sexta-feira, 14 de novembro de 2008

BPN - e vão 800 milhões...

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Informação do presidente do banco público, Faria de Oliveira
CGD injectou desde Setembro mais de 800 milhões de euros no BPN

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A CGD já injectou mais de 800 milhões de euros desde Setembro no Banco Português de Negócios (BPN), revelou hoje o presidente do banco público português, valor que corresponde às insuficiências financeiras detectadas nas investigações levadas a cabo pelo Banco de Portugal.
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"Os reforços de liquidez hoje ultrapassam os 800 milhões de euros", disse Fernando Faria de Oliveira, em declarações aos jornalistas, à margem da Conferência sobre "Financiamentos da Economia: Oportunidades e Parcerias no contexto Actual", na Culturgest, em Lisboa.
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O Governo decidiu no início de Novembro nacionalizar o Banco Português de Negócios (BPN), depois de terem sido detectadas perdas que foram avaliadas em 700 milhões de euros na instituição financeira, actualmente liderada por Miguel Cadilhe.
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Questionado sobre o impacto nas contas da CGD desta injecção de liquidez, Faria de Oliveira disse que essa operação "não interferirá nos resultados", admitindo, contudo, que pode afectar o rácio de capital Tier 1 (fundos próprios de base face aos activos ponderados pelo risco).
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Nota do Papa Açordas: Como é que detectaram perdas de 700 milhões e a CGD já lá colocou 800? Aqui há marosca! Parece-me que a procissão ainda vai no adro...
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1 comentário:

Anónimo disse...

Será que as pessoas têm consciência do valor desta fraude que está a ser suportada pelos nossos impostos?
Qual foi o “contributo” de cada um dos 10.000.000 de portugas para que estes fdp se aboletassem? Em quanto meteram a mão no bolso do rico ou do pobre, do doutor ou do iletrado, do vagabundo ou do trabalhador, do bem instalado ou do desempregado, do doutor ou do analfabeto, do intelectual ou do iletrado, do empresário ou do desenrasca, do lisboeta ou do transmontano, do algarvio ou do picoto, do minhoto ou avieiro, etc., etc, etc?
Apensas 80,00 € = 16 contos.
É muito ou é pouco? Representa quase uma ponte Vasco da Gama, cerca de dez pontes sobre o Douro. É igual à “derrapagem” orçamental para relançar a economia, isto é, 0,5 do PIB. Permitia ao Estado reduzir as suas dividas aos seus fornecedores em 2 meses. Isto é, é 1/3 do aumento da dívida para encurtar os pagamentos do Estado. Enfim , um número indecente. Como é possível? Impunemente? Para que serviu o 25 de Abril? Tenho saudades dos princípios de honra e de bem servir o estado e a nação do tempo da ditadura. Havia uma atitude perante o serviço e a causa pública – apesar do regime ter caído de podre – que hoje não se vislumbra nestes servidores do próprio umbigo. E não pensem que alguma vez fui apoiante da UN. Simplesmente tive olhos para ver, cabeça para pensar e sentido crítico para concluir.