quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

De cedência em cedência até à derrota final

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Parlamento
Ministra admite substituir modelo de avaliação no próximo ano lectivo

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A ministra da Educação admitiu hoje estar disponível para alterar e até substituir o actual modelo de avaliação dos professores, mas apenas no próximo ano lectivo e desde que seja aplicado já este ano. "Uma vez iniciada este ano uma avaliação séria dos professores, estarei totalmente aberta à discussão de alterações a este modelo e até à sua substituição, mas em anos seguintes, não neste", disse Maria de Lurdes Rodrigues, no Parlamento.
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Durante um debate de urgência sobre a avaliação de desempenho dos docentes pedido pelo Bloco de Esquerda, a responsável recusou as acusações de "intransigência" repetidas por todos os sindicatos do sector e por todas as bancadas da oposição. A ministra reiterou, ainda, a sua disponibilidade para avaliar e corrigir o modelo de avaliação proposto pelo Governo, "mas apenas depois de ser aplicado".
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Maria de Lurdes Rodrigues garantiu que a suspensão do actual modelo, como pedem os sindicatos, apenas significaria mais um ano com uma avaliação sem consequências, considerando que "só o conservadorismo, tanto à esquerda como à direita, ficaria contente" com essa situação.
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Nota do Papa Açordas: Para quem não cedia nada, não está nada mal...Não há dúvida, esta ministra está de saída, e com ela, os seus ajudantes...Nunca, o Ministério da Educação teve uma equipa tão desastrada...nem no tempo do Santana Lopes ou do Vasco Gonçalves... Paz à sua alma!...
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4 comentários:

Tiago R Cardoso disse...

cedência?

Não é apenas simplificar a coisa.

SILÊNCIO CULPADO disse...

Compadre

Nada pior que medir forças e depois recuar. Deixa atrás de si um sulco de fracassos pese embora alguns méritos que lhe possam ser reconhecidos. O caminho faz-se pelo diálogo e nunca pela imposição.
Maria de Lurdes Rodrigues tem os dias contados. E ninguém a recordará com saudade.

Abraço

Pata Negra disse...

Cedência? Ceder seria pedir perdão aos portugueses pelo caos em que transformou a escola pública!
Há falta de futebol, distrai-se o país com a avaliação dos professores!
O problema é que estes senhores, como o país tinha as pernas feridas e trôpegas - e as pernas dum país são a educação - resolveram amputá-las. Acontece que as próteses tipo magalhães disfarçam a aparência mas não servem para andar. Agora olha, só há uma solução, um novo governo que dê um novo corpo a este país.

"Perdemos os professores, ganhámos a opinião pública"? Ah é?! Então agora a opinião pública que dê as aulas!

Um abraço de um beco sem saída

Anónimo disse...

Todo um trabalho que inicialmente parecia ser meritório desperdiçado por uma teimosia que teria sido fácil de resolver se lá na 5 de Outubro tivessem tido o cuidado de ter uma alternativa para este modelo.