Sócrates deixou cair a máscara e o tabú desfez-se: o Tratado (da Porcalhota) vai ter aprovação parlamentar ou melhor, para lamentar...
-Há muito que os indícios levavam os analistas e comentadores políticos a pensar que fosse esse o desfecho.
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As desculpas, essas é que são mesmo infantis. Uma das mais badaladas é que o compromisso de realizar o referendo era com o Tratado Constitucional e não com este Tratado (da Porcalhota), pois são tratadsos diferentes.
-Esta desculpa é tanto mais infantil, na medida em que alguns líderes europeus não fazem referendos nos seus países, porque já o tinham feito em relação ao Tratado Constitucional, com a obtenção do sim, e que os tratados são iguais! Pasme-se, são iguais.
-Já Giscard d´Estaing, "pai" do Tratado Constitucional diz que são 90 % iguais.
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Em Portugal, para consumo interno, Sócrates vai dizendo que são diferentes e que nada tem a ver um com o outro...
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Se o Fernando Pessa fosse vivo, certamente diria: E esta, hein?!
7 comentários:
Compadre, passe pelo lado de lá. Gostaria que lesse e dissesse de sua justiça.
Concordo consigo nalgumas coisas, mas temos de dizer, a bem da verdade, que não foi só ele...
Mas as cambalhotas foram quase de todos, acabou por ser o previsto, como diria o outro até se podia chamar o tratado de Alguidares de Baixo, o tratado está lá mudou foi o nome...
O subtítulo diz tudo.
Saudações do Marreta.
Quanto a mim, em vez de referendos ao 'T de L', deviam-nos perguntar: 'Querem sair da UE ou não?'. Aí, se a malta que quisesse sair ganhasse este referendo (o resto do pessoal ia para a praia se estivesse bom tempo), pagava-se o que se recebeu da UE (já sei que ninguém recebeu nada) e íamos à vida. Andamos a fingir para quê?
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Saudações,
O Marreta.
... pagava-se o quê? então é que eles tomavam mesmo conta disto...
No blog Do Miradouro, o post «Tratado de Lisboa ratificado na AR», critico o PM por ter prometido o referendo e não fazer. Mas refiro um post anterior em que n+mostrava que o referendo, além de ficar caro nada produz diferente daquilo que a AR irá fazer. O povo não sabe o que diz o Tratado nas linhas e nas entrelinhas e iria votar naquilo que o seu partido lhe aconselhasse. Logo, os votos iriam ter uma representatividade semelhante à da AR. O referendo com a sua campanha seria motivo para mais espectáculo, mais palhaçada.
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