quarta-feira, 23 de julho de 2008

A crise faz subir roubos em hipermercados

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Lojas portuguesas são as oitavas mais afectadas por estes crimes na Europa
Roubos em hipermercados sobem e voltam ao nível de 2003

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Perdas não são reconhecidas a nível fiscal, mas APED quer alterar a leiOs roubos nos supermercados e hipermercados em Portugal estão a aumentar desde 2004 e no ano passado atingiram mais de 66 milhões de euros, cerca de 0,53 por cento dos 12.500 milhões de euros de receitas obtidas por estes estabelecimentos.
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O valor de 2007 é o mais elevado desde 2003, ano em que a economia portuguesa se encontrava em recessão, e representa um crescimento de mais de 12 milhões de euros ou 23 por cento, face a 2006.
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Os valores dos furtos nestes estabelecimentos, ou das perdas desconhecidas, como são classificados no sector da distribuição, resultam de um estudo da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), que teve em conta os resultados de oito dos maiores operadores do sector.
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José António Rousseau, director-geral da APED, considera que "a crise económica poderá ser uma das justificações" para esta tendência, mas "o aumento do crime organizado e violento" é outro dos motivos apontados. Isto apesar de os operadores "estarem continuamente a reforçar a segurança dos seus estabelecimentos", aumentando os custos com a criação de espaços de venda específicos ou a utilização de embalagens mais resistentes para produtos mais sensíveis, por exemplo.
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Notas do Papa Açordas: Não há dúvida que se trata de um bom indicador da crise. Esperamos que o governo saiba interpretar estes números, e faça alguma coisa de útil pelas famílias...
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