um a um, a solicitar a devolução (podem não querer, não é?). Como, a Galp explica no site: o "interessado" tem de enviar à empresa, por correio, "original do documento que comprova o pagamento da caução" (o original, deus) solicitando uma declaração da mesma atestando o direito a receber, a qual deve de seguida enviar à Direção-Geral do Consumidor (que ficará com dinheiro não reclamado). Caricatura mais perfeita só a de não ser raro presidentes das reguladoras passarem para as entidades que regulam, ou vice-versa. É o "mercado livre" à portuguesa. (Fernanda Câncio - Diário de Notícias)

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

HUELGA GENERAL EN BANGLADESH

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Huelga general en Bangladesh

HUELGA GENERAL EN BANGLADESH 

Un comerciante descansa sobre una pila de sacos de ajos en un mercado para mayoristas en el Bazar Kawran durante la huelga general convocada por la alianza liderada por el Partido Nacionalista de Bangladesh, en Dacca (Bangladesh). Según la Cámara de Comercio e Industria de Dacca la huelga causa pérdidas diareas de 2,6 millones de euros. (Abir Abdullah / EFE)-(20minutos.es)


ATENTADO SUICIDA EN KABUL

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Atentado suicida en Kabul

ATENTADO SUICIDA EN KABUL

Soldados turcos de la misión Apoyo Resuelto de la OTAN inspeccionan el escenario de un atentado suicida contra contra un vehículo de la Embajada turca en Kabul (Afganistán). Dos personas murieron, una de ellas el suicida, y otra resultó herida cuando el terrorista lanzó el vehículo que conducía lleno de explosivos contra un automóvil con extranjeros frente a la Embajada de Irán en Kabul, próxima a la legación turca. (Jawad Jalali / EFE)-(20minutos.es)


terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

'FESTIVAL DEL CERDO' EN VIETNAM

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'Festival del cerdo' en Vietnam

'FESTIVAL DEL CERDO' EN VIETNAM

Varias personas sujetan a un cerdo con cuerdas en la localidad de Nem Thung en la provincia de Bac Ninh en. Autoridades han pedido a los vecinos de la localidad que cambien su tradicional matanza del cerdo por un 'Festival del cerdo' tras las críticas de las organizaciones defensoras de los animales y los medios de comunicación. Durante la matanza los cerdos son sujetados con cuerdas y abiertos en canal o decapitados con espadas durante las celebraciones del Año Nuevo Lunar. Después, los vecinos bañan el dinero en su sangre en busca de buena suerte. (Ha Duc Thanh / EFE)-(20minutos.es)


CUATRO DETENIDOS EN UNA OPERACIÓN ANTIYIHADISTA

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Cuatro detenidos en una operación antiyihadista

CUATRO DETENIDOS EN UNA OPERACIÓN ANTIYIHADISTA


 Agentes de la Guardia Civil trasladan a uno de los cuatro detenidos durate una operación donde han desarticulado una red de reclutamiento y adoctrinamiento del grupo terrorista yihadista Daesh en España, en una operación en la que han detenido a dos personas en Melilla y a otras dos en Cataluña, concretamente en Barcelona y Gerona. En la imagen, un agente hace guardia durante la operación llevada a cabo en la ciudad autónoma. (Noelia Ramos / EFE)-(20minutos.es)


Nem taxa nem verde

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"Uns 40 milhões de euros era quanto o Governo ambicionava arrecadar com um imposto de 10 cêntimos sobre cada saco de plástico com que carregamos as compras do supermercado. A taxa entrou em vigor e os portugueses, com a sua proverbial capacidade de adaptação, transferiram as compras para sacos reutilizáveis há muito oferecidos pelos hipermercados, num retornar ao cesto para ir à feira.
Com esta simples alteração de bom senso quotidiano, ao que tudo indica os 40 milhões não vão passar de uma miragem. Até porque os supermercados e os híperes passaram a vender sacos mais grossos que escapam à taxa só aplicável aos de espessura inferior a 50 mícrons e chegaram mesmo à conclusão de que fica mais barato destruir os sacos que têm em stock do que pagar a taxa.
Mas se foi a "taxa", ao menos que fique o "verde". O Ministério se provavelmente se enganou na previsão do imposto não foi por não fazer as contas. Segundo divulgou o ministro do Ambiente, cada português utilizava em média 466 sacos e o objetivo era que, com esta medida, em 2015 seria possível passar para os 50 sacos por habitante. É este o prémio de consolação que continua a ser apresentado por Jorge Moreira da Silva.
Mas receio que falte fazer uma pergunta: Onde é que eu meto o lixo? É que, lá em casa, tal como na de muitos portugueses, o que se fazia era transformar os sacos de compras em sacos do lixo. Agora acabou--se. Temos de comprar sacos do lixo nos supermercados, que ganharam um novo negócio, ou ir às lojas chinesas encontrar sacos de ocasião. O consumidor paga e é difícil divisar os ganhos ambientais que se contabilizam com a alteração de hábitos.
A imagem que fica é a de governantes descolados da realidade que não conseguiram antecipar aquilo que qualquer dona de casa lhes poderia ter explicado." (David Pontes - Jornal de Notícias)





segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

LA NOCHE DE ALEJANDRO GONZÁLEZ IÑÁRRITU

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La noche de Alejandro González Iñárritu

LA NOCHE DE ALEJANDRO GONZÁLEZ IÑÁRRITU 

El director mexicano Alejandro González Iñárritu posa con los tres Oscar que ha logrado por Birdman (mejor película, mejor director y mejor guión original). La 87 edición de los premios Oscar ha supuesto la consagración del filme de Iñárritu.  (Paul Buck / EFE)-(20minutos.es)


Elogio à compaixão da Alemanha

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"Maria Luís Albuquerque foi à Alemanha fotografar-se com Wolfgang Schäuble. A portuguesa não foi ao beija-mão. Foi pior do que isso, o alemão é que achou que devia dar uma mão à sua fiel Albuquerque. Escrevi fiel, não leal. Lealdade é sentimento entre iguais. No final da reunião do Eurogrupo, que abriu uma porta, o grego Varoufakis disse o que se ia fazer: "Acordamos (...) uma nova lista de reformas que vamos abordar de um modo escolhido por nós em colaboração com os nossos parceiros. Não iremos continuar a seguir o guião que nos foi dado por agências exteriores." Isto é, o grego disse: estamos em crise, mas não deixamos de ser um país independente. Isto é, não aceitou ser o "protetorado" que o governo português disse com todas as letras ser. Sobre os que governaram assim, Varoufakis disse: "Eles nunca imaginaram a possibilidade de dizer não. Quando não se consegue imaginar a possibilidade de dizer não, não se está a negociar. E quando não se está a negociar numa situação como a da crise da zona euro, acaba-se a aceitar um acordo em que no fim (...), além de mau para os fracos, é mau para os fortes." A Alemanha reconheceu isso e vai mudar. Por isso é que piedosamente deu uma mão aos seus fiéis. Quando os lusitanos Audas, Ditalco e Minuro, comprados pelo general romano Cipião, mataram Viriato, foram pedir a paga. Foram mortos e expostos com um cartaz: "Roma não paga a traidores." Sorte a do governo português. Berlim paga."
(Ferreira Fernandes - Diário de Notícias)

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Nos outros blogs

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 Interrogações que me atormentam

Terem morrido portugueses abandonados nas urgências por falta de recursos nos hospitais não ofendeu a dignidade dos portugueses? Ver filas para a sopa dos pobres em tudo quanto é bairro não ofende a dignidade dos portugueses? Voltar a ver as cenas de despedidas familiares que parte  a seguir ao Natal não ofende a dignidade dos portugueses?

Qual será o conceito de dignidade destes governantes miseráveis?

In "O Jumento"

Cartoon

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Cartoon ELIAS O SEM ABRIGO DE R. REIMÃO E ANÍBAL F. 



In "Jornal de Notícias"

Quer mesmo um Estado de direito

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1- Na semana passada, escrevi neste espaço que se o texto que a advogada Paula Lourenço publicou na Revista da Ordem dos Advogados não levantasse, pelo menos, interrogações sérias sobre o estado da Justiça em Portugal, nomeadamente sobre o processo conhecido como Operação Marquês, algo estava errado.
As denúncias feitas pela advogada de Carlos Santos Silva, preso preventivamente no âmbito da dita operação, são de uma enorme gravidade. Percebo que haja quem pense que Paula Lourenço esteja a tentar defender o seu cliente da melhor forma possível, mas seria preciso estar completamente desprovida do mais elementar bom senso para fazer sem nenhum fundamento as acusações que faz. A advogada fala de interrogatórios ilegais, apreensões de diversos objetos sem mandado, negação de acesso a advogado, tratamentos desumanos; uma série de faltas de respeito pela lei e de abusos de poder que em qualquer país que se orgulhe de viver sob uma democracia liberal levaria, pelo menos, a que pessoas mais ou menos responsáveis pela comunidade viessem a público pedir esclarecimentos, que a opinião pública quisesse saber, ao menos, se havia alguma veracidade nas acusações feitas.
Mais de uma semana volvida e nem um responsável político se pronunciou. Nem o governo, nem o Presidente da República, nenhum deputado, nenhum partido, uma única organização cívica, nada. Um silêncio completo. Nem a ministra da Justiça, sempre disposta a dizer coisas, nem um antigo ministro da Justiça, agora líder de um partido, que podia, para variar, dizer qualquer coisinha de não irrelevante. Rigorosamente nada. Possíveis ataques ao Estado de direito, possíveis ataques a garantias básicas dos cidadãos, possíveis abusos e ilegalidades em investigações não fazem os nossos representantes mexer sequer o sobrolho. Já sabemos que a procuradora-geral da República veio dizer que não há problema, mas é bom que se perceba que o estado da Justiça está longe, muitíssimo longe, de ser um assunto que diga apenas respeito aos seus operadores. E não deixa de ser estranho que uma denúncia da gravidade da que foi feita seja arrumada de uma forma burocrática.
Que fique absolutamente claro, estamos perante uma eventual questão política, uma questão política no mais rigoroso sentido do termo: o de saber se o poder judicial cumpre escrupulosamente a lei, se quem é responsável pela justiça respeita os limites por ela impostos, se há ou não graves falhas na condução do processo penal, se a Justiça não abusa dos seus poderes.
E é esta a parte em que este cidadão dá confiança aos que pensam que qualquer pessoa que ache que há irregularidades neste caso só pode ser alguém que é movido por um qualquer amor irracional ao ex--primeiro-ministro. É nesta altura que se tem de escrever que não está em causa Sócrates ou Santos Silva, mas sim princípios fundamenteis do Estado de direito. Que é muito provável que todas as falhas que Paula Lourenço denuncia não sejam exclusivas deste processo e que sérias irregularidades aconteçam noutros. Que este caso, dada a sua relevância e tumulto, sirva para percebermos que há problemas graves na Justiça.
Mais do que o silêncio dos políticos, que ou não percebem o que está em causa ou pensam apenas que uma tomada de posição poderá ser interpretada como um apoio a quem quer que seja, mais do que o miserável medo de quem percebe que algo está errado mas receia represálias, mais do que o silêncio de muitos agentes de justiça que à boca pequena falam de casos preocupantes mas não os denunciam publicamente, algo é ainda mais preocupante. De longe o que mais preocupa, o que causa um profundo incómodo, é a sensação de que Estado de direito, direitos fundamentais, garantias básicas, princípios que foram construídos para defender os cidadãos do arbítrio face ao Estado, sejam vistos como palavras utilizadas para defender quem quer que seja. Que haja quem pense que esses princípios são desprezíveis se servirem para defender alguém de quem não se gosta ou não seja da mesma cor política. Que os cidadãos tenham esquecido ou desprezem direitos e garantias por que tantos lutaram e constituem valores essenciais da nossa civilização.
Pense lá um bocadinho, caro leitor, quer mesmo um Estado de direito?
2- O acordo a que se chegou na passada sexta-feira diz que se vai continuar a negociar, que acabou o tempo do pensamento único. Vem na sequência da assinatura da certidão de óbito dos criminosos memorandos e das políticas por eles consubstanciadas - e do anúncio subentendido de um novo caminho para a Europa - feito pelo presidente da Comissão Europeia quando afirmou que a troika atingiu a dignidade dos países resgatados.
Tudo isto seria possível sem a vitória do Syriza e sem a sua posição negocial? Claro que não.
Por muito que custe, pode ter sido a vitória de um partido de esquerda radical a salvar a Europa. "Estranhos são os desígnios do Senhor."
(Pedro Lopes Marques - Diário de Notícias)

CIRUELOS EN FLOR EN JAPÓN

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Ciruelos en flor en Japón

CIRUELOS EN FLOR EN JAPÓN


El jardín de ciruelos japones de Atami (Japón) es famoso por albergar hasta 472 ejemplares de 59 variedades distintas. El jardín es visitado por miles de turistas que disfrutan del espectáculo de su floración. En la imagen, los primeros árboles en flor del año. (GTRES)-(20minutos.es)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

ACROBACIAS AÉREAS EN INDIA

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Acrobacias aéreas en India

ACROBACIAS AÉREAS EN INDIA

Vista general del espectáculo ofrecido por los acróbatas de dos aviones biplanos Boeing Stearman de Breitling durante la décima edición de Aero India en la base aérea de Yelahanka, en Bangalore (India). Aero India 2015 se celebra del 18 al 22 de febrero y cuenta con la participación de aviones de grandes fabricantes de todo el mundo. (Jagadeesh / EFE)-(20minutos.es)


MERCADO FLOTANTE EN TAILANDIA

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Mercado flotante en Tailandia

MERCADO FLOTANTE EN TAILANDIA

Una multitud visita el mercado flotante de Bangkok (Tailandia). Tradicionalmente tan sólo se vendían verduras y frutas en los mercados flotantes, aunque que hoy en día estos se mantienen como un reclamo turístico en el país asiático. (Barbara Walton / EFE)-(20minutos.es)




Assuntos internos

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Uma advogada publica um artigo denunciando uma série de ilegalidades e abusos de poder imputados ao Ministério Público e ao juiz de instrução: buscas, apreensões e interrogatórios sem cobertura legal, recusa de acesso a advogado e denegação de acesso a banho e muda de roupa durante vários dias de detenção.
Pode tal ser verdade, passar-se no século XXI num país democrático e num processo no qual cada vírgula é supostamente alvo de escrutínio? Custa a crer. Mas este é o mesmo país e processo em que um procurador permite que lhe sejam atribuídas suspeitas em relação à lisura na distribuição de recursos no Tribunal da Relação e um juiz de instrução escreve num despacho decretando a prisão preventiva como numa coluna de jornal, comentando: "Esta, se pecar, não é por excesso" (faltou dizer que medidas mais gostaria de ter ao dispor, e porquê).
Não; não passemos desde já a concluir que, neste país e processo, sendo manifesta a insatisfação destes atores judiciais com a lei e poderes que esta lhes confere, possam, querendo, exorbitar dela e deles: afinal, o procurador está inserido numa hierarquia e até para o juiz é suposto haver sindicância (a do Conselho Superior de Magistratura). Oiçamos então a procuradora-geral da República sobre a denúncia da advogada. Em comunicado de 16 de fevereiro, refere que as acusações em causa estão no recurso da advogada para a Relação (referente às medidas de coação) e que "o MP tomou posição no local próprio, isto é, no âmbito do processo, não podendo nem devendo efetuar qualquer comentário". E conclui: "O MP, sempre que da análise de elementos que venham ao seu conhecimento resultar qualquer indício de ilegalidade ou irregularidade, não deixará de recorrer a todos os procedimentos previstos na lei." Curiosamente, a maioria das interpretações foi no sentido de que a PGR "não comenta as acusações". Mas o que se lê no comunicado é que a PGR assume como boa, e sua, a versão do procurador do processo, negando a existência de quaisquer "indícios de ilegalidade" ou sequer "irregularidade" - porque, e nisso contradiz a primeira asserção de que não poderia tomar posição diferente da assumida no processo pelo respetivo procurador, diz claramente que reconhecendo indícios de qualquer uma delas agiria. Ou seja: a procuradora, dizendo que não comenta as acusações e está até disso impedida, refuta-as.
Num país em que basta uma denúncia em carta anónima para desencadear uma investigação, um artigo assinado e um recurso que denunciam a corrupção de funções e garantias basilares do Estado de direito não resultam sequer num processo de averiguações - nem para inglês ver. A Relação, claro, pode mandar investigar - mas como investigaria o MP depois de ter afirmado nada haver de investigável? É assim tão mau, é. E, pelos vistos, o ódio, o oportunismo e taticismo políticos mais a falta de imaginação preparam-se para deixar chocar até ao fim este ovo de serpente. 
(Fernanda Câncio  - Diário de Notícias)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Nos outros blogs

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 Jumento do dia
    
Poiares Maduro

Este rapaz apareceu no governo para substituir o "iletrado" Miguel relvas, apresentado com um grande académico prometia uma condução política do governo digna dos seus diplomas. Foi um desastre, não fez esquecer Miguel relvas e desde há muito que a sua única função no governo é fazer o trabalho sujo de atacar o líder da oposição. Mas convenhamos que ver um ministro dizer que o líder do PS se está a afundar só merece uma gargalhada, este ministro da informação do governo faz lembrar um outro ministro da informação, o do Sadam Hussein.

«"Acho que o dr. António Costa, de cada vez que fala de fundos europeus, afunda-se um pouco mais", afirmou Piares Maduro, ao ser confrontado pelos jornalistas com críticas que António Costa lhe fez hoje, ao afirmar que o ministro "devia sair mais do gabinete" para conhecer a realidade do país.

O governante falava aos jornalistas à margem da apresentação do novo quadro comunitário de apoio, denominado Portugal 2020, realizada hoje no Teatro de Faro, onde foi apupado à chegada por meia centena de residentes das ilhas da Ria Formosa abrangidos pela demolição de habitações.

O secretário-geral do PS considerou hoje que se Poiares Maduro conhecesse "a realidade do país onde está e não do país onde estudou e viveu, talvez os fundos comunitários estivessem a produzir efeitos já", numa referência ao facto de, antes de assumir o cargo, o ministro ter passado profissionalmente pelos Estados Unidos, Itália ou Luxemburgo.» [Notícias ao Minuto]

In "O Jumento"

INTENTO DE SALTO EN MELILLA

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 Intento de salto en Melilla

INTENTO DE SALTO EN MELILLA

Una veintena de inmigrantes continúan subidos a la valla de Melilla, en una zona muy próxima al puesto fronterizo de Barrio Chino, ante un fuerte despliegue de la Guardia Civil, tras el intento de entrada registrado hoy, en el que alrededor de treinta subsaharianos han conseguido acceder a la ciudad autónoma. (F.G. Guerrero / EFE)-(20minutos.es)


Jean-Claude Juncker: "Pecámos contra a dignidade da Grécia e de Portugal"

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O Presidente da Comissão Europeia fez esta quarta-feira um ‘mea culpa’ por causa das políticas de austeridade seguidas em países como Grécia, Portugal ou Irlanda. O sucessor de Durão Barroso disse ainda que é preciso retirar "as lições da história e não repetir os mesmos erros".

Jean-Claude Juncker assumiu esta quarta-feira que foram cometidos 'excessos' com os pedidos feitas aos países sob auxílio financeiro da troika. 

"Pecámos contra a dignidade dos povos, especialmente na Grécia e em Portugal e muitas vezes na Irlanda", reconheceu Jean-Claude Juncker, numa declaração citada pelo site EuropaPress.

"Eu era presidente do Eurogrupo, e pareço estúpido em dizer isto, mas há que retirar as lições da história e não repetir os mesmos erros", admitiu, fazendo ‘mea culpa’ pelos passos seguidos no ajustamento destes países.

Numa altura em que por causa da eleição do novo Governo grego se fala na possível extinção da ‘organização’ troika, Juncker defendeu que é, de facto, preciso rever o modelo.

"A troika é pouco democrática, falta-lhe legitimidade e devemos revê-la quando chegar o momento", declarou, em Bruxelas, no Comité Económico e Social Europeu, o Presidente da Comissão Europeia.
Apesar de pretender alterar este modelo, considera o responsável europeu que o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia devem manter-se na sua estrutura, sempre que for necessária uma intervenção num país europeu. 

Apesar das suas críticas tecidas à troika, Juncker fez questão de referir que as suas declarações "nada devem à necessidade de consolidar no curto, médio e longo prazo as nossas finanças públicas, porque não podemos viver às custas das futuras gerações" nem à "necessidade de empreender reformas estruturais que aumentem o potencial de crescimento da Europa".(Notícias ao Minuto)

Notas do Papa Açordas: Tanto o seu antecessor Barroso como o seu discípulo Passos Coelho não ficam bem nesta fotografia...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

UNOS TRES MIL SOLDADOS UCRANIANOS MURIERON EN DEBÁLTSEVO

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Unos tres mil soldados ucranianos murieron en Debáltsevo

UNOS TRES MIL SOLDADOS UCRANIANOS MURIERON EN DEBÁLTSEVO

Soldados ucranianos abandonan Debáltsevo a bordo de vehículos militares, en el área de Donetsk (Ucrania). El Gobierno ha ordenado la retirada de las tropas de la ciudad de Debáltsevo, donde unos tres mil soldados ucranianos habrían muerto en combates con las milicias prorrusas. Según fuentes ucranianas, una columna de tropas gubernamentales fue atacada este miércoles por tanques prorrusos cuando procedía a abandonar esa ciudad, cruce de caminos entre los principales bastiones prorrusos de Donetsk y Lugansk. (Anastasia Vlasova / EFE)-(20minutos.es)


EXHIBICIÓN AÉREA EN BANGALORE

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Exhibición aérea en Bangalore

EXHIBICIÓN AÉREA EN BANGALORE

Acróbatas realizan un espectáculo aéreo con dos avionetas durante la inauguración de la décima edición de Aero India 2015 en la base aérea en Bangalore (India). (Jagadeesh Nv / EFE)-(20minutos.es)


Se é para a desbunda Paris alinha

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A política europeia começa a tomar gosto em recorrer ao "quarto vermelho". Neste, como todos julgamos saber pela meia centena de sombras com que se pode tratar a sexualidade, os jogos de risco são bem-vindos. Ainda estamos em pleno embate amoroso Atenas--Berlim, cheio de mordaças e ameaças - "bate-me!", diz o masoquista, "não!", diz o sádico - e eis que a Paris também se mete em maus lençóis. Deixem-me lembrar: o tradicional casal gaulês, Esquerda-Direita, já era. Os socialistas estão no poder mas com maioria frágil e Sarkozy preocupa-se menos em fazer oposição do que com os seus calcanhares mordidos por uma renovada extrema-direita. Isso quanto à política politicienne, como os franceses dizem com desprezo. A outra política, a ligada à estrutura da sociedade francesa, muito conservadora, ontem parecia ter acordado para um sopro de realidade. O primeiro-ministro Valls e o seu ministro da Economia Emmanuel Macron têm um projeto de lei para agilizar a economia (por exemplo, tratar o domingo como um dia especial mas não santificado). Um projeto só sobre sexo reprodutivo. À sua esquerda, Valls esperava a natural recusa, mas teve-a também dentro do seu partido e também do UMP (apesar de este advogar as mesmas reformas). Temos, então, que desse intervalo de realidade logo se passou para uma crise política em França. Era do que menos a Europa estava a precisar, do fantasma de Marine Le Pen, de tacões agulha e chicote. 
(Ferreira Fernandes - Diário de Notícias)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

CARNAVAL DE DÜSSELDORF

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Carnaval de Düsseldorf

CARNAVAL DE DÜSSELDORF

Figuras de cartón piedra que representan una escena en la que se puede leer el mensaje No podéis matar la sátira, en referencia al atentado contra la sede de la revista Charlie Hebdo, en el que fallecieron 12 personas, durante el carnaval en Düsseldorf (Alemania). (Martin Gerten / EFE)-(20minutos.es)


SOSPECHOSO DE LOS ATENTADOS EN COPENHAGUE

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Sospechoso de los atentados en Copenhague

SOSPECHOSO DE LOS ATENTADOS EN COPENHAGUE


Fotografía facilitada por la Policía danesa, que muestra a Omar Abdel Hamid El Hussein (c), sospechoso de los atentados de este fin de semana en Copenhague en los que murieron dos personas y que podrían tener inspiración yihadista, y que resultó abatido por los agentes el 15 de febrero de 2015, en el metro de Copenhague, Dinamarca. El Hussein, un joven danés de 22 años, disparó presuntamente contra un centro cultural donde se celebraba un debate sobre blasfemia al que asistía el artista sueco Lars Vilks, amenazado por grupos islamistas, y mató a un cineasta danés de 55 años e hirió a tres agentes. Dos hombres han sido detenidos por colaborar presuntamente con El Hussein. (Policía danesa / EFE)-(20minutos.es)



domingo, 15 de fevereiro de 2015

EL REY MOMO RECIBE LAS LLAVES DE LA CIUDAD DE RÍO DE JANEIRO

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El rey Momo recibe las llaves de la ciudad de Río de Janeiro

EL REY MOMO RECIBE LAS LLAVES DE LA CIUDAD DE RÍO DE JANEIRO

El alcalde de la ciudad de Río de Janeiro, Eduardo Paes (c), entrega la llave de la ciudad al Rey Momo (i), hoy viernes 13 de febrero de 2015, declarando abierto el carnaval 2015 en Río de Janeiro. La alcaldía de la ciudad calcula que las más de 100 comparsas, con desfiles programados durante todo el fin de semana, atraerán a un millón de brasileños y turistas. (EFE)-(20minutos.es)


Da vergonha e do medo

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1 Às tantas, sugestionado com as pérolas com que nos têm presenteado, fui só eu que achei. Mas estava capaz de jurar que o Pedro e o Aníbal acham os gregos uma malta com propensão para a malandragem. Dizem eles que nós, portugueses, temos andado a ajudar os gregos com o nosso dinheirinho e agora os marotos ainda querem mais. Preguiçosos. Têm juros maravilhosos, tiveram fantásticos perdões de dívida, mas nada lhes chega. Ah raça do piorio, andaram a viver acima das suas possibilidades e agora querem que a gente tenha pena deles. À nossa conta, não.
Acho que o bom do Aníbal e o bom do Pedro eram rapazes, dessem-lhe mais uns minutos de tempo de antena, para nos contar que há imensos paralíticos a fumar cigarros e a beber umas imperiais à sombra do Parthenon, que depois de polirem as esquinas vão para manifestações pedir perdões de dívida. Trabalhar, pá. Ai gastaram à tripa forra? Miséria para eles. Ai agora têm quase um terço da população desempregada ? Azar, tivessem pensado nisso antes. Ai quem está desempregado não tem direito à saúde pública? Não tivessem aldrabado as contas públicas. Morram à fome, com o nosso dinheirinho, não.
Talvez um qualquer cidadão numa mesa ao lado lhes tenha dito que havia ali qualquer coisa de estranho. Sabendo que a Grécia teve ainda mais austeridade do que nós, não devia estar melhor? Não era essa a panaceia para todos os males?
Então não era a fabulosa troika que estava a ajudar a implementar o ainda mais fabuloso Memorando de Entendimento? Até podia ir um bocadinho mais longe, se bem que o assunto fosse ligeiramente mais maçador. Podia lembrar uma conversa que tinha tido com um primo da tia, que é alemão, sobre os portugueses, em que ele dizia que a malta só quer é praia, bola e tremoços.
Mas isso era dantes. Preguiçosos, preguiçosos são os gregos. Tiveram tudo e gastaram tudo. Nós não, basta ouvir agora os alemães. São eles mesmo que dizem que estamos no bom caminho, que fomos exemplares. O problema dos gregos é serem assim como são. Deve ser do clima.
Afinal, em Portugal tivemos um programa parecido com o deles e correu tudo muito bem. Está bem, temos uns problemazitos, desemprego, emigração em massa, serviços públicos em risco de rutura, empobrecimento generalizado, detalhes contabilísticos quase, quase ultrapassados e agora vai ser uma maravilha.
A quem fala de assuntos importantes como a implosão de um país e do futuro da União Europeia como quem está numa tasca a discutir bola - ou a discursar para um cliente enquanto o equipamento de rádio grita "Retalis" - não vale a pena lembrar que, numa comunidade como a que quer ser o espaço europeu, deve encarar os problemas dos nossos parceiros como nossos, que a solidariedade é o cimento de um projeto como o europeu. Muito menos se pode discutir acerca da arquitetura do euro, do facto de termos instituído uma moeda comum para economias tão díspares como a portuguesa e a alemã ou de equilíbrios entre países em diferentes estados de desenvolvimento.
Até era capaz de compreender a vontade do Presidente da República e do primeiro--ministro para que tudo ficasse igual na Europa. Está à vista que seria um profundo erro, mas, carregado de toda a tolerância deste mundo, entenderia que quisessem provar a tese de que não havia outro caminho. O que nos envergonha a todos é que um primeiro-ministro e um Presidente da República tenham um discurso preconceituoso e até xenófobo para tentar fazer prevalecer os seus pontos de vista. De terem uma conversa própria de um qualquer Aníbal e Pedro numa qualquer tasca, em vez de se portarem como homens de Estado. Batemos, de facto, no fundo quando as duas principais figuras do Estado nos provocam vergonha alheia.
2 A advogada de Carlos Santos Silva, Paula Lourenço, assina um artigo na última edição da revista da Ordem dos Advogados que é, provavelmente, a maior denúncia sobre o estado da justiça criminal em Portugal.
Irregularidades graves na emissão de mandados de detenção; interrogatórios não autorizados; apreensões de textos, computadores, telemóveis sem qualquer mandato; buscas a casas de morada de família, mais uma vez sem autorização, com interrogatórios à cônjuge de um dos detidos na presença de duas crianças; dos advogados saberem da imputação dos factos aos arguidos num dia e nesse mesmo dia o resumo desse documento aparecer num jornal; e muitas mais, digamos assim, estranhas falhas.
Mais do que tudo, fica a profunda sensação que o Estado de direito está sob um fortíssimo ataque, que as garantias básicas de defesa dos cidadãos - nomeadamente dos que estão em causa no processo Marquês - não estão a ser asseguradas, que procedimentos gravíssimos estão a ocorrer sem que ninguém tome as devidas providências.
Se o texto que a advogada escreveu não levar a um agitar de consciências, se tudo ficar na mesma, se os responsáveis políticos não questionarem o estado de coisas, estamos com um problema muitíssimo maior do que imaginávamos.
(Pedro Marques Lopes - Diário de Notícias)


Processo Sócrates. Advogada de Santos Silva acusa: detenções e buscas foram ilegais

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Sem dizer nomes, Paula Lourenço descreve prisões sem mandado, buscas de noite e de madrugada diante de crianças, cinco dias de interrogatórios sem tomar banho nem trocar de roupa. Um "poder desmedido".

A Procuradoria-geral da República (PGR) recusa esclarecer se a detenção ou as buscas feitas pelo Ministério Público no âmbito da Operação Marquês - nos casos de Carlos Santos Silva e Gonçalo Ferreira - terão sido feitas de acordo com as regras processuais. Cautelosa, Joana Marques Vidal, através do gabinete de imprensa, garante que "o Ministério Público pronuncia-se no âmbito dos processos" e que, "de momento, não temos disponível informação adicional à anteriormente prestada". Escudando-se ainda no segredo de justiça em que o processo se encontra para não prestar mais esclarecimentos.
A reação - a pedido do DN - surge depois da advogada Paula Lourenço ter denunciado que os seus dois clientes foram detidos sem antes lhes ter sido facultado o mandado de detenção e as buscas às respetivas casas foram feitas fora da hora considera legal (até às 21.00). E que quer a detenção e mesmo as buscas teriam de ter sido feitas com a presença de um advogado.
Apesar de não se referir objetivamente a nomes nem ao processo que envolve ainda José Sócrates em suspeitas de corrupção, a advogada escreve um artigo de opinião publicado na revista da Ordem dos Advogados (OA) em que descreve os momentos da detenção e das buscas destes dois arguidos. No texto, intitulado "Vamos a um supor", não poupa críticas a Rosário Teixeira (procurador responsável pela investigação que envolve ainda José Sócrates) nem ao juiz de instrução, Carlos Alexandre. Acusando ambos os magistrados de sequestro dos arguidos em causa.(Diário de Notícias)

Notas do Papa Açordas: Haja pelo menos alguém que denuncie as práticas escuras da (in)justiça portuguesa...

Nos outros blogs (1)

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 O super juiz ainda não se demitiu?
   
«Advogada de dois dos arguidos da Operação Marquês afirma que detenções foram feitas sem mandado de detenção e acusa Ministério Público e Carlos Alexandre de não seguirem regras processuais.

Paula Lourenço acusa o Ministério Público de "sequestro" . A advogada que representa o empresário Santos Silva e o advogado Gonçalo Trindade Ferreira, na Operação Marquês, aproveitou a revista da Ordem dos Advogados para falar sobre o caso.

A advogada acusa a equipa liderada por Rosário Teixeira, do Departamento Central de Investigação e Ação Penal, de ter agido "sem mandado de detenção" e com "violência" fazendo uma exaustiva descrição, embora sem referir nomes, das detenções e buscas que envolveram os seus dois clientes.» [DN]
   
Parecer:

A ser verdade o que a advogada diz o super juiz deveria dar entrada em Évora.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se a proposta.»

In "O Jumento"


Nos outros blogs (2)

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 Hipers tratam o cão com o pêlo do próprio cão
   
«Os sacos de plástico leves, que a partir deste domingo passam a ser taxados a dez cêntimos (IVA incluído), vão desaparecer das caixas de supermercados. Mesmo que alguém os queira comprar, operadores da grande distribuição como o Continente, o Jumbo ou Intermarché vão deixar de os ter, passando a vender sacos de plástico de maior qualidade ou outros com asas, de ráfia ou trolleys. Mas se o sector se escapa, assim, da obrigação de cobrar a taxa aos clientes, os portugueses não terão outra alternativa senão pagar ou reutilizar. E, em vez de financiarem o Estado ou o Fundo para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade, estão a fazer crescer as vendas destes produtos alternativos.

No último mês, as principais cadeias de hiper e supermercados têm aumentado a oferta de sacos e a maioria optou por deixar de disponibilizar os que são alvo da contribuição, introduzida no âmbito da fiscalidade verde. O diploma incide nos que têm alças e uma espessura igual ou inferior a 0,05 milímetros, ou seja, menos resistentes e não reutilizáveis. Pelas suas características, são mais difíceis de tratar enquanto resíduos.

“Os sacos de plástico leves terão os dias contados”, admite Ana Isabel Trigo de Morais, presidente da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), sublinhando que a sensibilização ao consumidor das melhores práticas ambientais “não é uma novidade” para um sector que, desde 2002, tem à venda sacos reutilizáveis. A tendência é “para desaparecer” e, na grande distribuição, a sua presença “será praticamente residual”, continua.» [Público]
   
Parecer:

Lá se vai a receita verde e o Núncio é que vai ficar verde.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Ofereça-se um saco ao Núncio para que ele deite a espuma da raiva.»

In "O JUMENTO"


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Francisco Louçã: "Portugal tem pela 1ª vez alguém que nos representa na Europa"

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O economista Francisco Louçã afirmou hoje que "pela primeira vez" Portugal tem um governo que representa os portugueses na Europa, explicitando que "é um governo grego, não é um governo português".

Falando aos jornalistas à margem de uma conferência sobre dívida pública que decorre hoje em Lisboa, Francisco Louçã disse que "toda a lógica europeia tem sido no sentido da destruição", mas que "desde que o governo grego começou a tomar uma posição forte, encontrou aliados na Europa, encontrou simpatia e a perceção de que a cláusula de que a dívida deve estar ligada ao crescimento, que foi o que salvou a Alemanha depois da guerra, é sensata".

O professor universitário considera que "o jogo está em aberto", mas que, "pela primeira vez, os povos da Europa têm quem os represente" em Bruxelas: "Portugal tem pela primeira vez um governo que nos representa na Europa, é um governo grego, não é um governo português, mas isso já é uma grande notícia para Portugal", acrescentou.

Para Francisco Louçã, é do interesse de Portugal estar ao lado da Grécia nas negociações com a Europa, "porque o lado da Grécia é o lado da sensatez e da responsabilidade, que fez com que a Europa mudasse imenso nestas últimas duas semanas".

"Foi a primeira vez que houve um ministro das Finanças que, ao lado do [ministro das Finanças alemão, Wolfgang] Schäuble, lhe pode dizer que não concordava com a continuação de uma política destruidora. E é verdade", disse ainda.
Francisco Louçã defendeu que a cimeira europeia de hoje, em Bruxelas, "é de uma enorme importância", porque "a Europa ou escolhe a continuação da destruição ou procura virar de página e orientar-se para uma economia que responde às pessoas".

Louçã acredita que a posição da Grécia em Bruxelas pode ser o início de "uma viragem da Europa", que é "tão difícil mas tão necessária", para que haja "uma política europeia responsável".
O economista reiterou que "Portugal precisa de estar do lado da criação de emprego e do lado de uma economia responsável e tem de fechar as portas a este delírio especulativo que tem prejudicado as economias e criado uma pilha de dívida".

Francisco Louçã, um dos signatários da "Carta ao primeiro-ministro de Portugal", noticiada hoje pelo jornal Público, explicou que se trata de "um texto muito sintético que apela ao Estado português para não ficar isolado na continuação de uma política imprudente, prejudicial a Portugal e prejudicial à Europa".

Para o professor universitário, "se Portugal continuar a apoiar a posição intransigente da senhora Merkel, isso quer dizer que não percebe a voz da democracia da Grécia e sobretudo não percebe a importância que o sinal grego tem para Portugal e para toda a Europa: a urgência de uma reestruturação da dívida que permita voltar a ter responsabilidade nas economias".

Questionado ainda sobre as declarações do Presidente da República, que disse que os contribuintes portugueses já deram "muitos milhões de euros" à Grécia, Francisco Louçã disse apenas que "é lamentável" e que Cavaco Silva "deveria acabar o seu mandato com alguma dignidade".(Notícias ao Minuto)

CAMPAÑA A FAVOR DEL VEGETARIANISMO

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Campaña a favor del vegetarianismo

CAMPAÑA A FAVOR DEL VEGETARIANISMO


Una activista de la organización PETA reparte plátanos en una intersección de Bangkok (Tailandia), durante una campaña para promocionar el vegetarianismo. Según la organización, el colesterol que contiene la carne es responsable de taponar las arterias lo que ralentiza el riego de la sangre a los órganos. (Diego Azubel / EFE)-(20minutos.es)




CATEGORÍA NOTICIAS DE ACTUALIDAD

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Categoría Noticias de Actualidad

CATEGORÍA NOTICIAS DE ACTUALIDAD

Imagen facilitada por World Press Photo que muestra la instantánea captada por turco Bulent Kilic ganadora del World Press Photo 2014 en la categoría de Noticias de Actualidad, según anunció hoy el jurado de la 58 edición de los premios más importantes del fotoperiodismo mundial en Ámsterdam (Holanda). La fotografía muestra a una joven durante los disturbios entre manifestantes y policía ocurridos en el transcurso de una protesta tras el funeral del adolescente turco Berkin Elvan. el 12 de marzo de 2014. en Estambul (Turquía). (Bulent Kilic / EFE)-(20minutos.es)




Cartoon

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"JN"
Cartoon ELIAS O SEM ABRIGO DE R. REIMÃO E ANÍBAL F. 
12-02-2015

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Nos outros blogs

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 Irlandeses não são (idiotas) como os portugueses
   
«O ministro da Agricultura irlandês, Simon Coveney, diz que a Irlanda e os outros países europeus devem “encontrar formas de ajudar a Grécia“, o que poderá passar por uma revisão do calendário de reembolsos da dívida. Mas deixa o alerta: “Iremos insistir que um novo ou um melhor acordo [para a Grécia] se aplique, também, à Irlanda”.

Em entrevista à RTE Radio One, citada pelo Irish Times, Simon Coveney salientou esta segunda-feira que há formas de aliviar drasticamente o fardo da dívida pública e que a Irlanda, tal como Portugal, já beneficiaram de extensões de maturidades. Um expediente que, apesar de não implicar um corte no valor nominal, representa, de facto, uma melhoria das condições de pagamento e um alívio do peso real da dívida.» [Observador]
   
Parecer:

O governo irlandês diz o óbvio.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Passos Coelho se continua firme e hirto na sua imbecilidade.»

In "O Jumento"

LOS OJOS DEL GUADIANA

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Los ojos del Guadiana

LOS OJOS DEL GUADIANA

La situación "excepcional" que reina desde 2012 en el entorno de los Ojos del Guadiana, cuando volvieron a manar tras 30 años secos, se podría revertir si la bonanza hídrica no continuara y sin una adecuada gestión del agua. En la imagen, uno de los ojos o afloramientos de agua en la cabecera del Guadiana. (Mariano Cieza Moreno / EFE)-(20minutos.es)


NIEVE EN LEÓN

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Nieve en León

NIEVE EN LEÓN

Un autobús cercado por la nieve en Rodiezmo (León), donde aún se dejan sentir los efectos del temporal que ha sufrido la Península en los últimos días. (J. Casares / EFE)-(20minutos.es)