quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Cementerio, lugar de juegos

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Cementerio, lugar de juegos

Cementerio, lugar de juegos 

Un muchacho filipino salta entre dos bloques de nichos en un cementerio público en Paranaque, sur de Manila (Filipinas). Millones de filipinos se preparan para acercarse en masa a los cementerios de todo el país para recordar a sus seres queridos, los días 1 y 2 de noviembre. (Francis R. Malasig / EFE) - (20minutos.es)


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Kim Jong-un se dirige a sus comandantes

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Kim Jong-un se dirige a sus comandantes

Kim Jong-un se dirige a sus comandantes 

Fotografía suministrada por el diario norcoreano del dirigente Partido de los Trabajadores, Rodong Sinmun, que muestra al líder de Corea del Norte, Kim Jong-un (en el centro), mientras lidera una asamblea para comandantes del Ejército en Pyongyang (Corea del Norte). (Rodong Sinmun / EFE) - (20minutos.es)


Processo que envolvia PGR angolano foi arquivado

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Decisão tem mais de um mês e aconteceu antes do polémico pedido de desculpas do ministro Rui Machete.

O processo do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) que envolvia o procurador-geral da República angolano, João Maria de Sousa, foi arquivado há mais de um mês, apurou o PÚBLICO junto de fonte judicial.

O arquivamento da averiguação preventiva foi determinado pelo procurador Rosário Teixeira, que dirige outros inquéritos como o Monte Branco e aOperação Furacão, e terá sido decidido antes da polémica sobre o pedido público de desculpas do ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, pelas investigações do Ministério Público português a altos funcionários de Angola.

Segundo o Expresso noticiou em Fevereiro, a investigação foi desencadeada na sequência de um alerta bancário por causa de um depósito de 93 mil dólares (70,3 mil euros) feito em Novembro de 2011 numa conta de João Maria de Sousa, no Santander Totta, em Portugal, por uma empresa offshore. O semanário adiantava que o Ministério Público suspeitava "de fraude e branqueamento de capitais" e que a transferência terá sido feita através de uma conta do Banco Comercial Português de Cayman, com sede no paraíso fiscal das ilhas Caimãs.

Na altura, a Procuradoria-Geral da República de Angola reagiu à notícia criticando duramente a violação do segredo de justiça e assegurando que a investigação não significava que o visado fosse autor de qualquer infracção criminal. Num comunicado, confirmava-se que João Maria de Sousa era accionista de um grupo empresarial que integrava várias sociedades e que o magistrado recebera a transferência bancária numa conta sua.

Notas do Papa Açordas: Claro que os portugueses não vão "engolir" esta mentira que lhes querem impingir!... Então o processo estava arquivado há mais de um mês, e não houve uma alminha caridosa que se lembrasse de informar os interessados? Ah, não, nesta não acreditamos nós!... Tentem outra, talvez passe,,,

Estado deve 2600 milhões a empresas mas lista de credores continua vazia

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Em seis anos, só um privado deu a cara para denunciar dívidas. Empresários lançam hoje apelo ao cumprimento dos prazos de pagamento.

É uma página em branco, sem nomes nem números, mas que está longe de reflectir a real dimensão das dívidas do Estado às empresas: a lista dos credores, criada há quase seis anos, continua vazia, mas não por falta de pagamentos em atraso. Ao todo, as dívidas por regularizar há mais de 90 dias ascendiam, em Setembro, a 2602 milhões de euros. O tema volta hoje à agenda, com um alerta público que junta empresários, associações e ordens profissionais.

A última actualização da lista de credores do Estado, que reporta a 31 de Dezembro de 2012, ficou deserta pelo quarto ano consecutivo. "Lista vazia por inexistência de credores nas condições previstas", lê-se no documento publicado no site da Secretaria-Geral do Ministério das Finanças. Desde que a divulgação passou a ser obrigatória, em 2008, apenas nesse ano surgiram três entidades a reclamar dívidas e duas delas eram da esfera do Estado (Estamo e a Santa Casa da Misericórdia). A Cyberlex foi a única empresa privada que alguma vez o fez.

O vazio da lista contrasta com o volume dos pagamentos em atraso, apesar de estes estarem em queda. As dívidas por pagar pelas administrações públicas, empresas do Estado e hospitais EPE totalizavam 2602 milhões de euros, segundo a síntese de execução orçamental de Setembro.

Mais de metade deste bolo (1503 milhões de euros) são compromissos por sanar por parte das administrações públicas, dos quais as administrações regionais e locais somam uma fatia de 1453 milhões de euros. E há ainda a acrescentar 1099 milhões de euros em atraso por parte de empresas públicas não-reclassificadas e por hospitais EPE. Os hospitais- empresa detinham em Setembro, aliás, 39% de todos os pagamentos em atraso no Estado, num montante que ascende a 1016 milhões. Já o passivo não-financeiro das administrações públicas ascende a 4547 milhões.

Notas do Papa Açordas: Reflecte bem o que se passa com os concursos de aquisição de materiais para o Estado. São autênticos concursos, quando os há, do faz-de-conta... Sempre, semprte aldrabados... De modo que as empresas têm receio de nunca mais serem consultados, se tiverem a veleidade de exigir a sua presença nessa lista de credores...

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Hoy por mí, mañana por ti

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Hoy por mí, mañana por ti

Hoy por mí, mañana por ti 

La Red de Lucha contra la Pobreza en la Comunidad Valenciana sigue intentando concienciar a los ciudadanos sobre la necesidad de la solidaridad en estos tiempos de crisis y desempleo. En la imagen, uno de los carteles instalados por la asociación en varios de los puestos del Mercado Central de Valencia. (Juan Carlos Cárdenas / EFE) - (20minutos.es)


Singapur, país para hacer negocios

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Singapur, país para hacer negocios

Singapur, país para hacer negocios 

Singapur, Hong Kong, Nueva Zelanda, EE UU y Dinamarca se mantienen como los países con regulaciones más favorables para realizar negocios, según un informe divulgado hoy por el Banco Mundial (BM). En la imagen, el distrito financiero en Singapur. (How Hwee Young / EFE)  -  (20minutos.es)


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Los animales también celebran Halloween

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Los animales también celebran Halloween

Los animales también celebran Halloween 

Fotografía facilitada este lunes que muestra a varios suricatos jugando con una tradicional calabaza de Halloween, en el zoo Schoenbrunn de Viena (Austria). La noche de Halloween se celebra el próximo 31 de octubre. (EFE) - (20minutos.es)


Surfea un 'muro' en busca de un récord

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Surfea un 'muro' en busca de un récord

Surfea un 'muro' en busca de un récord 

El surfista brasileño Carlos Burle se desliza sobre una ola gigante en Praia da Norte, en Nazare este lunes. El brasileño podría haber batido el récord del hawaiano Garrett McNamara en surfear la mayor ola. El anterior récord se consiguió también aquí el pasado mes de enero. (Jose Sena Goulao / EFE) - (20minutos.es)


Exposición de aeronáutica en Seúl

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Exposición de aeronáutica en Seúl

Exposición de aeronáutica en Seúl 

Un hombre observa de cerca un lanzamisiles Chiron en el Centro Internacional de Exposiciones de Corea en Ilsan, al norte de Seúl (Corea del Sur). (Yonhap / EFE) - (20minutos.es)

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Sedes: é um “erro grave” pensar que tudo é aceitável porque o Estado está “falido”

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Ao reduzir as actuais pensões, o Governo corta o contrato entre o Estado e o cidadão, diz associação presidida por Campos e Cunha. Não é uma verdadeira reforma, mas “mais uma” incerteza “desnecessária”.

Já “ninguém confia em quase nada que seja prometido pelo Governo”, o que é “incompatível com uma saudável vivência democrática”; o ambiente é de “desconfiança em relação ao Estado de Direito”, o que é incompatível com a recuperação da economia; e a ideia de que tudo é aceitável porque o Estado está “falido” é “um erro grave”. As críticas e os alertas partem do conselho coordenador da Sedes – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, que numa tomada de posição conhecida duas semanas depois da apresentação do Orçamento do Estado para 2014 não poupa de críticas a actuação do executivo, que acusa de fazer “ameaças”, criar “ruído” e de gerar uma incerteza “absolutamente desnecessária”.

Num documento intitulado “Acabar com a incerteza”, a associação presidida pelo antigo ministro das Finanças Luís Campos e Cunha faz um duro retrato do Portugal de hoje, olhando para trás e querendo olhar para a frente. Ponto de partida: a “confiança dos portugueses” está a ser minada por haver uma grande incerteza na sociedade portuguesa, “com consequências muito graves para a economia e para o bem-estar” dos cidadãos.

Um exemplo: “Quaisquer decisões, das mais simples, como jantar fora ou mudar de carro, até às mais complexas, como investir num projecto empresarial ou decidir ter um filho, são sistematicamente adiadas”.

A associação aponta o dedo aos governos dos últimos dez anos (Campos e Cunha teve uma curta passagem como ministro das Finanças no primeiro Governo de José Sócrates) e não deixa de fora de responsabilidades as instituições europeias. Mas “a ideia de que o Estado está falido e, como tal, tudo é aceitável é, e tem sido, um erro grave: o acordo com a troika fez-se exactamente para evitar essa falência”, sublinha a Sedes, colocando as palavras “falido” e “falência” em itálico para as enfatizar.

Notas do Papa Açordas: Será que o sr. Passos Coelho não ouça os seus mais próximos? Era bom que os ouvisse e tomasse a decisão de se demitir... O povo português já não pode mais com tanta asneira!...


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Limpia canina en Pakistán

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Limpia canina en Pakistán

Limpia canina en Pakistán 

Un grupo de cadáveres de perros envenenados se amontona durante una limpia canina en una calle de Karachi (Pakistán). Trabajadores municipales realizan este tipo de matanzas de manera rutinaria para deshacerse de los perros sin dueño en la ciudad paquistaní. (Rehan Khan / EFE) - (20minutos.es)




Consumo de alcohol adulterado en la India

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Consumo de alcohol adulterado en la India

Consumo de alcohol adulterado en la India 

Un hombre borracho duerme en las calles de Calcuta, India. La producción de alcohol adulterado ilegal de precios muy bajos es uno de los problemas alimenticios del país ya que cada año mueren cientos de personas por intoxicación de los químicos que se usan para realizar estos productos. (Piyal Adhikary / EFE) - (20minutos.es)


O homem das peúgas devia subir a ministro

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"Álvaro Costa tem uma fábrica de peúgas em Barcelos e não diz que exporta "strumpor" para a Suécia. Diz "peúgas". Homem simples, ele não fala sueco e inglês pronuncia mal. Se calhar, Álvaro Costa também não lê jornais económicos, daqueles que explicam os swaps, assim: "No fundo é como no casino. Apostamos no vermelho mas às vezes sai o preto." Ora quem vai ao casino sabe onde entra, há luzinhas à porta a apagar e a acender. Mas, em 2008, quando o gerente de um banco falou ao fabricante de peúgas, não trazia na cabeça luzinhas a apagar e a acender. O bancário propôs um "contrato swap", o que ficou entendido como trocar para taxa fixa os juros do empréstimo que o empresário fizera. Troca, pensou este, dentro de um risco razoável entre gente séria. Mas veio a crise e Álvaro Costa descobriu que, afinal, até era mais do que roleta, era jogar a vermelhinha com aldrabões: "Eu ainda hoje não percebo muito bem o que é um contrato suópi", diz. Ignorante? Sim, como todos, até a nossa ministra das Finanças, que também fez swaps (ela pronuncia bem) sem calcular o risco todo. Mas se Álvaro Costa era ignorante em swaps, não era tanso. Pagou os juros que o banco lhe pedia, mas meteu-o em tribunal. Ganhou. O Supremo anulou o contrato e obrigou o banco a devolver o abuso. Infelizmente, os sapateiros que subiram acima do chinelo e chegaram a ministros não têm, com o nosso dinheiro, o mesmo interesse que o fabricante de peúgas tem com o dele."

(Ferreira Fernandes - Diário de Notícias)


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

“Eu não tenho amigos”, diz Passos Coelho

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Primeiro-ministro nega que o Governo esteja a ajudar os grandes grupos em detrimento dos cidadãos.

Passos Coelho repudiou a acusação de Jerónimo de Sousa, que disse que o Governo só tem mãos largas para os amigos ao criticar as políticas do Governo que só “servem os grandes”, dando como exemplo as ajudas à banca, em especial ao Banif.

Ó sr. deputado, eu não tenho amigos”, replicou, em resposta, o primeiro-ministro. “Não admira!”, exclamou de imediato o líder da bancada comunista, num aparte bem audível no plenário. “Eu não tenho amigos no Banif”, especificou Pedro Passos Coelho logo a seguir.

Jerónimo de Sousa havia afirmado que “a retoma anunciada do Governo não passa de propaganda” e que “os sacrifícios serviram uns poucos mas não resolveram os problemas do país”.

Depois, perguntou ao primeiro-ministro se estava “em condições de garantir que os portugueses não vão ser chamados a pagar outro BPN no caso do Banif”. Acusou o Governo de prosseguir “uma política só para servir os grandes”.

Nos minutos que tinha para responder ao PCP, o chefe do Governo acabou por não dizer se o Banif já liquidou ou não as tranches das ajudas estatais que recebeu. Teve de esperar até ao final do debate para, com um papel na mão, dizer que o Banif “já devolveu 150 milhões de euros com o primeiro reforço de capital que foi realizado”.

Notas do Papa Açordas: Não admira que o sr. Passos (de coelho) não tenha amigos. Quem é que quer ser amigo duma aventesma destas?

Tumba de un médico real egipcio de hace 4.000 años

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Tumba de un médico real egipcio de hace 4.000 años

Tumba de un médico real egipcio de hace 4.000 años 

El exterior de la tumba de un médico real de la época faraónica encontrada por un equipo de arqueólogos checos. La sepultura pertenece al jefe de los médicos reales Shabskaf Ang, que vivió en la V dinastía del Imperio Antiguo (2.500-2.350 a.C). El descubrimiento se ha producido en la zona de Abu Sir, en la provincia de Guiza. (EFE) - (20minutos.es)


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Portugal foi o país da zona euro onde a dívida pública mais se agravou entre 2010 e 2012

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Eurostat confirmou nesta segunda-feira dados das contas públicas portuguesas do ano passado.

Ao mesmo tempo que foi palco de algumas das mais pesadas medidas de austeridade aplicadas pela troika, Portugal foi o país da zona euro onde o rácio da dívida pública em percentagem do PIB mais se agravou entre o final de 2010 e 2012.

De acordo com os dados da segunda notificação do défice e da dívida publicados nesta segunda-feira pelo Eurostat, a dívida pública portuguesa passou de 94% do PIB em 2010 para 124,1% em 2011, um acréscimo de 30,1 pontos percentuais que supera os 26,2 pontos registados pela Irlanda, os 25,3 pontos de Chipre e os 24,3 pontos de Espanha. O único país da zona euro onde a dívida caiu durante este período foi a Alemanha.

Os números publicados esta segunda-feira pelo Eurostat confirmam, no caso de Portugal, os valores do défice público (6,4%) e da dívida pública (124,1%) que foram enviados a Bruxelas pelas autoridades portuguesas no final de Setembro. No total da zona euro, o défice público registado foi de 3,7% do PIB e a dívida de 90,6%.

Portugal foi, em 2012, o quarto país da zona euro com um défice público mais elevado (atrás de Espanha, Grécia e Irlanda) e o terceiro com maior dívida (apenas a Grécia e a Itália estão à frente).

A subida tão acentuada do rácio da dívida pública em Portugal está relacionada, não só com a ocorrência de défices públicos elevados mas também com a forte queda do PIB que se registou nos últimos anos.

Notas do Papa Açordas: Nem com toda esta austeridade conseguiram resultados positivos... O prazo de validade deste desgoverno há muito que terminou... RUA!...

domingo, 20 de outubro de 2013

Para o ano há mais

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"Percebo a vontade que muitas pessoas de esquerda têm de definir o actual Governo e a presente política europeia como de direita: associar a direita a esta loucura, que inevitavelmente resultará em catástrofe, provocará uma quase hegemonia política da esquerda durante muitos anos. Conceitos como reforma do Estado, reformas estruturais, maior liberalização económica, menos Estado na economia, serão olhados como slogans revolucionários e não como propostas válidas e absolutamente necessárias. Que não restem dúvidas: a incompetência e a insanidade revolucionária irão afastar do poder durante muitíssimo tempo políticos que não têm rigorosamente nada que ver com esta gente e propostas ideológicas erradamente associadas ao que estamos a viver.
Torna-se, aliás, penoso ouvir gente do PSD revoltada com o actual estado de coisas e com a consciência de que a linha governamental nada tem que ver com a história e os valores do partido. É que a esmagadora maioria destas pessoas prefere o silêncio ou as meias-palavras. Os militantes do PSD - os que lá estão por convicções e não os meros aparelhistas - já perceberam que princípios políticos, como o sentido reformista, a defesa intransigente da classe média, a luta contra a desigualdade, um Estado forte e regulador, estão a deixar de ser a essência do partido. Existem duas opções: ou param este processo de destruição e declaram alto e em bom som o que dizem pela calada ou ficam num partido que não é o mesmo a que aderiram. No segundo caso é bom que saibam que se arriscam dentro de pouco tempo a estar num partido marginal, mas isso, para o bem ou para o mal, os aparelhistas vão perceber primeiro.
Também se entende a tentativa da gente apoiante deste governo e desta política em definir toda a gente que não concorda com eles como de esquerda. Em primeiro lugar, as trincheiras são fundamentais para os intolerantes, para os sectários, para os revolucionários. Eles ou nós é uma forma de tentar condicionar o pensamento, de apelar a comportamentos tribais quase sempre irracionais. Em segundo é uma maneira de tentar desacreditar dentro de um determinado espaço ideológico as pessoas que não são, nem nunca foram, de esquerda - as que se preocupam com isso, claro está.
Confundir loucura revolucionária, incompetência, ignorância sobre as razões da crise, desconhecimento do país, pulsões punitivas e slogans apatetados do tipo "vivemos acima das nossas possibilidades", com posições ideológicas pode dar muito jeito para a luta partidária, no pior sentido, mas não tem o mínimo de adesão à realidade política-ideológica. Mais, em termos europeus, a política prosseguida pouco tem que ver com verdadeiras opções políticas mas com questões quase de fé, como a suposta preguiça dos povos do Sul. Temos também os grandes objectivos económicos. Neste caso, a ignorância sobre os motivos da crise de, por exemplo, o nosso governo - que comprou a patranha da culpa exclusivamente interna - e a incapacidade de os países mais afectados pela crise financeira global, mais prejudicados pelos erros profundos na implementação do euro e com estados de desenvolvimento económico e social diferentes terem uma posição comum, ajuda decisivamente à hegemonia das posições da Alemanha e seus parceiros.
O Orçamento do Estado para 2014 é tão-só um exemplo da loucura instalada. Alguém continuar a insistir numa política que está a destruir uma classe média inteira, a criar um exército de centenas de milhares de desempregados, a destruir o nosso incipiente Estado social, para depois de 15 mil milhões de euros retirados às pessoas e à economia ter uma diminuição do défice de 2,8 mil milhões é um perfeito absurdo. Diminuir o salário a pessoas que ganham 600 euros mensais é uma infâmia. E o pior é que não serve para rigorosamente nada. Não há a mínima oferta de uma perspectiva de um futuro melhor. Para o ano o défice vai ser igual, mas terão sido destruídas mais vidas e a economia estará mais deteriorada. Para 2015 será o salário mínimo a baixar, as pensões a desaparecer, a saúde e a educação apenas para quem as puder pagar.
Os revolucionários estão quase a construir a nova sociedade. O homem novo está quase a chegar.
Muitas razões contribuíram para este absurdo e provavelmente a inexistência de alternativa à esquerda e o adormecimento, ou melhor, a cobardia dos partidos de direita, não terá sido decisiva. Mas que contribuiu para esta espécie de quarta via revolucionária/suicida não restam dúvidas. Já estamos todos a pagar por isso, mas vai piorar. E, por este caminho, nunca melhorará."
(Pedro Marques Lopes - Diário de Notícias)

sábado, 19 de outubro de 2013

Poema de uma funcionária pública

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(Recebido por e´mail)

Poema de uma funcionária pública
   Quero lá saber !!!.

   Eu quero lá saber
   Da roubalheira e da alta corrupção
   Que o Djaló esteja no Benfica ou no Casaquistão
   Que não se consiga controlar a inflação

   Eu quero lá saber
   Que haja cada vez mais desempregados
   Que dêem diplomas e haja cursos aldrabados
   Que me considerem reformado ou um excedentário?
   Que se financie cada vez mais a fundação do Mário
   Que se ilibe o Sócrates do processo
   Que não haja na democracia um só sucesso

   Eu quero lá saber
   Que o sócrates já não finja que namora a Câncio
   Que o BCE se livre do pavão armado do Constâncio
   Que roubem multibancos com retroescavadora
   Que o Nascimento esburaque os processos à tesoura
   Que deixe até  de haver o feriado do 1º de Maio
   Que a tuberculose seja mesmo um tacho pró Sampaio
   Que em Bruxelas mamem muitos deputados
   Que o Guterres trate apenas dos refugiados
   Que a nós nos deixou bem entalados

   Eu quero lá saber
   Que ele vá a cento e sessenta e não preguem uma multa
   Que amanhã ilibem os aldrabões da face oculta
   Que o Godinho pese a sucata e abata a tara
   Que pra compensar mande uns robalos ao Vara
   Que o buraco da Madeira sobre também para mim
   Que a Merkl se esteja borrifando pró Jardim

   Eu quero lá saber
   Que a corja dos deputados só se levante ao meio-dia
   Que a "justiça" indemenize os pedófilos da Casa Pia
   Que não haja aumentos de salários nem digna concertação social
   Que os ministros e gestores ganhem muito e façam mal
   Que Guimarães este ano se mantenha a capital
   Que alguem compre gasolina na cidade de Elvas
   Que só abasteça o condutor do Dr. Relvas
   Que na Assembleia continuem  230 cretinos
   Que nas autarquias haja muitos Isaltinos
   Que o Álvaro por tu ai esse sim  hei-de eu vir a tratar
   Que se lixe o falar doce do grande actor Gaspar
   Que morram os pobres e os velhos portugueses
   Que eles querem é que fiquem só os alemães e os franceses

   Eu quero lá saber
   Que o Zé seja montado quer por baixo quer por cima
   Que a justiça safe bem depressa o influente Duarte Lima
   Que o bancário Costa não volte a dormir na prisão
   Que o Cavaco chegue ao fim do mês sem um tostão
   Que na Procuradoria continue o Pinto Monteiro
   Que prós aldrabões tem sido um gajo porreiro
   Que os offsores andem a lavar dinheiro
   Que o BPN tenha sido gamado pelo Loureiro
   Que no BPP prescrevam os processos do Rendeiro
   Que à CEE presida um ex-maoista sacana e manhoso
   Que agora é o snob democrata Zé Manel Barroso
   Tudo isto já nada pra mim tem de anormal

   Mas o que eu quero mesmo saber
   é onde está o meu país chamado PORTUGAL
   que isto aqui é vilanagem pura, roubalheira, corrupção
   Meu Deus manda de novo o Marquês de Pombal
   antes que este povo inerte permita a destruição !!!

   Maria (pseudonimo, claro!)
   Funcionária  Pública


"...CORJA QUE TEM "DESGOVERNADO" E ROUBADO ESTE DESGRAÇADO PAIS!!!"

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(Recebido por "e-mail")

Informação aos montes sobre os crimes financeiros levados a cabo, impunemente, pela corja que tem "desgovernado" e roubado este desgraçado país !!

Caros Amigos

Falta aqui uma que soube na passada semana:
-Será melhor sentarem-se para não cairem de costas !!!

Já ouviram falar do famoso "ferry" que foi fabricado nos estaleiros de Viana do Castelo para fazer a interligação das ilhas dos Açores, e que o Governo(?) do Sr César & Cª Lda, rejeitou porque, em vez de dar 20Knots de velocidade, só dava 18,5Knots (?!). Ora a princípio projectou-se um "ferry" para transportar uns 12 carros e dois camiões e 80 passageiros, que é o normal para estas viagens inter-ilhas de rotina.
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Eis quando um "expert" da política, com grande visão, lembrou que uma vez por ano há as Festas do Senhor Santo Cristo e, nesse dia, com a vinda dos emigrantes, a lotação poderá subir para 600 passageiros. Aí decide-se fazer um navio para 700 lugares para dar 20 knots de velocidade, com uma dada quota de casco!!
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Acontece que, depois do desenho "final", o Governo do Sr César mandou introduzir algumas alterações (estilo camarotes de luxo que, quem já fez cruzeiros, ficou de boca aberta !!!) e isso criou mais peso em relação ao projecto inicial e afundou o casco mais uns centimetros, retirando obviamente velocidade !!! Em resumo: Este "famoso" navio está no Alfeite e a sua manutenção (para que não apodreça) custa a todos nós €400.000/mês!!!!
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O Governo dos Açores (por votação da AR, onde estava a Senhora Secretária de Estado da Defesa, que agora tem este tabuleiro quente nas mãos!!!) rejeitou o navio porque em vez de 20 Knots, só dá 18,5Knots, mas foi alugar "ferry" um que só dá 14Knots (ah! ah! ah! ah!) e custa a todos nós uns milhões de Euros/ano (disseram-me o valor mas nem quis acreditar, nem quero dizer!!!!);
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E esta gente continua à solta? O Senhor Presidente da República não sabe disto? Será que isto não é razão para declarar o Estado de Sítio até se arrumar a casa destes casos vergonhosos e até que a economia cresça a 3% e formar um Governo de iniciativa Presidencial para este objectivo e para o de reformar o Estado ?
Leiam e "consolem-se"...que eu já não tenho paciência !!!!

Um abraço
General José Armando Vizela Cardoso

Piden la liberación de los activistas de Greenpeace

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Piden la liberación de los activistas de Greenpeace

Piden la liberación de los activistas de Greenpeace 

Ocho activistas de Greenpeace encadenados en el Mirador de San Nicolás en Granada frente a una Alhambra en la que se proyectaron mensajes para pedir la liberación de los 28 activistas, el fotógrafo y el cámara independientes detenidos desde hace un mes en Rusia por manifestarse pacíficamente contra la explotación petrolífera en el Ártico. (Pablo Blázquez / EFE) - (20minutos.es)


Haja alguém que se lembre

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1 Rui Machete, em 2009, em carta a um deputado, não se lembrava de ter detido ações da SLN, a sociedade que estava por detrás do BPN.
Oliveira Costa, ex-presidente desse banco, esta semana sentado no papel de testemunha de um julgamento a um familiar político (Duarte Lima), não se lembrava de ter despachado um empréstimo de 60 milhões de euros (sobre uma conta com 250 mil euros a descoberto!...) até ao momento em que foi confrontado com documentos por ele assinados.
Cavaco Silva, hoje Presidente da República, prefere (como ainda agora se viu a propósito das reações a umas palavras de Mário Soares) lembrar a sua relação de depositante com o banco. Que a sua antiga conta tivesse sido o canal de compra e venda, em 2003, de ações da SLN com as quais conseguiu uma mais-valia de 140% (147 500 euros) em pouco tempo terá sido apenas mérito do gestor de conta.
E se recuarmos um pouco mais no tempo também encontraremos um lapso do Dias Loureiro na Assembleia da República, quando o ex-conselheiro de Estado e ex-ministro da Administração Interna de Cavaco Silva disse não saber da existência da Excellence Assets Fund, que permitiu uma compra ruinosa de duas empresas tecnológicas em Porto Rico, da qual resultou um prejuízo de 38 milhões de dólares à SLN. O Expresso haveria de demonstrar que Dias Loureiro assinou dois contratos onde esse fundo é parte, mostrando fac-símiles dos documentos. Dias Loureiro negaria depois ter mentido aos deputados, queixando-se também da memória.
Ou seja, sempre que o assunto é o BPN ou a SLN, instala-se uma preocupante falta de memória nos protagonistas. Chega a parecer que aquilo é uma vergonha à qual ninguém gostaria de estar associado...
2 Quando Mário Soares fala neste escandaloso roubo, nesta mancha da democracia portuguesa, cujos eventuais culpados tardam em ser responsabilizados pela Justiça, está a dar voz a uma larga maioria de portugueses. Pode discordar-se de uma ou outra palavra de Mário Soares, sobretudo quanto sugere um julgamento de Cavaco Silva (que nenhum facto conhecido pode sustentar), mas é evidente que tem havido demasiado silêncio à volta deste escândalo - que alguns julgam ter sido convenientemente enterrado com o oportuno interesse do BIC, também ele ainda subsidiado com dinheiros públicos, como antes o fora a nacionalização.
Julgo descortinar na resposta de Cavaco Silva uma subtil alusão à idade de Mário Soares, que nem por ser mais polida do que a de Bruno de Carvalho a Pinto da Costa deixa de ser igualmente condenável. A idade não é em si mesma nenhum fator de menorização. Antes pelo contrário. A idade traz sabedoria, o que, associado ao desprendimento, à compreensão dos limites da vida, parece infelizmente ser essencial para produzir a dose de coragem necessária ao abordar de assuntos que a habitual cobardia da sociedade portuguesa gosta de proteger com o silêncio.
Congratulo-me por em Portugal ainda existirem pessoas como Mário Soares, que não precisam de preparar as palavras. Ele habituou-se a dizer o que pensa - e já não seria capaz, nem precisa, de se autocensurar.
Em Mário Soares acresce uma virtude: apesar da idade, e dos desafios delicados pessoais de saúde que teve de enfrentar nos últimos tempos, ele lembra-se.
Obrigado, dr. Mário Soares.
Aproveito para repetir, pela enésima vez: Cavaco Silva está há sete anos no cargo de Presidente da República e nunca teve uma palavra de censura sobre o roubo do BPN.
(João Marcelino - Diário de Notícias)


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Piden la liberación de los activistas de Greenpeace

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Piden la liberación de los activistas de Greenpeace

Piden la liberación de los activistas de Greenpeace 

Ocho activistas de Greenpeace encadenados en el Mirador de San Nicolás en Granada frente a una Alhambra en la que se proyectaron mensajes para pedir la liberación de los 28 activistas, el fotógrafo y el cámara independientes detenidos desde hace un mes en Rusia por manifestarse pacíficamente contra la explotación petrolífera en el Ártico. (Pablo Blázquez / EFE) - (20minutos.es)


Compensem lá isto

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"O Governo diz que tem de cortar mais o salário dos funcionários porque não o deixam despedir. Ou isso ou, garante, vem aí um novo resgate. E o primeiro resgate, diz-nos todos os dias o mesmo Governo, existiu porque o Estado estava sem dinheiro para cumprir o seu compromisso sagrado de pagar salários e pensões. Daí que o Governo esteja a concentrar-se no objetivo de deixar de pagar salários e pensões, para não ficar na tal situação de deixar de os pagar.
Confuso? Exemplifiquemos. Em 2012, invocando como objetivo "salvaguardar o emprego" e evitar "medidas intoleráveis como os despedimentos indiscriminados de funcionários públicos", o Governo decidiu não pagar os subsídios de Natal e férias de funcionários e pensionistas ganhando mais de 600 euros, corte que acrescia ao já em vigor na função pública (entre 3,5 e 10% a partir de 1500 euros), feito pelo Governo anterior. Considerando excessiva a penalização dos mesmos, o Tribunal Constitucional deu visto negativo ao corte mas não obrigou à reversão, permitindo ao Governo empochar, só aí, cerca de dois mil milhões de euros. Mesmo assim, o défice foi de 6,6%: 1,6 pontos mais do que o objetivo de 5% (inicialmente acordado em 4,5%). Foi chato, mas o que interessa é a intenção. Para 2013, além de manter a diminuição salarial em vigor desde 2011, o Governo voltou a querer ficar com um subsídio dos funcionários. O mesmo para 90% da mesma prestação dos pensionistas, condenados ainda a pagar a Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES), entre 3,5% e 10% do valor das pensões de 1350 euros a 3750 (com cortes até 40% no que exceda isso). Ao mesmo tempo, procedeu a uma alteração nos escalões do IRS e à cobrança de uma sobretaxa de 3,5%, apresentando-as como "compensação" da impossibilidade de cortar os subsídios (embora quisesse manter o corte de um). Desta vez, o TC obrigou o Governo a pagar o subsídio esbulhado a funcionários e pensionistas. Mas permitiu a CES e um corte no pagamento de horas extraordinárias na função pública mais a sobretaxa e os novos escalões - e sendo a mexida no IRS estimada em mais de 2,8 mil milhões, muito mais do que a "poupança" dos quatro subsídios em 2012, o Governo compensou à grande.
Ainda assim, o objetivo do défice de 2013, que começou por estar fixado em 4,5% e passou para 5,5%, não deverá ser cumprido - outra chatice. Já para 2014, para além de cortes retrospetivos nas pensões e aumento do horário de trabalho da função pública, o Governo que ficou com os subsídios para não despedir indiscriminadamente e aumentou o IRS por não o deixarem ficar com os subsídios propôs despedimentos indiscriminados, "requalificando" para o olho da rua uns 200 mil funcionários. Como o malvado do TC não deixou, vai ter, claro, de "compensar". Como? Com um novo corte salarial, quase equivalente ao corte dos subsídios que em 2013 compensou com o aumento do IRS que mantém em 2014. Agora não digam que isto não foi tudo muito bem (com)pensado."
(Fernanda Câncio - Diário de Notícias)

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Los activistas de Greenpeace siguen en prisión

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Los activistas de Greenpeace siguen en prisión

Los activistas de Greenpeace siguen en prisión 

El activista de Greenpeace Anthony Perrett durante una vista en Múrmansk (Rusia). Jonathan Beauchamp es uno de los activistas del rompehielos de Greenpeace Arctic Sunrise que el mes pasado organizó una protesta en el Ártico ruso y fueron detenidos por las autoridades. (Dmitri Sharomov / EFE) - (20minutos.es)


Soares subiu a parada

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"A Direita, a Direitinha e a Direitona congraçaram-se num alarido contra a entrevista que Mário Soares deu a João Marcelino e a Paulo Baldaia, editada no DN de domingo, pp., e transmitida pela TSF. É um documento importante, sobretudo pelo facto de Soares ter aumentado a parada das suas indignações. E as razões são poderosas. Perdoamos-lhe tudo o que a outros nunca esquecemos porque ele simboliza as nossas idiossincrasias, as nossas peculiares malícias, as nossas capacidades de improviso.
E que disse ele para suscitar tanto alvoroço? Nada mais do que a esmagadora maioria de nós pensa: que este "é um Governo de delinquentes"; que "não tem rei nem roque, nem sabe o que quer, nem sabe para aonde vai (...), só sabe que quer mais austeridade e que quer cada vez dar mais dinheiro à troika (...) Mas pode ser que suceda como na Argentina, quando o presidente do Governo disse que "nós não pagamos", e não se passou nada."
As iras de Soares correspondem, afinal, ao aumento das decisões do Executivo, que estabelecem a negação de qualquer projecto constitutivo (apenas direi: humanista) da nossa identidade. Quando reclama que "estes senhores têm de ser julgados depois de saírem do poder", exige o termo da impunidade, e que a sua sustentação tem sido causada pela cumplicidade da "alternância". Nada de significativamente grosseiro. Por menos, o primeiro-ministro islandês, Geir Haarde, foi parar à cadeia. A frase popular "eles fazem tudo e nada lhes acontece" assumiu foros de abjecção e explica a relutância dos portugueses para com o exercício da política.
Ao criticar o dr. Cavaco, acusando-o de inutilidade e de não saber o que fazer, Mário Soares repete o que tem dito ao longo dos anos, não nos devendo esquecer que as suas críticas sobre as responsabilidades do actual Presidente vêm desde que este foi primeiro-ministro. O dr. Cavaco não presta.
O alvoroço destas Direitas consiste na circunstância de haverem perdido o sentido das coisas. O Marcelo, classificado por Soares como ""entertainer" (...) porque diz coisas engraçadas acerca de toda a gente e de tudo", não encontrou outra resposta que não aquela, mal-educada, de aludir à idade do entrevistado do DN, como nota da sua "radicalização."
Antigo, velho, idoso não são categorias; são noções de tempo que apenas distinguem essa ordem. A criação de um novo conceito não diferencia a relação social, e que só acontece o contrário quando as sociedades entram em crise, estimulando o antagonismo entre jovens e velhos. Porém, convém não iludir as questões, colocadas pelos tempos actuais e pela teologia do sistema, quando a noção de "cabelos grisalhos" está a adquirir uma peculiar "luta de classes." A beligerância contra os mais velhos faz parte da ideologia que nos assoma. É, também, contra essa ideologia que a entrevista de Mário Soares se defronta. Quem não entendeu, que entenda."
(Baptista-Bastos - Diário de Notícias)


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Ashaninka, la principal tribu de la Amazonia peruana

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Ashaninka, la principal tribu de la Amazonia peruana

Ashaninka, la principal tribu de la Amazonia peruana 

Una mujer limpia una cacerola en Kitamaronkani, en el distrito amazónico de Pichari (Perú). La mujer forma parte de la comunidad de Ashaninka, que es la principal tribu de la Amazonia peruana. (GTRES) - (20minutos.es)


Trenes abarrotados en Bangladesh

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Trenes abarrotados en Bangladesh

Trenes abarrotados en Bangladesh 

Una multitud de personas que se dirigen a sus hogares se amontonan en el techo de un tren para intentar llegar antes de las festividades Eid al-Adha, en la estación del aeropuerto de Daca (Bangladesh). (Abir Abdullah / EFE) - (20minutos.es)


Rescate frente a la costa griega

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Rescate frente a la costa griega

Rescate frente a la costa griega 

Miembros de los equipos de rescate ayudan a inmigrantes a desembarcar en el puerto de Kalamata, al sur del Peloponeso (Grecia). UN total de 73 inmigrantes fueron rescatados a unos 67 km de la costa. (Nikitas Kotsiaris / EFE) - (20minutos.es)


Como este Governo ajuda os desvalidos

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"Pois este prestimoso Governo não se limita a cortar salários na função pública, a diminuir pensões e reformas a velhos e viúvos, a recrear impostos brutais sobre quem trabalha, a transformar o subsídio de férias e de Natal numa inexistência.
Este diligente Governo também quer ser amigo dos desvalidos e, por isso, traduz a raiva popular contra o poder num corte de 15% sobre as subvenções vitalícias de políticos desativados.
O Partido Popular do vice-primeiro-ministro Paulo Portas quis até mais: acabar com esse luxo que dá a 400 políticos uma média de 2300 euros mensais e que custa ao povo 9 milhões de euros por ano.
Parece uma reinterpretação da luta de classes: de um lado empresários e trabalhadores produzem riqueza, do outro pensionistas e políticos caducos aproveitam... Bom, não é bem marxismo, reconheço, é mais uma fábula da formiga e da cigarra escrita por um La Fontaine a tomar-nos por estúpidos - afinal a moral da história é empresários, trabalhadores, pensionistas e políticos na penumbra acabarem, todos, a pagar para o mesmo desatino sôfrego da troika.
Voltando ao princípio: este prolífico Governo não emite apenas leis para o comboio direto ao chumbo no Palácio Ratton, numa viagem incessante à procura do terminal "Morte da Lei Fundamental", para alegria do senhor Barroso e da senhora Lagarde, as últimas autodeclaradas vítimas da Constituição de 1975, extenuadamente revista sete vezes (sim, sete!) pelo centrão PS/PSD/CDS.
Este Governo vai também para além do esbulho generalizado e do populismo embaraçoso. Este Governo, repito, quer ser amigo dos desvalidos. A sério. E, por isso, criou uma medida genuína de tentativa de resolução dos problemas reais das pessoas.
Não estou a referir-me ao Orçamento do Estado para 2014, não. Também não estou a pensar na baixa do IRC...
Estou a pensar no programa de proteção das famílias incapazes de cumprirem o plano de pagamentos do seu crédito à habitação. Em novembro do ano passado entrou em vigor, pomposamente, a possibilidade de quem estivesse em atraso nas prestações poder renegociar o empréstimo em condições mais favoráveis.
Uma solução eficaz nesta área, diga-se, interessa particularmente aos bancos, pois andam a somar valores cada vez mais astronómicos em crédito malparado e isso, por este andar, ainda acaba numa tragédia.
A essa generosa medida, relatou ontem o Banco de Portugal, candidataram-se 1318 famílias e, no final do processo burocrático, foram aceites e beneficiaram dela 84 agregados... Sim, não estou a inventar, apenas oitenta e quatro, isto é, só 6,3% dos pedidos!!
...Estão, portanto, a gozar connosco."
(Pedro Tadeu - Diário de Notícias)

Massamá: aluno planeava matar pelo menos 60 pessoas

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Polícia diz que jovem que agrediu com uma faca três colegas e uma funcionária pretendia matar colegas

O aluno da escola de Massamá, em Sintra, que na segunda-feira agrediu com uma faca três colegas e uma funcionária, pretendia "matar, pelo menos, 60 pessoas”, segundo o plano delineado, a que a agência Lusa teve acesso nesta terça-feira.

Fonte policial ligada à investigação adiantou à Lusa que, na folha A4 apreendida ao estudante de 15 anos, este descreve “com bastante pormenor o plano de massacre”, nomeadamente “os materiais a usar, as aulas onde estariam mais alunos, o modo e a estratégia de actuação e os objectivos a atingir, sendo que queria matar, pelo menos, 60 pessoas para bater o recorde”.

Contactado pelo PÚBLICO, o subintendente Hugo Palma, comandante da Divisão de Sintra da PSP, confirmou apenas que foram apreendidos apontamentos pessoais, um computador e um tablet do menor. "Este material foi relevante para a investigação", revelou o responsável, sem adiantar o conteúdo dos elementos recolhidos. 

De acordo com a Lusa, foi encontrada uma lista do material a usar pelo jovem, na qual constam “facas, fumos, bombas caseiras, gás pimenta, um bastão, gasolina, álcool, fósforos, isqueiro e uma espingarda”. Contudo, na mochila que o estudante transportava quando foi interceptado pela polícia não foi encontrada qualquer arma. Lá dentro estavam apenas duas facas, um sprayde gás pimenta, dois frascos de álcool e dois isqueiros, enumera Hugo Palma. Noutro local foram apreendidos mais cinco very-light.  

Ainda de acordo com a investigação, “no ano transacto, o agressor já tinha tentado atingir um professor com uma pedra que lançou para a sala de aulas, tendo apenas partido o vidro”. Outro dos episódios apurados pela investigação é que o suspeito “incendiou um caixote do lixo numa zona de Belas”, situações “não reportadas à PSP”.

Notas do Papa Açordas: É necessário ter coragem para atacar o problema de frente e de uma forma exemplar. Este indivíduo, se agora for tratado com comiseração e piedade, certamente que, no futuro, irá executar o seu macabro plano...

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Exhibición de yates de lujo

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Exhibición de yates de lujo

Exhibición de yates de lujo 

El Adastra es probablemente uno de los yates más lujosos del mundo, pero también uno de los más extravagantes. Diseñado como si se tratara de una nave espacial, puede verse en la exposición interancional de yates de lujo que se celebra en la bahía de Nansha, en la provincia china de Guangdong. (GTRES) - (20minutos.es)

Passos já tirou 14,4 mil milhões aos portugueses

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De 2011 até ao final de 2014, as famílias vão sofrer uma quebra de rendimento três vezes superior à redução da riqueza gerada em Portugal.

Em menos de quatro anos, o Governo já diminuiu o rendimento dos portugueses em mais de 14,4 mil milhões de euros. Com a persistência da austeridade e a aplicação de novos cortes, entre 2011 e o final de 2014, a perda de rendimento dos portugueses será três vezes maior do que a redução do PIB nesse período. A diferença poderá agravar se caso o Orçamento do Estado para 2014 gere um choque com as expectativas das famílias, como admitiu esta semana o primeiro-ministro. 

Mesmo com a reposição do pagamento dos subsídios de férias e de Natal aos funcionários públicos e aos pensionistas, no próximo ano a quebra no rendimento será superior a 4,9 mil milhões de euros, o valor mais elevado desde junho de 2011. Nem em 2012, quando os subsídios de férias e de Natal não foram pagos aos funcionários públicos, a quebra de rendimentos foi tão elevada: nesse ano, a redução nos rendimentos ascendeu a 4,7 mil milhões de euros. 

Em 2014, o maior corte no rendimento das famílias será aplicado através do IRS. Com a manutenção das taxas de IRS e da sobretaxa extraordinária de 3,5%, serão cortados mais de dois mil milhões de euros. Com a convergência nos regimes de pensões, a redução progressiva do valor das pensões de reforma acima de 1350 euros e o corte nas prestações de sobrevivência, os pensionistas sofrerão uma redução total de rendimentos superior a 1,2 mil milhões de euros. Os funcionários serão penalizados com o corte de 10% nos salários acima de 600 euros.

A comparação da perda de rendimentos com a quebra no PIB dá uma ideia do empobrecimento dos portugueses: mesmo que o PIB cresça 0,8 por cento em 2014, como prevê o Banco de Portugal, no final de 2014, a riqueza gerada em Portugal será de 4,4 mil milhões de euros inferior à registada em 2011, uma perda inferior à diminuição do rendimento das famílias. (Correio da Manhã)

Notas do Papa Açordas: O sr. Coelho pode limpar as mãos à parede!... Para além de ser o pior presidente do PSD de sempre, também lhe vai ser atribuído o ceptro de pior primeiro-ministro de sempre... Com gente desta, o país não irá sair da crise, antes pelo contrário, afundar-se-á ainda mais...


domingo, 13 de outubro de 2013

Podridão, tem V. Ex.ª razão

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"Rui Machete não disse inverdades, não cometeu incorrecções factuais, não teve afirmações menos felizes. Rui Machete mentiu. Pôs aquela cara de enfatuado e aquele ar de quem pensa estar acima da ignorante plebe, e mentiu com quantos dentes tem na boca. Aldrabou os angolanos, aldrabou os portugueses, aldrabou toda a gente quando disse conhecer pormenores de assuntos em segredo de justiça. Mentiu descaradamente e sem hesitações quando afirmou ter pedido informações ao Ministério Público. Mentiu chamando mentirosa à procuradora-geral. Também podíamos pôr a hipótese de ser Joana Marques Vidal quem mentiu. Mas, convenhamos, entre a procuradora e um senhor que se esqueceu de referir que tinha sido accionista de uma organização a que pertencia, e até aos órgãos sociais, e que lhe pagava em notas ou em seguros de vida, talvez me incline a pensar que o mentiroso nesta história é o Dr. Machete. Ou então Machete disse a verdade.
Com o interesse nacional em vista, resolveu insinuar que violava o princípio da separação de poderes. No fundo, para sossegar um país estrangeiro ou parte da sua elite política e económica, que segundo o ministro é do interesse nacional acalmar, decidiu dar a entender que mandava às malvas um dos mais sagrados pilares do Estado de Direito - um dos decisivos para separar uma autocracia de uma democracia. O Dr. Machete pensou e perguntou-se: "Devo sugerir que no meu país não temos de facto um Estado de Direito, devo dar a entender que um membro do poder executivo talvez possa interferir num processo judicial ?" "Posso andar a dizer que peço informações sobre processos em segredo de justiça e depois revelá-los publicamente?" Claro que sim, deve ter sido a resposta da consciência do Dr. Machete, cheio de fervor nacionalista. Tendo possivelmente em mente as palavras do primeiro-ministro acerca da Constituição, deve ter pensado: "Quantos empregos, afinal, deu o princípio da separação de poderes aos portugueses?" "Em que é que a não violação do crime de segredo de justiça contribui para o decréscimo do défice?" Convém salientar, o Dr. Machete disse, no fundo, ser cúmplice num eventual crime de violação do segredo de justiça, que colaboraria activamente numa possível interferência do poder executivo no judicial, e, indirectamente, acusou o Ministério Público de colaborar nessas malfeitorias. Não foi em vão, aliás, que a procuradora foi tão célere a desdizer o ex-colaborador simultâneo de vários bancos e de outras empresas. Um verdadeiro homem dos setenta instrumentos.
A dúvida, em resumo, é: pode um Governo ter um ministro que mente sobre o limite dos seus poderes, que mente sobre a acção do Ministério Público, que mente aos portugueses e aos nossos mais relevantes parceiros diplomáticos? Ou pode um Governo ter um ministro que diz interferir no poder judicial e que afirma praticar crimes de violação do segredo de justiça?
Já sabemos que mentir despudoradamente não faz ninguém sair deste governo. Por exemplo, o co-primeiro-ministro Portas veio dizer no dia 3 de Outubro que já não havia mais medidas de austeridade. No domingo, através da TSF, ficámos a saber que se decidiu tirar dinheiro até aos viúvos e aos órfãos. Portas, que já não tem mais vergonha na cara para perder, disse que naquele dia ainda não sabia bem como seria o desenho da medida... - o outro co-primeiro-ministro, Passos Coelho, veio logo avisar para o choque de expectativas e soube-se, uns dias depois, que os funcionários públicos vão ter mais um corte de dez por cento nos ordenados; esta guerra entre os dois cônsules teria até piada se não fosse trágica.
Exemplos das mais delirantes mentiras não faltariam. Sugerir a Passos Coelho que talvez não fosse boa ideia manter um ministro que despreza pilares fundamentais da democracia também não teria qualquer efeito. Passos Coelho é o cavalheiro que disse que a Constituição não dá empregos, que não se importa de ouvir entidades estrangeiras a atacar as nossas instituições, que diz sem mexer o sobrolho que iremos perder soberania, que está tão confuso sobre os seus poderes e o seu papel que confunde o país com ele próprio quando diz que o fracasso dele será o de Portugal. Assim uma espécie Passos XIV, L"Etat cest moi.
Pensando bem, a falta de vergonha, o desplante que Machete exibiu na Assembleia da República, a ausência de competência, o desprezo por valores fundamentais, não surpreende ninguém. É só mais um exemplo do irregular funcionamento das instituições. O Presidente da República está bem, obrigado." (Pedro Marques Lopes - Diário de Notícias)

Mário Soares diz que alguns membros do Governo são “delinquentes”

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Histórico socialista diz que o Governo está "moribundo" e que não se aguenta até Junho. Cavaco Silva "não sabe o que está a fazer", afirma.

O Governo, o primeiro-ministro, o Presidente da República, a troika e os mercados. O antigo Presidente da República, Mário Soares, não poupa ninguém nas críticas. Em entrevista à TSF e ao Diário de Notícias, divulgada neste domingo, Soares diz que alguns membros do Governo são “delinquentes” e “têm que ser julgados, depois de saírem do poder”.

“Este Governo não tem rei nem roque, nem sabe o que quer, nem sabe para onde vai”, resume Soares, censurando um Governo que diz estar “moribundo” e que quer “acabar com o Estado social”. E acredita que os responsáveis da governação “vão cair muito antes” de Junho, altura em que está previsto o fim do programa de assistência da troika de credores internacionais. “É inevitável. Antes que o ódio do povo se torne violento.”

Soares acredita que “uma parte do Governo, não são todos, claro, é um Governo de delinquentes” e defende que “estes senhores têm de ser julgados, depois de saírem do poder”.

Sobre Passos Coelho, a quem elogiou numa primeira fase admitindo depois que estava “enganado”, não percebe como é que ainda se aguenta no cargo. “Como é possível que o primeiro-ministro não se demita ele próprio, depois de saber que é vaiado em toda a parte, que ninguém o toma a sério, nem no estrangeiro nem em Portugal, e continue agarrado ao poder, como uma lapa?”

“[Passos Coelho] vai acabar muitíssimo mal como um amigo dos delinquentes. Desde Relvas a Machete”, prevê Mário Soares, que tece duras críticas ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete (que foi vice-primeiro-ministro de Soares em 1985, no Governo de coligação PS/PSD), por também ele não se ter demitido. “Como é que é possível que alguém, que foi uma pessoa que parecia simpática e séria, de repente aparece com a situação que se sabe. E não se demite…”, afirma o antigo Presidente da República.

Notas do Papa Açordas: Ainda bem que temos Mário Soares a denunciar esta porcaria de governo. Esta gente tem que ser responsabilizada pelo mal que está a fazer ao povo português! Não pode ficar impune...