Saiba como pode levar o seu carro a leilão
O preço para desfilar em leilão é de 25 euros.
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Os particulares apenas podem vender. A compra está reservada a profissionais.
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Às 13 horas de quarta-feira as bancadas já estão quase cheias no pavilhão da Leilostock, no Alto da Bela-Vista, no Cacém. Os profissionais revêm o prospecto dos carros que vão passar em leilão e fazem já algumas escolhas antecipadas. Perto das 14 horas o rodopio é grande para arranjar o melhor local na bancada. São sobretudo os profissionais do sector automóvel que estão presentes, uma vez que são os compradores. Nestes leilões os particulares apenas figuram na qualidade de vendedores. E para quem pretende desfazer-se do modelo antigo - o que pode ser por vezes uma dor de cabeça - os leilões podem ser uma solução.
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E engana-se quem pense que estes leilões se resumem apenas a máquinas de quatro rodas. Além de existirem todo o tipo de automóveis, ainda “é possível encontrar barcos e motas”, adiantou Pedro Belo, administrador da Leilostock, ao Diário Económico.
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Todas as semanas há leilão em Lisboa e no Porto e quem não pode estar presente pode sempre assistir ao evento, e até licitar, através da Internet.
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As quartas-feiras estão reservadas para os leilões em Lisboa, às 14 horas, enquanto a “invicta” recebe o leilão todas as segundas-feiras. E, garante Pedro Belo, os leilões têm sido cada vez mais animados. Entre várias histórias relembra que já tiveram “casos em que os automóveis foram licitados a um preço mais elevado do que esses carros custam novos. Isto porque dois licitadores entraram em despique e descontrolaram-se”, conta o administrador da Leilostock.
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A preparação de cada evento começa com o envio do pré-catálogo, todas as semanas, a cerca de cinco mil clientes. São apresentados cerca de 300 carros.
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Como pôr o carro em leilão
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Sempre que um automóvel é inscrito num leilão é feita uma inspecção, que irá classificar o estado do automóvel como bom, razoável ou mau. Essa avaliação irá depois constar do relatório a que os participantes terão acesso.No caso dos particulares é acordado com a leiloeira o valor do carro, que nem sempre coincide com o pretendido. Para o carro ir a leilão o dono tem de pagar uma inscrição de 25 euros.
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Por norma, o veículo é apresentado em leilão com um valor inferior ao pretendido pelo dono do carro, “para tentar puxar pelos compradores”, explica Pedro Belo.
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Se o veículo atingir o valor pretendido, “bate-se o martelo e fecha-se a licitação”. No entanto, se for oferecido um valor inferior ao pretendido, o proprietário do veiculo é contactado durante a sessão por uma equipa de apoio que indica a oferta feita. Ou renegoceia e fecha a venda ou, não aceitando, pode passar o carro novamente no próximo leilão.
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Caso a venda se concretize, a comissão a pagar situa-se entre 200 e 250 euros toda a documentação é tratada no dia e a viatura fica logo disponível. (Diário Económico)
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