quarta-feira, 12 de novembro de 2008

AdC intermediou negócio de Pinho com BES

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BdP não responde se ex-administrador analisou o BES
Manuel Sebastião intermediou negócio entre Pinho e o BES

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Manuel Sebastião, actual presidente da Autoridade da Concorrência (AdC), era administrador do Banco de Portugal quando intermediou, em nome do ministro Manuel Pinho, um prédio que estava ligado ao Banco Espírito Santo.
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À data da transacção, em Novembro de 2004, Manuel Pinho era administrador do BES e da própria ESAF, a empresa do grupo Espírito Santo responsável pela gestão de fundos de investimento.
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Os documentos oficiais da transacção, realizada em Novembro de 2004, revelam que o edifício sito na Rua de Saraiva Carvalho em Lisboa era propriedade da Fungere-Fundo de Gestão de Património Imobiliário, por sua vez administrada, gerida e representada pela Gesfimo-Espírito Santo Irmãos, Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, dependentes da ESAF. Foi à Gesfimo que Manuel Sebastião comprou o edifício em nome de Manuel Pinho, tendo para o efeito uma procuração passada por este 25 dias antes no Consulado Geral de Portugal em Nova Iorque, onde vivia temporariamente.
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A Gesfimo vendeu o edifício com jardim por 789.796,60 euros, tendo sido pagos na escritura de compra e venda 10 por cento do total. Manuel Sebastião veio, por sua vez, a adquirir um apartamento no prédio entretanto reconstruído, embora ainda não tenha feito qualquer contrato nem esteja agendado fazê-lo, assegura.
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Manuel Sebastião declarou publicamente que a fracção lhe custa 500 mil euros, dos quais já pagou 300 mil a título de "adiantamentos por conta".
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Nota do Papa Açordas: Não basta à mulher de César ser séria, é preciso também parecê-lo. Porque é que o Banco de Portugal não responde, se o ex-administrador analisou o BES? Porque é que intermediou o negócio? Para ficar mais barato? Não há dúvidas, aqui há gato!!!
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1 comentário:

Anónimo disse...

Bem, o meu caro tem de convir que a cara do Pinho só inspira ... risos, logo não pode ser séria!
Já lá a do outro, o tal Sebastião ... não conheço.
Quanto ao resto, deve ser uma normalidade ou uma intentona. Só pode. O nosso Pinho ia-se lá meter numa coisa dessas ...