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PÚBLICO divulga documento do Conselho Coordenador
SEDES acusa José Sócrates de governar para as eleições
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É mais um documento muito duro para o Governo. A Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES) – que em Fevereiro tinha alertado para um “mal-estar difuso” que se “alastra e mina a confiança essencial à coesão nacional” – vem agora a público, a propósito da discussão do Estado da Nação (quinta-feira, no Parlamento), acusar o executivo de José Sócrates de estar a governar pensando nas eleições de 2009 em vez de na administração do país.
SEDES acusa José Sócrates de governar para as eleições
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É mais um documento muito duro para o Governo. A Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES) – que em Fevereiro tinha alertado para um “mal-estar difuso” que se “alastra e mina a confiança essencial à coesão nacional” – vem agora a público, a propósito da discussão do Estado da Nação (quinta-feira, no Parlamento), acusar o executivo de José Sócrates de estar a governar pensando nas eleições de 2009 em vez de na administração do país.
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Os membros do Conselho Coordenador da SEDES, no primeiro documento emitido desde que Luís Campos e Cunha lidera a associação (assumiu o cargo em Abril), não têm dúvidas em afirmar que a aproximação das eleições (europeias, autárquicas e legislativas) tem tido “consequências claras e visíveis na vida política portuguesa”. Essas consequências não são positivas. Para a SEDES, depois de três anos “de esforços de estabilização orçamental” e de “várias reformas que exigiram coragem política”, o executivo começa a recuar.
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E dá como exemplos a “declaração do fim da crise orçamental”; “a ênfase nos investimentos públicos”; “a cedência à agitação social” e “as recentes baixas de impostos”.
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Notas do Papa Açordas: Sócrates apenas está a fazer pela vida, e a enganar o "pagode" ele vai querer "governar" mais quatro anos...Mas nós, certamente que, na altura certa, lhe sabemos dar o respectivo correctivo... Sócrates, NUNCA MAIS!!!
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2 comentários:
Pois eu acho que os políticos devem sempre governar a pensar nas eleições, naqueles que os elegem.
Mas não é só quando se avistam os actos eleitorais, é sempre. Não partilho dessa ideia consensual de que os governos devem tomar medidas duras a seguir às eleições. Isso é trair o eleitorado:
- Votaste em mim mas tem lá paciência! Nestes primeiros tempos não te posso agradar! Vou mudar o discurso que tive até ao dia em que decidiste votar em mim!...
Também não partilho da ideia do que o povo é santo e tem memória. O mal deste país não são os cavaco-sócrates mas aqueles que lhes batem palmas e que os elegem!
Um abraço ROM
o problema é que eu desconfio que possivelmente ninguém se irá lembrara deste tratamento, quer dizer a maioria não se irá lembrar.
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