terça-feira, 14 de julho de 2009

SIADAP : Métodos pidescos


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«Bem-haja o nacional Socialismo!Até no tempo de Salazar se pedia que fossem discretos na vigilância e na colheita e transmissão de informações para os centros recepcção, Pide, Legião, GNR, etc. Cena passada numa sessão de formação sobre o Siadap para directores e adjuntos. Actores: uma rapariga, recém saída do Instituto Superior de Economia e Gestão, portadora de cartão do PS e com um longo currículo na JS; directores e adjuntos dos directores. Depois de a rapariga perorar sobre a modernizção da administração pública, teve lugar a apresentação de exemplos sobre como recolher evidências para avaliar os funcionários da escola. A rapariga exemplifica: "Tragam sempre no bolso ou na carteira um bloco de notas. Sempre que identificam alguma omissão, erro ou má prática de um funcionário, façam a respectiva anotação no caderno. Descrevam a situação e coloquem a data e a hora. Depois, vão ter com o funcionário responsável pela omissão, erro ou má prática e procedam à leitura da ocorrência. Por fim, digam ao funcionário para dizer que tomou conhecimento e assinar. Reunam todas as evidências e utilizem-nas na fase final do processo de classificação de serviço". A rapariga disse isto sem corar.»
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Notas do Papa Açordas: Não resisti a transcrever este comentário, publicado no artigo "Orientações contrárias para a correcção do exame a notas diferentes para respostas iguais", assinado pelo sr. Manuel da Silva, de Lisboa. Já tinha uma uma ideia muito má sobre o Siadap, agora ficou ainda muito pior... São piores que as SS de Hitler!...
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1 comentário:

Kruzes Kanhoto disse...

Mas é disto que o pessoal que trabalha no privado e tem um ódio visceral aos funcionário públicos gosta. Basta ver os comentários rancorosos que escrevem nos locais onde estas coisas se debatem.