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A garantia de que, se for governo após as legislativas de 2009, o PS adoptará medidas fiscais que favoreçam as pessoas mais afectadas pela crise é uma das questões que os dirigentes da esquerda do PS, entre os quais Vera Jardim, Paulo Pedroso, Ana Gomes e Maria de Belém Roseira, gostariam de ver assumidas pelo secretário-geral e primeiro-ministro, José Sócrates, no próximo congresso do partido, que decorre entre 27 de Fevereiro e 1 de Março, em Espinho.
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De acordo com as informações recolhidas pelo PÚBLICO, este grupo de dirigentes do PS, que foram todos apoiantes de Manuel Alegre em 2004 e que estão unidos pelos laços comuns de pensamento quanto ao papel do PS, que fortaleceram entre si durante a direcção de Ferro Rodrigues, querem que o PS dê um sinal claro de que é um partido de esquerda, que governa à esquerda e que é também um partido moderno.
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Aceitando entre si que não avançariam com uma moção de estratégia ao congresso, uma vez que receberam sinais de que tal atitude podia ser vista como um acto hostil a Sócrates, estes dirigentes têm procurado, por um lado, encontrar uma forma de fazer com que o PS no congresso inflicta à esquerda e não se descaracterize e, por outro lado, que seja evitada uma eventual ruptura e cisão interna que representaria o abandono do PS por Manuel Alegre.
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Nota do Papa Açordas: É sempre grato verificar que, apesar do ataque cerrado de Sócrates ao partido com a sua política de direita, existem pessoas dentro do Partido Socialista que o querem levar de novo à sua linha política tradicional.
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4 comentários:
Pois, eles querer até queriam o problema é que Sócrates não quer. Ele sozinho tem mais força que todos os outros juntos.
existe?
Onde? onde?
Ninguém deterá a corja fascista que tomou o PS de assalto! Estas vozes discordantes agradam aos xuxalistas que assim mantém a ideia que são democráticos, abertos e plurais! Entreguem os cartões!
Um abraço dissidente
querem mesmo compadre? Ou querem estancar os prejuízos à esquerda nas próximas eleições? Tirando o caso particular da Ana Gomes parecem-me mais interessados em prosseguir sossegadamente as suas carreiras, sem querer criar conflitos com Sócrates e por isso não apresentam uma moção alternativa, mas dão o seu ar de esquerda.
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