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Técnicos florestais e investigadores visitaram zona
Progressão da doença do pinheiro-bravo é “assustadora” na região centro
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Basta andar pelo IP3. Quem por ali viaja todos os dias não fica indiferente à progressão do número de pinheiros-bravos mortos na paisagem que se avista. Numa visita que ontem decorreu em vários concelhos afectados do centro do país, organizado por investigadores em colaboração com a associação Caule, o sentimento é de desânimo. “Isto está muito pior do que pensávamos”, resume Manuel Mota, da Universidade de Évora.
Progressão da doença do pinheiro-bravo é “assustadora” na região centro
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Basta andar pelo IP3. Quem por ali viaja todos os dias não fica indiferente à progressão do número de pinheiros-bravos mortos na paisagem que se avista. Numa visita que ontem decorreu em vários concelhos afectados do centro do país, organizado por investigadores em colaboração com a associação Caule, o sentimento é de desânimo. “Isto está muito pior do que pensávamos”, resume Manuel Mota, da Universidade de Évora.
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Em Arganil, Oliveira do Hospital, Tábua, Penacova e Santa Comba Dão, as árvores estão a secar e a morrer. De cerca de 2800 amostras retiradas na região, cinco por cento acusaram a presença de nemátodo, um minúsculo verme que entope os canais de seiva, secando os pinheiros-bravos.
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Mas a reduzida percentagem de amostras positivas pode não traduzir toda a realidade. “Há muitas dúvidas sobre como é feita a amostragem, pois já se provou que às vezes, enquanto no tronco dá negativo, na copa detecta-se o nemátodo”, diz Luís Dias, da Confederação dos Agricultores de Portugal. Só que é difícil chegar à copa sem se abater a árvore, o que leva a que os testes privilegiem mais as amostras do tronco.Luís Dias critica que, nos últimos anos, se tenham concentrado as atenções no nemátodo, “esquecendo outras pragas que também afectam o pinhal e que também explicam a considerável mortalidade a que se assiste”.
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Nota do Papa Açordas: Aqui está a prova da inoperacionalidade do Ministrério da Agricultura e das suas direcções regionais, que mais não são do que agências de emprego para os boys...Enquanto a doença esteve na zona Sul, não souberam travar o nemátodo, e agora está aí o resultado. O sr. Jaime Silva até já não aparece a falar, não vale a pena...
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2 comentários:
Li algures que tinham pago um dinheirão para tratar da doença ante que espalhasse, está a ver-se que resultou.
Os que não perecerem pelo fogo perecerão pela peste - Palavra do Senhor.
O pinheiro bravo já era.
Um abraço dum resineiro engraçado
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