quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Os castigos da GNR! Será da GNR iraquiana?

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Forças policiais: APG/GNR contesta castigos aos militares da GNR que recusam "tarefas humilhantes"
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A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) exigiu hoje o fim das punições a militares da GNR que recusam "tarefas humilhantes e indignas de agentes de segurança pública", como a de faxina em cozinhas.
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Um militar da GNR cumpre a partir de quinta-feira um castigo de 20 dias de suspensão, com perda de remuneração por - na versão apresentada pela APG/GNR - ter recusado realizar uma faxina na cozinha do Regimento de Infantaria da GNR em Lisboa, em 07 de Julho passado.
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De acordo com um comunicado da APG/GNR, "outros profissionais têm executado silenciosamente este tipo de tarefas, com medo de represálias".
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"A postura intimidatória e a cultura militarista, assente na subserviência, que em alguns aspectos ainda persiste na Guarda, tem levado a que não seja incomum a imposição deste tipo de tarefas humilhantes e indignas de agentes da segurança pública", acrescenta a associação.
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Contactado pela agência Lusa, o dirigente da APG/GNR José Manageiro sustentou que "em pleno século XXI, é inaceitável que agentes de autoridade formados para exercer actividade policial estejam a realizar serviço de faxina".
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"Além de que isso representa uma péssima gestão do pessoal", disse.
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Para José Manageiro, trata-se de "algo que o senhor ministro [da Administração Interna] não pode permitir que aconteça. Tem que haver uma decisão política relativa a este tipo de posturas".
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O Ministério da Administração Interna remeteu comentários sobre a situação para o Comando-Geral da GNR que, por sua vez, confirmou o castigo aplicado ao militar, atribuindo-o a "uma situação de desobediência a cumprimento de uma ordem por parte de um militar".
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A fonte do Comando Geral disse ainda que foi elaborado um auto de notícia para o Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, "cujo processo corre os seus termos", sendo também iniciado o processo disciplinar interno tendente que resultou na penalização de 20 dias de suspensão.
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A GNR referiu à Lusa que "assiste ao militar o direito de, nos termos da lei, recorrer da sanção agora aplicada".
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Quanto às considerações tecidas pela APG/GNR, o Comando Geral "não comenta afirmações proferidas pelas associações socioprofissionais da Guarda". (RTP)
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Nota do Papa Açordas: Era bom que os governantes cumprissem uma promessa que em tempos fizeram: colocar todos os guardas na rua. Mas, pelos vistos, ainda os colocam em faxina...Será que a GNR portuguesa passou a GNR iraquiana? E esta do militar poder recorrer da sanção aplicada, mas só depois de cumprida?...Esta é mesmo fascista!!!...
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2 comentários:

Tiago R Cardoso disse...

a faxina para que é contratado para isso, patrulha na rua para quem foi contratado para tal.

SILÊNCIO CULPADO disse...

Compadre
Excelente post que revela a subversão em que mergulharam as nossas forças militarizadas.
Um momento de ouro para quem quiser enveredar pela carreira de ladrão.

Abraço