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Regressou a corrupção "à moda de Al Capone"
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Cândida Almeida, directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, alertou para o regresso da corrupção "à moda de Al Capone" e diz que "faltou coragem" na reforma penal para a combater.
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A responsável do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) recordou as "prendas" dadas pelo gangster americano aos agentes da autoridade, para os ter do seu lado, num seminário organizado pelo Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, em Castelo Branco.
A responsável do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) recordou as "prendas" dadas pelo gangster americano aos agentes da autoridade, para os ter do seu lado, num seminário organizado pelo Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, em Castelo Branco.
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"Em 2000 conseguimos a criminalização das 'prendas', mas a moldura penal é ridícula: prisão de dois anos ou multa de 240 dias. Ou seja, com um prazo de prescrição até 5 anos", referiu.
"Em 2000 conseguimos a criminalização das 'prendas', mas a moldura penal é ridícula: prisão de dois anos ou multa de 240 dias. Ou seja, com um prazo de prescrição até 5 anos", referiu.
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"Na era da globalização, volta a estar na moda o processo de actuação de Al Capone, que não pedia, nem prometia ou dava vantagens. Disponibilizava generosas avenças mensais para todos os agentes de que dependia a sua vida criminosa e não lhes pedia nada. No momento certo, o polícia não via, o juiz absolvia, o director-geral absolvia o pedido", salientou Cândida Almeida.
"Na era da globalização, volta a estar na moda o processo de actuação de Al Capone, que não pedia, nem prometia ou dava vantagens. Disponibilizava generosas avenças mensais para todos os agentes de que dependia a sua vida criminosa e não lhes pedia nada. No momento certo, o polícia não via, o juiz absolvia, o director-geral absolvia o pedido", salientou Cândida Almeida.
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Olhando à moldura actual, disse que "se fossem recolhidas provas contra o agente corrupto, este podia ser condenado apenas em multa, porque não se provou ter praticado qualquer acto ilícito: eram apenas prendas por questão de simpatia".
Olhando à moldura actual, disse que "se fossem recolhidas provas contra o agente corrupto, este podia ser condenado apenas em multa, porque não se provou ter praticado qualquer acto ilícito: eram apenas prendas por questão de simpatia".
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"Aqui sim, a reforma penal deveria revestir um acto de coragem demonstrativo da vontade de lutar contra este tipo de criminalidade, mas nada se passou. Ficou tudo como dantes", destacou a directora do DCIAP. (Jornal de Notícias)
"Aqui sim, a reforma penal deveria revestir um acto de coragem demonstrativo da vontade de lutar contra este tipo de criminalidade, mas nada se passou. Ficou tudo como dantes", destacou a directora do DCIAP. (Jornal de Notícias)
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Nota do Papa Açordas: Há uma coisa que Sócrates tem de reconhecer: durante o seu governo a corrupção aumentou em Portugal. Como a Directora do DCIAP, Cândida Almeida diz, aumentou a corrupção tipo "Al Capone", isto é, a corrupção generalizada e que corrompe todos... João Cravinho, ainda tentou combater estas jogadas, Sócrates não autorizou e mandou-o para uma reforma dourada no BCE...Coisas da vida...
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2 comentários:
a vida de PM é difícil... o homem tem andado ocupado a arranjar a pen do orçamento, ele depois vê isso...
Durante o mandato de Sócrates tudo melhorou, milhões de eleitores vivem hoje melhor do que há 4 anos: vejam as sondagens.
Um abraço militante
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