sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Professores - à procura de unidade

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Em vários blogues e por e-mail
Professores apelam a uma só manifestação nacional

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Seria algo de inédito e, na opinião de muitos, contraproducente. Com duas manifestações nacionais de professores convocadas para dia 8 de Novembro (pelos sindicatos) e 15 do mesmo mês (dinamizada por movimentos de docentes), ambas em Lisboa, três docentes lançaram um apelo às duas partes para se entenderem e acertarem um único protesto.
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“A instabilidade que se vive nas escolas, por conta das políticas deste Ministério da Educação, e a desfiguração da escola pública, exigem, mais do que nunca, um movimento de professores forte e unido”, começa por explicar-se no documento, publicado em vários blogues e que circula por e-mail.
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Por isso, apela-se aos sindicatos para “criarem condições de abertura à activa participação dos movimentos, reconhecendo as suas reivindicações e prevendo o seu direito à palavra na manifestação de 8 de Novembro”. Ao mesmo tempo, os três professores subscritores do apelo – Paulo Guinote (do blogue "A Educação do Meu Umbigo"), João Madeira (do Movimento Escola Pública) e Constantitno Piçarra (do Agrupamento e Escolas de Ourique) – pedem aos movimentos que desconvoquem a manifestação de dia 15 e participem na de 8 de Novembro.
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Nota do Papa Açordas: Era bom que os professores se unissem e fizessem apenas uma manifestação, se não fosse no dia 8 ou 15, seria no dia 22. Caso não se entendam, o governo vai pegar nisso e fazer uma arma de arremesso contra a sua luta. É preciso tratar este caso com pinças...
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7 comentários:

Anónimo disse...

Não podia estar mais de acordo!A união faz a força e é disto que precisamos. Todos a Lisboa. Entendam-se! Todos precisamos de TER TEMPO PARA SER PROFESSORES. Deixem-se de mariquices!!! Já agora para quem não sabe (mesmo para alguns professores) os professores sempre foram avaliados, eu sou exemplo disso há 16 anos. Se nalguns casos houve avaliações mal feitas, sempre houve o direito de reclamar e de pedir até melhor nota, a maioria de nós estava-se era a borrifar para tal! Agora poderá haver injustiças graves, muito graves, GRAVISSIMAS!

Anónimo disse...

Estamos, aonde?
Se os professores não se entendem, quando estão do mesmo lado da barricada, como querem que a ministra se entenda connosco se ela está do outro lado (da barraqueira)!?
Há que ceder de parte a parte. Sei que há muito entusiasmo e muito descontentamento,como é possível não rentabilizar esta dinámica, esta onde que é enorme para combater esta gangrena que é esta avaliação. Acredito piamente que se for num só dia, será possível juntar muito mais de 100.000 em Lisboa.

Anónimo disse...

onde se lê «onde» (linha 8) deve ler-se «onda»

Pata Negra disse...

Uma falsa unidade criará ainda mais divisões. Esses movimentos surgiram porque há professores que não se identificam com nenhuma das organizações sindicais que constituem a Plataforma. Dito de outra forma, são anti-sindicatos.
Sendo assim, nunca reconhecerão a acção dos sindicatos ou qualquer negociação que os mesmos possam travar com a tutela. União por um dia, não vale a pena. Que a batalha se trave em duas frentes, podia até ser benéfico, desde que as duas frentes não se combatassem uma a outra deixando a vitória ao inimigo comum. Lamentavelmente é isso que está a acontecer.

Anónimo disse...

Não será a Milu e os seus dois lacaios que estão a fomentar esta divisão. Dividir para reinar... conhecem o adágio?

Tiago R Cardoso disse...

No caso concreto permita-me dizer que não concordo com uma manifestação durante as negociações.

Anónimo disse...

Atenção, nem todos os sindicalistas estão ao lado do sindicato nem da sua manifestação, nós ainda pensamos pela nossa cabeça.