-
Professores cansados de sofrer agressões
-
O Conselho Executivo da Escola Básica 2,3 de Santa Maria, em Beja, manteve-se irredutível, esta segunda-feira, na decisão de se demitir em bloco, "saturado" com vários casos de agressões de alunos e pais a funcionários e professores.
-
O Conselho Executivo da Escola Básica 2,3 de Santa Maria, em Beja, manteve-se irredutível, esta segunda-feira, na decisão de se demitir em bloco, "saturado" com vários casos de agressões de alunos e pais a funcionários e professores.
-
Em causa estão pelos menos três casos muito graves de agressões ocorridas desde Novembro de 2007, tendo o último episódio acontecido na passada quinta-feira.
Em causa estão pelos menos três casos muito graves de agressões ocorridas desde Novembro de 2007, tendo o último episódio acontecido na passada quinta-feira.
-
O problema, de acordo com fontes da escola, parece estar nos alunos e encarregados de educação provenientes de bairros degradados e de famílias nómadas.
O problema, de acordo com fontes da escola, parece estar nos alunos e encarregados de educação provenientes de bairros degradados e de famílias nómadas.
-
Face ao clima de insegurança que se vive no seio da comunidade escolar, os docentes e não docentes de sete escolas do agrupamento de Beja, tinham decidido, na sexta-feira, que encerrariam os estabelecimentos na manhã de ontem, acção de protesto que acabou por ser desconvocada numa reunião que se realizou ontem, cerca das 8 horas.
Face ao clima de insegurança que se vive no seio da comunidade escolar, os docentes e não docentes de sete escolas do agrupamento de Beja, tinham decidido, na sexta-feira, que encerrariam os estabelecimentos na manhã de ontem, acção de protesto que acabou por ser desconvocada numa reunião que se realizou ontem, cerca das 8 horas.
-
Para esta "desconvocação", muito terá contribuído a presença, no final da tarde de sábado, de José Verdasca, director Regional de Educação do Alentejo (DREA), que, acompanhado de uma jurista, terá "aconselhado" os contestatários a recuar na decisão de fechar as escolas.
Para esta "desconvocação", muito terá contribuído a presença, no final da tarde de sábado, de José Verdasca, director Regional de Educação do Alentejo (DREA), que, acompanhado de uma jurista, terá "aconselhado" os contestatários a recuar na decisão de fechar as escolas.
-
"Era como se os capitães de Abril tivessem que pedir autorização ao Américo Tomáz para fazer a revolução", disse ao JN o docente Florival Baiôa, comentando as alegadas pressões de José Verdacas junto dos professores.
"Era como se os capitães de Abril tivessem que pedir autorização ao Américo Tomáz para fazer a revolução", disse ao JN o docente Florival Baiôa, comentando as alegadas pressões de José Verdacas junto dos professores.
-
Domingas Velez, presidente demissionária do CEA, considera que "as situações têm-se agravado de dia para dia. Estão insuportáveis", razão pela qual quer abandonar do cargo. Quanto ao encerramento das escolas, a professora defendeu que "as coisas devem ser feitas de forma programada e organizada", sustentando que todos "temos os nossos direitos, mas na legalidade", apontando uma dceisão para uma reunião que se vai realizar hoje.
Domingas Velez, presidente demissionária do CEA, considera que "as situações têm-se agravado de dia para dia. Estão insuportáveis", razão pela qual quer abandonar do cargo. Quanto ao encerramento das escolas, a professora defendeu que "as coisas devem ser feitas de forma programada e organizada", sustentando que todos "temos os nossos direitos, mas na legalidade", apontando uma dceisão para uma reunião que se vai realizar hoje.
-
Na manhã de ontem, pais e alunos concentraram-se à porta da EBI de Santa Maria "exigindo mais segurança", situação que se viria a repetir à hora de almoço, bem como ao final do dia de ontem. (Jornal de Notícias)
Na manhã de ontem, pais e alunos concentraram-se à porta da EBI de Santa Maria "exigindo mais segurança", situação que se viria a repetir à hora de almoço, bem como ao final do dia de ontem. (Jornal de Notícias)
-
Nota do Papa Açordas: Em Beja existe uma grande comunidade cigana, e são estes indivíduos que provocam a maioria dos desacatos nas escolas locais. O Ministério da Educação há muito que está ao corrente destes casos mas, até hoje, nada fez para resolver o problema. Tudo isto só vai desestabilizar a escola, provocando atrasos no programa escolar e prejudicando os alunos que realmente querem estudar.
-
5 comentários:
Aqui permito-me discordar da conclusão. Não é o Ministério da Educação que tem, isolado, que resolver o problema.
Somos todos nós.
Começando, talvez, por exigir que essas pessoas estejam sujeitas às mesmas leis e tratamento que os demais portugueses!
... E, compadre, tornando cada vez mais difícil a tarefa de ensinar!
Parece que o desgoverno vai contratar uma empresa de segurança privada para actuar na escola.
A miniswtra arrogante? Ó, essa não deve saber de nada;não está ao corrente!
Abraço
Quando o estado transforma os professores em maus da fita, obviamente que a comunidade não respeita.
Eles apenas seguem o exemplo do governo. Bater nos professores dá votos.
Um abraço com palmatória
Como também é proíbido bater nos filhos, olha....... deixem a educação para eles próprios!
Os profs, nada podem fazer, os pais nada fazem , senão vão presos, enfim........... e a ministra , nossa amiga, pois gana, deve estar a ver os Morangos com açucar, a ver se aprende o que fazer no dia a dia!
Enviar um comentário