quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Deputados - o mínimo que se exige é VERGONHA!

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Parlamento
Confusão geral na contagem dos deputados faltosos

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É a confusão geral. A lista dos deputados presentes no plenário de sexta-feira não coincide com a contagem feita pela mesa da Assembleia da República (AR) no início das votações desse dia, nem com o próprio resultado da votação dos deputados por braço no ar.
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Apesar disso, a mesa da AR, a quem cabe fazer o levantamento dos faltosos, não tenciona comprovar por imagens o que as assinaturas escondem. Nem o PSD o tenciona fazer, ainda que Manuela Ferreira Leite deixe claro que as faltas não justificadas terão consequências políticas. O que pode significar a exclusão das listas de deputados no próximo ano.
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O turbilhão político provocado pelo absentismo de muitos deputados na votação de sexta-feira - onde o projecto de resolução do CDS para a suspensão do modelo de avaliação dos professores podia ter sido aprovado contra a vontade da maioria se muitos dos deputados da oposição estivessem presentes - está para durar. Ontem, Ferreira Leite reiterou a "responsabilidade individual" de cada deputado, adiando para sexta-feira uma declaração sobre a matéria, depois de apurados os motivos de cada ausência.
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Nota do Papa Açordas: Se ainda houvessem dúvidas sobre o comportamento dos deputados na Assembleia da República, elas teriam desaparecido totalmente com estas tristes cenas. E a pergunata que faz qualquer eleitor é: e ando eu a votar nesta chulagem toda? Nunca mais!...
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1 comentário:

A. João Soares disse...

Caro Compadre,
Há dois anos pela Páscoa houve diplomas legais que não foram votados porque não havia quorum. Há cerca de um mês o Presidente da AR leu uma mensagem do PR para apenas 50 deputados, agora houve o problema da avaliação dos professores.
Estas faltas ao serviço notam-se quando há necessidade de eles estarem presentes e são contados. Como será quando não há esse controlo??? Conclusão: eles faltam sempre, mesmo quando são controlados.
Ofereceram-se como candidatos, mendigaram os votos, e, depois de lá estarem, a ganharem como uns nababos, nem lá aparecem.
Que fazer? passar a votar em branco até eles nos convencerem de que são gente séria que procura merecer o voto e o vencimento que recebem. O que acontece a um funcionário público ou trabalhador por conta de outrem que despreze de tal forma as suas obrigações?
E gabam-se de não cumprir as leis, de circular com excesso de velocidade, de estacionar onde lhes apetece: Uns indisciplinados como marginais, arrogantes, impunes, com imunidades injustificadas, etc.
Abraço
João