segunda-feira, 23 de junho de 2008

As técnicas usadas nas Novas Oportunidades aplicadas no secundário...

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Basta saber ler para fazer exame de Química
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A Sociedade Portuguesa de Química criticou, esta segunda-feira, a existência de "questões extremamente elementares" no exame nacional de Física e Química A, realizado sexta-feira, considerando que algumas perguntas "exigem apenas que o aluno saiba ler".
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Realizada por cerca de 54 mil estudantes do ensino secundário, a prova desta disciplina, nuclear para quem quer seguir Medicina, é uma das que conta com mais alunos inscritos.
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Num breve parecer disponibilizado na Internet, exclusivamente sobre a parte de Química, a Sociedade salienta que "todas as perguntas [do exame] se ficam por questões extremamente elementares", criticando ainda a persistência na prova "de algumas questões já 'batidas' em anos anteriores".
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Ressalvando não ter conhecimento dos critérios de correcção estipulados pelo Ministério da Educação, a SPQ lamenta igualmente a existência de "questões que pouco ou nada exigem de conhecimentos prévios em Química".
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"Exigem apenas que o aluno saiba ler um texto ou os eixos de um gráfico", não precisando "sequer de ter grandes competências a nível da interpretação", critica a Sociedade, apontando como exemplo duas das perguntas da prova.
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No ano passado, o exame de Física e Química A do 11º ano figurava entre as três provas com a média mais baixa, com 7,2 valores.
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Na altura, o Ministério da Educação decidiu anular uma questão daquele exame, alegando que a incorrecção na formulação de uma pergunta "inviabilizava a concretização de uma resposta correcta". Para não prejudicar os alunos na classificação final da prova, a tutela decidiu que a nota de cada um dos estudantes que realizou o exame seria multiplicada por 1,0417, o que levantou polémica. (Jornal de Notícias)
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Notas do Papa Açordas: E o Presidente da República, nada diz? Acha que o governo faz bem ao nivelar por baixo? Solicita-se, ao menos, uma tomada de posição...
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3 comentários:

Anónimo disse...

Vamos criar um movimento: voto nulo.
Vejo por mim: estou revoltado com estes chulos que nos tratam por parvos. E sinto-me parvo por ter votado.
A solução seria a seguinte: não se abster, porque isso é entregar o ouro ao bandido. Ir votar, sim, mas nulo. O voto nulo é um voto válido, ao contrário da abstenção. Se houver uma maioria de votos nulos os politicos não teem legitimidade para ir para o paralamento nem governar, terão que marcar novas eleições com programas claros de governação verdadeira, pragmática, um pouco como o PRD mas com técnicos pragmáticos e com biografia limpa de corrupções.
Que acham? Outra ideia é fazer uma base de dados destes chulos e quando vierem as eleições denunciá-los. Isto sim que seria uma revolução. Prá frente. Nota: não avante, porque esses tb estão ocupados nos tachos e nas jogadas de venda dos trabalhadores

Pata Negra disse...

Existe uma química que está a assolar este país, a química sócretina! È preciso transformar a escola pública em quase nada para que as escolas de élite possam florescer. É só isto que eles pretendem, mais nada!
Um abraço químico

Anónimo disse...

Boas noites, por acaso antes de ler este Blog estive a ver o exame de matemática e tive o mesmo pensamento ao ler o exame e lembrei-me do exame que fiz, não há muitos anos, e o grau de exigência da altura que não tem nada a ver, nem fica lá próximo. Assim é facil vir à praça publica reclamar louros.
O que me preocupa não é o reclamar dos louros por partes dos politicos, mas sim os jovens que têm capacidade e se esforçaram e viram o seu esforço, por causa de louros politicos, ser jogado à rua e serem 'gozados' por aqueles que foram para a praia e não se aplicaram terem notas com pouco diferença. Para além de ganharem os preguiçosos, os trabalhadores são enxuvalhados e o seu esforço não é sequer valorizado. Começam a ensinar que até na escola o 'chico-esperto' leva a melhor. Pelo menos no meu tempo não era essa a mensagem que passava. Cumprimentos