sexta-feira, 31 de maio de 2013

Cristiano Ronaldo estará en el Museo de Cera de Madrid

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Cristiano Ronaldo estará en el Museo de Cera de Madrid

Cristiano Ronaldo estará en el Museo de Cera de Madrid
El delantero del Real Madrid, Cristiano Ronaldo, durante la toma de medidas antropométricas llevada a cabo por el equipo artístico del Mueseo de Cera de Madrid, como paso previo para la realización de su escultura, que estará lista a principios del próximo otoño. (Alberto Bernárdez / EFE)-(20minutos.es)

Dia Mundial contra el Tabaco

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Día Mundial contra el Tabaco

Día Mundial contra el Tabaco
Un yemení pasa junto a un graffiti en contra del consumo de tabaco en Saná (Yemen) cuando se celebra el Día Mundial contra el Tabaco. (Yahya Arhab / EFE)-(20minutos.es)

Manifestantes insultam deputados e são retirados do plenário

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Presidente da AR lembra que "as pessoas que vêm às galerias vêm para assistir e não para participar".

Um grupo de manifestantes foi retirado ao final desta manhã das galerias da Assembleia da República depois de gritarem algumas vaias enquanto os deputados do CDS e do PSD falavam a propósito de petições sobre a extinção de freguesias.

Enquanto saíam os manifestantes entoaram o Grândola Vila Morena, gritaram alguns insultos aos deputados e os ânimos exaltaram-se. A questão dos convites para a assistências nas galerias vai ser debatida em conferência de líderes, decidiu a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, depois de um pedido nesse sentido feito pelo CDS.

Na galeria onde aconteceram os incidentes estavam convidados do PCP, confirmou o PÚBLICO junto do grupo parlamentar. "Nós não organizamos manifestações nas galerias", afirmou ao PÚBLICO Bernardino Soares, líder da bancada comunista, já após o final da sessão.

Depois de os manifestantes saírem, alguns deputados pediram a palavra. "É galeria dos convidados e por isso alguém os convidou a fazer o que fizeram", afirmou Luís Menezes, vice-presidente da bancada do PSD. Telmo Correia, da bancada do CDS, disse ser "normal que o protesto exista e é obrigação ouvir essa tolerância nas várias formas gritadas e até cantadas. Uma coisa é cidadãos que vêm aqui assistir e expressam a sua indignação outra coisa é se os partidos trazem claques para insultar os outros partidos". O deputado recebeu um forte aplauso da bancada da maioria, sobretudo do PSD.

"Claques que gritam insultos, claques teremos todos, não é aceitável. O que lhe peço é que essa matéria seja discutida e se assim for que não volte a ser repetida", acrescentou. Assunção Esteves concordou: "É isso que vai ser ponderado em conferência de líderes, não se pode dissolver a democracia, se não, não estamos na ordem democrática, estamos na revolução". 

Notas do Papa Açordas: Este parlamento já não é representativo da vontade do povo...  Há que procurar os culpados e chamar os bois pelos seus nomes!...

quarta-feira, 29 de maio de 2013

El Everest, de aniversario

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El Everest, de aniversario

El Everest, de aniversario
Se cumplen 60 años desde que la montaña más alta del mundo, el Everest, fuera coronada por primera vez por el neozelandés Sir Edmund Hillary y el nepalí Tenzing Norgay Shera. (GTRES)-(20minutos.es)

Milla Jovovich, consumista encerrada en una caja

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Milla Jovovich, consumista encerrada en una caja

Milla Jovovich, consumista encerrada en una caja
Una de las instalaciones artísticas que más espectación creará en la Bienal de Venecia que se inaugura el día 1 de junio es la que protagoniza la actriz Milla Jovovich. Encerrada en una caja de plexiglás transparente, Jovovich representa a la perfecta consumista que no sale de casa porque consume masivamente a través de Internet. (GTRES)-(20minutos.es)

Governo prepara fecho de quase 200 cursos do superior

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  Despacho enviado aos reitores proíbe abertura de novas vagas em cursos com menos de dez alunos inscritos. Há 171 nesta situação, a grande maioria nos politécnicos.

 Está dado o primeiro passo para a racionalização da oferta no ensino superior: as regras para a fixação de vagas no próximo ano lectivo vão ser mais apertadas e podem levar ao encerramento de perto de 200 cursos. O Governo estabeleceu que as licenciaturas com “procura reduzida” no ano passado não poderão continuar abertas, ainda que as vagas possam ser canalizadas para outras formações com maior número de interessados.

A proposta do Ministério da Educação e Ciência (MEC) foi comunicada nesta terça-feira ao Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) e ao Conselho Coordenador dos Institutos Superior Politécnicos (CCISP) e estabelece um limiar mínimo de dez alunos inscritos no ano lectivo anterior para que os cursos se mantenham em funcionamento. Aqueles que não tiverem atingido este patamar não poderão abrir vagas para estudantes do primeiro ano, dando o primeiro passo para que sejam encerrados.

Em causa estão 171 cursos em todo o país, a esmagadora maioria dos quais oferecidos por instituições de ensino superior do interior, sobretudo pelos institutos politécnicos. De resto, apenas 32 licenciaturas das universidades têm menos de dez alunos e estão abrangidas por esta intenção do Governo.

O estabelecimento de um número mínimo de alunos consta da primeira versão do despacho que fixa as regras para a abertura de vagas no próximo ano, que está a ser preparado pelo Governo. Até agora, os cursos com menos de 20 inscritos no ano anterior deixavam de ser elegíveis para financiamento público, mas as instituições podiam mantê-los em funcionamento, assumindo as despesas inerentes. O MEC quer agora ir mais longe e obrigar mesmo as instituições a encerrarem as licenciaturas em que a oferta seja “muito reduzida”, expressão usada hoje pelo secretário de Estado do Ensino Superior, João Queiró para se referir à proposta. Os estudantes actualmente inscritos nessas formações podem, contudo, continuar a estudar e concluir a graduação.

Notas do Papa Açordas: Gostava de saber qual a percentagem de empregabilidade destes cursos "pouco procurados" em relação a cursos "muito procurados"  como, por exemplo, Direito ou os da via ensino... E, já agora, quais as hipóteses de emigração para para cada um...
                                                                                                                                                         

terça-feira, 28 de maio de 2013

Riachuelos contaminados en Filipinas

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Riachuelos contaminados en Filipinas


Riachuelos contaminados en Filipinas
Trabajadores filipinos recogen desechos de un riachuelo contaminado durante las labores de limpieza en un barrio chabolista en Manila, Filipinas, para prevenir las inundaciones causadas por el atasco de estos canales cuando se producen fuertes lluvias. Filipinas sufre una media de 20 tifones anuales. (Dennis M. Sabangan / EFE)-(20minutos.es)

Tribunal Constitucional declara inconstitucionais comunidades intermunicipais

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Juízes do Palácio Ratton chumbaram uma das reformas bandeira do ex-ministro Miguel Relvas.

O Tribunal Constitucional (TC) declarou nesta terça-feira inconstitucionais todas as normas referidas no pedido de fiscalização preventiva do Presidente da República a respeito do estatuto das comunidades intermunicipais e da transferência de competências do Estado para as autarquias locais.

A decisão do TC resulta do pedido de fiscalização preventiva enviado pelo Presidente da República. Cavaco Silva levantou dúvidas em relação ao modelo de eleição e à forma como as competências seriam delegadas nas autarquias.

A lei foi aprovada no passado mês de Março com os votos da maioria PSD/CDS e os votos contra de toda a oposição: PS, PCP, BE e PEV.

Na nota publicada no site da Presidência da República, o chefe de Estado informou que teve dúvidas da "conformidade à Constituição" de dois diplomas, um que cria as novas entidades (Decreto 136/XII) e sobre um outro (132/XII) que consagrava as revogações necessárias para a reforma entrar em vigor. A proposta era um dos pilares da reforma administrativa local que o ex-ministro Miguel Relvas pôs em curso e que foi, aliás, uma das suas principais bandeiras políticas enquanto integrou o Governo de Passos Coelho.

A juiza relatora do acórdão proferido nesta terça-feira, Maria de Fátima Mata-Mouros, declarou que o TC decidiu pronunciar-se pela inconstitucionalidade de várias normas que aprovam o estatuto das comunidades intermunicipais em violação do artigo 236, nº1, da Constituição da República Portuguesa, que estipula que, "no continente, as autarquias locais são as freguesias, os municípios e as regiões administrativas". A decisão foi votada por unanimidade.

Já o regime jurídico que estabelece a delegação de competências do Estado nas autarquias locais viola, no entender do Tribunal, o artigo 111, nº 2, da Constituição, que estabelece que "nenhum órgão de soberania, de região autónoma ou de poder local pode delegar os seus poderes noutros órgãos, a não ser nos casos e nos termos expressamente previstos na Constituição e na lei." A decisão foi votada por maioria de oito juízes, tendo votado vencidos outros cinco, entre eles o juiz Presidente Joaquim de Sousa Ribeiro.

Notas do Papa Açordas: Este desgoverno já é conhecido como o desgoverno das inconstitucionalidades... e já repararam no nome da juíza relatora do acórdão? Pois é, é a juíza lá posta pelo Paulinho das feiras... 

Soares diz que Governo tem chantageado Portas com processo dos submarinos

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Histórico do PS considera que Cavaco Silva devia demitir o Governo, por este estar a "destruir em absoluto a sua imagem junto da esmagadora maioria dos portugueses".

O histórico socialista Mário Soares acredita que Paulo Portas tem sido “chantageado pelo Governo, por causa do processo dos submarinos e dos carros de combate Pandur”, e que é este capítulo que o tem impedido de sair do executivo de Pedro Passos Coelho.

Numa entrevista ao jornal i, Mário Soares, quando questionado sobre a actual situação do ministro dos Negócios Estrangeiros no Governo, disse que, quando o líder centrista ponderou pela primeira vez se ficava ou não no cargo, “o caso dos submarinos voltou à primeira linha. E isso obriga-o a continuar no Governo. O medo é que manda na vinha”.

Numa análise sobre o actual estado do país, o antigo Presidente da República afirmou que os portugueses “querem que o Governo se demita”, criticando a “subserviência em relação à troika e à senhora Merkel”. Apesar disso, Soares acredita que, com o risco de a Alemanha entrar em recessão, “os neoliberais ainda vão ser surpreendidos”, e aponta o dedo a Durão Barroso, por ter vindo a “variar muito segundo os ventos”.

Mário Soares entende também, em declarações na mesma entrevista, que Cavaco Silva devia “demitir o Governo, porque, como se tem visto, a legitimação do Governo está a destruir em absoluto a sua imagem junto da esmagadora maioria dos portugueses. O que é um perigo que nunca aconteceu”. E condena, por isso, que, recentemente, o Presidente da República tenha reafirmado a legitimidade do executivo, que “não fala com o povo que o elegeu – nem pode sair à rua sem ser vaiado”.

Notas do Papa Açordas: Mário Soares mete o dedo na ferida e dá mais uma machadada no já moribundo desgoverno...

sábado, 25 de maio de 2013

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Mercado de camellos

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Mercado de camellos


Mercado de camellos
Varios egipcios tratan de cargar los ejemplares que han adquirido en un mercado de camellos en Birqash, a 40 kilómetros de El Cairo, en Egipto. Todos los viernes venden cientos de camellos provenientes de Sudán y Somalia en el mayor mercado de camellos en Egipto. (Oliver Weiken / EFE)-(20minutos.es)

Passos Coelho nega que esteja previsto corte de 10% em reformas e pensões

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O primeiro-ministro negou hoje a preparação pelo Governo de cortes ou contribuições extra de 10 por cento para reformados e pensionistas, em resposta ao secretário-geral do PCP, que o acusou de querer dar "marretadas" ou "punhaladas" aos portugueses.

"Registo que nem uma palavra disse sobre o mercado interno. Em vez disso, continua o ataque à função pública, aos reformados e aos pensionistas. Exemplo disso são os anunciados 10 por cento. A aplicação vai ser à marretada, com uma taxa, ou à punhalada, através de um corte?", questionou Jerónimo de Sousa, no debate quinzenal, no Parlamento.

Passos Coelho rejeitou a hipótese de estar a ser previsto o referido corte e reiterou que o executivo da maioria PSD/CDS-PP vai envidar todos os esforços para adotar outras medidas que não a polémica e denominada taxa suplementar de sustentabilidade ("TSU") nas reformas e pensões.

"Não tenho capacidade para desmentir o nível de desinformação que vai grassando no debate público. Não há nenhum corte previsto de 10% nos reformados e pensionistas. O que está previsto é a convergência das pensões da Caixa Geral de Aposentações para o regime geral da Segurança Social", afirmou o chefe do Governo.

Passos Coelho ressalvou contudo que, "se for estritamente necessária, poderá ser equacionada uma taxa suplementar de sustentabilidade", mas que o Governo "tudo fará ao seu alcance para encontrar alternativas".

"Noventa por cento dos pensionistas e dos reformados foram já flagelados com congelamento das suas reformas e das suas pensões, com o aumento da carga fiscal, com os complementos solidários, com novos encargos com a saúde", defendeu Jerónimo de Sousa, concluindo com um "demita-se enquanto é tempo porque a realidade do país está desligada na sua cabeça".

Antes, o líder do executivo tinha explicado que o pacote de incentivo fiscal ao crescimento da economia, apresentado na véspera pelo ministro de Estado e das Finanças como "o momento do investimento" não teria "um efeito estrutural", tratando-se de uma opção "temporária".

Notas do Papa Açordas: Ainda haverá por aí algum papalvo que acredite no PM?

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Viaje al siglo XIX

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Viaje al siglo XIX


Viaje al siglo XIX
Una diligencia de siete caballos avanza por un camino entre Parchim y Dabel, en el norte de Alemania. El 1 de junio de 2013, un criador de caballos Mecklemburgo iniciará un viaje de 33 días con la nueva versión de un entrenador electrónico inglés original, réplica de una diligencia de Londres 1806. (Jens Buettner / EFE)-(20minutos.es)

quarta-feira, 22 de maio de 2013

La torre de comunicaciones más alta del mundo cumple un año

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La torre de comunicaciones más alta del mundo cumple un año


La torre de comunicaciones más alta del mundo cumple un año
Vista de la Tokyo Skytree en Tokio, Japón. La torre de comunicaciones más alta del mundo con 634 metros y nuevo símbolo de la capital nipona, ha cumplido un año, periodo en el que ha logrado atraer a 6,38 millones de visitantes. (Franck Robichon / EFE)-(20minutos.es)

"Lo del soldado británico es ojo por ojo, diente por diente"

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"Lo del soldado británico es ojo por ojo, diente por diente"


"Lo del soldado británico es ojo por ojo, diente por diente"
Uno de los presuntos asesinos de un soldado británico habla a una televisión nacional minutos después del ataque y con las manos ensangrentadas. "Juramos por el todopoderoso Alá que no pararemos de combatiros. La única razón por la que hemos hecho esto es porque los musulmanes mueren cada día. Lo del soldado británico es ojo por ojo, diente por diente", asegura el sospechoso. (ATLAS)-(20minutos.es)

Cavaco falhou declaração de compromisso para o pós-troika

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Ponto do comunicado do Conselho de Estado que garantia consensos para o futuro caiu, por oposição dos socialistas.

O projecto de comunicado que o Presidente da República levava para o Conselho de Estado continha um ponto que ficou pelo caminho.

Cavaco Silva gostaria que o documento resultante da reunião de segunda-feira plasmasse, de alguma forma, o consenso das mais altas instituições do Estado, do principal partido da oposição e dos “senadores” políticos quanto aos compromissos que Portugal terá de assumir no futuro, mesmo depois do programa de assistência económica e financeira. Mas falhou esta declaração de compromisso, sobretudo devido à oposição do secretário-geral do PS e de conselheiros mais à esquerda.

A discussão sobre o teor do comunicado começou ao fim de seis horas de reunião do Conselho de Estado, cuja ordem de trabalhos eram as “Perspectivas da Economia Portuguesa no pós-troika no quadro de uma União Económica e Monetária efectiva e aprofundada”.

E foi preciso quase uma hora para se chegar à redacção final, criticada até por alguns conselheiros por ser demasiado abstracta e não reflectir o que lá se passou. António José Seguro terá afirmado que aquela declaração não era fiel ao que havia sido dito na reunião e Cavaco Silva acabou por riscar, literalmente, o parágrafo.

Antes disso, vários conselheiros tinham focado a falta de consenso nacional, tanto no presente como para o futuro. Jorge Sampaio foi um deles, ao afirmar que o tempo de negociação e compromisso já passou. Manuel Alegre também o deixou claro, assim como Mário Soares – cuja intervenção foi sobretudo crítica para com a actuação do Presidente da República. E também o presidente do Tribunal Constitucional (TC) se tinha referido ao tema quando, na sua intervenção, afirmara que o primeiro pressuposto para o consenso é respeitar a Constituição.

Notas do Papa Açordas: O sr. PR já não bate a bola bem. Qualquer pessoa atenta aos seus movimentos e "baites que debita", constata que há ali uma "aduela" a menos... Será que o temos que aturar até ao fim do "mandato"?...

terça-feira, 21 de maio de 2013

Conselheiros de Estado discutiram eleições antecipadas

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Vários membros do Conselho de Estado defenderam ontem na reunião de sete horas deste órgão que Portugal vive uma situação de crise política que só pode ser resolvida com eleições antecipadas, não podendo o pós troika deixar de ser discutido em conexão com a situação atual.
Cavaco Silva, porém, bloqueou no comunicado final qualquer referência, mesmo de teor genérico, sobre o facto de a atualidade política ter marcado parte importante da discussão.
O Presidente da República - soube o DN - defendeu que o comunicado não podia sair do tema da ordem de trabalhos ("Perspetivas da Economia Portuguesa no Pós-Troika, no Quadro de uma União Económica e Monetária Efetiva e Aprofundada").
Viu-se mesmo obrigado a invocar uma norma do regimento do Conselho de Estado que o autoriza a fazer uma "nota informativa" focando apenas "parte do objeto da reunião e dos seus resultados".
Cavaco Silva queria discutir o pós-troika mas a discussão foi muito além disso. Vários conselheiros de Estado - de forma de resto transversal, para lá das divisões esquerda/direita - levaram a atualidade política à reunião, com sublinhados na necessidade de não a ignorar numa discussão sobre o pós-troika. Em diversos momentos a governação de Passos Coelho foi duramente criticada.
No final, o Presidente discutiu o teor do comunicado com os conselheiros mantendo-se intransigente na decisão de o manter apenas relacionado com o tema oficial da reunião. "Consenso" e "compromissos" são palavras absolutamente ausentes da nota informativa divulgada - ao contrário do que Cavaco Silva pretendia.



Protesta de Greenpeace en Madrid

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Protesta de Greenpeace en Madrid


Protesta de Greenpeace en Madrid
Activistas de Greenpeace durante la protesta que han protagonizado en Madrid en la que han mostrado pancartas con la inscripción "Cañete, no hundas la pesca" y se han encadenado a un barco pesquero colocado delante de la puerta principal del Ministerio de Agricultura. (Pedro Armestre / EFE)-(20minutos.es)

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Gaspar deve sair mais depressa do que fala

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"Em factos, a austeridade é fatal há dois anos. Mas faltava uma voz insuspeita e prudente que dissesse que não podemos continuar assim. Os factos é que nos determinam, mas as vozes é que nos mudam. Antes, perante a crise financeira mundial, que vinha de 2008, era preciso um sobressalto nacional em busca de uma solução que tinha de ser comum - esses, os factos - mas, apesar disso, nem o PS, entorpecido pelo cerco, nem o PSD e CDS, encandeados pelo pote próximo, souberam encontrar vozes lúcidas e unificadoras. Na crise das últimas legislativas (2011), o País dividiu-se entre uns e outros, sem pontos de contacto. Um país, dois mundos. Dois mundos e duas explicações, e assim ficámos - apesar de a realidade evidenciar que não era esse o caminho. Faltou uma voz. O que se seguiu, o gasparismo - uma não-política (porque política são compromissos) só possível pelo sectarismo atrás descrito -, também parecia ir beneficiar das claques separadas por trincheiras: os seus, a favor, os outros, contra. Ora, na semana passada, ergueu-se uma voz contra entre os que, até aqui, eram por. António Lobo Xavier, insuspeito de ser da oposição e prudente por natureza, fez uma crítica radical: o apelo à troika de 2011 podia não ter existido. Disse ele: se não fosse a sofreguidão pelo pote, estaríamos como Espanha, combatendo a crise sem perder a soberania. Pronto, houve voz. Mudem-se os factos. O que já não é possível com este Governo." (Ferreira Fernandes - Diário de Notícias)

Uno de los mayores laberintos del mundo

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Uno de los mayores laberintos del mundo


Uno de los mayores laberintos del mundo
La Mancomunidad de los Canales del Taibilla presenta el laberinto del Parque Rafael de la Cerda en Tentegorra (Murcia), uno de los mayores laberintos vegetales del mundo, destinado a convertirse en un importante reclamo turístico. (Virginia Vadillo / EFE)-(20minutos.es)

Maioria dos portugueses quer renegociar Memorando

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Sondagem revela que há um grande número de inquiridos que acham que o governo cedeu demasiado aos credores


Os portugueses não estão felizes com a intervenção da troika em Portugal. Quase metade considera que o Memorando  não devia sequer ter sido assinado, contra apenas 12% que dizem que o documento foi bem elaborado. Os dados constam de uma sondagem feita pela Eurosondagem para o Instituto Europeu da Faculdade de Direito de Lisboa, e que hoje vai ser divulgada em Lisboa.
Há também um número significativo de inquiridos, 27%, que afirmam que a negociação não levou em consideração as características próprias do país.

Governo cedeu de mais Relativamente ao relacionamento entre o executivo e a troika, uma maioria de 45,4% considera que o governo de Passos Coelho tem cedido excessivamente aos nossos credores internacionais, enquanto 32,9% dizem que a troika tem mostrado insensibilidade com a economia nacional. E somente 9,4% dos inquiridos consideram que este relacionamento tem decorrido normalmente. Cerca de 82% dos que responderam ao inquérito dizem que, face às negociações/imposições do FMI, do BCE e da Comissão Europeia, Portugal deveria renegociar profundamente o Memorando ou mesmo denunciá-lo e procurar alternativas.   

E depois da saída? Face às perspectivas futuras, o pessimismo é cinco vezes maior que o optimismo. Ou seja, apenas 11,8% dos que responderam à sondagem acreditam que todo o esforço de contenção e de reformas à pressão resultem em melhores perspectivas para Portugal findo o período de intervenção externa. Outros 14,4% referem que quando a troika sair do país nada de substancial se alterou, enquanto 55,1% acreditam que vamos ficar em piores condições, com uma economia em colapso e mais desemprego.

Notas do Papa Açordas: Já é tempo dos snrs: Passos, Gaspar e Cavaco renegociarem o memorando..Vá, Paulinho, dá-lhes cacetada...

domingo, 19 de maio de 2013

Nem a fé nos salva

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"1- Acreditar nas palavras do primeiro-ministro é, já o aprendemos, um exercício arriscado. Poucos meses bastaram para percebermos que sempre que Passos Coelho apresenta uma medida há uma enorme possibilidade de esta nunca chegar a ser aplicada ou ser pura e simplesmente esquecida, como se o primeiro-ministro pensasse em voz alta perante todos os portugueses. Os exemplos da TSU e agora o da taxa sobre os pensionistas são os mais gritantes - não faltariam, infelizmente, muitos outros -, não só pela pompa e circunstância com que foram anunciadas as medidas mas sobretudo pela importância determinante para a vida das pessoas.

A descontração com que se anunciam disposições para depois se voltar atrás, ignorando olimpicamente as expectativas das pessoas, semeando o pânico e a insegurança na população, faz com que os cidadãos percam qualquer tipo de confiança em quem os governa. Neste Governo não são só algumas das normas acordadas com a troika que são facultativas, é tudo facultativo. Tudo pode acontecer, nada é previsível, tudo pode ser alterado dois minutos depois de ser anunciado. Nada parece ser minimamente estudado, tudo parece ser decidido na base dum qualquer achar ou baseado num compêndio mal estudado.

A falta de sentido de Estado e sobretudo o desrespeito pelos cidadãos, que cada vez mais se sentem governados por aprendizes de feiticeiro que tratam as pessoas como se fossem cobaias, não se restringem, muito longe disso, ao primeiro-ministro. Temos o ministro Portas, que traça linhas vermelhas para depois, pendurado pelas orelhas por Passos Coelho e Cavaco Silva, ser obrigado a traçá-las noutro lado qualquer, qual rapazinho da escola primária de antigamente; temos o secretário de Estado Rosalino, que num dia despede os funcionários públicos sem direito a subsídio de desemprego e no outro vem dizer que afinal o que tinha dito não era bem aquilo...; temos Miguel Maduro, que em Florença, como professor, imagino, defende uma política para a Europa, e aqui em Lisboa é o ministro que coordena politicamente um Governo que defende o oposto do que proclamou em Itália.

Nunca um Governo fez tanto pelo desprestígio da política e dos políticos. O cidadão pode não concordar com uma decisão, pode até discordar de toda uma linha política. Outra coisa é não ter a mínima confiança em quem lidera o País, não poder acreditar naquilo que o Governo anuncia, porque o mais certo será ser desdito no dia seguinte. O que faz o cidadão perder a confiança nos políticos é ver um ministro, que fez grande parte da sua carreira a denunciar as falhas dos políticos, a fazer uma declaração ao País num dia dizendo que não aceita uma norma, vinte e quatro horas depois dá o dito pelo não dito e passados três dias volta à primeira opinião . O que destrói o prestígio da política e dos políticos é assistirmos a um primeiro-ministro a dizer que os cortes, a semana passada designados como poupanças, não atingem a generalidade dos cidadãos, só os pensionistas, reformados e funcionários públicos, como se estes fossem cidadãos de segunda ou tivessem alguma culpa especial pelo actual estado de coisas ou como se estes cortes não tivessem um profundo impacto económico e social na comunidade. O que mina a relação entre representantes e representados é um primeiro-ministro dizer que tem uma folga de 800 milhões no plano de cortes (como se já não fosse lamentável deixar uma folga deste valor num qualquer plano) e depois ser corrigido pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental que demonstra claramente que essa margem não existe.

Um Governo em que não se pode confiar, um Governo completamente descredibilizado e que descredibiliza a política e os políticos , um Governo que luta mais internamente do que com a troika ou a crise, um Governo manifestamente incompetente. Este Governo é em si mesmo uma crise política. Mantê-lo é agravar essa crise." (Pedro Marques Lopes - Diário de Notícias)

sábado, 18 de maio de 2013

Protestas contra el gobierno egipcio

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Protestas contra el gobierno egipcio


Protestas contra el gobierno egipcio
Varios ciudadanos protestan contra el gobierno egipcio durante una manifestación convocada en la plaza de Tahrir, en El Cairo, Egipto. Cientos de manifestantes demandaron la dimisión del presidente de Egipto, Mohamed Morsi, y expresaron el descontento contra el actual mandatario. (EFE)-(20minutos.es)

Este Governo não é para velhos (nem para novos)

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"Paulo Portas pode dar as piruetas que quiser, fazer as coreografias que entender, gritar que é "politicamente incompatível" com a taxa de sustentabilidade das pensões. Pode até fazer o pino no Palácio das Necessidades ou jogging em Caracas que o "cisma grisalho" que jurou querer evitar já está instalado.

Depois de ter conseguido virar trabalhadores do sector privado contra funcionários públicos, o Governo segue agora a mesma receita de casta, isto é, virar os novos contra os velhos, confrontando os "grisalhos" com a acusação de que vivem - só falta dizer criminosa e parasitariamente - à custa dos descontos de quem está hoje no ativo. A pretexto da solidariedade intergeracional - como se ela existisse apenas num sentido -, pretende-se fazer crer que a Segurança Social só terá futuro se as expectativas de quem, com carreiras contributivas mais ou menos longas, conquistou o direito a viver o que resta da vida com dignidade e tranquilidade forem agora defraudadas. Como se, nos últimos dois anos, os pensionistas tivessem ficado isentos da austeridade. Como se, num país onde existem mais de um milhão de desempregados - mais de 40% são jovens - e em que só 44% recebem subsídio de desemprego, não fossem os reformados a contribuir para que não falte o pão na mesa a filhos, noras e netos. Isto também é, como é óbvio, solidariedade entre gerações.

Nas últimas duas semanas, como nos últimos dois anos, assistimos a uma ofensiva de terrorismo social sem precedentes, com alvos bem selecionados: os mais velhos e os mais novos, os reformados e os funcionários públicos.

Primeiro alarmam-se três milhões de cidadãos com o anúncio de uma taxa sobre as pensões que, 48 horas depois, ficamos a saber não reúne o consenso na coligação. Mais tarde, e não sei quantos Conselhos de Ministros extraordinários depois, percebemos que a taxa, aceite pela troika como garantia para o fecho da sétima avaliação, é afinal facultativa e não obrigatória - como se alguém, no seu perfeito juízo, acreditasse que as medidas acordadas com "estes senhores" não tivessem carácter obrigatório. E descobrimos que "a fronteira que não pode ser ultrapassada" pelo partido dos contribuintes e dos reformados ficou afinal para trás no momento em que o líder do CDS permitiu a inclusão da taxa no menu acordado. Portanto, a taxa existe e ponto final! E este é o mesmo Paulo Portas que, continuando no Governo, não cora de vergonha nem pede perdão à Nossa Senhora de Fátima por se associar à convergência retroativa dos regimes de pensões - mais uma inconstitucionalidade grosseira - validando um novo esbulho de 10% aos reformados.

E depois há o problema demográfico que torna insustentável a Segurança Social. É verdade que em Portugal nascem cada vez menos crianças. Mas quem é que se arrisca a ter filhos na iminência de ficar desempregado e numa recessão económica sem fim à vista? E será que a insustentabilidade do sistema de pensões não resulta também da redução drástica da matéria tributável e contributiva, consequência de um desemprego que continua a crescer?

Se a isto juntarmos o plano de despedimentos na administração pública, os cortes nos subsídios de desemprego, a falta de políticas de crescimento e criação de emprego, e todas as medidas austeritárias que são o alfa e o ómega da governação, ficamos esclarecidos sobre as razões que levaram em tempos o primeiro--ministro e um ex-secretário de Estado a incentivar os jovens a saírem da sua zona de conforto e a emigrarem para outras paragens. Desde o início que o plano ideológico do Governo de Passos Coelho e de Vítor Gaspar, com a cumplicidade de Paulo Portas, era, afinal, ver-se livre do maior número possível de portugueses. Velhos ou novos." (Nuno Saraiva - Diário de Notícias)


PS acusa Governo de instalar clima de medo entre os reformados

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O líder do PS, António José Seguro, acusou na sexta-feira o Governo de instalar um clima de medo e insegurança entre os reformados com as propostas de cortes orçamentais que apresenta e exigiu mais respeito pelos portugueses.

"O Governo passa a vida a meter medo e insegurança aos reformados", afirmou aos jornalistas, acrescentando que as pessoas que trabalharam "uma vida inteira" precisam de estabilidade e não de "insegurança, incerteza e medo".

Embora se tenha manifestado contra a Taxa Social Única (TSU) dos pensionistas, o secretário-geral do PS não quis alongar-se nessa matéria, alegando não querer intrometer-se "em jogos partidários".

Na quinta-feira, o ministro Paulo Portas disse que era "politicamente incompatível" com a Taxa Social Única (TSU) dos pensionistas", garantindo que nenhum limite foi ultrapassado.

"Sou contra essa taxa nas pensões, é um ataque inaceitável que terá a oposição do PS", disse o líder do partido, à margem da apresentação pública da candidatura de Paulo Neves (PS) à Câmara de Faro.

O dirigente socialista afirmou ainda que o país precisa de um Governo que fale a verdade aos pensionistas e reformados "em vez de dizer uma coisa ao domingo e outra à sexta-feira" e de "andar sempre com ameaças".

Notas do Papa Açordas: O sr.Passos "de" Coelho é isto mesmo: forte com os fracos e fraco para com os fortes (PPP, rendas, etc.)... É, pode-se dizer, um artista português!...

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Parlamento aprova co-adopção por casais homossexuais

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Bancadas do PSD e do CDS tinham liberdade de voto. Diferença de cinco votos permite decisão surpreendente.

O projecto de lei que propunha a co-adopção por casais do mesmo sexo foi aprovado esta sexta-feira no Parlamento com 99 votos a favor, 94 votos contra e nove abstenções. Votaram 198 dos 230 deputados, vários abandonaram hemiciclo antes do início da votação.

O diploma legislativo sobre co-adopção por casais ou unidos de facto do mesmo sexo tem como primeiros subscritores os deputados socialistas Isabel Moreira e Pedro Delgado Alves. O objectivo é que seja possível estender o vínculo de parentalidade de um dos elementos do casal (pai ou mãe biológica ou adoptante) ao seu cônjuge. O Parlamento discute ainda mais dois projectos do BE e um do PEV sobre adopção plena por casais homossexuais.

No dia mundial contra a homofobia, Isabel Moreira defendeu que o país deve dar luz verde à co-adopção por casais do mesmo sexo. "Um passo civilizacional" que recusa "uma orfandade legal" que existe e que não acolhe o superior interesse da criança. Isabel Moreira referia-se assim a um projecto de lei que "chega atrasado para pais e mães e para crianças que muitas vezes na sua inocência desconhecem que o Estado desconsidera um dos seus pais".

A socialista pediu que se preenchesse um vazio legal que não responde às situações que já existem. E ilustrou com o caso de uma família homossexual com uma criança de dez anos, em que morrendo o progenitor, o seu cônjuge não tem qualquer poder legal relativamente à criança com quem vive, muitas vezes, desde o nascimento. A criança, frisou, fica sem os dois pais ou as duas mães. "É uma família destruída", disse Isabel Moreira.

"É hoje o dia de usar o voto para, mais do que nos imaginarmos no lugar do outro, sermos o outro", apelou Isabel Moreira.

Notas do Papa Açordas: É altura de desenterrar a cabeça da areia!... Estes problemas existem e temos de criar as condições para os resolvermos!...

Un joven holandés apuñala a un niño ruso en la isla de Creta

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Un joven holandés apuñala a un niño ruso en la isla de Creta


Un joven holandés apuñala a un niño ruso en la isla de Creta
Un joven holandés de 20 años sospechoso de apuñalar y herir de gravedad, este miércoles, a un niño de 11 años de nacionalidad rusa, tras su arresto en Iraklio, en la isla de Creta, Grecia. El acusado, que fue contratado como animador de un hotel, apuñaló en 20 ocasiones al joven. (Stefanos Rapanis / EFE)-(20minutos.es)

Recolección de té en Japón

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Recolección de té en Japón


Recolección de té en Japón
Varios productores de té orgánico recolectan hojas de te en la explotación de Toshiaki Kinezuka situada en en la localidad de Fujieda, en la prefectura de Shizouka (Japón). Su té es popular en todo el mundo entre los amantes de esta infusión. (Everett Kennedy Brown / EFE)-(20minutos.es)

Portas: “Sou politicamente incompatível com TSU dos pensionistas"

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Líder do CDS defende-se das críticas por causa da taxa sobre pensões e diz que “o limite não foi ultrapassado”.

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, defendeu nesta quinta-feira que não quebrou o seu compromisso de não permitir uma taxa de sustentabilidade sobre as pensões e sublinhou que "é politicamente incompatível" com a chamada TSU dos pensionistas.

“Eu sou politicamente incompatível com essa TSU dos pensionistas, por razões de justiça social, por razões de impacto económico e até por razões de prudência jurídica”, disse Portas, referindo-se à taxa de sustentabilidade que ficou definida no acordo com a troika.

Deixando claro que não aceitará a colocação em prática desta medida, Portas disse que “há um limite" que "não foi ultrapassado": "Sei que há um limite, trabalhei com os meus colegas do Governo para que esse limite não fosse ultrapassado. Não foi, e penso que não será", disse o líder do CDS, garantindo: "Tenho uma palavra e não duas".

“O Governo trabalhou arduamente durante a sua concertação com a troikapara que essa taxa deixasse de ser uma obrigação do Estado português e, na verdade, conseguimos todos que ela passasse a ser meramente opcional”, explicou Portas, fazendo questão de "dar esta palavra de sossego a 3,5 milhões de pensionistas da CGA e da Segurança Social".

Notas do Papa Açordas: Sem comentários...


quinta-feira, 16 de maio de 2013

A Nossa Senhora de Boliqueime apareceu aos pastorinhos

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Retirado de "O JUMENTO"

Birmania ordena evacuar 160.000 personas ante la llegada de un ciclón

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Birmania ordena evacuar 160.000 personas ante la llegada de un ciclón


Birmania ordena evacuar 160.000 personas ante la llegada de un ciclón
Un hombre camina bajo la lluvia en el campo de refugiados ThetKalPyin, junto a Sittwe, capital del estado de Rakhine, en Birmania. Las autoridades birmanas han ordenado evacuar unas 160.000 personas antes de la llegada a la región occidental del país del ciclón "Mahasen". (Nyein Chan Naing / efe)-(20minutos.es)

Gargalhadas e protestos interrompem Gaspar em apresentação de livro

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Elementos do movimento Que Se Lixe a Troika gritaram “Demissão!” e impediram ministro das Finanças de falar.

O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, foi na tarde desta quarta-feira interrompido por cerca de duas dezenas de pessoas quando se preparava para falar na apresentação de um livro em Lisboa.

Os manifestantes gritaram “Demissão!” e interromperam Gaspar na apresentação da obra Desta vez é diferente. Oito séculos de loucura financeira, de Carmen Reinhart e Kenneth Rogoff, economistas que conceberam o polémico estudo sobre o impacto da dívida pública no crescimento económico.

O título centra-se na análise de “diversos episódios de vários tipos de crises financeiras” ao longo dos séculos, revela a editora Almedina.

Carmen Reinhart e Kenneth Rogoff, economistas formados em Harvard, foram recentemente notícia por terem publicado uma correcção ao controverso estudo que fizeram sobre o impacto da dívida pública no crescimento económico.

O estudo Crescimento em Tempos de Dívida, de Reinhart e Rogoff de 2010 – que concluía que uma dívida elevada era acompanhada necessariamente por uma recessão – foi posto em causa depois de um estudante de Econometria da Universidade Amherst de Massachusetts ter descoberto erros nos cálculos do método estatístico.

No final da apresentação do livro, Vítor Gaspar disse que não está “nada fragilizado”: "Os protestos são normais em democracia. Não me sinto nada fragilizado", afirmou Vitor Gaspar aos jornalistas.

N0tas do Papa Açordas: Este "ministro" não merece sequer ouvir a Grândola, Vila Morena! Umas gargalhadas é quanto basta... Coitado!...

terça-feira, 14 de maio de 2013

Feliz regreso a Tierra

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Feliz regreso a Tierra


Feliz regreso a Tierra
El cosmonauta canadiense Chris Hadfield (izquierda), el ruso Roman Romanenko (centro) y el estadounidense Tom Marshburn posan tras aterrizar con éxito a bordo del módulo de descenso de la nave rusa Soyuz TMA-07M. Los cosmonautas regresaron a la Tierra tras cumplir una misión espacial de 142 días. (Sergei Remezov / EFE)-(20minutos.es)

Uma semana negra

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Mário Soares

"Vamos de mal a pior: a caminho da desgraça absoluta, se não houver uma mudança de política. A austeridade só serve os mercados usurários e a troika, criando cada vez mais desempregados e o empobrecimento geral, com as exceções conhecidas dos adeptos do Governo, porque esses vivem bem.
A nossa pátria está a ser destruída aos poucos mas sistematicamente, como a maioria esmagadora dos portugueses já percebeu, a começar pela fina flor do PSD e do CDS-PP, isto é, os mais conhecidos e respeitados. Como, por exemplo: Manuela Ferreira Leite, Pacheco Pereira, António Capucho e Rui Rio ou, do CDS-PP, Pires de Lima e Bagão Félix, sem esquecer a maioria dos autarcas, como se viu agora com o insuspeito Carlos Abreu Amorim, dado que não brincam quando as eleições se aproximam...
O Governo Passos Coelho está moribundo, como toda a gente já percebeu. Paralisado, sem rei nem roque nem qualquer estratégia coerente. Como é sabido, o poder efetivo depende do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, um economicista fanático, que não é venal (ao que dizem) mas desconhece em absoluto as pessoas e o País em que nasceu. Só sabe de contas e cifrões. Não é ministro das Finanças, quando muito ministro do Orçamento!
Vítor Gaspar e Passos Coelho são uma dupla que se completa e impõe. Paulo Portas, líder do segundo partido da coligação, tem sido humilhado de várias formas. Basta dizer que é a terceira figura do Governo e não a segunda, como seria normal. Às vezes, parece querer impor-se, como aconteceu na semana passada. Puro bluff. O discurso que proferiu, com exigências ligeiras, não serviu para nada. Traçou uma linha vermelha que afinal não respeitou. Passos Coelho, meteu-o na ordem e humilhou-o de novo, no próprio Parlamento, para que ficasse claro. Tirou-lhe o tapete. Porque a ameaça de chantagem feita, discretamente, por Passos Coelho paralisa Portas.
Assim é a vida, com outras - e grandes - dificuldades com um Governo em que os ministros não se entendem entre si. Uns são discretos e não falam; outros não, como o ministro da Economia, que fala pelos cotovelos, mas ninguém o ouve, a começar por Gaspar e Coelho...
Contudo, o senhor Presidente da República reafirmou, publicamente, a legitimidade do Governo Passos Coelho e Vítor Gaspar, depois de os ter ouvido, secretamente, num dos momentos mais agudos da crise. Aceitou a austeridade que, como está provado, mesmo na Europa, só leva à desgraça. Os portugueses não gostaram nada dessa atitude e a sua popularidade, que já era muito baixa, parece ter ficado ainda pior. É certo que as sondagens valem o que valem... Mas a que foi publicada no Expresso de sábado último veio revelar aos portugueses que a popularidade do Presidente se tornou negativa, abaixo de zero, menos 1,2%. O que a ser verdade representa um recorde nunca visto antes, que tem a ver, infelizmente, com a cólera do povo - que já o tem vaiado, como aos ministros - e que se vai expressar, de novo, na manifestação que ocorrerá, junto ao Palácio de Belém, no próximo dia 25.
Seria bom que o senhor Presidente da República refletisse e fosse bem aconselhado, porque os próximos tempos vão ser cada vez mais duros. Não se esperam do Presidente palavras, mas sim ações. Desista da austeridade e não apoie um Governo que o povo abomina - até os banqueiros e grandes gestores - e que segundo a última sondagem vale 25,4% de popularidade negativa.
Agora, convocou um Conselho de Estado para o período "pós- troika" quando se admite um segundo resgate... Note-se que se trata de um Governo insuportável, que em nome de uma troika qualquer está a destruir um grande povo, como o português, a nossa democracia e põe em causa a Constituição (que o senhor Presidente jurou) e tem vindo a desrespeitar, pela segunda vez, o Tribunal Constitucional, com projetos de Orçamento inconstitucionais. Não seja cúmplice - ou pior, protetor - de um tal Governo. Tenha a coragem de o demitir, que o povo - e todas as classes sociais - agradecer-lhe-á. É Portugal e o patriotismo do nosso grande povo que estão em causa, e com isso não se brinca.
De resto, o Governo, em dois escassos anos, só cometeu erros sobre erros e disse disparates. Não ouve ninguém nem dialoga sequer com os parceiros sociais, detesta os sindicatos - seja a Inter seja a UGT - e tem em mira destruir o Estado social. O primeiro-ministro fala, mas decide o que lhe diz Gaspar, sem consultar ninguém e muito menos dialogar com os partidos da oposição e o seu próprio partido. Procede como um déspota, sem prestar contas a ninguém.
Por isso, quando celebrou os 39 anos de existência do PSD, no jantar que promoveu, contou apenas com umas escassas dezenas de militantes presentes. Todos os antigos líderes do PSD e os mais conhecidos dos seus militantes primaram pela ausência. Nem isso o impressionou? Daí que não seja um democrata e que tenha em vista a destruição da nossa democracia e, com ela, a Constituição da República. Este Governo tem de desaparecer. É absolutamente essencial para que Portugal não caia no abismo, que o ameaça.
Como de costume, não se conhece ainda o Orçamento Retificativo que vai apresentar ao Tribunal Constitucional, depois de ter sido recusado, pela segunda vez, como anticonstitucional. Mas conhecem-se os cortes que vão ser aplicados aos funcionários e aos pensionistas, mesmo os idosos. Há hoje mais 30 mil funcionários públicos a despedir, que se acrescentarão aos mais de 420 mil trabalhadores do sector privado que com este Governo já cessaram funções por despedimento. É intolerável o roubo das pensões e uma vergonha, que tem de ser denunciada em todos os tons. Quem pode ter consideração por gente desta, ministros e secretários de Estado?
Pensarão eles que vão passar impunes, porque a nossa justiça é lenta e protege os ricos, mesmo que sejam provadamente gatunos, como todo o País sabe?
Um dia chegará - mais cedo do que tarde - em que tudo mudará na política, nas finanças e sobretudo na ética, para bem de Portugal e dos portugueses. Porque a Europa está toda ela em crise e não vai deixar-se cair no abismo. Seria o primeiro passo para um novo conflito internacional. O neoliberalismo está a desacreditar-se e a globalização desregulada também. Oiça-se o Papa Francisco, que denunciou o neoliberalismo, a política de austeridade e a falta de solidariedade com os pobres. Atrás de tempo, tempo vem. Atue-se enquanto não há violência.
Senão, não. Sempre foi assim..." (Diário de Notícias)