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Saúde
Médicos denunciam “tráfico de influências” dos aparelhos partidários na escolha de directores executivos
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Médicos denunciam “tráfico de influências” dos aparelhos partidários na escolha de directores executivos
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Contra “a partidarização” dos Agrupamentos dos Centros de Saúde (ACS) que vão entrar em funcionamento em Janeiro do próximo ano, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), denunciou hoje a existência de “pressões externas” e de “tráfico de influências” na escolha dos futuros directores executivos destes serviços de saúde.
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Em comunicado, a FNAM pede explicações quanto ao “perfil, experiência, nível de conhecimento, competências demonstradas e currículo exigido. Por outras palavras, que critérios fundamentam as escolhas”. “Parece que ninguém sabe ou pelo menos não revela, muito embora essa fundamentação seja uma exigência determinada através do Decreto-Lei 28/2008 que cria os ACES”, lê-se no comunicado, no qual a Federação dos Médicos alerta para a “importância e delicadeza do actual momento no quadro da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários”.
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Argumentando que os “ACES a criar são serviço público, com autonomia administrativa, que têm por missão garantir a acessibilidade e a prestação, numa relação de proximidade, de cuidados de saúde de qualidade a grupos populacionais que deverão variar entre os 50 e os 200 mil cidadãos”, a comissão nacional da FNAM adverte que se trata de “estruturas complexas e sofisticadas que envolvem recursos humanos e técnicos qualificados (...)”. Daí que, para além da “opacidade quanto aos critérios”, os médicos se insurjam contra o “secretismo quanto à forma como tudo se está a processar” e denunciem que, “uma vez mais, as pressões externas e o tráfico de influências a tudo se querem sobrepor, até mesmo às estruturas técnicas e da administração do próprio ministério”.
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Nota do Papa Açordas: É assim em toda a Função Pública. Desta vez acontece com os médicos, já aconteceu com os engenheiros, etc. É a "boyzação" do Estado. O aparelho do PS tem que pagar as campanhas feitas pelos militantes, e não há melhor, que um bom tacho na admnistração pública. Daí, essas movimentações todas...
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5 comentários:
Eu aqui na parvónia, a coisa é mais democrática ... no reinado barrosista o filho de um deputado andou a tirar um curso à pressa e saiu-lhe um lugar na Administração do Hospital ... virou a coisa, nomearam-se outros para a dita cuja Adminsitração mas o moço lá se safou!
Isto quando toca a nomear é que a máquina trituradora dos PS/PSD's funciona!
Ein? Tachos? Onde? também quero!
infelizmente estes tachos não têm cores, todos comem de lá, uma pena...
O compadrio é uma instituição com raízes profundas na sociedade portuguesa.
Saudações do Marreta.
O povo admira-lhes a carreira! O que é que podemos fazer?
Um abraço sem lugar
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