terça-feira, 30 de setembro de 2014

PROSIGUEN LAS PROTESTAS EN HONG KONG

-
Prosiguen las protestas en Hong Kong

PROSIGUEN LAS PROTESTAS EN HONG KONG

Varios ciudadanos aguardan congregados cerca del cuartel general de la Jefatura de la Policía de Hong Kong (China). Uno de los dirigentes de la Federación de Estudiantes de Hong Kong ha asegurado que aumentarán el grado de la protesta en las calles de la ciudad y que planean ocupar oficinas gubernamentales. (Alex Hofford / EFE)-(20minutos.es)




E agora fale

-
"Foram as primeiras eleições primárias abertas num partido do arco governativo e foi o primeiro teste eleitoral sério, num partido sistémico, a um discurso marcadamente populista.
A boa notícia é a derrota da linha dos "interesses e política", "traições e ambições" e das "reformas do sistema político" metidas à pressão. A má é que, apesar da boa afluência e da ausência de problemas relevantes, a campanha eleitoral não teve conteúdo político e programático rigorosamente nenhum. Não passou duma penosa troca de acusações e insultos, sobretudo da responsabilidade de António José Seguro, a que, em alguns momentos, António Costa não resistiu.
Costa ganhou sem ter de apresentar uma ideia concreta ou a linha do que será a sua oposição. Bastou-lhe aparecer como o contraponto a Seguro. A possibilidade séria que os militantes e os simpatizantes pressentiram de o PS perder para Passos Coelho fez o resto.
António Costa tem de rapidamente mostrar que pode ganhar as eleições. Só isso lhe garantirá a união do partido. E tem, ainda mais depressa, de mostrar que tem mesmo um caminho alternativo. Aos militantes e aos simpatizantes bastou-lhes que aparentasse ser melhor do que Seguro, agora eles e os outros portugueses vão-lhe exigir mais. É que os portugueses pagaram demasiado caro os últimos cheques em branco."

(Pedro Marques Lopes - Diário de Notícias)


Governo comunica a Bruxelas défice de 4,8%

-
Dados do Instituto Nacional de Estatística relativos a 2014.
O Governo estima que o défice orçamental de 2014 atinja 4,8% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o novo sistema europeu de contas, o SEC2010, acima dos 4% previstos ao abrigo do anterior regime, o SEC1995, segundo o INE.
As estimativas para 2014, agora apresentadas em SEC2010, são do Ministério das Finanças e fazem parte do Procedimento dos Défices Excessivos (PDE), que o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou hoje e que é enviado para Bruxelas.
De acordo com informação da tutela, a necessidade de financiamento das administrações públicas este ano "ascende aos 8.336 milhões de euros, correspondente a 4,78% do PIB".
Este valor "inclui o montante de cerca de 1.289 milhões de euros (0,74 pontos percentuais do PIB)" relativo ao financiamento do Estado à SCTP e à Carris e ao 'write-off' do crédito malparado do BPN Crédito pela Parvalorem.
Dívida estimada em 127,8%
Por outro lado, o Governo estima que a dívida pública em 2014 atinja 127,8% do PIB segundo o novo sistema europeu de contas, o SEC2010, abaixo dos 130,9% previstos no segundo Orçamento Retificativo, ainda com o antigo SEC95, segundo o INE.
Ainda segundo os dados esta terça-feira apresentados, o défice atingiu 6,5% do PIB no primeiro semestre do ano, fixando-se nos 5.573,7 milhões de euros, segundo dados divulgados pelo INE com base no novo sistema europeu de contas.
De acordo com as contas nacionais trimestrais por setor institucional relativas ao segundo trimestre deste ano e hoje divulgadas pelo INE, na primeira metade de 2014, "o saldo global das administrações públicas fixou-se em -5.573,7 milhões de euros, correspondendo a 6,5%" do Produto Interno Bruto (PIB), valor que compara com os 6,6% verificados em igual período do ano passado.

Notas do Papa Açordas: Quando a ministra das Finanças fala, para uso interno, que vamos cumprir o défice de 4% e, em Bruxelas, admite um de 4,8 %, algo não bate certo!...O mínimo será MENTIROSA!!!...


segunda-feira, 29 de setembro de 2014

PS: Resultados finais provisórios dão vitória de 67,88% a António Costa

-
António Costa venceu hoje as primárias do PS ao recolher 118.454 dos 174.516 votos que os militantes e simpatizantes do partido depositaram nas assembleias de voto.

Resultados finais provisórios dão vitória de 67,88% a António Costa
Lusa

O que dizem os outros blogs

-
 Jumento do dia
    
Marcelo Rebelo de Sousa

O professor acha que António Costa deve abandonar a CML agora que é líder do PS. O professor Marcelo só não explicou porque razão o líder do PSD pode ser primeiro-ministro e o líder do PS não pode ser presidente de uma câmara municipal. Ó senhor professor, deixe-se lá de baboseiras e esconda melhor o nervosismo, essa de ir buscar o Churchill que ganhou a guerra e perdeu as eleições só dá para rir à gargalhada. Se calhar quem tinha razão era o Passos Coelho que o designou por cata-vento.

 Despesas de representação

Toda a gente sabe que neste país as despesas de representação não passam de esquemas usados nas empresas para fuga ao pagamento do IRS e nos casos de corrupção muitos pagamentos são feitos contra facturas de bens de luxo que vão desde aparelhos electrónicos caros a carros. Dizer que recebeu pagamentos de despesas de representação sem dizer de que montantes e a que título não é esclarecer nada, é adensar as dúvidas, até porque a ONG foi ignorada até ao dia da desculpa que parecia articulada com a Tecnoforma, tal como já se tinha tido a sensação de que tudo foi combinado com o secretário-geral do parlamento e depois com a PGR.

Passos Coelho não esclareceu nada, e em vez de tirar as dúvidas orientou-a para uma ONG que não terá passado de um esquema de acesso aos fundos comunitários. Agora temos uma Tecnoforma que está sendo investigada em Portugal e em Bruxelas, uma ONG duvidosa que pagava muitas despesas de representação sem se terem visto resultados da sua actividade e um primeiro-ministro com graves problemas de memória.

In "O Jumento"


sábado, 27 de setembro de 2014

Francisco Louçã: "Malabarice é dar informações falsas para proteger" Passos

-
Francisco Louçã não poupou críticas a Pedro Passos Coelho, num texto publicado no blogue ‘Tudo Menos Economia’, do Público. Fazendo uso de uma palavra criada pelo primeiro-ministro – "malabarice" – Louçã descreveu em vários pontos as incongruências que têm caracterizado o caso que envolve a alegada exclusividade do líder do PSD e a empresa Tecnoforma.

“Um dia, Passos Coelho inventou este termo a propósito de qualquer coisa: malabarice. Não explicou, mas esta filha do malabarismo e da malandrice, (…) foi uma magnífica contribuição para a literatura nacional, que só posso saudar”, começou por explicar Francisco Louçã, adiantando sem delongas que “malabarice é o que estamos a viver hoje”.

“Malabarice é o secretário-geral do Parlamento apresentar informações falsas para proteger o seu correligionário, quando tem obrigação de prestar informações verdadeiras”, atirou, em referência ao comunicado divulgado pela Assembleia da República indicando que nunca houve uma declaração de exclusividade de Passos Coelho, mas sem referir se alguma vez este esteve ou não naquela condição.

O antigo líder do Bloco de Esquerda critica ainda o facto de se “receber um subsídio de reintegração quando já se tem um trabalho pago” e o jogo de palavras feito com a explicação para o dinheiro recebido da Tecnoforma, que Passos Coelho afirmou serem de despesas de representação, enquanto se declarava exclusividade no Parlamento.

“Malabarice é viver com subterfúgios para não pagar impostos e depois impor um colossal aumento de impostos aos trabalhadores e reformados”, escreveu o economista.(Notícias ao Minuto)

Notas do Papa Açordas: Para mim, "malabarice" é sinónimo de aldrabice e chico-espertismo...


O que dizem os outros blogs

-
 A anedota do dia
   
«Cristovão Carvalho, advogado da Tecnoforma, afirmou em conferência de imprensa que a única ligação da empresa com o Centro Português para a Cooperação (CPC), organização não-governamental cujo conselho de fundadores foi presidido por Passos, era a de ser o seu principal mecenas.

"Apesar de haver uma ligação de mecenato, as despesas da Tecnoforma não eram pagas pela CPC e vice-versa", afirmou  Cristóvão Carvalho.

Quanto ao lugar onde estarão guardadas as despesas de representação apresentadas por Passos Coelho, o advogado diz que devem estar com a CPC. "Se o sr. [primeiro-ministro] diz que foi reembolsado, terá de ter apresentado documento à CPC." » [Expresso]
   
Parecer:

Mais uma vez recordo-me do compadre que apanhado a meio de uma rusga a um bordel e perante as explicações das prostitutas que diziam ser manicuras e cabeleireiras se interrogou "querem ver que a puta sou eu?".
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»

In "O JUMENTO"


O que Passos escondeu

-
"Começo por citar Pedro Passos Coelho ontem na Assembleia da República. O primeiro-ministro disse: "(...) sendo eu uma pessoa remediada...(...)" Ora bem, as palavras contam e uma pessoa remediada conta sempre o dinheiro. Na verdade, todos contamos o dinheiro. A pergunta é, por isso, evidente, politicamente obrigatória: quanto gastou Passos Coelho em viagens e jantares naqueles três anos em que foi presidente do Conselho de Fundadores do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC)?
Não recebeu salário, isso as declarações de IRS que apresentou já o confirmavam e o primeiro-ministro reafirmou-o no Parlamento. Não havendo provas materiais do contrário, a suspeita de um possível crime fiscal, prescrito ou não, está portanto (para já) resolvida, a não ser que surja entretanto algum documento - por exemplo uma série de transferências bancárias - que indiciasse o contrário; mas isso, como é sabido, não há.
Especular sobre a existência de um possível branqueamento de capitais, embora do ponto de vista da investigação seja plausível - pôr cenários, trabalhar hipóteses e relacionar pistas faz parte do trabalho dos investigadores -, não serve para alimentar um debate político demasiado importante para que o deixemos pegar fogo estupidamente. Os danos são (seriam) demasiado grandes, talvez até irreparáveis, e não apenas para o atual primeiro-ministro. Neste, como noutros casos que mexem com a reputação de políticos, mas não só, qualquer pessoa merece esta defesa. A regra é simples: não se fazem deduções, tudo o que for dito tem de ter sempre na base factos verificados e confirmados. embora as perguntas sejam legítimas.
Portanto, o facto é que não há sobre a mesa nenhum acontecimento - a atribuição de um negócio anterior ou posterior - que nos possa levar a concluir que o dinheiro usado por Passos Coelho naqueles três anos tenha sido apenas uma forma de o recompensar por outro tipo de serviços e não para pagar as viagens feitas ao serviço da dita ONG, por mais sombria que ela seja. Não é um detalhe qualquer. Se a discussão pública não for balizada é o próprio infrator que sai beneficiado no meio da confusão e vitimização que se instala.
Se benefício houve do que aconteceu esta semana foi o facto de o primeiro-ministro ter cumprido a obrigação política de se justificar no Parlamento perante os deputados. Passos Coelho fê-lo, não se limitou a responder de raspão a algumas perguntas. Abriu o debate no plenário logo pelo assunto. Não se trata de elogiar esta escolha, aliás obrigatória, mas de sublinhar que não fugiu ao confronto como fizera ao longo da semana, alimentando ainda mais a especulação. O problema é que ficou ainda muito, tanto, por esclarecer. Não há indícios de crime fiscal, muito bem; não há suspeita de branqueamento de capitais, ótimo; mas há uma aterradora dúvida política: Passos Coelho gastou efetivamente cinco mil euros por mês (mil dos velhos contos) durante aqueles três anos apenas para custear viagens ao serviço da ONG?
Mesmo que não consiga apresentar faturas e saldos bancários relativos a um período de tempo tão distante - embora um político batido o faça sempre, e Passos é dessa estirpe -, deveria ter deixado claro se os montantes referidos na denúncia anónima fazem algum sentido. E fazendo sentido, tinha a obrigação de ser muito mais detalhado sobre o quando, o como e o porquê das despesas. Afirmar que pagou quatro ou cinco viagens é manifestamente insuficiente, quase ridículo, para o tamanho das dúvidas e do dinheiro envolvido.
Além disso, para mostrar boa-fé, deveria ainda ter concretizado o trabalho que fizera naquele período de tempo. Infelizmente, saltou por cima de tudo isto como se fosse tudo normal, o que significa que politicamente o caso vai continuar na ordem do dia, numa espécie de hemorragia política destrutiva para todos - sabemos bem como estas coisas são. O primeiro-ministro que não se queixe. Remediado ou não, com ou sem hipotecas para saldar, de férias ao lado do nobre povo, ontem esteve muito aquém das circunstâncias."
(André Macedo - Diário de Notícias)

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

OPERACIÓN ANTIYIHADISTA EN MELILLA Y MARRUECOS

-
Operación antiyihadista en Melilla y Marruecos

OPERACIÓN ANTIYIHADISTA EN MELILLA Y MARRUECOS

La Policía Nacional ha detenido a nueve integrantes de una célula terrorista vinculada a la organización Estado Islámico y asentada en las ciudades de Melilla y Nador (Marruecos). En la imagen, agentes de la Policía junto a uno de los detenidos en el barrio de la Cañada de Hidum. (F. G. Guerrero / EFE)-(20minutos.es)


Referencial de ética

-
"Esta semana, várias pessoas quiseram dizer que acreditam no PM ou,pelo menos, lhes custa muito a aceitar o contrário. Houve até quem escrevesse que "o cidadão Pedro Passos Coelho justifica mais que o benefício da dúvida. Justifica, nesta matéria, o benefício da confiança."
Foi o diretor do Diário Económico, António Costa, que isto disse. Ora,sendo claro que o PM chegou ao poder a prometer tudo ao contrário do que fez nestes três anos e dois meses de exercício, durante os quais continuou alegremente a (entre outras coisas graves e muito graves) contradizer-se em palavras e atos, supõe-se que a "matéria" à qual o articulista se refere será a do "cidadão", em oposição à do"político". Querendo talvez assim dizer que não lhe relevam para juízo de seriedade e confiança as aldrabices que políticos operam na política, mas sim as que possam cometer fora dela.
É uma perspetiva interessante, esta, que retira à política toda e qualquer veleidade de contar para alguma coisa no julgamento de caráter que se faz dos seus protagonistas, deslocando para fora dela adiscussão que interessa - a quem devemos confiar o nosso voto? - logo dando carta branca a todas as patifarias, desde que "políticas",enquanto se lançam matilhas a cheirar os fundilhos dos "cidadãos" à procura de "podres". Que quem isto pratica venha depois impacientar-se com "a falta de propostas concretas" deste ou daquele não deixa de maravilhar.
Sucede que no caso houve-ou-não-houve-pagamentos-de-5000-euros-por-mês-da-Tecnoforma-a-Passos-enquanto-era-deputado não está em causa "o cidadão Passos Coelho", mas o político. E porquê? Porque ter recebido aqueles valores implicará ter cometido uma dupla fraude, ao não os declarar ao fisco e ao certificar que estava em regime de exclusividade para poder receber um subsídio de reintegração de 30 mil euros ao sair do parlamento, e Passos primeiro-ministro recusou esclarecer. Não sendo crível que não saiba se recebeu ou não, ao remeter para a PGR o esclarecimento, dizendo que "retirará as consequências", não está só a faltar à verdade; está a admitir que pode ter cometido crimes (que, literalmente, suspeita de si próprio), prefigurando a possibilidade de se demitir - mas apenas, note-se este apenas, se alguém conseguir prová-los.
Partindo do princípio de que o PM não está doido varrido só faz, se pode fazer algum, sentido pedir para ser investigado se está inocente - ou se tem a certeza, ou quase, de nada se poder encontrar que prove o contrário (ou que nada vai ser investigado, como sucedeu).
Assim, para além de uma instrumentalização política do Ministério Público sem precedentes em qualquer governante da democracia, tal significa que Passos está, nesta fuga para a frente, como Portas há um ano, a jogar o País ao póquer (já não interessam os mercados?) na perspetiva de "voltar" reforçado para as batalhas - e eleições - que se seguem. Face a tal traquibérnia, as fraudes de que é suspeito são brincadeiras de crianças - mas, lá está: trata-se de "política."
(Fernanda Câncio - Diário de Notícias)


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

LA NIEBLA CUBRE PEKÍN

-
La niebla cubre Pekín

LA NIEBLA CUBRE PEKÍN

Una pantalla gigante retransmite una imagen de edificios, bajo un cielo azul despejado, en medio de una densa cortina de niebla en Pekín (China). Han sido muchas las promesas para intentar atajar el problema del cambio climático, los acuerdos para la reducción en la emisión de gases y las promesas de ayuda financiera durante la Cumbre del Clima de la ONU de hace dos días. (How Hwee Young / EFE)-(20minutos.es)




O que dizem os outros blogs

-
 Jumento do dia
    
António José Seguro

O terceiro debate entre Seguro e Costa foi o mais sujo de que há memória na democracia portuguesa, nunca um político desceu tão baixo quanto Seguro, que depois de viver trinta anos à custa do sistema tentar armar-se num político novo só porque está desesperado para manter o poder.

Depois de ter tentado sujar a imagem dos fundadores do PS, vingando o seu apoio a António Costa, Seguro foi para a TSF atirar caca para a ventoinha, atirando-se a uma personalidade do PSD. Onde esteve Seguro estes trinta anos? Andou tão ocupado na sua laboriosa profissão de "docente universitário" que não viu nada do que agora acusa tudo e todos.

Aquilo a que estamos a assistir é uma vergonha e se Seguro ganhar as directas do PS não só perderá as eleições legislativas seja contra quem for, como muito provavelmente destruirá o PS. Seguro é um político de muito baixo nível e as directas tiveram o mérito de ajudar os portugueses a percebê-lo.


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

PROYECTO PARA RECUPERAR LA GRAN BARRERA DE CORAL

-


PROYECTO PARA RECUPERAR LA GRAN BARRERA DE CORAL

Proyecto para recuperar la Gran Barrera de Coral
Fotografía facilitada por la Autoridad del Parque Marino de la Gran Barrera de Coral, de una vista aérea del parque. La Gran Barrera de Coral, situada frente a la costa noreste de Australia, busca recuperar todo su esplendor en 2050 a través de un plan para limpiar las aguas de sus cuencas y erradicar la plaga de estrellas que se alimentan de sus corales. (EFE)-(20minutos.es)


REFUGIADOS EN LA FRONTERA TURCO-SIRIA

-
Refugiados en la frontera turco-siria

REFUGIADOS EN LA FRONTERA TURCO-SIRIA

Refugiados sirios esperan en la frontera turco-siria cerca de Sanliurfa (Turquía). Aviones procedentes de Turquía bombardearon la pasada madrugada objetivos del grupo radical Estado Islámico (EI) en las inmediaciones de la ciudad de Kobani, uno de los principales enclaves kurdos en el norte de Siria. (Ulas Yunus / EFE)-(20minutos.es)


A minha pátria é uma cegada

-
"Dois ministros, Paula Teixeira da Cruz e Nuno Crato, pediram publicamente desculpas pelas aleivosias que têm cometido. Milhões de portugueses sofreram o que numa sociedade organizada seria entendido como crime. Nada lhes vai acontecer além da punição "democrática" de ser votados fora. Mas há, em toda esta farsa preparada no Conselho de Ministros, algo de repugnante por muito pouco genuíno. As experiências que estes e outros consideráveis têm feito, na estrutura orgânica portuguesa, liquidando tudo o que vêem pela frente, em nome de uma "renovação" que mais não é senão a obediência a regras obsoletas e abstrusas de alteração política, económica, social e cultural, conduziram Portugal a um deserto de tudo, e os portugueses à mais atroz das misérias.
Há anos, numa declaração que deixou perplexos aqueles que ainda pensam por si, o dr. Passos Coelho, acabado de tomar posse como primeiro-ministro, pediu-nos desculpa em nome de quem? De José Sócrates, vejam a bizarria, pelas malfeitorias por este praticadas! Iniciava-se, daquela forma, o modo neossurrealista de governar, tão do gosto de Juncker e de Merkel.. O pessoal ficou muito comovido, sem relacionar os elos ideológicos que o texto de Passos possuía com o violento discurso de Cavaco contra Sócrates.
O que ocorre no nosso país é de tal gravidade que sobressalta, por exemplo, Adriano Moreira, cujas advertências constantes deveriam merecer toda a atenção do Governo; e Mário Soares, em textos que lembram o finis patriae e o dobre a finados a uma glória moribunda.
Enquanto os membros do Governo se divertem com estas tropelias de garotos, no PS o insulto fervilha, sem que da penosa balbúrdia surja uma ideia, uma, sequer!, de redenção e de grandeza. Os "debates" havidos entre Seguro e Costa estão pautados por uma notória procura de poder pessoal. Claro que ninguém acredita, nem eu, que sou crédulo por vacina, que o PS vai sair desta triste e fétida contenda um partido novo, pleno de genica, e revolucionário de punho cerrado e erguido. O que está em causa é a natureza de um sistema, manifestamente a desfazer-se, e que determinará, certamente, um conflito generalizado, como, aliás, o Papa Francisco assinalou. Tudo se encaminha para a catástrofe, e as semelhanças entre os antecedentes da tragédia de 1939 e os acontecimentos actuais são de molde a percebermos a magnitude do que está em jogo.
O Governo brinca connosco, o PS e os seus paladinos parece que nos não tomam a sério, o conceito de democracia foi substituído por aventuras momentâneas e pérfidas, as televisões enchem-se de chalaceiros ignaros, convertendo Portugal numa cegada brejeira mas cabisbaixa. E nós? Nós assistimos a tudo isto de braços cruzados."
(Baptista-Bastos - Diário de Notícias)

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

LLEGA A MADRID EL RELIGIOSO ENFERMO DE ÉBOLA

-
Llega a Madrid el religioso enfermo de ébola

LLEGA A MADRID EL RELIGIOSO ENFERMO DE ÉBOLA

Fotografía facilitada por el Ministerio de Defensa de la llegada esta madrugada del religioso y médico español Manuel García Viejo, infectado de ébola, a la base de Torrejón de Ardoz (Madrid). El traslado se realizó en un avión medicalizado desde Sierra Leona. Desde ahí fue conducido al hospital Carlo III para ser tratado de su enfermedad. (EFE)-(20minutos.es)


Será de propósito?

-
"É provável que a vacuidade de Vítor Bento na análise política e económica seja parecida com a sua qualidade como gestor, mas nada indica que esteja louco ou que seja desprovido do mais básico bom senso. Assim sendo, não é de crer que ele e a sua equipa se tenham demitido por birra ou capricho, colocando em risco o Novo Banco e a já fragilíssima estabilidade do sistema financeiro.
A Bento foi-lhe solicitada uma missão, proposta uma estratégia e depois alguém no Governo ou no Banco de Portugal teve outra ideia e mudou tudo. Qualquer semelhança com a atuação típica do Executivo não é mera coincidência.
É por demais evidente que neste processo do BES/Novo Banco está escarrapachada a incompetência/inconsciência/irresponsabilidade que tem sido a assinatura deste Governo.
Em primeiro lugar, a espécie de delegação, no Banco de Portugal e em Carlos Costa, de poderes para conduzir a questão BES, pós-intervenção. A questão é de interesse público e quem está mandatado pelo povo para tratar assuntos desta gravidade é o Governo, diretamente, sem delegados. Um governo que aparece de toalha, para ir secando as mãos, e finge que é espectador num processo em que está em jogo 20% da riqueza nacional e que pode fazer implodir o sistema financeiro português, é um Governo suicida e irresponsável.
E onde estão as atribuições do Banco de Portugal para administrar bancos comerciais ou desenhar ou, mesmo, executar estratégias de gestão? E, claro está, temos a tarefa que deve estar a espantar o mundo dos bancos centrais: o Banco de Portugal como mediador de negócios de compra e venda.
Enquanto a antiga administração estava em funções, tínhamos ministros a definir a estratégia do banco na praça pública. De manhã era preciso consolidar, à tarde era preciso vender o mais depressa possível. Num dia, a ministra das Finanças punha em causa a supervisão, no outro enaltecia a tarefa do Banco de Portugal.
Tivemos uma estratégia e em meia dúzia de semanas arranjou--se outra: há que vender rapidamente o banco. Qualquer vendedor de carros usados sabe que anunciar pressa na venda faz diminuir o valor de um bem. Como no Governo faltam estadistas mas sobram vendedores de banha da cobra, o mais certo é alguém pensar que mesmo perdendo dinheiro dos contribuintes, mesmo pondo em causa o futuro da instituição, o importante é atirar o problema para um lado qualquer antes das eleições para parecer que o assunto está resolvido.
Mas eis que surge outra confusão. O novo presidente do banco, Stock da Cunha, na carta que dirigiu aos colaboradores do banco, disse que "temos de voltar a crescer em volume de negócios e créditos... e acabar com a discussão permanente sobre o modelo ou a data de venda". Das duas, uma: ou o Governo está a mentir, e afinal não tem pressa em vender, ou Stock da Cunha ainda estará menos tempo no banco do que Vítor Bento.
Estamos perante uma gigantesca trapalhada, em que o Governo se porta como uma barata tonta e se tenta esconder por detrás do Banco de Portugal. No entretanto, brinca com milhares de depositantes e põe em seriíssimo risco os outros bancos.
Os disparates são tantos e tão graves que há alturas em que é legítimo pensar que o Governo quer fazer implodir o Novo Banco e o sistema financeiro português. Talvez na sequência do que está a fazer à Justiça.
Não bastava termos um governo que não estava preparado para enfrentar a crise, temos também governantes que tratam o maior problema do nosso sistema financeiro das últimas décadas duma forma absolutamente errante e irresponsável. É azar a mais."
(Pedro Marques Lopes - Diário de Notícias)

domingo, 21 de setembro de 2014

ALBANIA SE PREPARA PARA LA VISITA DEL PAPA

-
Albania se prepara para la visita del papa

ALBANIA SE PREPARA PARA LA VISITA DEL PAPA

Varias fotografías de sacerdotes albaneses asesinados durante el régimen comunista decoran el principal bulevar de Tirana (Albania). El papa Francisco viaja el próximo domingo a Albania, un país elegido por el pontífice para su cuarto viaje internacional por el "mucho sufrimiento" que ha pasado su población, pero también por ser un modelo de convivencia entre religiones. (Armando Babani / EFE)-(20minutos.es)




Desculpem, estamos em campanha!

-
"Os ministros da Justiça e da Educação pediram desculpa aos portugueses, mas o que estavam a fazer era a pedir desculpa ao partido. Curvaram-se perante os militantes e dirigentes, bem sabendo que as trapalhadas técnicas prejudicam a campanha que está em curso, desde que Passos Coelho, prometendo não voltar a mexer em medidas chumbadas pelo Constitucional, anunciou ter desistido de governar. Se verdadeiramente quisessem pedir desculpa aos portugueses tinham vários problemas estruturais pelos quais se penitenciar.
No caso da Justiça, existe até a desculpa de que é preciso esperar algum tempo para perceber se as várias reformas vão mudar o estado calamitoso em que ela ainda se encontra. Veremos se algum dia deixará de existir a justiça dos ricos e a justiça dos pobres que a todos prejudica, perdida na eternidade dos processos. Não se procure tapar o sol com uma peneira à custa de umas condenações a ex-poderosos.
No caso da Educação, a insensibilidade social deste ministro na forma como gere o ensino especial é que arrepia. Nunca vi igual. São quase 50 mil crianças com necessidades especiais, tratadas como mera estatística, olhadas como ricas por causa dos parcos rendimentos dos familiares directos, vítimas de um desinvestimento que remete para a velha lógica em que se ensinava o custo de cada aluno, demonstrando matematicamente que um bom aluno era mais barato do que um mau aluno e que um aluno com deficiência era mais caro do que o bom e o mau juntos.
Não é aceitável ficar calado depois de ver reportagens consecutivas (honra seja feita ao serviço público da RTP) sobre alunos com necessidades especiais e por quem o Estado perde o interesse. É aqui que reside a política. Gerir a vontade dos lóbis, sejam sindicatos ou ensino privado, é coisa que qualquer um pode fazer. Fácil também é pedir desculpa. Difícil é ocupar a cadeira do poder para defender os mais fracos, mesmo que isso não renda um único voto.
Desculpe, senhor ministro, não o conheço pessoalmente e posso até estar a ser injusto consigo face ao esforço que faz para gerir esse ministério. A verdade é que nunca senti tanta incompetência social na tutela da Educação, como agora. Há mais política na ajuda a quem tem necessidades especiais do que na revolução contabilística que julga estar a fazer na escola pública. Evite as desculpas, dê mais atenção às crianças que precisam do apoio de todos nós. Se não for por elas, para que serve o Estado? Para que serve ser ministro?"
(Paulo Baldaia - Diário de Notícias)

sábado, 20 de setembro de 2014

Saúde: Beneficiários vão pagar mais para o financiamento da ADSE

-
O Estado vai passar a pagar menos às clinicas e hospitais privados nos quais os doentes beneficiários da ADSE são tratados. Segundo o Expresso, o apoio estatal vai ficar mais curto mas irão manter-se os 3,5% que todos os meses os funcionários públicos descontam do salário para o subsistema de saúde.

O apoio do Estado a hospitais e clínicas privadas onde os funcionários públicos são tratados vai ficar mais curto. Segundo o Expresso, o objectivo passa por pagar menos a estas entidades e, com isso, obter mais lucro, uma vez que vai os 3,5% que todos os meses os funcionários públicos descontam do salário para o subsistema de saúde.

Além disso, o Governo pretende ainda reduzir o teto das faturas remetidas para efeito de reembolso. Ao todo, revela o semanário, os mais de 1,2 milhões de benificiários da ADSE vão contribuir ainda mais para o financiamento do subsistema.

De acordo com o que o primeiro-ministro anunciou esta semana, as clínicas que fazem cirurgias a doentes com ADSE terão que ser as mesmas que fazem as cirurgias a utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS)… e ao mesmo preço. (Notícias ao Minuto)
.
Notas do Papa Açordas: É pagar e não bufar!... Aumentam a contribuição mensal para os 3,5 % e diminuem os apoios!... Grandes gatunos e f.d.p.!..

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

UN CAZA BRITÁNICO INTERCEPTA UN BOMBARDERO RUSO

-
Un caza británico intercepta un bombardero ruso

UN CAZA BRITÁNICO INTERCEPTA UN BOMBARDERO RUSO

Fotografía fechada el pasado 16 de septiembre y facilitada este viernes por la Real Fuerza Aérea (RAF) británica en la que aparece un caza Typhoon del sexto escuadron de la RAF mientras intercepta un bombardero Túpolev ruso en un lugar sin especificar del norte del Reino Unido. La base de la RAF en Lossiemouth (Escocia) activó la alerta por primera vez desde el traslado de los Typhoon a la base este verano. El avión ruso no entró en el espacio aéreo británico. (Mod / EFE)-(20minutos.es)


quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Imprensa: Ilegalidades colocam Passos 'na mira' do DCIAP

-
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, estará a ser investigado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) por ilegalidade devido a rendimentos auferidos entre 1995 e 1998, período em que era deputado em exclusividade, e que não foram declarados, noticia hoje a revista Sábado.

Pedro Passos Coelho estará a ser investigado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) na sequência de uma denúncia que, de acordo com a revista Sábado desta quinta-feira, terá chegado “este ano” à Procuradoria-Geral da República.

A mesma publicação afirma que o primeiro-ministro terá recebido pagamentos do grupo Tecnoforma no valor de mais de 150 mil euros entre 1995 e 1998, quando era deputado em regime de exclusividade.

Passos Coelho terá recebido pagamentos mensais no valor de cinco mil euros que não declarou às Finanças, durante esse período, e quando era deputado em exclusividade, ou seja, encontrava-se proibido de acumular outros rendimentos no Estado e associações públicas ou privadas.

À data dos alegados factos, Passos Coelho presidia o Centro Português para a Cooperação, uma organização não-governamental, que foi criada pela Tecnoforma para auferir financiamentos comunitários destinados a projetos de formação e cooperação.

A revista Sábado revela que tentou obter uma reação junto do gabinete do primeiro-ministro e da Tecnoforma mas sem sucesso.(Notícias ao Minuto)

Notas do Papa Açordas: Será que lhe vai acontecer o mesmo que aconteceu ao Vale Azevedo? Só quando largou o tacho do SLB é que foi "dentro"?...


ORGULLOSAS DE SU MAILLOT

-
Orgullosas de su maillot

ORGULLOSAS DE SU MAILLOT

El equipo femenino de ciclismo de Bogotá, que participó en el Giro de la Toscana, posan para una fotografía durante una rueda de prensa en Bogotá (Colombia). El equipo lució con orgullo el uniforme que suscitó un escándalo internacional por los colores que supuestamente sugieren la desnudez de las deportistas, quienes han restado importancia a la polémica surgida alrededor de la indumentaria. (Leonardo Muñoz / EFE)-(20minutos.es)


DESCUBRIENDO LA GRAN MURALLA CHINA

-
Descubriendo la Gran Muralla China

DESCUBRIENDO LA GRAN MURALLA CHINA

Unos turistas pasean por la Gran Muralla China en Mutianyu, declarada Patrimonio de la Humanidad por la Unesco, a las afueras de Pekín (China). La mayoría de las secciones de la Gran Muralla China cerca de Pekín han sido remodeladas para el turismo, y unas pocas partes permanecen en su estado original. La sección de Mutianyu, construida sobre las crestas de las montañas a 70 kilómetros del centro de Pekín, es popular para quienes quieren disfrutar la experiencia sin tanta gente. (Diego Azubel / EFE)-(20minutos.es)


RECORREN HASTA 400 KM PARA VOLVER A CASA

-
Recorren hasta 400 km para volver a casa

RECORREN HASTA 400 KM PARA VOLVER A CASA

Fotografía facilitada por la Universidad James Cook de Australia, de peces payaso, de nombre científico Amphiprion ocellaris, que moran en las aguas de los océanos Índico y Pacífico, y cuando son adultos se protegen entre las anémonas. Las crías de los peces payaso, especie que popularizó el largometraje animado Buscando a Nemo, son capaces de viajar hasta 400 kilómetros para retornar a casa, según un estudio internacional publicado en Australia. (Tane Sinclair-Taylor / EFE)-(20minutos.es)


O que dizem os outros blogs

-
 O Jumento num casamento em Maputo


 photo Casamento_zps87888528.jpg

In "O JUMENTO"

Justiça: "Assumo a reponsabilidade integral por problemas do Citius"

-
A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, disse hoje "assumir integralmente a responsabilidade política" pelos "transtornos" registados na plataforma informática Citius, mas negou que estes tivessem causado o "caos".

"A responsabilidade política assumo-a integralmente", declarou Paula Teixeira da Cruz, garantindo que tinha recebido informações de que a 01 de setembro, data da entrada em vigor do novo mapa judiciário, o Citius estaria em condições de funcionar em pleno.

Quanto às anomalias técnicas verificadas na plataforma informática Citius, a ministra assegurou que "haverá um processo de averiguações porque não há ninguém irresponsável".

Ministra da Justiça falava aos jornalistas à margem da apresentação do Anteprojecto do Código de Processo nos Tribunais Administrativos e do Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais, no ministério.(Notícias ao Minuto)

Notas do Papa Açordas: Esta espécime humana ainda vai dizer que a culpa foi do contínuo...


quarta-feira, 17 de setembro de 2014

ENFRENTAMIENTOS ENTRE MILICIAS LIBIAS

-
Enfrentamientos entre milicias libias

ENFRENTAMIENTOS ENTRE MILICIAS LIBIAS

Miembros de milicias libias y militantes locales se preparan para un enfrentamiento en Warshefana, a 30km del oeste de Trípolo (Libia). Según fuentes oficiales 3 personas perdieron la vida en nuevos enfrentamientos violentos entre diferentes milicias de la zona, incluido el antiguo miembro del parlamento interino, Mohammed al-Kilani. (Str. / EFE)-(20minutos.es)


Cortaram o cravo do António

-
"A peça de propaganda produzida pela equipa que apoia António José Seguro na corrida às primárias do PS é das coisas mais básicas, banais e infantis de que me lembro desde que sigo a política em Portugal. Falo daquela pérola que foi colocada nas redes sociais: um tipo planta, aduba e rega com cuidado um cravo; a flor cresce viçosa; chega um malvado de tesoura em riste e, zás!, corta o cravinho; ouve-se uma voz melíflua: "Gosta do que viu? Está disposto a apoiar um projeto que começa assim?" O malvado, claro, é António Costa, destruidor de cravos, símbolos da liberdade. O bonzinho é António José Seguro.

Nada disto teria especial importância não se desse o caso de este pueril exercício comunicacional ser portador de duas mensagens políticas.

Primeira: António José Seguro vê nos simpatizantes e militantes do PS gente que precisa de ser educada, que não distingue o bem do mal, que corre o risco de raciocinar mal, se não for devidamente ensinada. E ensinada como? Como se faz na primeira classe: com mensagens básicas que não ocupem muito tempo, muita paciência e, sobretudo, muitos neurónios ao destinatário. Quando pretende ser provocador, Seguro acaba por ser assustador.

Segunda e mais importante: ao insistir, uma e outra vez, no tom lamechas, o líder do PS revela um preocupante traço de carácter (político, bem entendido). Em política, há sempre um tempo para o queixume e outro para sublinhar o peso da realidade herdada. A prática aconselha a que não se abuse desse tempo - e com razão, dado que, a partir de certa altura, as mágoas carpidas são confundidas com inação. Ora, o paroxismo do "estilo calimero" foi alcançado por António José Seguro.

Convenhamos: um país que precisa de ação e arrojo não necessita de um líder que faz beicinho mal tropeça na primeira pedra; que se queixa de ser perseguido pelos malfeitores, desejosos como estão de tomar de assalto o partido que ele laboriosamente reergueu (?) das cinzas; que olha para trás à procura do inimigo que se esconde na moita, quando devia olhar para a frente, porque por aí é o caminho. António José Seguro é o típico líder que se estriba na não-decisão, modo de contentar todos evitando o conflito. Há quem chame a isto humildade e busca do consenso. É mentira: trata-se de falta de capacidade e medo do dissenso. Claro: António Costa agradece. Segue o conselho de Napoleão: "Nunca interrompas o teu inimigo enquanto estiver a cometer um erro."

Pior do que este Seguro inseguro só o Santana desnorteado de 2004. Que disse isto: "Este é um Governo a quem ninguém deu quase o direito de existir antes dele nascer. Após um parto difícil, teve que ir para uma incubadora, e vinham alguns irmãos mais velhos e davam-lhe uns estalos e uns pontapés". Uma pérola agora aplicada ao PS."



terça-feira, 16 de setembro de 2014

EL INTERROGANTE DEL REFERÉNDUM ESCOCÉS

-
El interrogante del referéndum escocés

EL INTERROGANTE DEL REFERÉNDUM ESCOCÉS

La empleada de una pastelería coloca una madalena decorada con un interrogante, entre otras dos con la bandera de Escocia (i) y la del Reino Unido, en Edimburgo (Escocia). El pueblo escocés votará su independencia del Reino Unido en un referéndum que tendrá lugar el próximo 18 de septiembre. (Andy Rain / EFE)-(20minutos.es)

A inevitável liquidação do moralista Vítor Bento

-
"Há exatamente 70 dias titulei aqui uma previsão fatal: "Vítor Bento a caminho da centrifugação"... Bingo!
Remover Vítor Bento da liderança do Novo Banco passou a ser uma inevitabilidade na própria hora em que o então conselheiro de Estado aceitou presidir ao, ainda, Banco Espírito Santo.
O candidato a banqueiro moralista tinha utilidade: dar cobertura, com a sua credibilidade pessoal, a uma operação de risco. Mas a partir do momento em que restos mortais do BES pudessem ser servidos à mesa financeira, a sua presença atrapalharia os comensais.
Estes senhores desejam deglutir rapidamente, inteiro ou aos pedaços, o cozinhado extraído para o "banco bom": uma bandeja cheia de agências bancárias espalhadas pelo País, milhares de milhões em depósitos, créditos e negócios potencialmente fantásticos, como a seguradora Tranquilidade (que Bento ainda vendeu por 44 milhões) ou a Espírito Santo Saúde.
Vítor Bento, Moreira Rato e José Honório, nomeados até 2017, tinham um aparente plano sensato: reestruturar o Novo Banco, em dois ou três anos, de forma a ter condições para o capitalizar em bolsa, pagando nessa altura ao Fundo de Resolução os 4,9 mil milhões mais juros com que iniciaram a atividade.
Agora a turba mediática, o governador do Banco de Portugal, o primeiro-ministro e a Comissão Europeia propagandeiam a necessidade da venda rápida do Novo Banco, a quem der mais, por causa dos "riscos" de prolongar no tempo a governação acordada (sim, acordada, não tenho dúvidas) com Vítor Bento.
"Os bancos concorrentes são acionistas do Novo Banco e não podem ter esse ponto de interrogação nos seus balanços", explicou ontem Passos Coelho.
Vejamos: inicialmente a banca só tinha no Fundo de Resolução, através de contribuições previstas na lei - que pagaria sempre, houvesse ou não caso BES -, 367 milhões de euros. O Banco de Portugal queria apenas mais 133 milhões. Os generosos banqueiros resolveram, porém, investir mais 633 milhões. O Estado, através de reservas da troika, emprestou 3,9 mil milhões. Para explicar o raciocínio de Passos Coelho o resultado final é este: os 20 % da banca no Fundo de Resolução mandam mais do que os 80% do Estado. Por isso "há que vender depressa o Novo Banco, depressa"...
Vítor Bento, feito idiota útil, lá foi centrifugado para o vácuo profissional, com um capcioso carimbo de "falta de patriotismo", punhalado por Paulo Portas e jornalistas míopes. E os banqueiros, lestos, arranjaram um dos seus para liderar a comissão liquidatária que distribuirá os despojos do "banco bom". Ricardo Salgado, em fundo, sorri."
(Pedro Tadeu - Diário de Notícias)


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

ABIANÉ, EL POBLADO IRANÍ ANCLADO EN EL PASADO

-
Abiané, el poblado iraní anclado en el pasado

ABIANÉ, EL POBLADO IRANÍ ANCLADO EN EL PASADO

Fotografía cedida por la municipalidad de Isfahán del pequeño pueblo de Abiané, levantado en la falda de la montaña Karkas (Irán). Construido con adobe rojo, acoje los restos de un castillo sasánida, de un templo de fuego zoroastra y ocho mezquitas. En Abiané sus habitantes viven estancados en el tiempo, vistiendo ropajes antiguos y hablando parto pahlevi, un idioma que dejó de usarse hace dieciseis siglos. (EFE)-(20minutos.es)


PRIMER ACTO DE ANA BOTÍN COMO PRESIDENTA DEL SANTANDER

-
Primer acto de Ana Botín como presidenta del Santander

PRIMER ACTO DE ANA BOTÍN COMO PRESIDENTA DEL SANTANDER


La presidenta del Grupo Santander, Ana Botín, ha asegurado que dedicará todos sus esfuerzos a mantener la trayectoria de éxito de su padre, Emilio Botín, al frente de la primera entidad financiera española. En su primera intervención ante la Junta de Accionistas como presidenta del Grupo, Botín ha tenido un emocionado recuerdo para su padre, fallecido el pasado día 9. (Pedro Puente Hoyos / EFE)-(20minutos.es)


Campanha: António Costa diz que o país "está paralisado na incerteza"

-
O candidato às primárias do PS António Costa disse hoje que o país "está paralisado na incerteza" e exemplificou com a criação do Novo Banco, onde passadas poucas semanas a nova administração demitiu-se.

"Ainda há poucas semanas o Governo tinha anunciado uma grande medida para a salvação do sistema bancário que era a criação do Novo Banco. Passaram poucas semanas e a nova administração do Novo Banco já se demitiu", afirmou hoje António Costa em Castelo Branco.

"Estamos de novo numa enorme incerteza do que vai acontecer ao Novo Banco, ao impacto que vai ter nos outros bancos e, sobretudo, ao impacto que vai ter na economia real e no financiamento às empresas no conjunto do país", adiantou.

António Costa referiu que nas últimas semanas, "temos observado que cada iniciativa do Governo se traduz em trapalhadas e em agravar o estado da incerteza".

O socialista recordou ainda o anúncio da chamada reforma do mapa judiciário.

"Já havia muitas boas razões para criticar esta reforma pelo que ela representa de privar territórios e populações de um bem fundamental que é a justiça", disse.

"O que verificamos é que ela [reforma] conduziu a esta coisa impensável que é estarmos há mais de uma semana com todo o sistema de justiça paralisado porque está bloqueado o sistema informático".

António Costa sublinhou que uma semana depois, "o Governo ainda não é capaz de dizer quando é que o sistema volta a funcionar" e a justiça volta a cumprir a sua função.(Notícias ao Minuto)

domingo, 14 de setembro de 2014

Fica mal, fica

-
"Os portugueses não desistiram da política, muito pelo contrário. Estão aí as audiências televisivas dos confrontos entre Seguro e Costa para o provar. Os debates foram um espelho do que tem sido a campanha e o comportamento dos dois candidatos.
Seguro apostou numa estratégia de terra queimada.
Apostou nas primárias, não por convicção, mas porque quis ganhar tempo para criar um ambiente em que se tornava uma vítima e tentar arrastar Costa para um debate lamacento.
Era impossível organizar uma eleição deste tipo de forma satisfatória em tão pouco tempo. Como era de esperar, os problemas sucederam-se: mortos inscritos, pagamentos em massa e todas as misérias conhecidas. O PS deu uma péssima imagem dele próprio, e as pessoas interrogam-se sobre a possibilidade de um candidato a primeiro-ministro ser escolhido por chapeladas - as inscrições em massa, dos últimos dias, tresandam a aparelhismo. Seguro quis tudo isso: mesmo sabendo que com esta conduta a deterioração da imagem do partido - dizer que o presidente da Câmara de Lisboa, do seu partido, passa a vida à janela é dizer que não se devia ter votado no PS -, e da própria democracia seria inevitável, não hesitou em prossegui-la.
Seguro optou por um discurso puramente populista. Não percebo, aliás, que alguém, depois de ouvir as pseudopropostas sobre a "regeneração do sistema", as promessas de demissão em caso de ter de aumentar a carga fiscal (se um qualquer acontecimento inesperado forçar a esse tipo de medidas, sabemos que Seguro, se primeiro--ministro, fugirá), as insinuações sobre política e negócios, as autoafirmações de superioridade ética, o discurso do doutor de Lisboa face ao lavrador de Montalegre e as acusações de traição e deslealdade ao adversário, consiga chamar populista a Marinho e Pinto. Seguro está a tornar o discurso do PS igual ao dos populistas demagogos que enxameiam a Europa.
A persistência no tema da deslealdade e traição é difícil de explicar. Que Seguro o tenha feito quando ainda não se sabia se Costa tinha efetivamente apoiantes, enfim. Ora, depois da maioria das federações, dos apoios de tantos militantes de base, de praticamente todos os históricos do PS e quase todos os ex-secretários-gerais, é incompreensível ou, melhor, é estúpido.
Costa tem andado mal ao não divulgar quais seriam as suas linhas estratégicas de governação e de ainda nada ter dito de substancial. Costa pensa que basta deixar o atual secretário-geral do PS exibir a sua vacuidade pomposa e recordar a sua oposição violentamente abstencionista para que sejam evidentes as diferenças entre os dois. Mas tem de se exigir mais a alguém que quer ser primeiro--ministro.
Admitamos, é mil vezes preferível um candidato, de qualquer partido, que apenas enuncie ideias vagas numa campanha, mas de que se conheça obra que se possa avaliar, um discurso constante e ideias políticas, do que alguém que não hesita em embarcar num discurso populista, que não se importa de queimar tudo à sua volta e que utiliza ataques pessoais como arma. Infelizmente, em política, a esmagadora maioria das vezes, não se escolhe o melhor, escolhe-se o menos mau.
Sim, esta é uma eleição que interessa a todos, independentemente do partido em que se tenciona votar nas legislativas. E, especialmente no momento que atravessamos, precisamos dos melhores candidatos possíveis de todos os campos políticos. De populistas amuados é que não precisamos."
(Pedro Marques Lopes - Diário de Notícias)