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No Conselho de Ministros informal da passada semana, José Sócrates pediu aos seus ministros que fizessem obra, obra e mais obra, segundo apurou o semanário Sol, ou seja, investimentos em obra para consolidar o crescimento económico acima dos 2% e, com isso, garantir que o desemprego sai, definitivamente, dos números negros que têm assombrado o Governo. Custe o que custar.
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A mensagem do primeiro-ministro, que anunciou esta reunião como destinada a uma reflexão sobre "os desafios do Executivo ao longo deste ano", assentou em três pilares: rigor, desenvolvimento e solidariedade. Mas foi, sobretudo, no segundo que Sócrates falou, como a principal aposta para tirar o governo da linha vermelha e garantir uma nova maioria em 2009 - uma aposta que terá de contar, sobretudo, com o investimento em obra pública e com os fundos europeus.
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O facto de não haver possibilidade de concretizar, em ano e meio, grandes obras que dêem visibilidade ao Governo - o novo aeroporto só começará a ser construído já no final de 2009, por exemplo - levou Sócrates a definir a estratégia de outro modo: a obra pública a fazer será sectorial e regional, aproveitando o melhor possível as hipóteses de financiamento do novo quadro comunitário de apoio.
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Em cada área - saúde, educação, vias de comunicação e transportes, saneamento básico -, o primeiro-ministro pretende que haja projectos e obras para apresentar ao longo de todo o ano. Seja a reconstrução de uma escola ou a reconversão de uma urgência hospitalar. Sócrates deu ainda indicações para que sejam os próprios ministros a ir para o terreno, mostrando-se e mostrando obra. (Sol)
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Nota do Papa Açordas: O sr. Sócrates não se quer mostrar para não receber as vaias monumentais a que já está habituado... mas, cautela, não se deixem enganar! O lobo vai "travestir-se" de cordeiro...
2 comentários:
Compadre, eles que apostem em sectorial, regional ou local mas que façam alguma coisa...
mas que grande ano iremos ter em 2009, até nem consigo dormir com tanta expectativa...
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