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Depois de mais de 24 horas de negociações, os representantes de movimentos independentes de professores e a FENPROF (Federação Nacional de Professores) entenderam-se – não haverá duas, mas apenas “uma única e grande manifestação nacional”, no dia 8 de Novembro, a data que havia sido determinada pela Plataforma Sindical.
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“Neste momento, e face à situação em que vivem os professores, a unidade é demasiado importante”, sustentou Mário Machaqueiro, coordenador da Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino, um dos três movimentos que estavam a organizar a manifestação de dia 15.
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Para chegarem a acordo, explicou, os líderes dos movimentos prescindiram daquilo que antes consideravam essencial, a denúncia, por parte da Plataforma Sindical, do memorando de entendimento estabelecido com o Ministério da Educação. Em contrapartida, explicou, a Federação Nacional de Professores (que integra a plataforma) aceitou subscrever um comunicado conjunto em que se afirma os “sucessivos incumprimentos do memorando”, por parte do ministério, “o esvaziam de conteúdo”, “praticamente” (http://apede.blogspot.com).
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Nota do Papa Açordas: É um acordo que se impunha, até porque os problemas são os mesmos, e fazendo-se duas manifestações, só ia haver um vencedor: a sinistra ministra... Achamos que os professores deram uma grande lição de unidade e, talvez, um passo para uma verdadeira avaliação. Oxalá dia 8 de Novembro fique na história, como uma das maiores manifestações de classe...
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4 comentários:
Não será uma grande manifestação, a procissão ainda vai no adro, lá para o final do ano lectivo é que tudo vai estoirar. Esta ministra tem de ser desmontada!
Um abraço em lume brando
Já me esquecia: parabéns pela referência no jornal Público.
Os Professores com uma manifestação nacional única marcada para o dia 8 de Novembro , em Lisboa, convidam todos, a participarem neste grande protesto. Vamos todos: alunos, encarregados de educação, auxiliares de educação, elementos da escola segura, cidadãos preocupados pelo seu futuro e pelo futuro dos seus entes queridos, participar neste evento. Por uma educação nova. Por uma educação melhor.
Se trabalhassem mais e melhor, se não quisessem ser uma classe de privilégios sem fim, se a maior parte de vocês tivesse trabalhado a sério alguma vez na vida, não estariam agora no ridículo das manifestações folclóricas, destituídas de qualquer sentido, sendo uma afronta a quem trabalha a sério neste país e sofre com a família as vergastadas da crise.
Trabalhem, cumpram, sejam honestos...
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