Na sequência das inúmeras manifestações das populações afectadas pela desastrada política de saúde do Governo, José Sócrates fez o mais fácil: substituiu o ministro. Talvez pensando que com a substituição do ministro da Saúde, Correia de Campos, a contestação popular irá acabar.
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Pura ilusão, as populações sabem que os ministros não trabalham à peça ou por conta própria (Jerónimo de Sousa dixit), mas que fazem parte de um governo, gerido por um primeiro-ministro, o qual ordena a política a seguir.
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Boa ou má, essa política tem apenas um rosto: José Sócrates. É bom que o povo não se esqueça disso em 2009, pelas eleições.
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Correia de Campos vai ser substituído por Ana Jorge, uma médica pediatra, discreta, ponderada, pouco dada a protagonismos, tal como a caracteriza o jornal Público.
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Uma mancha apenas ensombra uma folha de serviços imaculada: um processo que se arrasta desde há anos e que continua à espera de decisão no Tribunal de Contas, relacionado com pagamentos indevidos ao grupo Mello (75 milhões de euros), sociedade gestora do Hospital Amadora-Sintra, quando esteve à frente da ARS de LIsboa e Vale do Tejo.
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Nota do Papa Açordas: José Sócrates cede à contestação popular. Não gosta de manifestações... quando se refere a elas, diz que é do PC... grande PC! A população da Anadia será PC? Sócrates baralha, mas o jogo continua viciado...nada mais se pode esperar...
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