sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

MARTIFER vai gerir minas de Aljustrel

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Negociações entre Lundin Mining e grupo MTO decorriam há meses
Grupo industrial português recebe a concessão da Pirites Alentejanas

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Ao fim de vários meses de negociações, que o ministro da Economia classificou de "muito, muito complicadas" foi possível chegar a um acordo de base que assegura a reabertura da mina de Aljustrel. O novo proprietário da Pirites Alentejanas é o grupo industrial português MTO Irmãos Lúzias liderado por Carlos Martins e Jorge Martins, anunciado por Manuel Pinho ao princípio da noite de hoje na mina do Moinho em Aljustrel.
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O governante revelou que as negociações entre a Lundin Mining grupo sueco/canadiano que detém até à próxima semana o couto mineiro de Aljustrel "já decorriam há meses" no meio de grandes reticências negociais, por se tratar de uma mina que "não é rentável", assumiu o ministro da Economia.
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Com efeito a Lundin Mining tinha justificado a suspensão da actividade mineira no passado dia 13 de Novembro devido às baixas cotações do zinco nos mercados mundiais e aos elevados prejuízos, cerca de 45 milhões de euros que a empresa acumulou ao longo dos seis meses de actividade.
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Manuel Pinho explicou como é que uma mina não rentável pode retomar a actividade: "O governo vai ceder a exploração da mina do Gavião, onde se acumulam ricos filões de cobre, à MTO Irmãos Martins." Esta nova jazida que se localiza a cerca de 10 quilómetros da mina do Moinho, foi o factor determinante nas negociações com a Lundin Mining e o Governo. Sem a sua exploração não era possível a retoma da actividade mineira em Aljustrel, através da exploração em simultâneo das minas do Moinho e do Gavião.
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Nota do Papa Açordas: Está mais que provado que os irmãos Martins foram obrigados pelo governo a aceitar esta MISSÃO. A MTO não tem dimensão para arcar com todas as responsabilidades, pelo que deve ir gerir a mina, e o Estado paga os prejuízos...Realce-se que o serviço de dívida do grupo Martifer, atinge os 525 milhões de euros...
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1 comentário:

Gilberto Góis disse...

É impressão minha ou a notícia do CM de hoje confirma o teor dos seus posts de Dezembro 2008 acerca das trafulhices protegidas como eles lhe chamam por um princípio de confidencialidade, i.e, nós pagamos não se sabe o quê e eles ganham todos, meos o país, claro.