Sócrates admitiu que o crescimento de 1,9 por cento de 2007 é "pouco", mas que esse nível é o melhor resultado dos últimos seis anos.
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O primeiro-ministro, José Sócrates, reafirmou hoje que a crise orçamental portuguesa "está ultrapassada" e os factores que a motivaram "estão resolvidos", garantindo que pela primeira vez tal foi possível sem comprometer o crescimento económico."Os últimos três anos foram de uma governação muito difícil e exigente, com um grande esforço de contenção da despesa pública, mas a crise orçamental de 2002, que voltou em 2005, está ultrapassada e os factores que a motivaram estão também resolvidos com as mudanças estruturais feitas no país", afirmou José Sócrates.
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Falando em Famalicão, durante a sessão de apresentação do Plano Estratégico para a Indústria Têxtil e Vestuário 2007-2013, o chefe do Governo garantiu ter sido "a primeira vez em que houve um esforço sério e forte da consolidação orçamental e a economia continuou a crescer".
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"Não me recordo de um período em que o país tivesse que fazer um ajustamento orçamental com os resultados que temos e, ao mesmo tempo, tivéssemos uma subida no crescimento económico e não uma recessão", acrescentou. Embora admitindo que o crescimento de 1,9 por cento registado em 2007 é "pouco", Sócrates recordou que é o melhor resultado "dos últimos seis anos".
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"O crescimento de 1,9 por cento em 2007 marca um processo de afirmação da economia portuguesa", sustentou, salientando que o sector privado cresceu, isoladamente, 2,5 por cento, mas foi depois "puxado um pouco para trás" pelo sector público, "dado o esforço de contenção".
(Público)
-Para ler e não levar a sério...
Nota do Papa Açordas: Era bom que os portugueses não embalassem nestas cantigas de fim de ciclo. Ainda ontem se soube que, nos primeiros dois meses deste ano, o incumprimento das famílias subiu cerca de 10% do montante em dívida. E o das empresas, nem se fala!...As famílias estão sofrendo na pele as más políticas deste (des)governo...
1 comentário:
subitamente o tom do discurso do PM começa a ficar mais ligeiro, daqui a pouco, a olhar par 2009, irá anunciar baixas de impostos.
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