terça-feira, 14 de outubro de 2008

OE/2009 - funcionários públicos com aumento de 2,9%

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Apresentação do OE para 2009 no Ministério das Finanças
Teixeira dos Santos: aumento salarial da função pública de 2,9 por cento

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O ministro de Estado e das Finanças anunciou hoje que a proposta de aumento salarial da função pública para o próximo ano será de 2,9 por cento, um valor que representa um ganho de poder de compra de quatro décimas em relação à previsão da inflação média que baixará para 2,5 por cento. A taxa de desemprego deverá se manter estabilizada neste e no próximo ano nos 7,6 por cento.
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Em conferência de imprensa realizada no Ministério das Finanças, Teixeira dos Santos traçou um cenário macroeconómico de crescimento real de 0,8 por cento este ano e de 0,6 por cento no próximo.
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O ministro disse que a proposta do OE de 2009 tem preocupações de realismo, de prudência e de rigor. Em relação ao primeiro aspecto, Teixeira dos Santos enquadrou o período em que o documento é concebido e a situação de crise internacional e de crise de confiança, que os Estados-membros da Zona Euro tentaram responder, através de um pacote de ajudas financeiras ao sector bancário.
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Nota do Papa Açordas: O OE para 2009 não passa de um orçamento eleitoralista e demagogo. Trata-se de uma grande "rede de pesca" para Sócrates pescar mais uns votos...Quanto ao aumento dos funcionários públicos é tão miserável, que nem consegue repor a percentagem de 0,8% perdida em 2008 (inflação de 2,9%, aumento de 2,1%). Esperamos que os funcionários não se deixem enganar e saibam dar o devido correctivo nos próximos actos eleitorais...
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2 comentários:

Peter disse...

Sou uma pessoa que tem posto sérias reservas ao Governo Sócrates e à personagem em si. Todavia não posso deixar de reconhecer que a atitude do mesmo Governo foi a correcta perante a grave situação financeira, no sentido de se evitar, por enquanto, que a mesma se transforme numa crise económica, com todo o seu cortejo de aumento do desemprego, falências, desvalorização da moeda ...

Da notícia do discurso do Min Finanças, destaco:

"Teixeira dos Santos enquadrou o período em que o documento é concebido e a situação de crise internacional e de crise de confiança, que os Estados-membros da Zona Euro tentaram responder, através de um pacote de ajudas financeiras ao sector bancário"

O sector bancário é o suporte do crédito às cerca de 1800 PME que são o suporte económico do paíz.
Muito haverá a apontar aos bancos e a criticar os seus responsáveis mas não podemos esquecer as organizações de crédito ao consumo, tipo "crédito fácil", que pululam como cogumelos. Essas sim, deverão ser apontadas a dedo.

Desculpe este longo arrazoado. Sou um "pé rapado", não tenho nenhuns interesse na banca e não sei se em 2009 irei votar Sócrates.

Anónimo disse...

Subscrevo o que disse o PETER.