domingo, 19 de outubro de 2008

Sócrates e a liberdade

Vale a pena ler e meditar sobre esta análise que António Barreto/Público, faz de Sócrates:
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...«NÃO SEI SE SÓCRATES É FASCISTA. Não me parece, mas,sinceramente, não sei. De qualquer modo, o importante não está aí. O que ele não suporta é a independência dos outros, das pessoas, das organizações, das empresas ou das instituições. Não tolera ser contrariado, nem admite que se pense de modo diferente daquele que organizou com as suas poderosas agências de intoxicação a que chama de comunicação. No seu ideal de vida, todos seriam submetidos ao Regime Disciplinar da Função Pública, revisto e reforçado pelo seu governo. O Primeiro-ministro José Sócrates é a mais séria ameaça contra a liberdade, contra autonomia das iniciativas privadas e contra a independência pessoal que Portugal conheceu nas últimas três décadas.
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TEMOS DE RECONHECER: tão inquietante quanto esta tendência insaciável para o despotismo e a concentração de poder é a falta de reacção dos cidadãos. A passividade de tanta gente. Será anestesia? Resignação? Acordo? Só se for medo...»
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1 comentário:

A. João Soares disse...

Caro Compadre Alentejano,
Agradeço a sua referência ao Do Miradouro que neste caso nada mais fez se não dar guarida a este texto de António Barreto, dando-lhe uma vida mais longa do que a lhe é dada pelos jornais de papel.
Muito obrigado.
Um avraço
João