sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Troika: Medidas de austeridade para 2015 apresentadas até abril

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A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, afirmou hoje que haverá medidas de austeridade em 2015, as quais serão discutidas na última avaliação ao resgate e incluídas no Documento de Estratégia Orçamental (DEO), que será apresentado em abril.

"As medidas para o próximo ano serão discutidas na próxima avaliação e serão incluídas no Documento de Estratégia Orçamental", afirmou Maria Luís Albuquerque, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados da 11.ª avaliação ao Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) a Portugal.

A governante afirmou que "não há, neste momento, medidas - quaisquer que elas sejam -- a serem discutidas com a 'troika' para o próximo ano", mas esclareceu que as medidas relativas a 2015 vão ser incluídas no DEO, que - de acordo com o calendário orçamental - é apresentado em abril.

Quanto à eventualidade de não concretização das medidas previstas, a ministra das Finanças disse ainda que "o compromisso do Governo é o mesmo: encontrar medidas substitutivas de forma a manter as metas com que se comprometeu".(Notícias ao Minuto)

Notas do Papa Açordas: Cuidado com esta gente!...As eleições estão próximas e eles são uns exímios artistas...


PCP vota contra condenação de crimes da Coreia do Norte

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O PCP ficou, esta sexta-feira, isolado no voto contra uma deliberação do PSD, PS e CDS-PP a condenar os "crimes contra a Humanidade perpetrados pelo regime da Coreia do Norte", e advertiu para "campanhas" de desestabilização da península.

O voto de condenação refere um relatório apresentado pela ONU na semana passada "onde se acusa o regime norte-coreano de cometer violações sistemáticas, duradouras e graves" dos direitos humanos.

"Entre estas práticas, o relatório destaca as execuções públicas, violações, torturas e outras atrocidades apelidadas de 'indizíveis' que têm vindo a ser perpetradas", destacam os partidos, no voto.

Com base em "testemunhos e relatos de sobreviventes e dissidentes norte-coreanos", o relatório da ONU demonstra que a "atuação da Coreia do Norte constitui evidentemente uma ameaça séria à paz nos limites das suas próprias fronteiras, como representa ameaça à segurança regional e internacional", refere o voto.

A deliberação propõe que a Assembleia da República se associe à ONU na "condenação dos crimes cometidos pelo regime norte-coreano contra o seu próprio povo e lamenta as vidas perdidas às mãos de um regime autocrático e repressivo".

Todas as bancadas aprovaram o voto, à exceção da bancada do PCP, que votou contra.

Numa declaração de voto, o grupo parlamentar do PCP justifica que "o relatório ainda não foi apresentado às Nações Unidas mas já teve a sua credibilidade internacionalmente posta em causa quanto à metodologia e conclusões".

"Trata-se de um relatório elaborado a partir de quatro audições realizadas em Seul, Tóquio, Londres e Washington, que se insere em campanha de permanente tensão e conflito com vista à desestabilização da Península Coreana e à justificação da presença militar norte-americana nesta região", defendeu o PCP.

A bancada comunista frisou que o PCP defende um projeto de "liberdade, democracia, justiça e progresso social" e que é esse projeto que distancia o partido "de opções e orientações da República Popular Democrática da Coreia".(Jornal de Notícias)

Notas do Papa Açordas:   Aqui o PCP mostra a sua verdadeira identidade. Muito democrata nos países que já têm a democracia, mas apoiando regimes ditaduriais nos países que estão a anos-luz da democracia e dos direitos humanos...

BLOQUEAN EL AEROPUERTO DE SEBASTOPOL

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Bloquean el aeropuerto de Sebastopol

BLOQUEAN EL AEROPUERTO DE SEBASTOPOL

Un hombre sin identificar (2-d) viste uniforme militar y sostiene una ametralladora junto a varios viandantes en las inmediaciones del aeropuerto de Simferópol (Ucrania). El ministro ucraniano del Interior en funciones, Arsén Avákov, denunció el bloqueo por militares rusos de los aeropuertos de Sebastopol y Simferopol, en la república autónoma ucraniana de Crimea, acción que calificó de "invasión militar y ocupación". (Artur Shvarts / EFE)-(20minutos.es)



PROTESTAS EN CONTRA DE LAS REFORMAS EXIGIDAS POR LA TROIKA

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Protestas en contra de las reformas exigidas por la troika

PROTESTAS EN CONTRA DE LAS REFORMAS EXIGIDAS POR LA TROIKA

Un grupo de trabajadores municipales y empleados de colegios se enfrenta a los agentes antidisturbios durante una jornada de protestas a la entrada del Ministerio de Finanzas, en Atenas. El ministro de Reforma Administrativa, Kyriakos Mitsotakis, tiene previsto reunirse con los representantes de la troika de la UE, del Banco Central Europeo (BCE) y de del Fondo Monetario Internacional (FMI), para discutir despidos en el sector público y los programas de movilidad en Grecia. (Alkis Konstantinidis / EFE)-(20minutos.es)


Esperar pela pancada

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"Disse Passos, no congresso da risota, que no meio da pancadaria - a de Molière e a outra - com que nos mimoseia há dois anos e meio as últimas arrochadas, mesmo se mais fracas, podem doer mais que as primeiras. Será? Parece é que já nada dói, ou nada já se sente, tal o estado de catalepsia em que o País mergulhou. O coma é tal, aliás, que Relvas, o Relvas que há 11 meses saiu, choroso, por "falta de condições anímicas", se animou a regressar de corpo à alma que é deste PSD. Aliás levou só um bocadinho mais de tempo que Gaspar, o ministro das Finanças que em julho reconheceu por escrito o falhanço da sua política e veio agora, impante, congratular-se no (seu) "milagre". E bastante mais que Portas, tão rápido a sair e reentrar que nisso (como em tanta outra coisa) ninguém o bate.
E, depois, de que últimas pancadas fala Passos, quando se anunciam quatro mil milhões de cortes (o mesmíssimo valor que se anunciava no início de 2013 como equivalendo à "reforma do Estado") e o mesmo FMI que arrepela os cabelos com a tragédia do nosso desemprego e nega o celebrado "milagre das exportações" prescreve baixar ainda mais os salários? Dizia esta semana o ministro Maduro, maduramente, que "é preciso pensar mais, refletir mais, tratar as coisas com mais profundidade." A gente já se contentava com um bocadinho menos de desplante. Veja-se por exemplo a notícia de ontem sobre o subsídio de desemprego.
Parece então que Governo e troika repararam ter a percentagem de subsídios anulados (por incumprimento das regras) vindo a descer, atingindo em 2013, ano do máximo histórico do número de desempregados, o valor mais baixo de sempre. Que concluem daí? Que os desempregados que recebem a prestação, apesar de serem submetidos a cada vez mais exigências, muitas delas gratuitas, humilhantes e persecutórias, se têm esforçado por cumpri-las? Que isso só pode querer dizer que estão desesperados e que o mercado de trabalho não tem mesmo lugar para eles?
Qual quê. Ante a evidência de diminuição da fraude, Governo e troika não desarmam: vão investir em cartas registadas para certificar que quem não responda a uma primeira convocatória em correio normal possa ver logo o subsídio cortado ao não responder à segunda; o número de anulações, dizem, vai compensar o gasto nos registos. E sabem isso como? Fizeram contas. Com base em quê? Isso agora: então não é bom de ver que há uma percentagem fixa de desempregados burlões (senão todos), excelmente determinada, e que só falta apanhá-los?
Realmente, não se imagina melhor forma de comemorar os 40 anos de um partido que faz uma paródia da social-democracia senão esta espécie de Estado social por equivalência, em que as prestações sociais existem para ser anuladas e a lei para acertar contas. Razão têm os líderes do PSD para rir, e Relvas para voltar: estamos mesmo no ponto." (Fernanda Câncio - Diário de Notícias)

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A resposta da ala das namoradas dos pensionistas

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In "O JUMENTO"

PRESENTAN UN TAXI QUE CIRCULA SIN CONDUCTOR

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Presentan un taxi que circula sin conductor

PRESENTAN UN TAXI QUE CIRCULA SIN CONDUCTOR

La directora del departamento de Sistemas de transporte inteligentes en ingeniería de Vicomtech-IK4, Oihana Otaegi, y el representante de M3 Systems, Olivier Desenfans, han presentado en San Sebastián el proyecto Taxisat, un vehículo autónomo que circula sin conductor. (Javier Etxezarreta / EFE)-(20minutos.es)


FESTIVIDAD EN HONOR A SHIVA EN NEPAL

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Festividad en honor a Shiva en Nepal

FESTIVIDAD EN HONOR A SHIVA EN NEPAL


Fotógrafos toman imágenes de un sadhu u hombre religioso en el templo Pashupati en Katmandú (Nepal), durante la celebración del Festival Maha Shivaratri. Más de 100.000 devotos celebran el nacimiento de Lord Shiva, el dios de la creación y la destrucción. (Narendra Shresth / EFE)-(20minutos.es)


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

DISTRIBUCIÓN DE AYUDA HUMANITARIA EN EL CAMPO DE REFUGIADOS DE YARMUK

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Distribución de ayuda humanitaria en el campo de refugiados de Yarmuk

DISTRIBUCIÓN DE AYUDA HUMANITARIA EN EL CAMPO DE REFUGIADOS DE YARMUK


Distribución de ayuda humanitaria en el campo de refugiados de Yarmuk, en el sur de Siria, que se encuentra bajo asedio desde hace meses. Los insurgentes tomaron el control de Al Yarmuk en diciembre de 2012 y desde entonces este campo ha sido escenario de enfrentamientos entre los opositores y las fuerzas gubernamentales, apoyadas por el FPLP-CG. (EFE)-(20minutos.es)


ENCUENTRAN UN 'TESORO' EN SU JARDÍN

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Encuentran un 'tesoro' en su jardín

ENCUENTRAN UN 'TESORO' EN SU JARDÍN


Fotografía de fecha desconocida facilitada por Kagin's inc. que muestra una lata repleta de monedas de oro del Siglo XIX, encontrada por una pareja de California (EE UU) en su jardín. La pareja, que prefiere mantener su anonimato, encontró las monedas del siglo XIX cuando paseaban a su perro por su propiedad. Las monedas, fechadas del 1847 al 1894, tienen un valor de 27.980 dólares, aunque se calcula que la pareja podría conseguir cerca 7,3 millones de euroscuando las subasten en el próximo mayo. (Kagin's inc. / EFE)-(20minutos.es)



O concílio do Coliseu

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"Levanta-te, e caminha"- disse o Rabi a Lázaro; e este levantou-se, impulsionado pela força divina. Milagre! Milagre!, exclamaram os que ao facto assistiram." A parábola da Ressurreição, ou do Ressurrecto sobreveio-me à memória, quando assisti a um morto, não só político, mas sobretudo moral, emergir do mundo das trevas. Foi no congresso do PSD, quando Pedro Passos Coelho fez ressurgir Miguel Relvas das tumbas da calamidade para ocupar um lugar importante da direcção do partido. Entre a perplexidade e a repulsa, os sentimentos dos circunstantes dividiam-se. Mas a notícia não deixou de ser escabrosa. O título académico de "doutor", "dr." Miguel Relvas, voltou a circular entre as afirmações dos dirigentes mais importantes do PSD, como se a ressuscitação da criatura reabilitasse a própria mentira.
Passos Coelho é um homem em constante sobressalto, tomado de pequenas angústias quotidianas. A necessidade de se impor provém das pessoais inseguranças. E a reabilitação de Relvas, assim como a expulsão de António Capucho, possui, somente, um significado: quero, posso e mando. Não é novidade. O que ele tem feito ao País é a injunção de ideias confusas, desordenadas, que pertencem a outros e que ele mistura no almofariz de uma certa perversidade.
Disse, no congresso, de que estamos melhor do que há dois anos. Mentira. E mentira desaforada. Também disse que o PSD nunca se afastou da "matriz" social-democrata. Mentira e ignorância. Nem nos seus melhores tempos o PSD foi, alguma vez, social-democrata. Aliás, a mentira e a ignorância tornaram-se razões no discurso dele e dos seus.
Passos Coelho pertence à geração da insignificância que povoou a Europa de fatuidades, por ausência de cultura política e geral, e por cansaço e desistência de quem tinha a obrigação de defender e de desenvolver os testamentos legados. Não é só ele. Marcelo Rebelo de Sousa é outro, acaso mais responsável porque lê, pelo menos é o que se diz.
Ele foi o bobo da festa, no conclave do Coliseu. Tem a tineta de açambarcar os holofotes, e quando viu que a ocasião era propícia, saltou para o tablado e fez rebolar de riso os circunstantes. Passos concedeu-lhe a esmola de um escasso sorriso, enquanto a barriga do ministro Miguel Macedo saltava de gozo e satisfação, por igual insanos.
O congresso do PSD para nada serviu, a não ser o de congregar, para as televisões e para o retrato de grupo, alguns "notáveis" desavindos, e demonstrar a falta de carácter de outros, fingidamente esquecidos das afrontas de que têm sido alvo, por Passos Coelho. Ele é que quer, pode e manda. Tem-no comprovado com minuciosa implacabilidade e extrema frieza. Já o disse e escrevi: este homem é muito perigoso." (Baptista Bastos - Diário de Notícias)


terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Estado está a cobrar mais IMI do que devia. Deco exige que fisco atualize valor das casas

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O preço por metro quadrado de construção e a idade das casas são dois dos factores que mais pesam na determinação do valor patrimonial tributário, sobre o qual incide o IMI. Mas como nada obriga o fisco a muda-los de forma automática, o proprietário apenas se habilita a pagar menos imposto se tomar a iniciativa de pedir uma atualização do VPT do imóvel. A Deco fez as contas e apresenta casos em que a poupança pode chegar aos 110 euros.
Discordar das finanças na avaliação de uma casa pode ficar caro, mas pedir uma atualização do VPT não custa nada. Ou seja, o processo é gratuito, bastando fazer o pedido na repartição de Finanças, ainda que este só possa ser requerido depois de passados três anos sobre a última avaliação. O problema é que apenas acontece se o proprietário tomar a iniciativa.
A Deco contesta esta inatividade do fisco – questionando mesmo na sua próxima edição da “Dinheiro & Direitos” se “não haverá aqui um certo aproveitamento do desconhecimento ou da inércia dos contribuintes?” -, defende que devia ter a iniciativa de fazer a atualização porque esta pode fazer a diferença no momento do pagamento do IMI. Uma casa avaliada em maio de 2005, a que foi atribuído um VPT de 218 155 euros, terá este ano de pagar 654,47 euros de IMI. Mas se o seu VPT for atualizado, a fatura poderá cair para 527 euros em 2015, poupando 127 euros.

Numa casa inscrita na matriz em 2007 e com um VPT de 244 923 euros, a poupança rondará os 110 euros no próximo ano, face aos 624 euros que terá a pagar em 2014. (Dinheiro Vivo)
Notas do Papa Açordas: É preciso estar atento aos roubos que o fisco nos faz, e usar todos os meios para o evitar...

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Estamos melhor do que em 2011?

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Foto publicada pelo blog "O JUMENTO"

DETIENEN A LAS PUSSY RIOT EN UNA PROTESTA EN MOSCÚ

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Detienen a las Pussy Riot en una protesta en Moscú

DETIENEN A LAS PUSSY RIOT EN UNA PROTESTA EN MOSCÚ


Agentes antidisturbios arrestan a las integrantes del grupo punk Pussy Riot Maria Aliokhina (i), Nadezhda Tolokonnikova (c), y su marido, Piotr Verzilov (centro derecha) durante una protesta delante del tribunal de distrito de Zamosvoretsky, en Moscú (Rusia). Un grupo de activistas, incluyendo a integrantes de Pussy Riot, se manifestaron para apoyar a los siete detenidos por las protestas masivas contra el presidente ruso, Vladímir Putin, que tuvieron lugar en la Plaza Bolotanaya. (Sergei Chirikov / EFE)-(20minutos.es)


domingo, 23 de fevereiro de 2014

Quem não aparece, esquece

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"Como previamente anunciaram, os principais opositores ao Governo não estiveram no Congresso do PSD. E, no entanto, a esmagadora maioria dos mais ferozes contestatários à atuação da equipa de Passos Coelho, os que têm sido mais assertivos e certeiros nas críticas, podiam ter-se sentado na sala reservada aos congressistas. Esses senhores e senhoras tinham a possibilidade até de ter feito mais: podiam ter partilhado com os seus companheiros, com aqueles com quem têm afinidades ideológicas, o seu violento descontentamento face à forma como o País e o partido têm sido conduzidos.
Refiro-me, bem entendido, a Manuela Ferreira Leite, Pacheco Pereira, Rui Rio e outros. Gente filiada, com quotas em dia, homens e mulheres que já travaram combates importantes com as pessoas anónimas que ali estavam sentadas. Antigos deputados, antigos líderes da bancada parlamentar, antigos secretários-gerais, personalidades fundamentais na história do partido e mesmo antigos presidentes dos sociais-democratas. E, já se sabe, nenhum deles abandonou a política ativa. Longe disso. Emitem a sua opinião publicamente de forma periódica em tudo o que é órgão de comunicação social - dispenso-me de explicar, por não querer insultar a inteligência de ninguém, que quando algumas dessas pessoas dizem que não estão na política ativa estão a gozar connosco.
Para quê ir ao Congresso, sujeitarem-se a ser assobiados, talvez insultados, quem sabe ameaçados, se podem confortavelmente mandar as suas mensagens por trás duma câmara de televisão, dum microfone de rádio ou das páginas dum jornal aos militantes do PSD? Para quê a maçada, se eles já sabem que o partido está dominado pelo aparelhismo, que há sindicatos de votos , que em parte os grandes partidos se tornaram agências de emprego? Poder-se-ia muito legitimamente perguntar qual a razão para que aqueles senhores e senhoras continuem num partido que, pelos vistos, tanto desprezam e que acham irreformável - convinha que tivessem a coragem de perder eleições internas para poderem falar com propriedade e não estarem constantemente a especular sobre algo não demonstrado. Mas não parece que essa questão se levante ou seja sequer relevante. É aliás fundamental que fiquem. Sem a diversidade de opiniões, tão característica do PSD, o partido definharia muito rapidamente e perderia uma das suas cruciais forças.
E o pior é que estou certo de que não é por falta de coragem que os contestatários à linha oficial não foram ao Congresso: é apenas porque julgam que não vale a pena. E, isso sim, é muito grave. É contribuir fortemente para uma ainda maior deterioração do PSD.
Se estas pessoas com acesso à comunicação social, que já desempenharam os mais altos cargos no PSD e na sociedade, acham que não se deve lutar por um partido melhor (segundo a sua visão), porque é que um cidadão comum social-democrata e com vontade de participar vai aderir ? E como reagirão os militantes que estão em total desacordo com o caminho trilhado por esta direção quando aqueles com quem concordam não comparecem no mais importante momento da vida duma organização partidária e fogem? Desta forma, ainda mais escancaradas estarão as portas para os que procuram a vida partidária como forma de arranjar um emprego ou o utilizam para indecentes tramoias e não como forma de participar ativamente na comunidade e de defender princípios políticos em que acreditam.
Se essas tão relevantes figuras acham, como muitas têm referido, que está a subverter-se a ideologia da organização, a forma como se construíram as ideias, se pensam que o património político está a ser destruído ou mesmo que o PSD está a deixar de ser um partido social-democrata, é olhos nos olhos e em frente aos representantes dos militantes que o tinham de declarar. Era, sobretudo, lá, na reunião magna, que o deviam ter dito ao líder do partido.
Deviam isso aos militantes, deviam isso aos habituais votantes no PSD, deviam isso pelo papel que desempenharam e pelo respeito que, obviamente, têm pela história e memória do partido.
Sim, o PSD está a ser destruído nos seus valores e princípios fundamentais. Sim, o Governo está a conseguir destruir ainda mais o país e a salgar a terra, na feliz adaptação da expressão do militante Pacheco Pereira. Mas conta com a inexcedível colaboração de quem se recusa até a ir ao Congresso do partido, de que se é figura cimeira, denunciar isso mesmo. De quem se recusa a ir a jogo.
É assim que se perde autoridade." (Pedro Marques Lopes - Diário de Notícias)

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Miguel Macedo: "O País está melhor embora os portugueses não o sintam"

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No momento em que chegava ao Congresso do PSD, esta tarde, no Coliseu dos Recreios, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, mostrou não ter dúvidas de que o país está melhor embora as pessoas ainda não o sintam “no seu bolso”.

O ministro da Adminstração Interna Miguel Macedo congratulou-se, este sabádo, pelos bons resultados obtidos pelo País e que são o resultado do esforço dos portugueses e revela que o próximo desafio deste Governo é que os portugueses também possam começar a sentir estas melhorias.

“É inequívoco que os resultados mostram que a nível da saúde finaceira do País estamos bem melhores, mas neste momento isso ainda não se reflecte nos bolsos das pessoas”, afirmou o ministro, acrescentando que “o desafio” do Governo será inverter essa situação.

“Há dois planos distintos, no momento,  e que no tempo não coincidem e essa é a grande dificuldade da gestão política da atualidade. Temos que refletir no que temos que fazer para a frente para traduzir estes sinais de esperança nas pessoas”, disse, referindo-se à necessidade dos portugueses poderem começar a sentir também estas melhorias na sua vida privada.(Notícias ao Minuto)

Notas do Papa Açordas: Estes gajos não têm uma pontinha de vergonha!... Então estamos melhor mas não o sentimos? Pensava que este  "cara" fosse um pouco mais esperto que os  outros!... Até o sr. Frasquilho diz que o PSD tem todas as condições para vencerem todas as eleições!... Psiquiatria para todos e já!!!...

O que dizem os outros blogs

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 Governo ajusta pessoas com problemas respiratórios
   
«O regime até agora em vigor previa a comparticipação, para o grupo de medicamentos do aparelho respiratório, dos "antiasmáticos e broncodilatadores e respetivas associações" mas na portaria, hoje publicada, desaparece a menção às associações desses medicamentos, mantendo-se a comparticipação dos antiasmáticos e dos broncodilatadores.

De acordo com o pneumologista António Bugalho de Almeida, a associação dos dois medicamentos no mesmo dispositivo melhora a adesão ao tratamento, porque o doente faz um dispositivo e não dois. "Quando o doente não está controlado, a associação dos dois medicamentos é fundamental", explicou o médico, considerando que com a comparticipação dos dois medicamentos de forma isolada há o risco de o doente optar por comprar apenas um.

Segundo o especialista, um doente asmático tem necessidade de um broncodilatador, para lhe abrir as vias respiratórias, e de um corticoide inalado, podendo fazer os dois no mesmo medicamento ou em separado.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Mais um grupo de inúteis.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»

(In "O JUMENTO")

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

RECONOCIMIENTO DE CADÁVERES

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Reconocimiento de cadáveres

RECONOCIMIENTO DE CADÁVERES

Una persona escribe el nombre de un manifestante que murió durante los disturbios en Kiev (Ucrania) sobre su pierna. (EFE)-(20minutos.es)



HORROR EN KIEV

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Horror en Kiev

HORROR EN KIEV


Manifestantes lloran la muerte de varios compañeros mientras continúan los enfrentamientos con los antidisturbios en la Plaza de la Independencia en Kiev (Ucrania). (Laszlo Beliczay / EFE)-(20minutos.es)



CADA DÍA HAY MÁS NIÑOS SIN HOGAR EN FILIPINAS

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Cada día hay más niños sin hogar en Filipinas

CADA DÍA HAY MÁS NIÑOS SIN HOGAR EN FILIPINAS

Varios niños filipinos sin hogar descansan en un puesto de control de la policía, en Paranaque, al sur de Manila (Filipinas). El Departamento de Asistencia Social y Desarrollo filipino culpa al desempleo, la pobreza, la rápida urbanización y la economía enferma del incremento de los niños callejeros en Filipinas. (Francis R. Malasig / EFE)-(20minutos.es)

Polícias e militares na miséria

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"Estão anunciados para breve protestos que devem marcar o mês de março nas polícias e nos militares. Não sendo a primeira vez que tal acontece, também é, em meu entender, de assinalar que o simples facto de um protesto se repetir não lhe retira qualquer importância. Muito pelo contrário, deve - assim sendo - ser encarado como um sinal de mal-estar permanente, de uma situação de degradação que se repete e que continua.
Todavia - e fazendo um pouco de história recente -, vale a pena recordar que o atual Governo de coligação PSD-CDS tem tentado fazer alguma demagogia com estes casos e, no entretanto, encomendou uma análise de mercado a uma consultora. Desta resultaram alguns dados surpreendentes, como sejam - e para citar um artigo do DN de março do ano passado - "(...) os praças das Forças Armadas, os chefes e agentes da PSP e os sargentos e guardas da GNR auferem acima do mercado. Segundo o estudo, um praça tem um ganho médio mensal de 975 euros e um chefe e um agente da PSP, um salário-base de 1700 e 1250 euros, respetivamente. No caso do sargento e do guarda da GNR, o vencimento-base ronda 1775 e 1200 euros, respetivamente." E ainda segundo o mesmo estudo citado pelo DN "(...) a ganhar acima do mercado estão os polícias municipais, com uma remuneração-base de 930 euros e um ganho médio de 1380 euros. O mesmo sucede com os bombeiros e os guardas prisionais, com um salário-base de 1005 e 1015 euros, respetivamente." Numa conjuntura em que interessava que os portugueses acreditassem que "viviam acima das suas possibilidades" até se pode compreender que esta fosse (mais uma) tentativa para colocar os diversos sectores da sociedade portuguesa uns contra os outros; e num momento em que se adivinhava uma crise política, que terminou com a demissão do ex-ministro de Estado e das Finanças Vítor Gaspar, esta bem que poderia ser mais uma forma desesperada de implementar semelhante agenda de redução de salários, de enfraquecimento do tecido social e do potencial de protesto dos portugueses.
Contudo - e uma vez mais -, a realidade dos factos impõe-se perante a demagogia do ex-ministro de Estado e das Finanças Vítor Gaspar e dos que deram continuidade às suas opções políticas e muito pouco patrióticas. Além dos polícias e militares que têm salários penhorados e que são quase dez mil, há hoje milhares de situações de falta de dignidade nas condições de trabalho e salariais desses profissionais. Ao promover a miséria destes grupos ("estudos" à parte) o Governo do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho estimula a fraqueza nacional. A quem convém semelhante agenda? O futuro - certamente - responderá."
(Paulo Pereira de Almeida - Diário de Notícias)

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Adoção/Coadoção: Reação ao chumbo do referendo em 'banho-maria' à espera de Cavaco

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O PSD faz um compasso de espera para saber como reagir ao chumbo do referendo sobre a adoção e coadoção por casais do mesmo sexo. A reação do Presidente da República, Cavaco Silva, poderá ser determinante para que os sociais democratas decidam se devem insistir na questão.

Depois de o Tribunal Constitucional ter chumbado o pedido de referendo sobre a adoção e coadoção por casais do mesmo sexo, na sequência do pedido de fiscalização feito pelo Presidente da República, Cavaco Silva, o PSD prepara-se agora para uma decisão política em resposta a este veredito.

De acordo com o Público, o PSD vai fazer um compasso de espera para tomar uma decisão política e para perceber se há margem para insistir.

Recorde-se que o Presidente da República não pode agora convocar a consulta popular e a sua reação a esta decisão deverá ser meramente política e poderá ditar o próximo passo do PSD.

Se Cavaco se pronunciar politicamente e de forma negativa sobre o referendo arruma qualquer hipótese de os sociais-democratas persistirem até porque, recorda o Público, a decisão do referendo dividiu a bancada ‘laranja’ e só passou por haver disciplina de voto.

Os partidos da oposição ficaram satisfeitos com a decisão do Palácio de Ratton e exigem que o PSD não “insista num erro”.

Caso volte a reformular a proposta, o partido teria que escolher uma das perguntas- adoção ou coadoção – uma vez que a falta de clareza da questão do referendo foi um dos principais motivos para a decisão tomada pelos juízes do Tribunal Constitucional.(Notícias ao Minuto)


Notas do Papa Açordas: Esta é apenas a primeira inconstitucionalidade deste ano, outras e mais importantes se seguirão... Mas há uma coisa que este desgoverno já conquistou: o mais inconstitucional de todos...

ELECCIONES EN LIBIA

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Elecciones en Libia

ELECCIONES EN LIBIA


Una mujer libia deposita su voto durante las elecciones de la cámara del Órgano Constitucional en un colegio electoral de Trípoli (Libia). Los libios eligen a los 58 miembros del Órgano Constitucional que se encargará de redactar una nueva Carta Magna, en medio de un importante despliegue de seguridad. (Sabri Elmhedwi / EFE)-(20minutos.es)


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Não haviam funcionários públicos a mais?

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 Não haviam funcionários públicos a mais?
   
«O Governo não conseguiu cumprir a meta de redução do número de trabalhadores com contratos a prazo no Estado, como se tinha comprometido. No final de 2013, havia 63.273 contratados. São menos 14% do que no em 2012 é certo, mas muito longe da redução de 50% que estava inscrita no Orçamento do Estado do ano passado.

O objectivo de cortar para metade os 73.603 empregos a prazo existentes nos organismos públicos, regiões autónomas e autarquias chegou a estar inscrito no memorando de entendimento assinado com a troika. Mas as dificuldades em cumprir a meta evidenciadas logo no início do ano levaram a que o objectivo dos 50% desaparecesse na sétima revisão.

Agora, a Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP), divulgada ontem, mostra que os serviços públicos apenas conseguiram dispensar 10.330 contratados a prazo. Para cumprir a meta teria sido necessário rescindir com perto de 37 mil pessoas. O PÚBLICO questionou o Ministério das Finanças sobre as razões que explicam a redução menor do que o previsto, mas até ao fecho da edição não foi possível obter uma resposta.» [Público]
   
Parecer:

Das duas uma,ou o governo por desconhecimento e ignorância propôs-se cumprir metas impossíveis ou foi incompetente e não conseguiu cumprir o que ele próprio considerou possível.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Solicite-se uma justificação à ministra das Finanças e registe-se a incompetência de um tal Rosalino, que foi secretário de  Estado enquanto o Gaspar por cá andou.» (In O JUMENTO)

Nota do Papa Açordas: Muitos destes trabalhadores a prazo foram se inscrever, à pressa,  no PSD...

O grau zero da ignomínia

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"Nas celebrações dos 500 anos das Misericórdias, as televisões filmaram o ministro Pedro Mota Soares, compungido e piedoso, a assistir à liturgia na igreja de Castelo Branco. Um momento de estremecida devoção. Nas orações que acompanhou, afeiçoado de dó e ungido de evidente santidade, o ministro Mota persignou-se, genuflectiu, beijou a mão, tomou a hóstia, certamente pedindo perdão ao Criador pelas malfeitorias infligidas ao mundo dos que trabalham ou que trabalharam. Nós.
O ministro Mota denuncia um rosto de santo de altar, atormentado e macerado, como convém à clemência exposta. O ministro Mota não é uma criatura de Deus: é um adjectivo. Diz-se militante do CDS, mas não propende para "democrata-cristão", tendo em conta a violência dos decretos que assina. Será, quando muito, um servente do ideário neoliberal, que tem desgraçado o País e destruído o que de melhor a pátria possui: a história e a juventude. Depois, pelo que se ouve e diz, vai às missas de domingo, acaso pedir as bênçãos do céu e a absolvição a Jesus.
Que têm a ver as práticas governativas do CDS com a compaixão subjacente ao catolicismo, de que aquele partido se diz estrénuo paladino? Este farisaísmo repartido entre os infames cometimentos de segunda a sexta-feira, e as práticas religiosas como salvação apaziguadora devolvem-nos a imagem de quem está no poder, e se diz católico. Haja Deus e haja Freud!
Talvez Freud seja a explicação mais recomendável para se entender esta corja de hipócritas que invadiu os territórios da decência e transformou o embuste em culto. Talvez. Deus, como precaução de celestes bonanças, serve de ocorrência momentânea, não como devoção e crença.
A repugnante cena de Mota na igreja fez-me recordar um poema de Guerra Junqueiro, recolhido em A Velhice do Padre Eterno, que cito de cor, pelo que me desculpo de qualquer incorrecção: "No meio de uma feira / uns poucos de palhaços / andavam a mostrar/ em cima de um jumento / um aborto infeliz/ sem mãos, sem pés, sem braços/ aborto que lhes dava um grande rendimento. / E o monstro arregalava / uns grandes olhos baços / e sem entendimento. / Ao ver esse quadro, apóstolos romanos/ funâmbulos da cruz/ eu lembrei-me de vós / hipócratas, devassos / que andais pelo universo/ há mil e tantos anos/ exibindo e explorando o corpo de Jesus."
Em Os Irmãos Karamazov, o mais velho deles afirma: "Se Deus não existe, tudo é permitido." Deus existe mesmo para esta súcia que tripudia na política e no espírito, no amor pelos outros, na consciência e na fé, com desenvolto desprezo?
Atingimos o grau zero da ignomínia. Socorro." (Baptista Bastos - Diário de Notícias)


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

EL PEQUEÑO MARWAN HUYE DE SIRIA

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El pequeño Marwan huye de Siria

EL PEQUEÑO MARWAN HUYE DE SIRIA

Marwan tiene 4 años y está cruzando el desierto en dirección a Jordania para huir de la guerra en Siria mientras carga una bolsa de plástico con sus pertenencias. Un representante de ACNUR ha publicado la foto este lunes. Aunque algunos medios publicaron que estaba solo, ACNUR no pudo ofrecer más detalles a 20minutos.es. Más de 2,3 millones de personas han huido de Siria por la guerra y casi medio millón son niños menores de cinco años. Unos 5.000 niños han quedado separados de sus familias. (ACNUR)-(20minutos.es)



MANIFESTACIONES SANGRIENTAS EN TAILANDIA

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Manifestaciones sangrientas en Tailandia

MANIFESTACIONES SANGRIENTAS EN TAILANDIA


Un policía ayuda a un compañero herido tras un ataque durante un enfrentamiento entre manifestantes y policías en Bangkok (Tailandia). Un policía murió y otras 44 personas resultaron heridas, incluidos varios agentes y un periodista extranjero, en los enfrentamientos registrados entre las fuerzas de seguridad y los manifestantes antigubernamentales en Bangkok. (Peter Chan / EFE)-(20minutos.es)



O campeonato das esquerdas

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"Há a esquerda responsável, há a esquerda radical e há a esquerda revolucionária. Em teoria têm tudo para se unir: defendem as três a igualdade; o laicismo; a prevalência dos interesses dos trabalhadores e dos mais desfavorecidos sobre a velocidade do crescimento económico ou do direito à propriedade; lutam pela preservação do meio ambiente; pela defesa dos direitos das minorias; são antifascistas e recusam uma sociedade que só dá direitos aos mais aptos.
E, no entanto, a esquerda não se une. Porquê? Eu explico: há a esquerda responsável, há a esquerda radical e há a esquerda revolucionária.
A esquerda responsável negoceia, negoceia, negoceia. Vai cedendo, cedendo, cedendo até se esquecer de si própria. Mário Soares meteu o socialismo na gaveta para garantir o poder e um empréstimo do FMI para, no fim, estender o tapete por onde desfilou Cavaco Silva. António Guterres achou que só com crescimento económico ia lá e, quando constatou o desastre dessa visão, fugiu. José Sócrates pensou que comprava os favores do mundo financeiro com investimentos públicos e acabou a assinar a entrada da troika liberal e anti-Estado. António José Seguro, ainda na oposição, já defende uma justiça especial para o capitalismo internacional operar no nosso país.
A esquerda responsável, cega pela tática, com medo das ruturas, está destinada a ser cúmplice daquilo que diz querer combater. É fatal.
A esquerda radical é uma zaragata. Ali cada cabeça não dá apenas uma sentença, dá um dogma. Se as outras cabeças não aceitam o dogma, o cabeçudo bate com a porta, vai-se embora e funda outro partido. Esta soma de individualidades não conhece a palavra disciplina.
Francisco Louçã, Miguel Portas e Luís Fazenda, ao tecerem o que veio a ser o Bloco de Esquerda, pareciam ter resolvido o problema, unindo grupos que nas décadas anteriores se notabilizaram pela irrelevância ou pelo quase banditismo. Foi uma década boa. Beneficiaram do fim da União Soviética, do enfraquecimento do PCP e conseguiram atrair o PS para a produção de legislação progressista. Agora, face a uma oportunidade política de ouro, multiplicam-se dissidências e birras incompreensíveis.
A esquerda radical suicida-se sempre. É, apenas, uma angústia existencial.
Sobra a esquerda revolucionária. Qual? A representada pelo PCP, o meu partido, que, aos meus olhos (parciais, sim), representa a única esquerda capaz, ao mesmo tempo, de ser radical e de ser responsável e isso, de facto, é absolutamente revolucionário... É outro campeonato, que as outras esquerdas, simplesmente, não percebem." (Pedro Tadeu - Diário de Notícias)


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

LA CENIZA VOLCÁNICA CUBRE YONGYAKARTA

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La ceniza volcánica cubre Yongyakarta

LA CENIZA VOLCÁNICA CUBRE YONGYAKARTA

Vista de un barrio residencial cubierto por ceniza volcánica tras la erupción del volcán Kelud en Yongyakarta (Indonesia). Al menos 200.000 personas tuvieron que ser evacuadas ante la erupción del volcán Kelud, que provocó el cierre de tres aeropuertos en la isla indonesia de Java. (Bimo Satrio / EFE)-(20minutos.es)



Viciados no aborto

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"Esta semana ficámos a saber uma coisa escandalosa: desde que foi legalizado o aborto, ocorrem muito mais abortos legais do que quando o aborto era ilegal. Naturalmente, há quem, chocado com este estado de coisas, proponha soluções. A mais óbvia, proposta pelo Governo espanhol, é ilegalizar: não deixa de haver abortos, mas passamos a ignorá-los, só dando conta deles quando morre uma mulher ou é desmantelado um negócio abortivo. E se o Estado pode gastar mais em tratamentos das complicações do aborto ilegal e custos associados, as contas ficam tão clandestinas como os abortos - debaixo do tapete.
Como por cá a legalização resultou de referendo e não há esperança de que repeti-lo dê vitória ao não, a estratégia é martelar a ideia de que o número de abortos legais é "muito elevado", "custa demasiado aos contribuintes", "há muitas repetições" e, cúmulo, "as desavergonhadas que abortam podem meter um mês de licença paga." Tudo para forçar a mudança da regulamentação já que, como a porta-voz Isilda Pegado não se cansa de repetir, agora coadjuvada pelo patriarca de Lisboa, os portugueses "votaram a favor da legalização mas não do pagamento dos abortos pelo Estado."
Ora tendo decorrido seis anos e meio desde a entrada em vigor da lei e estando disponíveis números até 2012, 101 mil abortos por opção da mulher até às 10 semanas equivalem a pouco mais de 18 mil por ano, correspondendo a uma das menores taxas da Europa e abaixo de todas as previsões. A dos adeptos do "sim" - 20 mil, assentando na estimativa-base, 20% dos nados-vivos -; a do então ministro da Saúde, que em janeiro de 2007 disse esperar até 30 mil abortos anuais; a da Plataforma não Obrigado, que, pela voz de António Borges, predizia que a legalização implicaria 30 mil a 46 mil por ano.
Quanto ao número de abortos repetidos, é menos de 1% (dos países europeus que apuram taxa de repetição, somos o que apresenta a menor, atrás de Itália, França e Espanha) e 60% das portuguesas que abortam são mães. Já as infames " licenças por aborto", que incluem os espontâneos e por motivos médicos, mantêm-se abaixo das 5000 anuais antes e após 2007 - em 2012 foram até menos do que em 2005.
Como explicar, pois, a repetição das mesmas falsidades? Se Borges já não pode explicar a sua espantosa previsão, os correligionários desprezam-lhe a memória ao fingir que nunca existiu. Fingem até que não afiançaram que legalizar "custaria ao Estado 20 a 30 milhões de euros por ano" (na realidade custa 12) e que na mesma ocasião a também já desaparecida Maria José Nogueira Pinto não concluiu: "Quem não está de acordo em pagar abortos com os seus impostos deve, obviamente, votar "não" no referendo."
Não, a legalização não induziu nas portuguesas o vício do aborto. Já a taxa de repetição de mentiras entre os seus detratores revela-os completamente viciados - na interrupção voluntária da verdade. (FERNANDA CÂNCIO - Diário de Notícias)

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

SALTO EN VARIOS TIEMPOS

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Salto en varios tiempos

SALTO EN VARIOS TIEMPO

SImagen realizada con exposición múltiple que muestra a la saltadora finlandesa Antti Ollila en el Rosa Khutor Extreme Park de Krasnaya Polyana (Rusia). (GTRES)-(20minutos.es)


Garcia Leandro: Defesa é "coisa que não conheço" o que "até é bom", disse ministro

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"O antigo presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade e Terrorismo, o general Garcia Leandro, revelou aos microfones da Antena1 que, “no dia 28 de outubro de 2011”, o ministro da Defesa, Aguiar-Branco, lhe confessou “’não fazer a mínima ideia’” da pasta que ia tutelar o que, vincou à data, até era “’muito bom porque, não percebendo nada’”, tinha “’mais capacidade para fazer reformas’”.

Em entrevista à rádio Antena1, o general Garcia Leandro, antigo presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade e Terrorismo (OSCOT), afirma que o Governo está a gerir mal as Forças Armadas, muito porque o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar Branco, “falha em tudo”.

Isso mesmo admitiu o próprio governante ao general Garcia Leandro quando assumiu a tutela da Defesa. “No primeiro contacto, ele [Aguiar-Branco] disse-me, no dia 28 de outubro de 2011, ‘sabe isto está muito difícil para mim porque se fosse ministro da Justiça era mais fácil, agora isto [a Defesa] é uma coisa que não conheço, não faço a mínima ideia. Aqui [na Defesa] são as pessoas que vêm falar comigo e que me dizem o que tenho a fazer, portanto estou um bocadinho com os pés no ar’”.

“’Mas ao mesmo tempo é muito bom porque, não percebendo nada disto, tenho mais capacidade para fazer reformas’”, relata o ex-presidente do OSCOT aos microfones da Antena1, referindo que a afirmação do ministro “não merece comentários”.~

O general Garcia Leandro revela-se também muito crítico da ação do Governo de coligação PSD/CDS, sustentando que, “neste momento, estamos governados por pessoas que têm muita pouca experiência do Estado, muitos jovens na sua maioria, muitos fizeram a sua vida só dentro da lógica dos partidos políticos e das suas juventudes e de repente cai-lhes ao colo o Estado”.

Algo que, prossegue, “eles [governantes] muitas vezes não conhecem o sistema internacional nem a sua evolução”. Pelo que, “depois, quando falam na reforma do Estado não sabem para que é nem a sabem fazer”, conclui o general Garcia Leandro, lembrando que a reforma do Estado “já foi anunciada há dois anos” mas “não são capazes de a fazer”.

“Penso que não se pode governar sem saber o que é o enquadramento internacional, sem saber o que é o Estado, sem saber para que serve o Estado, e no Estado para que servem as Forças Armadas e também de Segurança”, remata." (Notícias ao Minuto)

Notas do Papa Açordas: Depois do que o "rapaz" fez aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo esta entrevista do General Garcia Leandro, mostra bem a categoria do "rapazote"...

Reação: PS diz que Governo confirma cortes permanentes e retroativos

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"O PS considerou hoje que o Governo confirmou a sua intenção de cortar de forma retroativa e definitiva nas pensões, incluindo as mais baixas, e de pretender transferir contribuições do sistema público para fundos privados.

Estas acusações foram feitas pelo vice-presidente da bancada socialista Pedro Marques, em reação à entrevista concedida pelo ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, à Rádio Renascença e Jornal de Negócios.

"Por várias vezes o secretário-geral do PS [António José Seguro] interpelou o primeiro-ministro [Pedro Passos Coelho] sobre a estratégia de transformar aquilo que é provisório e extraordinário em cortes permanentes de pensões. O ministro da Solidariedade vem agora confirmar esses cortes de pensões" de forma "permanente e retroativa", declarou Pedro Marques aos jornalistas.

De acordo com o ex-secretário de Estado socialista, ao longo da entrevista concedida por Pedro Mota Soares, pode confirmar-se a ideia de que "o Governo quer cortar pensões contributivas, para as quais as pessoas descontaram uma vida toda, desde logo até pensões que estão a ser recebidas pelos viúvos ou viúvas daqueles que descontaram e já faleceram".

"Ao contrário do que tem sido dito pelo ministro [Pedro Mota Soares] - e que tem de ser desmentido de forma veemente -, temos um Governo que confirma cortes nas pensões mais baixas, já que este Governo corta o complemento solidário para idosos e o complemento de dependência. O complemento solidário para idosos é recebido apenas pelos idosos que vivem abaixo do limiar da pobreza e o complemento de dependência era recebido por pessoas com pensões acima de 600 euros mas que não conseguem comer ou fazer a sua higiene sozinhas", apontou Pedro Marques.

Pedro Marques acusou também o Governo de tomar medidas "pela calada" ao suspender as pensões antecipadas e ao "guardar uma parte dos cortes para depois das eleições europeias".

Em relação à linha política seguida pelo executivo PSD/CDS em matéria de pensões, o vice-presidente da bancada socialista classificou-a como "errada".

"São medidas estúpidas do ponto de vista económico, para além de serem desastrosas do ponto de vista social. Ao mesmo tempo, este Governo também anuncia que mantém a intenção de proceder ao plafonamento, o que significa tirar receitas ao sistema público de segurança social", sustentou o dirigente socialista.

Pedro Marques fez depois um duro ataque ao CDS-PP.

"O antigo partido dos pensionistas - antigo, porque nunca mais terá a veleidade de se apresentar com essa designação - quer financiar a retirada de receitas ao sistema público de segurança social para entregar uma parte a fundos de pensões privados. E como quer o antigo partido dos pensionistas financiar depois o sistema público de pensões? Cortando pensões retroativamente. É mau de mais para ser verdade", acrescentou Pedro Marques." (Notícias ao Minuto)

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

BODA MULTITUDINARIA EN COREA DEL SUR

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Boda multitudinaria en Corea del Sur

BODA MULTITUDINARIA EN COREA DEL SUR

2.500 parejas asisten a una ceremonia durante una boda múltiple en el Peace World Center en Gapyeong-gun (Corea del Sur). La boda, organizada por la Iglesia Coreana de la Unificación, ha sido oficiada por el líder religioso Hak Ja Han quien ha casado a 2.500 parejas de todo el mundo. (GTRES)-(20minutos.es)




LA BIBLIOTECA MÁS PEQUEÑA

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La biblioteca más pequeña

LA BIBLIOTECA MÁS PEQUEÑA

Antje Krueger, directora de la biblioteca más pequeña de Bergen (Alemania) ya que se encuentra en el interior de una cabina telefónica de estilo británico. Los lectores pueden alquilar los libros gratuitamente, o también agregar un libro a la colección. (Holger Hollemann / EFE) - (20minutos.es)

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

INCENDIO EN UN BARRIO DE CHABOLAS DE BANGLADESH

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Incendio en un barrio de chabolas de Bangladesh

INCENDIO EN UN BARRIO DE CHABOLAS DE BANGLADESH

Un grupo de indios procura rescatar sus pertenencias después de que un incendio arrasase unas doscientas viviendas en un barrio de chabolas en Mirpur, Bangladesh. (Abir Abdullah / EFE) - (20minutos.es)






A Europa prometeu-nos o paraíso. Lembra-se?

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"Primeiro é a Suíça. Seguir-se-ão, é previsível, a Grã-Bretanha e a França (entretanto liderada por Marine Le Pen) e, depois, uma catadupa de Estados pequenos mas ainda abastados da União Europeia até, finalmente, chegar a vez da Alemanha. Se eu tiver razão - e espero que não - dentro de meia dúzia de anos acabou-se a liberdade de circulação de trabalhadores entre os países assinantes do tratado de Schengen e da União Europeia.
Em contrapartida, cada um destes países, que procura livrar-se de imigrantes vendedores de mão-de-obra, tenta ser mais competitivo do que os seus aliados na capacidade de atração de capital estrangeiro.
Temos soluções, estilo "visa gold", a dar nacionalidade europeia a qualquer riquito que se apresente com meio milhão de euros e esteja disposto a ser enganado na compra de imobiliário sobrevalorizado, como está a acontecer em Portugal.
Temos uma constante diminuição do nível de impostos sobre as empresas - enquanto os impostos sobre o trabalho sobem - a transformar cada vez mais Estados desta Europa da globalização numa montra de paraísos fiscais com falso selo de respeitabilidade. Olhem para a Holanda, para o Luxemburgo e para o que quer fazer a Irlanda.
Temos até o socialista António José Seguro a prenunciar uma governação estilo François Hollande (típica da esquerda baralhada), ao defender tribunais especiais para estrangeiros investidores que queiram comprar os favores da nossa justiça.
A Europa do futuro, se nada mudar este percurso, é adivinhável pelo espírito subjacente ao referendo suíço, país que voltará dentro de três anos a impor limites à aceitação de imigrantes provenientes da União Europeia.
Se nada mudar, a Europa do futuro é já desenhável pelas tendências das reformas fiscais: as baixas do IRC, os benefícios fiscais e a diminuição das taxas de Segurança Social para as empresas, que se discutem e se aplaudem de Lisboa a Sófia, enquanto o ataque aos pensionistas e ao IRS dos empregados não é, de maneira alguma, exclusivo português.
A Europa do futuro abrirá, assim, os braços a passadores de droga que tentam lavar dinheiro sujo; até os subsidiará. A Europa do futuro terá pedras na mão para receber um operário que procura trabalho noutro país da União. A Europa do futuro aceitará ser a sede luxuosa de empresas que escravizam, em fábricas distantes, crianças de 8 anos. A Europa do futuro recusará um visto a um jovem cientista candidato a um contrato de três anos num laboratório de ponta.
A Europa do passado prometeu-nos o paraíso na terra. Lembra-se?" (Pedro Tadeu - Diário de Notícias)

Basílio Horta: "PS não pode assinar cautelar sem pedir eleições antecipadas"

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Basílio Horta é simples e conciso: o Governo tem apresentado uma “política desastrosa” e, de momento, apenas o Partido Socialista se assume como opositor. Ao i, o atual autarca de Sintra não poupa críticas ao Executivo e enaltece a necessidade de o PS assumir uma posição mais rígida, embora defenda que António José Seguro não deva assinar qualquer programa cautelar sem antes se realizarem eleições 

“Se o Governo quer arrastar o PS para a política desastrosa que tem vindo a fazer, o PS não pode dizer que sim. Isso seria mau para o país e para a democracia. Esta política tem de ter uma alternativa. E essa alternativa não pode estar dentro do Governo”. As palavras pertencem a Basílio Horta que, em entrevista ao jornal i, defendeu a necessidade de o PS se assumir como candidato e reforçar a sua postura de opositor ao atual Executivo.

Para o autointitulado democrata-cristão, “que se sente bem no PS”, é possível “tentar melhorar a alternativa que o PS tem, mas não há outra”. Deste modo, defende, “quem não se revê nesta política [do Governo] e que se for democrata tem de estar com o PS. O PS tem de ser um ponto alternativo”.

Durante a entrevista, Basílio Horta alerta para o risco de o PS perder força se o partido entrar em conflito interno. O autarca frisa que “as pessoas que não se revêm neste Governo têm o dever de ter alternativa” e, deste modo, “se o PS, por absurdo, começasse a criticar, em vez de se unir na crítica ao Governo, era imperdoável”.

O autarca de Sintra abordou ainda a iminência de um programa cautelar no pós-troika mas avisa que “o PS não pode assinar [o programa] sem pedir eleições antecipadas, porque não pode comprometer-se com uma política que não domina”.

“Era bom para o país que o PS assinasse o programa cautelar e em seguida houvesse eleições antecipadas (…) Não é legítimo exigir ao PS que assine um programa cautelar quando se sabe perfeitamente que depois não se pode responsabilizar pela sua execução”, destaca.

“As eleições têm de ser um voto de censura a este Governo”, realça, dizendo ainda que o Governo está “a brincar” ao demarcar-se de uma posição, pois “toda a gente percebe que o programa cautelar tem condições. E se calhar tem tantas condições que o Governo não pode assiná-lo”.

Neste seguimento, para Basílio Horta, “o melhor cenário era ter uma rede que nos garanta que em qualquer circunstância os juros são aceitáveis” e aí, diz “com toda a franqueza, em termos nacionais, era bom o programa cautelar. Sem programa vamos ter um problema”.(Notícias ao Minuto)