sexta-feira, 20 de junho de 2008

Vítima morreu asfixiada após uma cirurgia em 2002

Vítima morreu asfixiada após uma cirurgia em 2002
Médica e enfermeira do Egas Moniz condenadas a pena de multa por homicídio negligente de jovem
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Uma médica anestesista e uma enfermeira do Hospital Egas Moniz, em Lisboa, foram hoje condenadas a uma pena de multa pelo homicídio negligente de um jovem que morreu asfixiado após uma cirurgia em 2002.
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A juíza dos Juízos Criminais de Lisboa decidiu hoje condenar as duas arguidas a penas de multa que vai dos 240 dias a 22 euros por dia (num total de 5.280 euros) aplicada à médica anestesista, Manuela Veringer, e 220 dias a oito euros por dia (1.760 euros) para a enfermeira Madalena Serra, que entretanto, no âmbito deste processo, foi reformada compulsivamente.
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Carlos Mascarenhas, à data dos factos com 30 anos, foi operado a 28 de Agosto de 2002 no Egas Moniz para excisão de um quisto do canal tiroglosso fistulizado. Depois de ter feito o recobro da cirurgia e já na enfermaria, o jovem começou a queixar-se às enfermeiras e à família de que não conseguia respirar, acabando por morrer sufocado com um edema na glote.
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Notas do Papa Açordas: Ficámos a saber que a morte de um jovem vale 7.040 euros. Duas profissionais de saúde, por negligência, deixaram morrer um jovem de 30 anos por asfixia, quando o mesmo, por diversos vezes, tinha pedido socorro. E se ele fosse familiar do "juiz", ou "juíza", que deu tão benevolente pena? O certo é que a morte de um jovem vale tanto como um mês de salário de um "juiz"...
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