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José Sócrates disse hoje que quem sonha com um regresso ao passado por causa da crise financeira devia lembrar-se que a queda do Muro de Berlim representou o fim do capitalismo de Estado, que não proporcionou liberdade nem prosperidade.
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A declaração do primeiro-ministro português foi feita durante a sessão solene da XVIII Cimeira Ibero-Americana de Chefes de Estado e do Governo e surgiu como uma espécie de resposta a algumas intervenções que apelavam ao regresso ao marxismo socialista, nomeadamente dos presidentes da Bolívia e da Nicarágua.
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“Quero dizer com clareza que concordo que [a crise financeira internacional] é o falhanço de um pensamento e de um modelo único (...) Mas este modelo é já o segundo a ser derrotado. Houve um que também faliu e foi derrotado aí por altura do ano de 1989.
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E se o capitalismo selvagem apresentou agora com evidência as suas deficiências, que devem ser corrigidas, também o capitalismo de Estado, noutras alturas, provou que não dá nem liberdade nem prosperidade”, argumentou.
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Sócrates considerou que a crise financeira internacional é “séria, profunda e global”e que “ninguém vai sair ileso”.
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Nota do Papa Açordas: Esta crise financeira internacional fez um grande jeito ao sr.Sócrates. Conseguiu "tapar" a crise que havia, e há em Portugal. Se repararmos, o sr.Sócrates, acusa a crise internacional de todos os males que padece a economia portuguesa. Aconselhamos os portugueses a não serem tolos e saibam, nas várias eleições de 2009, aplicar o devido correctivo...
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