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O Ministério da Agricultura tem-nos dados imensos exemplos de como uma reestruturação não deve ser feita. A Direcção Regional de Agricultura do Algarve tem-se destacado nesta matéria, exibindo um requinte na asneira e no atropelo de direitos, difíceis de imaginar pelas mentes mais criativas.
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O que hoje trazemos ao conhecimento mais generalizado ultrapassa porém, todos os limites e entra já no domínio do crime e no foro da polícia e dos tribunais.
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Como se pode explicar que, na sequência da chamada reestruturação do Ministério e da extinção do IFADAP e das suas delegações regionais, tenham sido deixadas seis pessoas há mais de um ano, distribuídas por três andares num edifício da rua Vasco da Gama, em Faro, sem que lhes seja distribuído ou atribuído qualquer trabalho? UM ANO!
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Por mais forte que uma pessoa seja, qual o estado psicológico em que se pode encontrar depois de um ano de inactividade e de abandono?
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Isto é um crime, é uma atitude que atenta contra a saúde das pessoas. É uma tentativa de destruição psicológica de pessoas. Ficará impune?
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A gravidade da situação é tal, que são já secundários todos os outros aspectos que têm a ver com desperdício de recursos. Ou também a isto Sr. Ministro, chama boa gestão de recursos humanos?
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Acrescente-se que os colegas destes trabalhadores que foram “integrados” na Direcção Regional de Agricultura do Algarve debatem-se com inúmeras dificuldades (algumas insuperáveis) para dar resposta ao trabalho que têm que executar.
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Assim vai o Ministério da Agricultura, enquanto trabalhadores válidos adoecem por inactividade a poucos metros de distância (mas a muitos km de indiferença e de incompetência de responsáveis do ministério), a Direcção Regional de Agricultura do Algarve presta um mau serviço aos agricultores e, pasme-se, pensa já em admitir novos trabalhadores a recibo verde para algumas das áreas (florestas é um exemplo) que deixaram trabalhadores competentes em Faro, na Rua Vasco da Gama.
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6 comentários:
-Excelente organização! Devem estar a contribuir para o aumento da produtividade.
as florestas não pertencem á direcção regional.
E isso não é nada. Nas outras antigas delegações do IFADAP (cerca de 20) é o mesmo ou pior.
Apesar de há muito tempo já não existir coragem/forças para se queixarem podem tb ver os blogs ifadapiu.blogspot.com e ifa-da-pinga.blogspot.com
Um ex IFADAP
É claro que as Florestas não pertencem às Direcções Regionais. Esta brilhante reestruturação também levou a isso (separou as florestas e a pecuária da agricultura e juntou-lhe as pescas!), mas as direcções regionais continuam a ter competencias na área (AGRO Med 3) e têm florestais a trabalhar nelas, como o colega anónimo deve saber.
O descrito não tem desculpa e, num país desenvolvido e sendo verdade como é, seria punido. Aqui...
Mancha Negra
Será que a comunicação social não pode divulgar estas situções à opinião pública? A situação que se está a viver no Algarve é semelhante ao que se passa nos outros serviços do Ex-IFADAP.Os colegas que não foram afectos às DRAP's estão praticamente sem fazer nada nos serviços, nem têm chefias.Os colegas afectos às DRAP's têm de trabalhar,executando o trabalho que já faziam e mais aquele que faziam os colegas que não foram afectos, têm de cumprir horários e ainda foram abandonados pelo novo IFAP, apesar de ninguém lhes dizer se continuam a pertencer aos quadros de pessoal do IFAP ou das DRAP's.Os nossos governantes (Ministro da Agricultura e o seu Secretário de Estado da Agricultura) conseguiram destruir o IFADAP, mas nem isso souberam fazer correctamente.
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