sexta-feira, 21 de novembro de 2008

2,2% = Défice virtual...

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Primeiro-ministro mantém cenário macroeconómico incluído no OE para 2009
Sócrates considera não haver razões para alterar previsão do défice

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O ministro das Finanças admitiu hoje que poderá haver um agravamento do défice orçamental, mas o primeiro-ministro, José Sócrates, mostrou-se mais optimista e considerou que não há razões para alterar o cenário macroeconómico incluído no Orçamento do Estado para 2009 nem o défice para este ano, que garantiu ser de 2,2 por cento como previsto.
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O ministro Teixeira dos Santos indicou durante o Conselho para a Globalização, que se realizou hoje em Sintra, que poderá haver um agravamento do défice orçamental, face ao objectivo de 2,2 por cento para este e o próximo ano, no âmbito do plano europeu de combate à crise económica que vai ser apresentado na quarta-feira pela Comissão Europeia.
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No final do encontro, José Sócrates indicou aos jornalistas considerar que não existe "razão nenhuma para mexer nos cenários macroeconómicos que fundamentam o Orçamento do Estado" do Governo.
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Nota do Papa Açordas: Como se trata de um défice virtual, tanto faz haver uma crise nacional seguida de uma crise financeira internacional, que o défice não aumenta, e como é virtual, será sempre de 2,2%! Não há problemas, mesmo que chovam picaretas em brasa, já sabemos, 2,2 % de défice!!!
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1 comentário:

Anónimo disse...

O governo agarra-se com unhas e dentes à última bóia que tem. Falhou na economia (nos empregos), falhou na saúde (veja-se os rankings), falhou nas obras publicas (a teimosia da OTA), falhou na educação, no domínio do social, nas Finanças (veja-se outro ranking recente), etc. Olhando para trás, vemos os sucessos apregoados no momento, transformados em falhanços posteriores. Nem a Presidência Europeia, com o Tratado de Lisboa e a Cimeira de África se aproveitaram. Resta ao Governo o défice, mas até esse "trunfo" se está a esfumar! Resta apostar em sempre mais propaganda e mentira!
Mancha Negra