O plano para salvar o Banco Privado Português está em marcha e pode ser anunciado nas próximas horas, admitindo-se que as autoridades apresentem a sua proposta de recuperação durante esta madrugada. Em causa está a definição de uma solução jurídica que não é enquadrada no Regime Geral da actividade financeira, e que visa ser aplicada a outras instituições que venham a revelar problemas idênticos aos do BPP.
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A recuperação do BPP continuava hoje, ao final do dia, a ser preparada no Banco de Portugal em articulação com o Governo, uma iniciativa que levou sexta-feira passada João Rendeiro a demitir-se da presidência da instituição.
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Com 12 por cento do capital, Rendeiro é o principal accionista do BPP, que opera como uma gestora de fortunas (com cerca de três mil clientes), muito dependente dos mercados bolsistas e monetários. A crise financeira acabou por revelar as fragilidades do modelo de negócio adoptado por João Rendeiro. Com a desvalorização das bolsas e o encerramento dos mercados interbancários o BPP ficou com necessidades de liquidez entre 400 a 500 milhões de euros e sem condições para se financiar. O banco não está falido, mas a necessitar de fundos para poder saldar os seus compromissos junto dos financiadores internacionais e dos clientes. A semana passada houve uma corrida ao banco, mas não havia dinheiro pagar aos clientes.
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Nota do Papa Açordas: O governo português resolveu, bem ou mal, ajudar o BPP. E nós perguntamos se o governo também estará disposto a ajudar as famílias, especialmente, da classe média? Realce-se que a classe média foi a mais prejudicada pelos desvarios dop (des)governo de Sócrates...
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2 comentários:
As famílias da classe média ajudam-se a elas próprias!
É este o paradigma não do Governo de Sócrates, mas do dele, do de Santana, do de Barroso, do PS, do PSD ... porque este é o paradigma dos tempos modernos.
como diz o RAP (Ricardo Araujo Pereira)
"A partir de agora, porém, o Governo disponibiliza aos bancos dinheiro dos nossos impostos. Significa isto que eu, como contribuinte, sou fiador do banco que é meu credor. Financio o banco que me financia a mim. Não sei se o leitor está a conseguir captar toda a profundidade deste raciocínio. Eu consegui, mas tive de pensar muito e fiquei com dor de cabeça. Ou muito me engano ou o que se passa é o seguinte: os contribuintes emprestam o seu dinheiro aos bancos sem cobrar nada, e depois os bancos emprestam o mesmo dinheiro aos contribuintes, mas cobrando simpáticas taxas de juro. A troco de apenas algum dinheiro, os bancos emprestam-nos o nosso próprio dinheiro para que possamos fazer com ele o que quisermos. A nobreza desta atitude dos bancos deve ser sublinhada."
SEM ESPINHAS...DIREITO!!!
Abraço amigo alentejano!!!
passe no meu blog inspirei-me e escrevi algo dedicado ao nosso Cavaquinho!!!
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