sábado, 19 de janeiro de 2008

No país cor de rosa de Sócrates...

Bancos com dificuldades em contrair empréstimos
Economia portuguesa poderá ter entrado em acentuado abrandamento
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Os bancos portugueses estão com dificuldade em financiar-se junto da banca estrangeira e por isso estão a aumentar as restrições no crédito às famílias e empresas, de acordo com o Banco de Portugal. O aperto das condições dos empréstimos às famílias e empresas deverá continuar no "primeiro trimestre de 2008", com os bancos a serem mais exigentes "sobretudo com as grandes empresas".
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A dívida dos banqueiros ao estrangeiro ultrapassa os 70 mil milhões de euros - 43,1% do PIB português referente a 2007 - mas o Banco de Portugal refere que o "aumento da restritividade interna" reflecte, as "condições enfrentadas pelos bancos no acesso ao financiamento de mercado por grosso", após a crise com o crédito imobiliário americano, subprime, em Agosto do ano passado.
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Por isso, as instituições financeiras estão a aumentar os "spreads (margem que acresce aos juros) aplicados a todas as classes de risco", a exigir mais garantias e a limitar os montantes concedidos aos clientes.
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A actividade económica em Portugal pode estar em abrandamento. Pelo sexto mês consecutivo, o consumo das famílias está em queda, com o indicador coincidente do consumo privado a registar o valor mais baixo desde Setembro de 2003, o que indicia um arrefecimento nesta componente da economia.
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Também em desaceleração está o indicador do Banco de Portugal que mede as tendências da economia portuguesa , construído com base nos inquéritos à industria e comércio, situação financeira das famílias, vendas de veículos, tendo ainda em conta o enquadramento externo.
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Após um curto período de estabilização, a actividade económica caiu em Dezembro, pelo terceiro mês consecutivo, mas é de realçar o comportamento em alta na venda de cimentos na recta final de 2007: no último trimestre as vendas cresceram 11,3%, em termos homólogos, após uma expansão de 1,8% no Julho e finais de Setembro.
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Por seu lado, o sentimento económico - medido junto dos empresários nacionais - voltou a registar uma quebra, permanecendo, no entanto, em linha com a média verificada nos últimos meses. (Diário de Notícias)
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Nota do Papa Açorda: Estou curioso com o tratamento que a Central de Propraganda do sr.Sócrates irá dar a estes números... Certamente vai dourar a pílula...

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