domingo, 30 de novembro de 2008

JOGO: por nós, pode acabar...

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Receitas dos casinos caem pela primeira vez nos últimos 20 anos
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Pela primeira vez em vinte anos, os casinos nacionais estão a enfrentar uma significativa retracção nas suas receitas, devido aos efeitos da crise financeira internacional. Outubro foi o mês em que os temores de uma crise económica profunda se agudizaram, o que se reflectiu nas receitas de jogo, que caíram quase seis por cento face ao mesmo mês do ano passado.
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As receitas passaram de 31,976 milhões de euros para 30,163 milhões. A perspectiva para 2009, face à manutenção da crise, é que continuem a descer.
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Nas duas últimas décadas, nunca os casinos nacionais conheceram uma diminuição tão expressiva das suas receitas como a que estão a enfrentar desde o início de Outubro, exceptuando o período compreendido entre 2003 e 2004, onde se registou uma pequena quebra que coincidiu com a época em que os casinos on-line começaram a disponibilizar e a publicitar mais activamente a sua oferta, entretanto considerada ilegal. Mas a esta quebra de receitas seguiu-se uma recuperação em 2005 graças à adopção de novas políticas de mar-keting e animação.
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Nota do Papa Açordas: Como se diz no título, por nós, o jogo pode acabar. Porquê? Porque já deu cabo de muitas famílias, isto é, foi o causador de desgraças em muito lar...Logo, ficámos bastante satisfeitos com esta notícia.
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3 comentários:

Tiago R Cardoso disse...

não acredito que acabe, aliás acredito que a coisa siga como está, muitos ainda não assimilaram que tem de trabalhar.

Regressei hoje da neve do Marvão, um abraço.

SILÊNCIO CULPADO disse...

Compadre
Nós estamos ensinados a viver da desgraça alheia. Só nos falta que Sócrates faça como Berlusconi e lance impostos sobre a pornografia como forma de combater a crise.
Mas concordo consigo. Casinos deviam ser para acabar.

Abraço

Anónimo disse...

veja-se a juventude a afogar-se em alcool, aumentando divorcios, violencia domestica, acidentes de viação que afectam a vida de terceiros, etc. O jogo existiu desde sempre, e se acabarem os casinos, vai continuar a existir ilegalmente. Ao menos assim, ganhamos com os impostos que recaem sobre o jogo (na casa dos 50%). Só joga quem quer, destes nem todos saõ ludopatas, e dos vícios que existem, a droga e o alcool são bem mais graves. Sem querer defender o jogo, acho que há males muito maiores que, esses sim, deveriam merecer a nossa reprovação.