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A linha editorial do Papa Açordas não permite que se falte à verdade. Pois bem, diga-se a verdade: os concursos na DRAPALG já não são manipulados. Agora, já nem sequer há concursos!
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Veja-se o que se está a passar:
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O (neste caso a) chefe (com letra pequena) de Divisão de Recursos Humanos, provavelmente cansada de aparar, e dar também a sua colaboração, a tantos “golpes”, nomeou um seu subordinado para o lugar dela.
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Esta dirigente foi uma das últimas revelações na DRAPALG, tendo ganho direito a um lugar entre os notáveis da casa através do seu contributo para o processo de despedimento dos funcionários (a chamada reestruturação do Ministério, hoje totalmente desmascarada), e pelo seu empenhamento no monumental embuste das notações de serviço.
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Foi, é hoje reconhecido, um contributo inestimável. Daí também, como forma de reconhecimento, que se lhe confira esta possibilidade de nomear dirigentes para dar continuação à sua obra.
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No que diz respeito aos processos de selecção de dirigentes, é assim um misto, entre Africa e América Latina! Diga-se, de novo em defesa da verdade, que isto tem as suas vantagens.
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Em primeiro lugar, é um processo mais transparente, mais barato que o concurso, além de preservar melhor os segredos de todo o processo recente vivido na casa. Em segundo lugar, resolve, naquele sector pelo menos, o problema das notações.
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É que enquanto um foi chefe, deu excelente, ou muito bom, ao seu agora ex-subordinado; e agora é o novo chefe que dá excelente ou muito bom ao seu ex-chefe. De novo, um processo transparente, agora no domínio da notação de funcionários.
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E quando trocarem de novo, o processo reproduzir-se-á. Já toda a gente vai saber no futuro que, a melhor nota, vai ser para o ex-chefe, seja ele ela ou ele.
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E o Sr. Silva assiste impávido e sereno a este regabofe. Na verdade, ele parece estar totalmente anestesiado, e mais preocupado com o seu lugar, do que com a agricultura ou o lugar dos outros.
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E tem razões para isso, basta ver como está o sector, os programas que o apoiam e o seu Ministério.
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Razão tem o Professor Marcelo, normalmente tão benevolente nas notas que atribui, neste caso não foi além de uma classificação de “nulidade”. Um caso perdido!
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A linha editorial do Papa Açordas não permite que se falte à verdade. Pois bem, diga-se a verdade: os concursos na DRAPALG já não são manipulados. Agora, já nem sequer há concursos!
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Veja-se o que se está a passar:
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O (neste caso a) chefe (com letra pequena) de Divisão de Recursos Humanos, provavelmente cansada de aparar, e dar também a sua colaboração, a tantos “golpes”, nomeou um seu subordinado para o lugar dela.
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Esta dirigente foi uma das últimas revelações na DRAPALG, tendo ganho direito a um lugar entre os notáveis da casa através do seu contributo para o processo de despedimento dos funcionários (a chamada reestruturação do Ministério, hoje totalmente desmascarada), e pelo seu empenhamento no monumental embuste das notações de serviço.
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Foi, é hoje reconhecido, um contributo inestimável. Daí também, como forma de reconhecimento, que se lhe confira esta possibilidade de nomear dirigentes para dar continuação à sua obra.
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No que diz respeito aos processos de selecção de dirigentes, é assim um misto, entre Africa e América Latina! Diga-se, de novo em defesa da verdade, que isto tem as suas vantagens.
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Em primeiro lugar, é um processo mais transparente, mais barato que o concurso, além de preservar melhor os segredos de todo o processo recente vivido na casa. Em segundo lugar, resolve, naquele sector pelo menos, o problema das notações.
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É que enquanto um foi chefe, deu excelente, ou muito bom, ao seu agora ex-subordinado; e agora é o novo chefe que dá excelente ou muito bom ao seu ex-chefe. De novo, um processo transparente, agora no domínio da notação de funcionários.
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E quando trocarem de novo, o processo reproduzir-se-á. Já toda a gente vai saber no futuro que, a melhor nota, vai ser para o ex-chefe, seja ele ela ou ele.
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E o Sr. Silva assiste impávido e sereno a este regabofe. Na verdade, ele parece estar totalmente anestesiado, e mais preocupado com o seu lugar, do que com a agricultura ou o lugar dos outros.
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E tem razões para isso, basta ver como está o sector, os programas que o apoiam e o seu Ministério.
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Razão tem o Professor Marcelo, normalmente tão benevolente nas notas que atribui, neste caso não foi além de uma classificação de “nulidade”. Um caso perdido!
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1 comentário:
Note-se que o chefe nomeado tem cartão passado pelo PS, e quem o nomeou (a ex-chefe) é cristão-novo...
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