domingo, 30 de novembro de 2008

BANCA: paletes de "lixo tóxico"...

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Louçã diz que é preciso responsabilizar os responsáveis dos bancos
Bloco de Esquerda propõe inventário ao "lixo tóxico" da banca

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O Bloco de Esquerda anunciou hoje que vai propor a realização de um inquérito ao que chama “lixo tóxico” dos bancos, para determinar o valor das suas operações financeiras e evitar novas injecções de capital público para salvar instituições privadas.
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Em conferência de imprensa, Francisco Louçã explicou que este inventário, a realizar pelo Banco de Portugal, visaria os “fundos de pensões, os fundos de investimento e os balanços dos bancos”, a fim de apurar a saúde financeira das instituições e prevenir a “delapidação de fundos públicos” e “um efeito de dominó de prejuízos atrás de prejuízos”.
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O líder do BE explica que este inquérito permitirá apurar “quanto valem as operações financeiras de todos os bancos, de tal modo que sejam obrigados a corrigir o seus balanços, se necessário, em função do valor real daquilo que têm e se necessário aumentar o capital em 2009”.
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Louçã avisa que “se o inventário não for feito agora, ele vai entrar pela porta do cavalo, porque vai haver um banco atrás de outro que vai ter problemas e que vai pedir socorro ao Estado”. “Vamos ter um Ministério das Finanças na lufa-lufa de salvar bancos atrás de bancos, sem nunca fazer perguntas”, lamentou Louçã, considerando necessário apurar “quem especulou” e “quem é responsável pelas perdas”.
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Nota do Papa Açordas: Louçã tem muita razão, pois debaixo daquelas contas e relatórios deve haver muito "lixo tóxico" e, uma vez por todas, deve ser eliminado. Estamos convencidos que, mesmo o BPN e o BPP, ainda não o mostraram todo...
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1 comentário:

A. João Soares disse...

Caro Compadre,
Em Do Miradouro publiquei a transcrição de um artigo que refere estas declarações de Louçã, precedida de um comentário. Diz coisas com muito interesse e«que devem ser tidas em consideração pelo Governo.
Mas os políticos são incapazes de rasgos de inteligência que conduzam a soluções que fujam às rotinas do deixa andar. O Mundo de hoje é muito diferente do de há meio século exige novas soluções financeiras e sociais. O sistema financeiro tem que ser reestruturado de forma criar segurança e evitar crises que serão cada vez mais graves.
Todas as sugestões de pensadores com formação económica e sociológica devem ser tidas em consideração, principalmente as que sugiram rotura com a rotina que já mostrou ser ineficaz.
Um abraço
João