segunda-feira, 31 de março de 2014

PREPARACIÓN DE ELECCIONES EN AFGANISTÁN

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Preparación de elecciones en Afganistán

PREPARACIÓN DE ELECCIONES EN AFGANISTÁN

Una agente de policía registra a una mujer antes de recibir su tarjeta de registro electoral, en Herat (Afganistán). Las próximas elecciones generales se celebran el próximo 5 de abril en Afganistán después de que los talibanes anunciaran acciones armadas contra sedes electorales y fuerzas de seguridad. (Jalil Rezayee / EFE)-(20minutos.es)


MANIOBRAS CONJUNTAS DE EEUU Y COREA DEL SUR

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Maniobras conjuntas de EEUU y Corea del Sur

MANIOBRAS CONJUNTAS DE EEUU Y COREA DEL SUR

Militares de EE UU y Corea del Sur participan en unas maniobras conjuntas en Pohang, a 360 km al sureste de Seúl. Ambos países se preparan para un posible ataque de Corea del Norte. Por su parte el régimen de Kim Jong-un ha iniciado ejercicios navales con fuego real en el Mar Amarillo, cerca de la frontera con Corea del Sur, en lo que se considera una nueva respuesta a las maniobras militares de Seúl y Washington en la zona. (Jeon Heon-Kyun / EFE)-(20minutos.es)





Daniel Bessa: "Correu mal e ou o secretário de Estado se demite ou alguém o faz"

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O antigo ministro da Economia comentou aos microfones da Rádio Renascença a polémica sobre as pensões, que dominou a atualidade informativa na semana passada, e que foi espoletada pelo secretário de Estado José Leite Martins, sustentando que ou o governante se demite ou “alguém o vai demitir”, mesmo que, salientou Daniel Bessa, se tenha limitado a fazer o “chamado trabalho sujo”.

No programa ‘Conversas Cruzadas’, que passa ao domingo na antena da Rádio Renascença, os comentadores habituais Daniel Bessa e Carvalho da Silva comentaram a alternativa que o Governo estaria a estudar para substituir os cortes, atualmente em vigor, como a Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES), e que foi desencadeada pelo encontro entre o secretário de Estado da Administração Pública, José Leite Martins, e jornalistas de seis órgãos de comunicação social.

Na opinião do ex-ministro e economista Daniel Bessa foi algo que “correu mal” e que “saiu antes do tempo”, pelo que “o senhor [secretário de Estado] vai demitir-se ou alguém o vai demitir”.

Mas, salientou o antigo ministro de Guterres, “começou-me a acorrer que podia não ser bem assim e quem anda pela política conhece bem isto, é o chamado trabalho sujo. É uma coisa que não é muito bonita mas que alguém tem de fazê-lo”, no sentido em que “é encarregado de fazê-lo. E foi o que fez coitado [José Leite Martins], mas correu mal e vai ser sacrificado porque evidentemente ninguém vai assumir a autoria da ordem”.

Também Carvalho Silva, ex-líder da CGTP, considera que o secretário de Estado se limitou a “cumprir uma orientação de estratégica da governação”, sem ter em conta “o que pensam as organizações, as forças políticas, a sociedade, (…), isto é arrepiante”. Concluindo, o antigo sindicalista afirma que “estamos a viver dias de autêntico terror”. (Notícias ao Minuto)

Notas do Papa Açordas: O sr. Leite Martins fez aquilo que lhe ordenaram: lançar o "barro" à parede e avisar a "navegação" do perigo que aí vinha... isto é, os descontos temporários passavam a definitivos...  Faz lembrar  até os cigarros Provisórios e os Definitivos...


domingo, 30 de março de 2014

O que dizem os outros blogs

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 Palavra de honra
   
«"O corte de remunerações, por imperativo legal, só pode ser transitório. Medidas deste tipo apenas podem ser justificadas em condições excepcionais e as condições excepcionais não podem ter duração indefinida." Gaspar, 17/10/2011

"[É preciso evitar] medidas intoleráveis como o despedimento indiscriminado de funcionários públicos. O Estado tem compromissos a que não deve renunciar, nem numa situação de emergência. É a pensar na prioridade do emprego que o OE 2012 prevê a eliminação dos subsídios de férias e de Natal [para funcionários públicos e pensionistas]. Esta medida é evidentemente temporária e vigorará apenas na vigência do programa de assistência económica e financeira." Passos, 3/10/2011

"Não me parece que estejamos num ciclo perverso. A austeridade é necessária para evitar precisamente uma austeridade mais descontrolada e selvagem" Gaspar, 28/2/2012

"A suspensão [dos subsídios de Natal e de férias de pensionistas e funcionários públicos] vigorará até ao final da vigência do programa de ajustamento, como é claramente dito no relatório do OE 2012. Esta é a posição que o Governo tem, é a posição que o Governo sempre teve." Gaspar, 4/4/2012

"A partir de 2015 iniciaremos a reposição gradual dos subsídios de férias e de Natal bem como os cortes nos salários da função pública efectivados em 2011. O Documento de Estratégia Orçamental hoje aprovado não prevê mais medidas de austeridade e novos impostos. Este documento fixa o nível de despesa do Estado até 2016." Passos, 30/4/2012

"O programa de rescisões na função pública deve ser encarado como uma oportunidade e não uma ameaça. Apenas sairão os que o desejarem." Passos 18/3/2013

"Nos 12 primeiros meses no sistema de requalificação o trabalhador terá direito a 60% da remuneração a que tinha direito antes. A partir dos 12 meses, a compensação será 40%. Tem sempre possibilidade de acesso a rescisão por mútuo acordo." Rosalino, 12/9/2013

"Cortes de salários na função pública vão estender-se para além de 2014, são transitórios mas não anuais." M. Luís Albuquerque, 15/10/2013

"Os cortes salariais assumidos para a função pública este ano são temporários. Mas não podemos regressar ao nível salarial de 2011 nem ao nível das pensões de 2011." Passos, 5/3/2014

"Corte permanente nas pensões é alarmismo injustificado. Não é intenção do Governo haver qualquer tipo de reduções adicionais relativamente aos rendimentos dos pensionistas." Marques Guedes, 27/3/2014

"Não faz sentido fazer especulação sobre um eventual corte permanente nas pensões. O debate em Portugal devia ser mais sereno e informado e os membros do Governo deveriam contribuir para isso." Passos, 27/3/2014» [DN]
   
Autor:
 
Fernanda Câncio.

In "O JUMENTO"

      

sexta-feira, 28 de março de 2014

IMPLANTAN UN CRÁNEO HECHO CON IMPRESORA 3D

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Implantan un cráneo hecho con impresora 3D

IMPLANTAN UN CRÁNEO HECHO CON IMPRESORA 3D

Fotografía facilitada por el UMC (Centro Médico Universitario de Utrecht) de la prótesis craneal de plástico que se le ha implantado a una mujer holandesa de 22 años conviertiéndole en el primer paciente en el mundo con este cráneo elaborado con una impresora 3D. Gracias a esa tecnología y la pericia de los cirujanos, que estuvieron con ella en el quirófano 23 horas, ha pasado de estar en peligro de muerte a recuperar su vida cotidiana sin ningún tipo de dolencias. (EFE)-(20minutos.es)


NUEVO INTENTO DE SALTO DE LA VALLA DE MELILLA

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Nuevo intento de salto de la valla de Melilla

NUEVO INTENTO DE SALTO DE LA VALLA DE MELILLA

Cientos de inmigrantes de origen subsahariano han protagonizado varios intentos de entrada a Melillla en distintos grupos, algunos de los cuales se encaramado a la valla desde donde lazaban gritos como "España, España" o "libertada libertad". (F.G. Guerrero / EFE)-(20minutos.es)


Palavra de honra

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"O corte de remunerações, por imperativo legal, só pode ser transitório. Medidas deste tipo apenas podem ser justificadas em condições excepcionais e as condições excepcionais não podem ter duração indefinida." Gaspar, 17/10/2011
"[É preciso evitar] medidas intoleráveis como o despedimento indiscriminado de funcionários públicos. O Estado tem compromissos a que não deve renunciar, nem numa situação de emergência. É a pensar na prioridade do emprego que o OE 2012 prevê a eliminação dos subsídios de férias e de Natal [para funcionários públicos e pensionistas]. Esta medida é evidentemente temporária e vigorará apenas na vigência do programa de assistência económica e financeira." Passos, 3/10/2011
"Não me parece que estejamos num ciclo perverso. A austeridade é necessária para evitar precisamente uma austeridade mais descontrolada e selvagem" Gaspar, 28/2/2012
"A suspensão [dos subsídios de Natal e de férias de pensionistas e funcionários públicos] vigorará até ao final da vigência do programa de ajustamento, como é claramente dito no relatório do OE 2012. Esta é a posição que o Governo tem, é a posição que o Governo sempre teve." Gaspar, 4/4/2012
"A partir de 2015 iniciaremos a reposição gradual dos subsídios de férias e de Natal bem como os cortes nos salários da função pública efectivados em 2011. O Documento de Estratégia Orçamental hoje aprovado não prevê mais medidas de austeridade e novos impostos. Este documento fixa o nível de despesa do Estado até 2016." Passos, 30/4/2012
"O programa de rescisões na função pública deve ser encarado como uma oportunidade e não uma ameaça. Apenas sairão os que o desejarem." Passos 18/3/2013
"Nos 12 primeiros meses no sistema de requalificação o trabalhador terá direito a 60% da remuneração a que tinha direito antes. A partir dos 12 meses, a compensação será 40%. Tem sempre possibilidade de acesso a rescisão por mútuo acordo." Rosalino, 12/9/2013
"Cortes de salários na função pública vão estender-se para além de 2014, são transitórios mas não anuais." M. Luís Albuquerque, 15/10/2013
"Os cortes salariais assumidos para a função pública este ano são temporários. Mas não podemos regressar ao nível salarial de 2011 nem ao nível das pensões de 2011." Passos, 5/3/2014
"Corte permanente nas pensões é alarmismo injustificado. Não é intenção do Governo haver qualquer tipo de reduções adicionais relativamente aos rendimentos dos pensionistas." Marques Guedes, 27/3/2014
"Não faz sentido fazer especulação sobre um eventual corte permanente nas pensões. O debate em Portugal devia ser mais sereno e informado e os membros do Governo deveriam contribuir para isso." Passos, 27/3/2014
(Fernanda Câncio - Diário de Notícias)


quinta-feira, 27 de março de 2014

Emanuel dos Santos: "O que se pretende é cortar efetivamente as pensões"

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O antigo secretário de Estado do Orçamento, Emanuel dos Santos, disse esta quinta-feira no Económico TV que o que o Governo “pretende fazer é cortar efetivamente as pensões” com a suposta solução para para contornar o carácter temporário da Contribuição Extraordinária de Solidariedade.

Hoje, o país ficou a saber, através de uma fonte do Ministério das Finanças, que em cima da mesa pode estar, já a partir do próximo ano, um novo cálculo das pensões pagas aos contribuintes que poderão variar, todos os anos, em função da saúde da economia do país. Esta será, de acordo com a mesma fonte, a solução que o Governo está a tentar encontrar para contornar o carácter temporário da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES).

Emanuel dos Santos, que foi secretário de Estado do Orçamento no Governo de José Sócrates, foi convidado pelo Económico TV a dar a sua opinião sobre o tema.

Para o antigo governante, o que “se pretende fazer é cortar efetivamente as pensões já atribuídas”. Emanuel dos Santos justifica o seu ponto de vista com o facto de o Executivo dizer que vai alterar  “uma regra que previa que as pensões se ajustassem ao aumento da esperança média de vida, que é o chamado fator de sustentabilidade”.

Contudo, explicou, este fator de sustentabilidade “já lá está”, pois as “pensões já estão anexadas ao crescimento económico e à inflação”.

O que o Governo está a fazer, assegurou, é “esconder com esta versão, que de ponto de vista técnico é razoável, mas não isso que se pretende fazer”.(Notícias ao Minuto)

Notas do Papa Açordas: Talvez este desgoverno queira, efectivamente, é acabar com os pensionistas e reformados deste país!...

quarta-feira, 26 de março de 2014

10.000 CRUCERISTAS LLEGAN A MÁLAGA

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10.000 cruceristas llegan a Málaga

10.000 CRUCERISTAS LLEGAN A MÁLAGA

Cinco buques de crucero han coincidido este miércoles en el Puerto de Málaga, lo que supondrá un movimiento de unos 10.000 cruceristas en un segmento turístico que prevé su recuperación este año. La vista esta captada desde el Monte de Gibralfaro de esta ciudad convertida estos días en el corazón del cine español al celebrar su festival. (Jorge Zapata / EFE)-(20minutos.es)


Investigação: Presidente da maior acionista da EDP suspenso por gestão duvidosa

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O presidente da empresa chinesa que detém o maior numero de ações da EDP, a China Three Gorges, foi suspenso do cargo no âmbito de uma investigação por alegados gastos excessivos e favorecimentos, conta o Jornal de Negócios.

O presidente da China Three Gorges (CTG), maior acionista da EDP, abandonou o cargo na sequência de uma investigação do Partido Comunista Chinês, que detetou irregularidades na gestão da empresa, avança o Jornal de Negócios.

A investigação tinha como alvo os gastos excessivos de alguns dos gestores do grupo que explora a barragem das 'Três Gargantas', na China, e incluía a existência de favorecimentos na adjudicação de contratos de construção, com alguns gestores a permitirem a entrada de familiares e amigos em projetos, e outros gestores a serem proprietários de vários apartamentos e de veículos mais caros do que o que lhes era permitido.

Nessa sequência, o presidente da empresa, Cao Guangjing, foi afastado da sua liderança, e a sua saída foi anunciada esta segunda-feira pelo dirigente do Partido Comunista Chinês responsável pela distribuição de funções de relevo. Entretanto, no mesmo dia, foi nomeado vice-governador da província de Hubei.

Cao Guangjing será substituído, como chairman da CTG, por Lu Chun, enquanto a liderança executiva ficará com Wang Lin.

Recorde-se que Cao Guangjing envolveu-se diretamente no processo de compra de 21,35% da EDP durante a privatização lançada pelo Governo português no final de 2011, e esteve, ainda, em Portugal em 2012, para a formalização da aquisiçãi«o, no Ministério das Finanças, em Lisboa.(Notícias ao Minuto)

Notas do Papa Açordas: Não haverá em Portugal um resquício da dita corrupção?... Ou vamos ter um novo caso dos submarinos?...

GPS: Grupo sob suspeita de corrupção encaixou 20,8 milhões do Estado

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O Grupo GPS, sobre o qual pendem suspeitas de corrupção e de enriquecimento ilícito, recebeu por parte do Estado uma quantia estimada em 20,8 milhões de euros em 2013, indica a edição desta quarta-feira do Diário de Notícias. O valor destinou-se a 11 dos 25 colégios com a chancela do grupo, tendo sido, no seu conjunto, o maior beneficiário das subvenções pagas pelo Ministério da Educação aos colégios e creches privados.

No ano passado o ministério tutelado por Nuno Crato transferiu um total de 172,7 milhões de euros para 593 entidades privadas. E deste bolo, conta a edição de hoje do Diário de Notícias, 153 milhões destinaram-se a contratos de associação. Contas feitas pela mesma publicação, uma fatia de 89% destinou-se a 80 colégios privados, que, por sua vez, representam uma percentagem de 13,5% do total das instituições que gozaram deste tipo de financiamento por parte do Estado.

E não obstante estas maquias reportarem ao ano letivo de 2012/2013, em que o número de turmas com contrato de associação emagreceu, continuam a ser as instituições de ensino privado aquelas que mais peso têm a nível de encargos estatais.

Ao todo, foram financiadas 1.841 turmas integradas em colégios, 11 dos quais do Grupo GPS, que, por sinal, está a ser investigado por corrupção e por enriquecimento ilícito, sendo que só estes encaixaram 20,8 milhões de euros.

Saliente-se, porém, que no presente ano letivo, o valor fixo de financiamento por turma caiu dos 85,3 mil euros anuais para sensivelmente 81 mil euros, e mais novidades estão à vista, tendo em conta que o Ministério da Educação encomendou já um estudo sobre a rede de contratos de associação, com o intuito de que os mesmos venham a sofrer alterações.(Notícias ao Minuto)

Nptas do Papa Açordas: Era bom que se investigasse quais os ex-dirigentes políticos que estão à frente do GPS... Do PSD, claro!...

terça-feira, 25 de março de 2014

Luís Montenegro "Não é verdade que venham aí mais cortes de salários e pensões"

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O líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, pediu hoje a todos os agentes políticos, em concreto ao PS, para "jogar limpo" no debate partidário, assinalando que "não é verdade que venham aí mais cortes de salários e pensões".

"Não é verdade que venham aí mais cortes de salários e pensões, mais cortes de rendimentos. Não é verdade", sublinhou em Viseu o líder da bancada "laranja" em intervenção no final das jornadas parlamentares do partido.

Luís Montenegro sublinhou contudo que se aquilo que o PS "quer dizer" é que "tem de haver diminuição da despesa pública e aumento da receita" para que o défice possa ser de 2,5% no final de 2015, então "aí o PS tem razão".

"Vêm aí medidas para tornar o Estado mais eficiente, para pôr o Estado a gastar menos, de preferência de forma estrutural e permanente", ressalvou o social-democrata, advertindo contudo: "Nenhum partido ganha quando de forma despropositada assustamos a nossa sociedade, as pessoas, as famílias, (Notícias ao Minuto)

Notas do Papa Açordas: Atenção! Apesar de faltarem seis dias para o 1º de Abril, o líder par(a)lamentar do PSD já começou com as mentiras...

ARTE EN LA CREMA DEL CAFÉ

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Arte en la crema del café

ARTE EN LA CREMA DEL CAFÉ

Fotografía facilitada por Quentin Jones que muestra al artista del café Michael Breach retratando a Marilyn Monroe en la crema de un café, durante una presentación en Sídney (Australia). (Quentin Jones / EFE)-(20minutos.es)




O que dizem os outros blogs

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Teodora Cardoso

Já nem se defende o aumento do IVA, agora a senhora propõe um imposto sobre o que se ganha, uma espécie de adicional de IRS ou de IVA sem consumo, um imposto sobre nada que não passa de um saque ao bolso. Parece que a senhora quer ganhar um concurso de loucura fiscal, agora sugere que as pessoas ganhem o seu ordenado mas que depois se cobre uma parte desse ordenado quando for usado para suportar as despesas das famílias.

«A presidente do Conselho de Finanças Públicas (CFP), Teodora Cardoso, defendeu esta segunda-feira, no primeiro dia de jornadas parlamentares do PSD, que decorrem em Viseu, um imposto sobre os levantamentos e movimentos bancários. A ideia passa por colocar os cidadãos a receber os salários e pensões numa conta poupança, sendo posteriormente taxados pela movimentação dessas verbas.

Teodora Cardoso, que apresentou um pacote de ideias para o Portugal pós-troika, tema central da reunião dos deputados sociais-democratas, alertou ainda que os salários em Portugal "nunca vão subir muito" porque o país compete com outros onde os salários são mais baixos,» [DN]

In "O JUMENTO"

PS responsabiliza Governo pelo agravamento da pobreza

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O dirigente do PS Vieira da Silva responsabilizou, esta segunda-feira, o Governo PSD/CDS-PP pelo agravamento da pobreza em Portugal, considerando que é fruto do "caminho da austeridade reforçada" e defendeu um novo caminho assente no crescimento económico.

"Estes indicadores não são apenas um alerta. São a confirmação de uma intensa e profunda degradação das condições de equilíbrio e coesão social e são fruto de um caminho errado, da austeridade reforçada, em dobro", afirmou Vieira da Silva.

O deputado, membro da Comissão Política Nacional do PS reagia em conferência de imprensa na sede socialista, aos dados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, do INE, divulgados hoje, e que mostram que em 2012 18,7 por cento da população portuguesa estava em risco de pobreza, mais oito pontos percentuais que em 2011.

Vieira da Silva sublinhou que os indicadores mostram não só o aumento do número de pessoas em situação de pobreza mas também um agravamento da "intensidade da pobreza", agravando-se também as situações de "privação material severa que atinge um valor de 11 por cento da população portuguesa".

O dirigente do PS disse que a austeridade aplicada pelo Governo foi "o dobro do que estava no memorando da `troika"" e defendeu que os resultados do Inquérito do INE são também fruto de "um caminho de desvalorização do trabalho" e de "corte nas prestações sociais". (Jornal de Notícias)

Notas do Papa Açordas:  Só não vê isso quem não quer ver. A miséria impera por todo o lado e já não se resolve com paliativos. É preciso uma mudança profunda na política portuguesa. Precisamos de eleições legislativas, JÁ!

segunda-feira, 24 de março de 2014

CUMBRE DE SEGURIDAD NUCLEAR

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Cumbre de seguridad nuclear

CUMBRE DE SEGURIDAD NUCLEAR

El presidente de Estados Unidos, Barack Obama, llega a bordo de un helicóptero a al Rijksmuseum de Ámsterdam (Holanda). Obama, que realizó una visita privada a la pinacoteca, llegó a Holanda para participar en dos cumbres internacionales, una sobre la seguridad nuclear y la otra del G7 para tratar la crisis en Ucrania, así como para una visita bilateral. (Olaf Kraak / EFE)-(20minutos.es)





Europeias: PCP critica Cavaco com "saudade" de ser primeiro-ministro

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O secretário-geral do PCP mostrou-se hoje contra a discussão das políticas europeias depois do "fato estar desenhado, traçado e vestido" e criticou o Presidente da República, em "posição rígida" e com "saudade" de ser primeiro-ministro.

"Agora, querem discutir as questões europeias depois de o fato estar desenhado, traçado e vestido", lamentou Jerónimo de Sousa, lembrando que os comunistas foram sempre favoráveis à consulta popular sobre os diversos tratados da União Europeia.

O líder do PCP, após reunião do Comité Central do partido, na sede lisboeta, condenou ainda as declarações de Cavaco Silva, no sentido de a campanha para as eleições europeias ser "serena" e da necessidade de encontrar consenso interpartidário como melhor forma de "programa cautelar" para Portugal.

"O Presidente afirma-se claramente como um protagonista desta política de direita. Fala, muitas vezes, talvez com saudade dos tempos de primeiro-ministro. Veio anunciar, para que do seu ponto de vista não haja ilusões, que a austeridade e os sacrifícios vão continuar por, pelo menos, mais 20 anos", disse, acrescentando que Cavaco Silva tem uma "posição rígida, fixista, como se o mundo não se movesse".

O secretário-geral do PCP voltou a defender que "não há saída, nem cautelar nem limpa, para os problemas nacionais sem a renegociação da dívida e a rutura com o atual rumo da política de direita".

"A efabulação de uma saída limpa ou da retórica sobre a libertação do país da condição de protetorado tem por objetivo esconder dos portugueses o projeto de manter Portugal amarrado à atual situação de dependência por via dos mesmos ou outros instrumentos de dominação da União Europeia, designadamente o Tratado Orçamental", continuou.

O líder do PCP pediu o "reforço da CDU (Coligação Democrática Unitária) em votação e no número de deputados", a fim de "conduzir à demissão do Governo e à convocação de eleições antecipadas" nas eleições europeias de 25 de maio.(Notícias ao Minuto)

Notas do Papa Açordas: Este Cavaco há-de ficar na História da Democracia Portuguesa como o pior presidente da República... E, como primeiro-ministro, idem...

domingo, 23 de março de 2014

MILES DE NIÑOS ABRAZAN LA ACRÓPOLIS CONTRA EL RACISMO

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Miles de niños abrazan la Acrópolis contra el racismo

MILES DE NIÑOS ABRAZAN LA ACRÓPOLIS CONTRA EL RACISMO


Varios niños se cogen de la mano para formar una cadena humana que dé la vuelta al Partenón, en Atenas (Grecia). Más de 2.500 niños participaron en el acto celebrado con motivo del Día Internacional por la Eliminación de la Discriminación Racial bajo el lema "Abrazamos al Acrópolis, abrazamos a la democracia, abrazamos a la humanidad". (Yannis Kolesidis / EFE)-(20minutos.es)



A prescrição da democracia

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"1. A questão da possível prescrição de coimas aplicadas a banqueiros, na sequência de delitos graves, tem gerado as mais variadas declarações de desagrado e até revolta.
Os pedidos de alterações legislativas, sempre que situações como estas ou similares acontecem, são os habituais. Acontece uma anomalia no sistema e zás, lá aparecem os pedidos de novas leis. Tentar legislar em cima duma situação pontual e em curso já é em si mesmo um erro brutal. Não é numa altura em que todos os instintos primários estão em carne viva que se consegue fazer uma lei justa e equilibrada. Mas o problema, neste caso concreto e na esmagadora maioria das ocasiões, não está na lei mas sim na sua aplicação pelos operadores judiciais e demais utilizadores do sistema. A perspetiva de que se tudo se pode resolver com uma lei é um dos vícios nacionais.
Como qualquer discussão, com o nível de ruído que provoca um possível perdão de multa a um banqueiro, apareceram logo as propostas de alargamento dos prazos ou mesmo o fim das prescrições - é impossível não recordar as declarações da ministra da Justiça sobre o fim da impunidade. Convém lembrar que os nossos prazos para os diversos tipos de prescrições não são diferentes da generalidade das democracias ocidentais, e que este tipo de instituto jurídico é fundamental num estado de direito. Os cidadãos têm o direito de ver o seu relacionamento com a lei e as autoridades tratado em tempo razoável e não podem viver em permanente dúvida sobre quais são os seus deveres. E isto tem de ser assim para qualquer crime ou contraordenação. A prescrição é um dos institutos essenciais da segurança jurídica, trave mestra de qualquer democracia liberal. É preciso que fique bem claro que não está em causa um tratamento especial para a situação em causa.
As possíveis prescrições das coimas nos casos BCP, BPP e BPN provocam danos irreparáveis na comunidade. Extravasam em muito as questões jurídicas. Agravam perceções potenciadoras de problemas gravíssimos.
Desde logo, a sensação de que a lei não é igual para todos. De que não há cidadão que não seja perseguido até aos infernos por não pagar uma multa de trânsito e que delinquentes endinheirados podem ficar impunes. Que enquanto um comerciante terá o seu estabelecimento encerrado se um iogurte aparecer estragado, um indivíduo que delapidou o erário público em milhões e milhões pode escapar, simplesmente porque esse efetivo assalto, ou a existência de fortuna, lhe proporcionou meios que lhe permitem bater o sistema. Tão mau como a lei não ser igual para todos é a sua aplicação estar dependente do estatuto social ou económico do eventual prevaricador.
Uma comunidade funda-se na confiança. A confiança que temos em ser tratados de forma idêntica pelas autoridades, de que as eventuais diferenças têm uma razão facilmente explicável e justa; de que todos pagamos impostos e de que esses impostos são aplicados no desenvolvimento do bem comum.
Numa época, em que esta confiança está seriamente posta em causa, em que a sensação que os sacrifícios não estão a ser equitativamente distribuídos, em que todos os dias temos a confirmação de que há uma vontade política de pôr funcionários públicos contra privados, pensionistas e reformados contra gente no ativo, velhos contra novos, empresários contra trabalhadores, numa espécie de tentativa de criar uma sociedade em que a matriz seja o conflito, a notícia da possibilidade da prescrição destas coimas é ainda mais assustadora.
Daqui até ao discurso do "para quê votar se eles são todos iguais" e "eles defendem-se uns aos outros", vai um passo dum anão. Até ao salvador que reporá a justiça um passinho de formiga.
O pior, o que amedronta qualquer crente na democracia, é a desconfiança no Estado de direito que estas situações criam. Mais, a perda de confiança no outro, a perda de confiança no sistema é o mais perigoso sinal da possível desagregação duma comunidade. Ao pé disto, austeridade, dívida, programas cautelares, são pequenos detalhes. Estas doenças terão, cedo ou tarde, cura. A desconfiança, a sensação de injustiça, a perceção de desigualdade perante a lei, demoram muito, mas muito mais tempo a curar. Se é que se conseguem curar. Mais do que a democracia, é a comunidade que corre o risco de prescrição.
2. Por, com certeza, falha minha, da boca de Vítor Bento só tenho ouvido banalidades e lugares-comuns. Na última sexta-feira, escutei-o na TSF. Aconselhou os portugueses a ter uma atitude "à Cristiano Ronaldo" e acerca do debate sobre a dívida pública, mandou um evidente recado aos subscritores do Manifesto dizendo que não sabem daquilo que falam, que não estudam e que apenas mandam palpites.
Também ouvi este tipo de argumentos a um taxista, talvez chegue a conselheiro de Estado."
(Pedro Marques Lopes - Diário de Notícias)

sábado, 22 de março de 2014

Outro "caso único"

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"1. Vou começar por relembrar o que escrevi nesta coluna no dia 24 de julho de 2010, na altura em que Portugal, com o consenso entre o Presidente da República, Cavaco Silva, e o então Governo socialista, liderado por José Sócrates, cedeu às pressões da Comissão Europeia de Durão Barroso e decidiu fazer parte da, hoje, maioria de países que reconheceu a independência do Kosovo. Passo a transcrever:
"A 17 de fevereiro de 2008, a maioria albanesa do Kosovo, então região da Sérvia, declarou unilateralmente a independência (...) A Sérvia nunca aceitou e pediu a competente decisão do Tribunal Internacional de Justiça, com sede em Haia. Essa decisão chegou agora: não há nada de ilegal, segundo as normas do direito internacional, em que uma região decida separar-se pacificamente do País em que até então esteve integrada. Como facilmente se entende, estamos perante uma decisão polémica, obviamente política, e provavelmente um precedente perigoso, por muito que se chame a atenção para a especificidade da deliberação e os Estados Unidos tenham já afirmado que se tratou de um "caso único". (...) Quando se fala em "caso único", convém descodificar, está a falar-se na resolução de um problema concreto da própria Organização das Nações Unidas (ONU) e dos grandes países que nela detém o poder, como os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e o eixo fundamental da União Europeia formado por Alemanha e França."
E mais à frente acrescentei:
"A dimensão política está estampada nos números da decisão: dez votos a favor, quatro contra, uma abstenção (...) [Esta] foi do juiz chinês, cujo país teme pelo Tibete, pela província de Xianjiang, pela Mongólia interior, etc. Entre os vencidos votou um juiz da Rússia, que receia perder a Chechénia (entre outros territórios) e um de Marrocos, reino com um problema herdado do antigo Sara Espanhol. A Espanha, às voltas com as autonomias cada vez mais exigentes do País Basco e da Catalunha, ficou isolada no contexto da União Europeia, mas alinhou desde o início com a Sérvia, a Rússia (uma diplomacia hipócrita que em sentido inverso reconheceu há pouco tempo a saída da Ossétia do Sul e da Abecásia da soberania de origem, a da Geórgia) e a China. Seja qual for o ponto de vista, este problema do Kosovo, com profundas origens históricas, muito complexo, voltou à atualidade para se tornar sobretudo um caso político global. A partir daqui, em termos abs- tratos, qualquer região pode unilateralmente decretar a sua independência. Esta decisão, que passa infelizmente muito ao lado do interesse da sociedade portuguesa, é marcante e dela ouviremos falar muito nos próximos anos e sob vários pretextos. Quanto mais longe, melhor."
2. Infelizmente, não foi preciso esperar muito tempo. Bastaram menos de quatro anos. Agora é a Crimeia que sai da Ucrânia, não rumo à independência mas à integração na Rússia, de livre vontade e sem surpresa: se a esmagadora maioria dos habitantes da região é constituída por russos, como poderia ser de outro modo?
É claro que para o mundo ocidental, europeu e norte-americano, tudo isto é uma vergonha. Um atentado à ordem internacional. Uma ilegalidade que não passou pela ratificação do Parlamento ucraniano, etc., etc.
Pois...
... Porque no Kosovo passou-se algo de semelhante. Uma maioria étnica, de origem albanesa, agarrou em armas e com o apoio da NATO bombardeou essa mesma ordem internacional que agora se pretenderia ver defendida na Crimeia. O álibi era bom - o da guerra na pós-Jugoslávia, na qual sobressaiu a agressividade da Sérvia e muito crime cometido de ambos os lados -, mas o problema legal era o mesmo. O Parlamento da Sérvia também não ratificou, claro, a independência do Kosovo. Portugal, como sempre, alinhou ao lado dos seus aliados, sem visíveis inquietações de consciência. Hoje já são mais de cem os países que seguiram os seus tutores ocidentais, mas o problema continua lá, quem sabe se não à espera de um acerto de contas algures no futuro.
3. Este caso da Crimeia, em que as razões da Federação Russa são absolutamente compreensíveis para qualquer pessoa que queira pensar pela sua cabeça, conduz-nos à hipocrisia das relações internacionais e ao perigo de precedentes costurados à medida, e sempre sem atender ao Direito, à Justiça e a uma análise fria do que pode vir a acontecer.
A Crimeia é um caso basicamente semelhante ao do Kosovo, em que as "convicções" dos protagonistas mudaram apenas o lado da mesa.
A Crimeia e o Kosovo remetem-nos ainda, e ambos, para o futuro a curto prazo e para regiões muito perto das fronteiras portuguesas. Brevemente a Escócia, na Grã-Bretanha, e, sobretudo, a Catalunha, em Espanha, nos farão pensar se a decisão de Haia, há quatro anos, faz sentido e qual é o preço que a Europa vai ter de pagar pelo egoísmo das suas principais potências, que decidem sempre ao sabor de um insustentável interesse momentâneo.
Estamos, tudo o indica, a caminho de uma nova guerra fria. E neste perigoso percurso de curvas e contracurvas não há bons e maus. Só há oportunismo e interesses, como sempre foi habitual nas relações internacionais. Escusamos, por isso, de brincar à superioridade moral.
Na alocução ao País, Cavaco Silva já falou em "mecanismos de dívida comum". Miguel Frasquilho, pelo PSD, já advoga a extensão a Portugal e à Irlanda das condições do iminente terceiro resgate à Grécia e até fala em "período de carência de juros". Que violência! Os comentadores que diabolizaram o manifesto dos 70 começam a ser abandonados. Coitados." (João Marcelino - Diário de Notícias)

sexta-feira, 21 de março de 2014

BUSCANDO EL AVIÓN MALASIO DESAPARECIDO

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Buscando el avión malasio desaparecido

BUSCANDO EL AVIÓN MALASIO DESAPARECIDO

Fotografía aérea tomada desde un avión AP-3C Orion de la Real Fuerza Aérea Australiana que muestra al buque mercante noruego St. Petersburg durante otra jornada de búsqueda del avión malasio desaparecido el 8 de marzo. Las autoridades australianas indicaron que la búsqueda con radares del avión ha sido infructuosa y replantearon una "estrategia visual" para localizar los posibles restos del aparato en el océano Índico. (Justin Benson-Coope / EFE)-(20minutos.es)


O que dizem os outros blogs

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 Adivinhem quem disse isto

"Estes senhores da Função Pública orientados por sindicatos de esquerda entram em greve por dá cá aquela palha. Porquê? Onde é que estão a contribuir para a recuperação do País?"

Ajudas:

  • É um canalha que transferiu a sua fortuna para a Holanda a fim de pagar menos impostos em Portugal.
  • É um dos empresários que mais ganhou com o modelo económico cujo crescimento era assente na procura interna e que foi durante anos promovido por aquele que mais tarde se lembrou dos bens transaccionáveis.
  • É um sacana que usa uma fundação para comprar intelectuais mercenários a fim de ajudar a direita em todas as eleições.
  • É um sacana que não se importa de lançar conflitos no país porque tem a sua fortuna a salvo.

Já perceberam? Pois, foi o conhecido merceeiro holandês, o campeão das palmas a Passos e Cavaco nas missas no Jerónimos. Acham que ele é um grande ... ? Concordo.

In "O JUMENTO"

quinta-feira, 20 de março de 2014

TENSIÓN EN EL MAR NEGRO

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Tensión en el Mar Negro

TENSIÓN EN EL MAR NEGRO


El vicealmirante Alexandr Vitko, comandante de la Flota rusa del Mar Negro, se aproxima al buque ucraniano Slavutich en una pequeña embarcación, en Sebastopol, en la península ucraniana de Crimea.Vitko llegó al cuartel general de la Armada ucraniana en Sebastopol para negociar con sus mandos, después de que una multitud de civiles irrumpiera en el recinto, plantara la bandera rusa y cantara el himno ruso. (Anton Pedko / EFE)-(20minutos.es)


João Cravinho: Apoio internacional prova que manifesto "não é disparate"

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João Cravinho, o grande promotor do manifesto que pede a reestruturação da dívida, comentou hoje, aos microfones da Antena1, o outro documento promovido por 74 economistas estrangeiros, sustentando que esse apoio internacional prova que o que “dizemos não é nenhum disparate”.

“Surpreendeu-me muito a rapidez e a prontidão com que tanta gente de qualidade respondeu, e surpreendeu-me de modo muito agradável e favoravelmente”.

É com esta afirmação que o antigo ministro João Cravinho, um dos autores do manifesto dos 70, comenta hoje aos microfones da Antena1 a posição que 74 economistas estrangeiros defendem, num documento revelado esta quinta-feira nas páginas do jornal Público e cujo teor é em tudo semelhante ao primeiro: apoia-se a via de uma reestruturação que permita um “esforço de pagamento compatível com uma estratégia de crescimento”.

“Sei que há pessoas que assinam e que por uma razão ou por outra ainda não o comunicaram, mas estão na intenção de assinar este apelo”, refere Cravinho, esclarecendo que o manifesto hoje divulgado prova que “o que dizemos, ao contrário do que dizem algumas pessoas muito letradas no nosso país, não é nenhum disparate”.

Às mais de 70 personalidades portuguesas, entre as quais Bagão Félix e Manuel Ferreira Leite, que assinaram o recente manifesto para a reestruturação da dívida pública, juntam-se a partir de hoje mais 74 economistas estrangeiros, como Marc Blyth (académico da Universidade Brown) e José Antonio Ocampo (antigo ministro colombiano das Finanças e secretário-geral adjunto da ONU).

Resta saber agora qual será a reação do primeiro-ministro Passos Coelho a este documento, sendo que, recorde-se, ao manifesto assinado por vários personalidades portuguesas, a resposta foi de total recusa da iniciativa, argumentando que põe “em causa o financiamento do país” e “envia a mensagem errada a todos aqueles que esperam que Portugal cumpra as suas realizações”.(Notícias ao Minuto)

Notas do Papa Açordas: Passos "de" Coelho é como um automobilista que vai em contra-mão na auto estrada, e pensa que os outros é que vão em sentido errado...

quarta-feira, 19 de março de 2014

LA MARINA ITALIANA SOCORRE A 1.200 INMIGRANTES

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La marina italiana socorre a 1.200 inmigrantes

LA MARINA ITALIANA SOCORRE A 1.200 INMIGRANTES

La Marina italiana socorrió este miércoles en aguas del estrecho de Sicilia a trece embarcaciones en las que viajaban cerca de 1.200 inmigrantes procedentes del norte de África, el segundo rescate que las autoridades marítimas italianas llevan a cabo en el día. Las buenas condiciones meteorológicas en dicha zona del Mediterráneo pudieron ser la causa del elevado número de tripulantes. (Marina Militare / EFE)-(20minutos.es)



TRANSPORTE DE MAQUINARIA PESADA

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Transporte de maquinaria pesada

TRANSPORTE DE MAQUINARIA PESADA


Una excavadora con ruedas de cangilón 1528 de la compañía minera Mibrag circula por una autovía cerca de Groitzsch (Alemania). (Peter Endig / EFE)-(20minutos.es)


CANARIAS SURCANDO EL OCÉANO

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Canarias surcando el océano

CANARIAS SURCANDO EL OCÉANO

Fotografía facilitada por la NASA de la foto del archipiélago canario tomada por el satélite Terra, en la que las islas parecen navegar sobre el océano, dejando su estela. Canarias puede convertirse este año de nuevo en protagonista del certamen que organiza la NASA para escoger la imagen del año, al que esta vez opta esta instantánea. (EFE)-(20minutos.es)




Os dois do nosso drama

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"O chá das cinco de segunda-feira, entre Passos Coelho e António José Seguro, resultou no baço espectáculo "mediático" que tudo abrevia e a nada chega. O importante passou ao lado: o facto de a pontuação que separa o PS do PSD estar cada vez mais minguada, atentando-se, até, que, se a coligação continuar, registar-se-á "empate técnico", rigorosamente a derrota do socialismo chilre do triste Seguro. Não se exige, bem entendido, que o PS seja o que nunca foi, um partido "revolucionário"; mas assim, como está, também é de mais. Desesperantemente de mais.
Que separa ou diferencia o PS do PSD, neste momento crucial para a própria existência de Portugal como nação? Sem quase termos dado por isso, os dois partidos abreviaram, ou liquidaram por completo, os projectos iniciais, marcados por um conceito "reformista" da sociedade. O PSD, então PPD, demoliberal, desejava que se mexesse em alguma coisa, para que tudo ficasse mais ou menos na mesma. Não foi admitido na Internacional Socialista, et pour cause. O PS cantarolava o estribilho "partido socialista, partido marxista", até que Willy Brandt deu instruções para que a casa fosse posta em ordem. Apagaram-se símbolos (como o do punho esquerdo erguido, que cedeu o lugar à imagem da rosa) e desapareceram dos discursos oficiais expressões como "trabalhadores", "classe operária", substituídas por "classe média" e afins.
Seguro e Passos provêm de idêntica fornada. Este último ainda andou pelos comunistas pequeninos, mas pirou-se quando percebeu que não estava ali para mudar o mundo, sim para organizar a vidinha. O Seguro navegou nas águas mansas da jota, precavido, sempre sorrateiro e de soslaio, emboscado para quando a oportunidade surgisse. É um embuste de si próprio, porque produto de uma época que se ludibria a si mesma. Ambos nascidos da "era do vazio" ou da "insignificância." Passos muitíssimo mais perigoso porque muito astuto e obcecado. Seguro mais tolo porque mais claramente vaidoso e irresoluto.
A política, quando o é, e estes dois senhoritos nada têm que ver com ela - a política é constituída por todas as formas de filiação social. Não se reduz, como os dois senhoritos, e outros mais o fazem, à prática de mero exercício de poder, cujo valor intrínseco está associado a zonas de interesses. A política, na expressão mais nobre, corresponde a conveniências comuns, que apenas divergem nos modos de acção. Finalmente, a política é um acto de cultura porque acto de relacionamento. Se submetêssemos tanto Passos como Seguro à mais modesta sabatina de conhecimento geral, talvez não ficássemos muito surpreendidos com o grau de ignorância revelado. Não é grave por aí além; só o é porque ambos governam ou ambicionam governar um povo. Neste caso, infelizmente, nós. O nosso drama reside nos dois." 
(Baptista Bastos - Diário de Notícias)

HUELGA EN ALEMANIA POR LOS SALARIOS

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Huelga en Alemania por los salarios

HUELGA EN ALEMANIA POR LOS SALARIOS


Dieter Frickel, conductor de tranvía, luce un chaleco en el que se puede leer Nosotros merecemos la pena en un tranvía vacío en Fráncfort (Alemania). Los sindicatos han convocado huelgas en servicios públicos como transporte, hospitales, guarderías y recogida de basuras para exigir un aumento del sueldo del 3,5 %. (Boris Roessler Public service / EFE)-(20minutos.es)



Ferreira Leite: "Portugal é hoje um país pobre, sem jovens e sem futuro"

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A ex-ministra das Finanças Manuela Ferreira Leite afirma que Portugal é hoje um país pobre, sem jovens e sem futuro, apesar de ter cumprido o acordado no memorando de entendimento com a 'troika'.

"Cumprimos tudo, mas há uma resposta que não foi dada: o que acontece às pessoas, onde estão os jovens, onde está o Estado social, é que não há resposta para isto", disse a ex-governante, no Fórum das Políticas Públicas 2014, a decorrer em Lisboa.

"Temos uns país pobre, sem jovens e sem futuro. Se não é isso que queremos, algo está mal. Quer dizer que as regras europeias não estão a condizer com o espírito do Estado social", afirmou.

Manuela Ferreira Leite criticou o empobrecimento do país e do Estado social, e disse que Portugal é hoje "um país sem jovens e sem futuro", e apelou para uma discussão aberta sobre o Estado social.

O Estado social "revela-se muito caro e temos de o discutir", defendeu, acrescentando que a discussão "não pode resumir-se às regras" e criticando o atual entendimento que está muito baseado no cumprimento de normas.

"É a mesma coisa que dizerem que vai fazer uma cirurgia, mas o paciente também quer saber qual a sua qualidade de vida" depois da operação, explicou.(Notícias ao Minuto)

Notas do Papa Açordas: Com companheiros deste calibre, Passos "de" Coelho não necessita de oposição...

Declaração: Cavaco Silva fala esta noite ao país

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O Presidente da República vai falar, pelas 20 horas, aos portugueses, ao que a rádio TSF apurou. As eleições para o Parlamento Europeu deverão ser o tema da declaração de Cavaco Silva.

A edição online da rádio TSF avança que o Presidente da República, Cavaco Silva, vai fazer, esta noite, uma declaração aos portugueses sobre as eleições europeias. Fonte de Belém disse à Lusa que tal deverá acontecer pelas 20 horas.

No discurso enquanto chefe de Estado, Cavaco Silva deverá anunciar a data das eleições para o Parlamento Europeu, questão que discutiu esta semana, em audiência, com os líderes de todos os partidos com assento parlamentar.

O prazo limite para o anúncio da data das eleições é 26 de março, 60 dias antes do ato eleitoral, uma vez que o Parlamento aprovou a realização do sufrágio entre 22 e 25 de maio. Resta saber o dia em que decorrerá em Portugal.

Na sua declaração, o Presidente poderá ainda falar sobre a importância daquelas eleições e dos assuntos europeus, conta a mesma rádio.(Notícias ao Minuto)

Notas do Papa Açordas: É do mais estúpido que eu vi até hoje... Se as eleições europeias estão condicionadas de 22 a 25 de Maio e, como em Portugal as eleições são ao domingo, e o dia 25 é domingo, é lógico que as mesmas se realizem nesse dia! O ocupante de Belém perde uma excelente oportunidade de... ficar CALADO!...

terça-feira, 18 de março de 2014

OTRO SALTO MASIVO DE LA VALLA DE MELILLA

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Otro salto masivo de la valla de Melilla

OTRO SALTO MASIVO DE LA VALLA DE MELILLA

Cientos de inmigrantes han logrado entrar en Melilla en un salto multitudinario a la valla que separa la ciudad autónoma de Marruecos. En la foto, uno de los inmigrantes herido es auxiliado por dos de sus compañeros. (Neupic/ J. Rios / EFE)-(20minutos.es)

segunda-feira, 17 de março de 2014

PERCEBEIROS EN CABO PEÑAS

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Percebeiros en Cabo Peñas

PERCEBEIROS EN CABO PEÑAS

Un grupo de percebeiros -mariscadores que se dedican a la extracción de percebe- trabajan, coincidiendo con la bajamar, en islotes del Cabo Peñas (Asturias). (José Luis Cereijido / EFE)-(20minutos.es)


SATURNO Y SUS ANILLOS

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Saturno y sus anillos

SATURNO Y SUS ANILLOS


La sonda espacial Cassini tomó esta vista de Saturno y sus anillos gracias a una técnica especial denominada transferencia pi. Este sistema usa la gravedad de la luna más grande de Saturno, Titan, para modificar la órbita de Cassini y permitirle tomar imágenes de Saturno desde diferentes perspectivas. Esta imagen es en realidad un mosaico de 36 imágenes tomadas durante 2 horas y media en las que Cassini escaneó el sistema completo de anillos de Saturno. (NASA/JPL/Space Science Institute)-(20minutos.es)



Lisboa: Seguro já está em S. Bento para reunião com Passos

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O líder do PS, António José Seguro, e o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, estão neste momento reunidos em S. Bento, em Lisboa, para discutir o caminho que Portugal seguirá após a conclusão do programa de resgate financeiro.

O encontro entre António José Seguro e Passos Coelho estava agendado para as 18h45. Pontual, o líder do PS chegou a S. Bento às 18h44 e dirigiu-se para o primeiro andar da residência oficial do primeiro-ministro.

A reunião entre o líder do maior partido da oposição e o chefe do Executivo terá como assunto principal o pós-troika. Saída limpa ou programa cautelar? Eis o que Seguro e Passos Coelho discutem neste momento.

O último fim de semana ficou marcado pelo apelo de Passos Coelho num consenso alargado, mas Seguro, que aceitou o convite para reunir com o chefe do Executivo, não parece partilhar da mesma opinião e garantiu que só o fez por se tratar de um “dever institucional”. (Notícias ao Minuto)

Notas do Papa Açordas: Oxalá Seguro lhe faça um grande manguito à Bordalo Pinheiro... Não há que fiar em pessoas que não têm palavra...


domingo, 16 de março de 2014

O manifesto e o Gide



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"1. Houve quem se surpreendesse com a violência das reações do Governo, e de algumas pessoas que o apoiam, ao manifesto "Preparar a Reestruturação da Dívida para Crescer Sustentadamente", subscrito por 74 cidadãos portugueses.
De facto, um documento moderado que analisa e propõe soluções para o problema da dívida que, pura e simplesmente, bloqueia qualquer tipo de solução para o desenvolvimento do País, condena a comunidade a dezenas de anos de degradação das condições de vida dos cidadãos, de mais e mais desemprego, de mais e mais emigração, dum aprofundar das desigualdades e, inevitavelmente, ao questionamento do próprio regime, deveria, pelo menos, ser recebido como um contributo para a procura de soluções e debatido com normalidade.
Mesmo quem se espantou com a reação do primeiro-ministro não se deve ter surpreendido com a violência da tropa de combate do Governo. Desde que ficou claro o falhanço absoluto da solução por que se bateram tanto, o que sobrou foi o recurso ao insulto, à sugestão de interesses escondidos, à mentira desbragada sobre a própria letra do texto do manifesto. Uma verdadeira indigência argumentativa. Desta vez, só o volume e a intensidade aumentaram. Nem faltou a costumeira acusação de antipatriotismo, de irresponsabilidade e, claro está, quem fala com os malandros de esquerda é um traidor - a óbvia semelhança deste raciocínio com o típico pensamento da extrema-esquerda até diverte.
Confesso que nenhuma das reações me surpreendeu. Sobretudo a intempestiva do primeiro-ministro na inauguração dum edifício público, sem que ninguém lhe tenha perguntado nada sobre o documento, e de que ele apenas conhecia o pouco que tinha saído nos jornais desse dia. Os fundamentalistas são previsíveis, e Passos Coelho faz hoje parte desse grupo.
É evidente que o primeiro-ministro sabe que este é o momento certo para se falar do problema da dívida. Dado que acha que a principal preocupação da comunidade deve ser o pagamento da dívida mesmo que isso a destrua, nenhum momento será o certo. Mas, mesmo assim, não ignora que é esta a altura apropriada para se falar sobre as soluções para o pós-execução do memorando, e é em tempo de eleições europeias que se devem discutir quais devem ser as políticas para a Europa.
Também não ignora que os mercados sabem melhor que ninguém os dados apresentados no manifesto e qual o tipo de constrangimentos que a dívida impõe ao País. Mais, mal estávamos se tivéssemos um primeiro-ministro que convictamente pensasse que a liberdade de expressão devia ser limitada pelos humores dos mercados.
Claro que o documento direta ou indiretamente denuncia o fracasso da política até agora prosseguida e questiona o que tem sido a explicação oficial para a crise que atravessamos. Mas, convenhamos, também isso já foi mil vezes repetido pelas pessoas que subscrevem o manifesto.
O que perturbou Passos Coelho foi a capacidade de gente dos mais diversos quadrantes políticos, das mais diversas origens profissionais, de representantes dos trabalhadores, dos patrões, conseguirem construir pontes para que se possam encontrar soluções fundamentais para o destino da comunidade. E ele prefere barricadas. Não foi sempre o primeiro-ministro a dizer que só aceita dialogar com quem não negue a realidade, a sua realidade?
O que ficou transparente é que Passos Coelho nunca esteve interessado em qualquer tipo de consenso: queria apenas que mais pessoas acreditassem na verdade dele. Foi o cair da máscara.
O que ficou também à vista de todos é que há uma alternativa quando o discurso oficial é que o único pensamento é o do Governo e o da troika. Que depois deste tempo todo à frente do Governo, é claro que nunca foi capaz de juntar pessoas para um propósito comum e cavou, sim, profundas trincheiras. Foi a exibição clara de que é possível construir compromissos na sociedade portuguesa sobre assuntos vitais para o nosso futuro comum, e que ele e o seu governo estão completamente isolados.
Não há nada que amedronte mais um fundamentalista do que o consenso.
Um consenso impõe diálogo, exige tolerância, faz que se tenha de ouvir gente com que não se concorda, pessoas até com que normalmente nunca se imaginaria ter qualquer tipo de relação. Os apelos ao consenso dum fundamentalista são sempre objetivamente falsos. Ele sabe a verdade. Não há nada que mais o perturbe do que alguém a negar.
Foi sobretudo isto que perturbou Passos Coelho, que fez que ele perdesse a cabeça e diabolizasse um documento que é um contributo para uma discussão fundamental para a comunidade.
Razão tinha o André Gide: acredita nos que procuram a verdade, duvida dos que a encontraram.
2. Compreendo muito bem os que tentam sempre arranjar motivos pouco dignos para as ações dos outros. Para eles não há qualquer possibilidade de alguém querer participar na vida pública para contribuir para o bem comum, apresentando ideias ou exprimindo apenas a sua opinião. Existem sempre motivos inconfessáveis, interesses escondidos, venalidades evidentes. Não passa, muito simplesmente, da incapacidade de entender que "essa gente" não é como eles. A propósito, eu faço parte dessa "gente" que subscreveu o manifesto. Com muita honra." (Pedro Marques Lopes - Diário de Notícias)