Carlos Tavares defende agravamento das penas para crimes de mercado
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O presidente da Comissão do Mercado de Valores Imobiliários (CMVM) defendeu hoje numa entrevista ao "Diário de Notícias" e TSF um agravamento das penas relacionadas com os crimes de mercado. Carlos Tavares admite que vai haver consequências sobre a investigação em curso às alegadas irregularidades cometidas pelo BCP.
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O presidente da Comissão do Mercado de Valores Imobiliários (CMVM) defendeu hoje numa entrevista ao "Diário de Notícias" e TSF um agravamento das penas relacionadas com os crimes de mercado. Carlos Tavares admite que vai haver consequências sobre a investigação em curso às alegadas irregularidades cometidas pelo BCP.
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"Tenho vindo a defender e sugerir ao Governo e à Assembleia da República que se deveria pensar num agravamento das penalizações, à semelhança do que acontece em outros países, sobretudo no caso de crimes de mercado", afirmou Carlos Tavares.
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O responsável considerou que em Portugal "as penas são relativamente pequenas". "A pena máxima nos crimes de mercado pode ir até aos três anos de prisão, mas há países onde vai até aos dez anos", disse, lamentando que em muitos casos seja substituída por multa, o que não chega haver prisão efectiva.
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O presidente da CMVM referiu que tem "recebido algumas expressões de simpatia por considerar esta possibilidade" por parte do Governo e da Comissão Parlamentar do Orçamento e Finanças.
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Notas do Papa Açordas: Até agora este tipo de crimes tem compensado...Mas também não estou a ver um "tubarão" no chilindró...
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1 comentário:
Temos o direito à INDIGNAÇÃO, eu diria, obrigam-nos a estar INDIGNADOS. Quem ouvir / ler estes srs., até parece que têm vontade de fazer alguma coisa em prol da justiça, mas desenganem-se os portugueses, pois as palavras leva-as o vento. Estes srs. têm o condão de fazer crer que não têm qualquer responsabilidade neste “terrorismo económico” instalado em Portugal, aliás, por toda a Europa / América do Norte (a tão aplaudida, desejada e dizem que inevitável Globalização Económica). Ocupam lugares “chave” onde ganham milhões, mas nunca têm qualquer responsabilidade no sistema corrupto instalado neste país e aparentam uma vontade muito grande em serem apologistas da legalidade e da punição dos infractores.
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