A administração do Hospital de Faro (HF) apresenta hoje um plano de reestruturação das Urgências, onde se prevê a criação de um novo espaço para acomodar 30 ou 40 camas, segundo informa o jornal Público.
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Os médiocs e enfermeiros acham pouco e criticam a actual política de saúde. Sobre a falta de condições de trabalho, de que se têm vindo a queixar, prometem não desarmar enquanto não for construído um novo hospital central e criadas condições para os idosos, as principais vítimas de abandono e falta de assistência médica.
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Armindo Figueiredo - um dos 19 médicos demissionários, chefes das Urgências -, questionado sobre a reestruturação e reorganização do HF, afirmou ontem "não é por arranjar espaço para mais 30 ou 40 camas que o problema se resolve". As questões de fundo, no seu entender, prendem-se com a política nacional de saúde: "Existe uma atitude deliberada e concertada para acabar com o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
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O clínico recordou que o plano que vai ser apresentado anda a ser discutido há dois anos e que a situação de funcionamento do hospital tem vindo a degradar-se: "Já só temos um oftalmologista, alguém que seja vítima de um traumatismo numa vista, é uma sorte encontrar um médico".
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Guadalupe Simões, do Sindicato dos Enfermeiros, acrescenta: "Os problemas do HF não são novidade, inúmeras vezes temos chamado a atenção da administração e da Administração Regional de Saúde (ARS)". Nos últimos tempos a situação agravou-se, devido à orientação política, diz: "O Governo pretendeu fazer uma reforma daz saúde em sentido inverso - começou por fechar as camas de rectaguarda. O resultado é aquilo que se vê em Faro, idosos em macas pelos corredores". Guadalupe Simões diz que, quando se fala em humanizar a saúde, o que está a ser seguido "é afastar as pessoas das suas famílias".
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Nota do Papa Açordas: Na ânsia de acabar com o Serviço Nacional de Saúde (SNS), Correia de Campos não vê mais nada: agradar ao chefe!... E para agradar ao chefe, há que destruir, eliminar gastos, mandar pessoal embora...
2 comentários:
Parece que, afinal, vão abrir os cordões à bolsa mais cedo...
Já agora, Compadre, o amigo não acha que a juntar às asnadas do Campos também é capaz de haver um boicotezito dos nossos médicos? Sei lá, é uma ideia que cá tenho...
Sexta-feira uma das minhas filhas parte o pulso na aula de Educação Física às 11.30 horas. Levam-na para o hospital e saiu-me de lá eram 16.45. Esteve até às 15.00 à espera de ser atendida...
Sim, os nossos médicos também têm culpa. Com um pouco mais de esforço e, sobretudo, de boa vontade, melhoravam o atendimento nas urgências. Atiram as culpas para o método de Manchester (as fitas coloridas)...
Espero que a tua filha se recomponha o mais rápido possível.
Um abraço
Compadre Alentejano
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