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Erros de cálculo podem determinar perda de lugar no ensino superior
Equivalências: pelo menos setenta alunos tiveram notas inflacionadas
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Dos 74 certificados de equivalência do International Baccalaureate (IB) emitidos este ano ao sistema educativo português, 70 tinham as notas inflacionadas, como consequência de terem sido calculados com base numa proposta de lei que nunca chegou a ser aprovada. A estes juntam-se nove diplomas relativos a outro plano de estudo estrangeiro de alunos da Frank Carlucci High School, onde a Inspecção-Geral da Educação também detectou problemas nas contas. E poderá haver irregularidades na emissão de certidões a um número ainda desconhecido de estudantes que seguiram os currículos inglês e norte-americano.
Equivalências: pelo menos setenta alunos tiveram notas inflacionadas
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Dos 74 certificados de equivalência do International Baccalaureate (IB) emitidos este ano ao sistema educativo português, 70 tinham as notas inflacionadas, como consequência de terem sido calculados com base numa proposta de lei que nunca chegou a ser aprovada. A estes juntam-se nove diplomas relativos a outro plano de estudo estrangeiro de alunos da Frank Carlucci High School, onde a Inspecção-Geral da Educação também detectou problemas nas contas. E poderá haver irregularidades na emissão de certidões a um número ainda desconhecido de estudantes que seguiram os currículos inglês e norte-americano.
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Estes são os factos apurados pela Inspecção-Geral da Educação (IGE), na sequência do processo de averiguações instaurado pelo secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, perante as dúvidas suscitadas pelo PÚBLICO. Que se prendiam com o modo como tinham sido calculadas as equivalências de alguns currículos estrangeiros ministrados em escolas internacionais em Portugal e ainda no Colégio Planalto, em Lisboa.
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A IGE concluiu que as irregularidades são da responsabilidade do coordenador do gabinete responsável pela emissão de certificados na Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, Pedro Martins, e propôs a instauração de um processo disciplinar. Valter Lemos concordou com a proposta e já determinou a esse serviço que corrija as classificações de todos os certificados mal emitidos.
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Nota do Papa Açordas: Porque é que nestes casos os "lapsos" são sempre para mais e nunca para menos? Há que repor a verdade nos certificados, verificar onde os alunos foram colocados, rectificar as colocações, se for caso disso e, sobretudo, fazer justiça aos alunos que foram prejudicados e relegados para outros cursos.
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