quarta-feira, 31 de outubro de 2007

MILITARES EM "PASSEIO"

Revisão das carreiras e cortes na assistência
na saúde levam militares de novo para as ruas

A Comissão de militares responsável pelo "passeio do descontentamento",
em 2006, vai organizar um encontro a 22 de Novembro, na Baixa de Lisboa,
para protestar contra a revisão das carreiras e os cortes à assistência na
saúde, segundo informa o jornal Público de hoje.

"É uma iniciativa idêntica (à de 2006) e no mesmo local, em Lisboa", afirmou
à agência Lusa Fernando Torres, comandante da Marinha na reforma, um dos
rostos do protesto do ano passado e porta-voz da Comissão de Militares
(Comil). O Governo já afirmou que estranha o protesto.

A iniciativa, designada por Encontro pela Justiça e pela Lei, será "uma forma
de protesto" contra as medidas do Governo previstas no Orçamento de Estado
de 2006, com os cortes de 21,6 por cento nas despesas da saúde e de 17,4 por
cento com os militares na reserva, segundo um comunicado da Comil.

A comissão organizadora do protesto contesta ainda "a ameaça da revisão do
estatuto das carreiras". relativamente aos militares. (Público).

Nota do Papa Açordas: É isto o que toda a gente deve fazer: manifestar-se.
Toda a minha solidariedade para com os militares. Força!

Agora, já deve ser tarde!...

Seguro lança aviso aos partidos

O deputado socialista António José Seguro alertou ontem que se os partidos
não se reformarem, correm o risco de se transformar em "exércitos eleitorais,
dispensáveis durante os períodos de governação". O alerta do deputado foi
feito na apresentação do livro O Regresso dos Partidos, da autoria de Alcídio
Torres e Maria Amélia Antunes, que decorreu na Fundação Mário Soares.

"O que necessitamos é do regresso da política com P grande. aos partidos e às
instituições (...). O regresso dos partidos é o regresso das pessoas aos partidos",
defendeu. No final da sessão, Seguro recusou dirigir estas recomendações
exclusivamente ao partido em que milita. "É uma mensagem para todos os
partidos e também para o PS", precisou. (Público)

Nota do Papa Açordas: É a realidade. Hoje em dia é o que acontece nos
partidos, em especial, no PS. Sócrates foi eleito, o partido em peso votou nele,
mas em 2009 duvido muito que esse movimento em torno do secretário-geral
volte a acontecer. Por mim, posso não saber em quem votar, mas tenho a
certeza em quem não vou votar...

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Os "cubanos" que paguem!...

Madeira tem o mesmo orçamento com menos 21 deputados

Segundo informa o jornal o Público, o orçamento da Assembleia Legislativa
da Madeira (ALM) para 2008 atinge osn 17,2 milhões de euros, práticamente
o mesmo do ano corrente, apesar de ter perdido quase um terço dos seus
deputados.

As despesas previstas na proposta de orçamento, submetida na passada
quinta-feira à apreciação do conselho consultivo mas ainda não aprovado
pelo plenário, sofrem um decréscimo de 416 mil euros. Ao passar de 68 para
47 deputados, o parlamento deveria poupar quase três milhões de euros, sendo
dois nas subvenções atribuídas aos grupos parlamentares em função do número
de deputados e um milhão a menos nos vencimentos dos parlamentares.

O Orçamento da Assembleia Legislativa dos Açores, já aprovado, tem o valor
global de 10,453 milhões, correspondente a 60 por cento do da Madeira, apesar
de ter mais cinco deputados (52) dispersos por nove ilhas. Ao apoio aos grupos
parlamentares açorianos destina 830 mil euros, quase um oitavo do despendido
na região governada por Jardim.

Para Jardim não há dificuldades nem restrições orçamentais, pois os "cubanos"
que paguem a crise...

Governo fomenta o analfabetismo!

Faltar é o que está a dar

Não me parece que a questão do tratamento das faltas no novo estatuto do aluno mereça tanta agitação por parte de líderes partidários, mas não deixa de ser uma questão a merecer reflexão. Não estou na posse de todos os dados, apenas avalio a medida pela mensagem que representa, aliás, a mesma mensagem que chega a alunos e a encarregados de educação. E a mensagem é a de bandalhice.

O sistema de ensino encontrou a solução para resolver um problema insolúvel na lógica do ensino obrigatório, o que fazer de um aluno que falta e reprova? Claro, encontra-se um esquema para que passe, para que chegue possa concluir com êxito o ensino obrigatório e as escolas poderem livrar-se dele. Mais tarde ou mais cedo alguém vai descobrir que os professores são os culpados pelas faltas dos alunos, se eles faltam é porque o professor não é capaz de os motivar. O que não é novidade, não falta por aí quem diga que se os alunos chumbam é porque os professores não sabem ensinar.

Num país em queda permanente dos níveis de produtividade a mensagem que se dá às futuras gerações é que a bandalhice não é inimiga do sucesso. Só não consigo adivinhar quem vai conseguir convencer estes jovens que os horários são para cumprir quando chegarem à idade adulta e arranjarem um emprego, se tiverem essa sorte.

Nas mesmas turmas teremos dois tipos de alunos, os que não faltam e estudam e os que podem faltar, porque os pais o permitem e o Estado admite. Vamos ter os que seguem a educação dada pelos familiares e os que beneficiam da má educação promovida pelo Estado.

Chego a interrogar-me se alguns dos responsáveis pelo Ensino conhecem mesmo as nossas escolas, duvido.

In O JUMENTO, 30-10-07

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Para meditar

Poesia para os distraídos

No primeiro diploma,
Congelam as progressões,
Acabam os escalões,
E não dizemos nada.

No segundo diploma,
Aumentam o tempo das reformas,
Mexem com todas as normas,
E não dizemos nada.

No terceiro diploma,
Alteram o sistema de saúde,
Há um controlo amiúde,
E não dizemos nada.

No quarto diploma,
Criam-se informações,
Geram-se várias divisões,
E não dizemos nada.

No quinto diploma,
Passa a haver segredo,
As pessoas vivem com medo,
E não dizemos nada.

Até que um dia,
O emprego já não é nosso,
Tiram-nos a carne fica o osso,
E já não podemos dizer nada.

Porque a luta não foi travada,
A revolta foi dominada,
E a garganta está amordaçada.


(autor desconhecido)

OS BOYS E A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


Estudos à medida do freguês


Num estudo encomendado pelo governo à Universidade Católica e
chefiado pelo sr.Roberto Carneiro, ex-ministro da educação, chegaram
à conclusão de que a Administração Pública (AP) funciona mal e pior que
a privada. Até aqui tudo bem, mas não devia ser um privado a dizer
que trabalha melhor que um público, mas sim, uma entidade fora desse
contexto, como uma fundação, por exemplo.

No meu entender, se a AP funciona mal, a culpa é mais dos dirigentes
que dos funcionários, devido à sua partidarização.

Ainda há pouco tempo, funcionários de um organismo público do Algarve,
ligado aos nabos e porco manso preto, me chamavam a atenção para
a partidarização dos dirigentes daquele organismo. Pois, para além de
serem fracos, são todos do partido do poder ou andam lá muito perto.
Resultado, é um organismo que não pode funcionar, práticamente parado
e a dar uma péssima imagem da Administração Pública, mas por outro
lado, um prato suculento para os boys.

O Sr.Jaime Silva parece que anda muito distraído.

Mas, não é só no "Allgarve", isto acontece em todo o País, de Norte a Sul...

domingo, 28 de outubro de 2007

ESTADO POLICIAL

O Corporativismo atacou!

Como é possível um polícia ser absolvido por um Tribunal Civil, e ao mesmo
tempo ser condenado pela corporação PSP, com pena de expulsão?

É verdade, aconteceu em pleno século XXI !

Francisco Cardoso, 38 de serviço efectivo, cadasto limpo, avaliação de "Bom",
2 medalhas por comportamento exemplar, foi confrontado a 3 de Setembro
deste ano recebeu a sentença final da corporação: expulsão.

Saliente-se que por este "crime", desentendimento com um subcomissário,
já tinha sido absolvido pelo juiz da 2ª secção do 6º juízo do Palácio da Justiça,
três meses antes.

O caso está agora a ser analisado no Tribunal Administrativo de Sintra, onde
Francisco Cardoso entregou recentemente uma providência cautelar, de modo
a travar a decisão da Direcção Nacional da Polícia de Segurança Pública,
segundo informa o jornal Público.

O 25 de Abril ainda não deve ter chegado à PSP!...

A mentira oficializada...

Da mentira como virtude política

«A democracia vive hoje da mentira. Sob todas as suas formas: ocultação, contradição, correcção, circunstância superveniente ou melhor ponderação. Há os que sabem tudo e hoje dirão: "Os políticos sempre mentiram." Pode por isso parecer ingénuo ficar surpreendido com o modo como a mentira se instalou na vida política. Mas a verdade é que o hábito vem ganhando contornos inéditos. Quase todos a usam. Quase todos a perdoam. A mentira é corrente. Ganhou novas feições. É por vezes obrigatória. Recomendável, de qualquer maneira. Até sinal de esperteza. Nas relações humanas e familiares, a mentira é castigada. Nos empregos, condenada. Na justiça, apesar de o perjúrio ser olhado com complacência, é mal vista. Mas na política… Na política… É apreciada. Se um político mente para dar emprego aos seguidores, derrotar os adversários ou enganar parceiros, o seu gesto tem todas as probabilidades de ser festejado.

A mentira, a fria mentira transformou-se em instrumento de governo. Há muito que os políticos mentem, aqui e ali. Mas sempre com alguma má consciência. Ou desculpa. Ou sentimento de culpa. Agora as coisas mudaram: mentir é possível, simples e necessário. Sem remorsos nem correcção. Se a intenção é boa, qualquer meio serve e a mentira é necessária. Com a guerra do Iraque, ficou consagrado o direito dos governantes à mentira.

Há quem pense que a mentira é reservada às ditaduras. Sem imprensa livre, escrutínio parlamentar ou oposição legal, qualquer ditador mente quanto e quando lhe apetece. Isso é verdade. Com a democracia, tudo seria diferente. A liberdade de expressão e a imprensa seriam suficientes para conter a mentira. O Parlamento, os partidos e as associações de interesses obrigariam os governos a dizer a verdade. As eleições seriam um correctivo para os políticos mentirosos: exigentes, os eleitores castigá-los-iam. Infelizmente, nada disto é verdade. A democracia vive hoje da mentira. Sob todas as suas formas: ocultação, contradição, correcção, circunstância superveniente ou melhor ponderação. A política tem regras parecidas com as que vigoram no futebol, nalguns negócios e na guerra: o único critério importante é ganhar. Só são condenados os que mentem e perdem. Os que mentem e ganham são respeitados.

Não aumentar os impostos é uma mentira clássica. Criar emprego é outra. Tal como aumentar as pensões e os abonos de família. Durão Barroso e José Sócrates, por exemplo, oferecem-nos ilustrações inesquecíveis deste género de mentiras. Apesar de totalmente irresponsáveis, as promessas de criação de empregos teriam uma desculpa: as dificuldades económicas tê-los-ão impedido de concretizar tão gloriosas promessas. É demagogia, mas chama-se-lhe mentira piedosa. Com os impostos, a experiência é mais radical. Os candidatos a primeiro-ministro garantiram, um que baixava os impostos, outro que os não aumentava. Ambos decretaram sólidos aumentos dias ou semanas depois de tomarem posse. As desculpas não se fizeram esperar: não sabiam que a situação financeira do país era tão grave quanto a encontraram! É extraordinário como, para desculpar uma mentira, os primeiros-ministros não se importaram de se confessar ignorantes, incompetentes e irresponsáveis!

Durão Barroso prometeu, antes das eleições, "um choque fiscal" e garantiu que diminuiria os impostos, sobretudo os que incidem sobre as empresas. Não fez nada disso, antes pelo contrário. Mentiu. Mas as suas mentiras passam por ser outra coisa - correcções motivadas pelo conhecimento dos números e dos factos. José Sócrates garantiu, antes das eleições, que diminuiria o número de funcionários públicos em dezenas de milhares, que criaria 150.000 empregos e que não aumentaria os impostos. Não fez nada disso, antes pelo contrário. Mentiu. Mas as suas mentiras passaram por inocentes necessidades.

O PSD e o PS têm, a propósito dos referendos em geral e do referendo europeu em particular, uma longa folha de serviço de mentiras e negações. Já foram a favor e contra várias vezes. O critério é o das conveniências, não o do programa ou da convicção. Se o referendo incomoda o adversário, são a favor. Se correm riscos, são contra. Se a matéria causa mal-estar dentro do partido, são a favor. Se têm de submeter os seus projectos à vontade popular, são contra. Actualmente, está nos programas do PS e do PSD, consta das promessas eleitorais de um e de outro, faz parte do programa do Governo de José Sócrates. Nada disso tem qualquer importância. O PSD é agora contra. E os dirigentes do PS, incluindo alguns ministros, já são contra. Quanto ao primeiro-ministro, só se pode pronunciar em Janeiro, o que é uma desculpa infantil. A verdade é que esta é a mais frequente das variedades da mentira, mas que parece também ter o perdão da opinião pública e a desatenção da imprensa. Não fazer o prometido, deixar de o fazer ou fazer outra coisa é uma forma de sublinhar a mentira original. Mas também passa, na política, por benigno constrangimento.

Será esta mais uma triste sina portuguesa? Nem sequer. A mentira tem-se transformado, nestas décadas, na moeda comum das democracias ocidentais. A guerra do Iraque é, a este propósito, um caso para estudo. As mentiras de George Bush e Tony Blair, dos seus governos e serviços de informação, ultrapassaram tudo o que se conhecia. Sobretudo pelas consequências mortais para tanta gente. Ao lado, as mentiras de George Bush pai, sobre os impostos, de Nixon, sobre tudo, ou de Clinton, sobre o sexo, foram quase inocentes.

Quanto à União Europeia, nem precisa de mentir: os seus ministros usam e abusam do novo hábito. O ministro Manuel Pinho confirmou que a mentira tem vigorado com rigor na União Europeia. Diz ele, em artigo do Diário de Notícias (de que é co-signatário com dois comissários da UE): "A partir de agora, o que a Europa faz e o que a Europa diz são uma e a mesma coisa"! Ficámos a saber, por vozes autorizadas, que a União mentia. Só não sabemos é se esta declaração não passa de mais uma mentira.Será possível contrariar esta nefasta tendência para a mentira? É difícil. Não há esperança nos deputados. Como estes se tratam sempre, uns aos outros, de mentirosos, já ninguém acredita. Se os nossos media escritos, falados ou televisivos, estivessem à altura, talvez a sucessão de mentiras não fosse tão rica. Mas também parece que, com frequência crescente, gostam do novo hábito. Que usam com volúpia. Ou perdoam com malícia.»

António Barreto
PÚBLICO, 28.10.2007

In Mais Évora, 28-10-07

Sim ao referendo

Como os Partidos ou, melhor, os políticos mentem muito, é bom que, para memória
futuro, nos lembremos o que eles prometiam em 2005:

Programa eleitoral do PS: "O governo entende que é necessário reforçar a legitimação
democrática do processo de construção europeia, pelo que defende que a aprovação
e ratificação do tratado deva ser precedida de referendo popular".

Programa eleitoral do PSD: "O PPD/PSD tem a profunda convicção de que o tratado é,
em simultâneo, uma opção boa para a Europa e para Portugal e empenhar-se-á, por isso,
na vitória do sim no referendo nacional sobre o assunto".

Manifesto eleitoral do PCP: "O PCP defende um referendo nacional, antes de uma
indesejável rectificação pela AR (...), que permita aos portugueses pronunciar-se de
forma esclarecida (...)".

Programa eleitoral do CDS: "(O CDS é) favorável à ratificação do Tratado Constituional
e volta a expressar a concordância com o suplemento de legitimação que deverá obter
por parte dos cidadãos europeus, através de referendos".

Manifesto eleitoral do BE: "A condição para a refundação democrática (da UE) é o
chumbo do tratado que institui uma constituição para a Europa". (Expresso)

Agora, caro leitor, é só fazer uma comparação com o que actualmente dizem...

sábado, 27 de outubro de 2007

Parabéns!

Hoje, cá por casa, estamos em festa.
Um dos elementos faz anos.
Feliz aniversário.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

ENSINO - de mal a pior...

Novo Estatuto do Aluno: facilitismo ou visão pedagógica?

Nesta espécie de democracia, qualquer cábula pode chegar a ministro. Por isso o governo deu mais um passo para nivelar o país pela bitola do primeiro-ministro. Com voto contra de toda a oposição, o PS aprovou uma lei que acaba com os chumbos por faltas. Ou seja os miúdos já não precisam ir à escola. Fazem uma espécie de exame e podem seguir.

Como os professores passam a ser avaliados pelos resultados dos alunos, já se está a ver que o aproveitamento escolar vai certamente melhorar para níveis nunca vistos. Por outro lado, como a frequência vai diminuir, o governo vai poupar muito dinheiro em professores e instalações. Por este andar qualquer dia as aulas são pela Internet!

Sob a capa da "solidariedade", da "justiça social" e outras vergonhosas demagogias, o PS tem sido pródigo em medidas de abandalhamento e desqualificação deste serviço público. Para obter um "canudo" os nossos cábulas e os nossos "trabalhadores infantis", já tinham o ensino recorrente e a habilitação de competências. Agora os jovens já nem precisam ir às aulas. Passam a ter mais tempo para dormir, brincar ou trabalhar.

Este país vai ter muitos diplomados, ignorantes e mal formados. Quem quiser filhos bem-educados vai ter que pagar a um colégio privado. Se queres educação paga! Como diz o Menezes é preciso alterar a constituição porque a saúde e a educação públicas, já não são um direito do cidadão português.

In Mais Évora, 26-10-07

Pobre Ensino!...

O ensino e a (des)igualdade social

Os rankings das escolas secundárias que vão sendo divulgados todos os anos mostram que a massificação do ensino não resultou em maior igualdade social, antes pelo contrário, o sucesso das escolas privadas evidenciam que o actual modelo de ensino gera desigualdades. Os mais pobres poderão ter agora mais oportunidades de aceder ao ensino, concluir a escolaridade obrigatória ou mesmo conseguir um curso universitário, mas isso não significa maior igualdade social.

Há sinais evidentes de que o ensino é gerador de desigualdades, são os mais pobres que procuram as universidades privadas, são os mais ricos que acedem a cursos como medicina ou os cursos mais procurados das universidades públicas. Há desigualdade no acesso aos cursos competitivos e ao nível da qualidade da formação adquirida.

Enquanto estudei vivi numa residência universitária onde muitos dos que lá residiam vieram a Lisboa pela primeira vez quando entraram na universidade, a maioria tinha dinheiro para comer porque beneficiavam de subsídios. Apesar disso metade dos que comigo partilhavam a Residência Universitária Ribeiro Santos eram estudantes de medicina no Santa Maria ou de direito na Faculdade de Direito de Lisboa. Dez anos mais tarde nenhum estudante de medicina tinha pedido apoio nos serviços sociais universitários.

O actual modelo de acesso às universidades favorece os que beneficiam de melhor qualidade de ensino e de acesso a informação, ao contrário do que sucedia no passado quando ricos e pobres dispunham dos mesmos manuais e das mesmas escolas. Agora a qualidade do ensino a que um aluno acede e os recursos pedagógicos de que beneficiam depende da sua condição económica. Há escolas para todos, mas mais do que no passado há escolas para ricos e para pobres.

Para além de estarem em vantagem no plano social os mais ricos conseguem hoje uma vantagem adicional proporcionada por um sistema de ensino profundamente dualista, onde para uns se procura a excelência e para muitos outros apenas se ambiciona que concluam a escolaridade obrigatória. Os mais pobres andam em escolas onde o objectivo é não chumbar, os mais ricos andam em escolas onde o objectivo é obter melhores classificações. Os mais pobres, quando podem, pagam explicações para não chumbarem, os mais ricos pagam explicações para terem notas ainda mais altas.

O actual modelo de ensino público está a aprofundar as desigualdades, consolidando-as. Os resultados são evidentes, os licenciados em gestão nos cursos para pobres vão para balconistas da banca enquanto os licenciados nas universidades para ricos dão acesso aos MBA, ao doutoramento e a cargos de gestão. Na medicina esta divisão nem sequer existe, os mais pobres foram banidos das universidades.

Não basta assegurar a igualdade no acesso ao ensino importa também que esse ensino proporcione igualdade.

In O JUMENTO, 25-10-07

FP - Queriam aumento?...Ora toma!!!...

Progressões de carreira só vão beneficiar
1,5 por cento dos funcionários públicos

Segundo o jornal Público, "a verba reservada pelo governo para as
progressões de carreira durante o próximo ano, só deverá chegar
para, no máximo, beneficiar cerca de 1,5 por cento dos trabalhadores
da Administração Pública, ou seja, qualquer coisa como 12 mil
funcionários dos 750 mil existentes".

Como se pode constatar, a promessa do presidente do conselho S de
que, os funcionários públicos iam recuperar poder de compra em 2008
(sic), não deverá, mais uma vez, ser cumprida.

Mas, apesar disso, não se esqueçam de, nas próximas eleições, votar
no "engenheiro"...

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Regionalização

Do "Allgarve", uma saudação especial aos bloguistas da bússola

(www.bussola.blogs.sapo.pt), que, tal como nós, prometem lutar

pela regionalização.

Vai ser penoso mas vamos ganhar!

PCP - A purga continua...

O PCP acaba de retirar à deputada Luísa Mesquita a sua confiança política.

Apesar de ser "o partido com paredes de vidro" a deputada só soube de tal
facto pela comunicação social.

Segundo escreve o jornal Público, desde que em Novembro do ano passado
foi afastada da Comissão de Educação, a deputada deixou de participar nas
reuniões do grupo parlamentar e da Comissão de Saúde.

Na prática, esta retirada da confiança política cria uma situação paradoxal:
se a deputada "deixa de representar o PCP nas instâncias onde está presente",
pode continuar a sentar-se na bancada comunista, já que o mandato de
deputado é individual, passando à condição de deputada independente.

Luísa Mesquita já afirmou que continuará a ocupar quer o cargo de deputada,
quer o de autarca em Santarém e aguarda as decisões disciplinares.

Recorda-se que não se trata de caso único. pois o PCP já assistiu à saída
(forçada ou não) de militantes como: Vital Moreira, Zita Seabra, Barros Moura,
Raimundo Narciso, Mário Lino, Edgar Correia, Carlos Luís Figueira, Vitor Neto,
Dulce Martins, Carlos Brito, José Luís Judas, etc.

Por este andar, ainda o PCP acaba como os seus homólogos francês, espanhol
ou italiano...

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

S. no seu melhor...

O presidente do conselho, em 23-10-07, disse no Parlamento Europeu:


"Mas o que eu não posso aceitar como democrata..."
"Eu sou um democrata..."
-
-
Vocês acreditam? Eu não!...
-

Vivam os Boys!...

Ele há bons "tachos", lá isso há!

Numa fase de contenção salarial, com aumentos previstos para a Função Pública da ordem dos 2,1 por cento para o próximo ano, o Governo vai pagar 4650 euros ilíquidos por mês aos gestores dos Programas Operacionais (PO) do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) 2007-2013.

FUNDOS DA UE: REGIME REMUNERATÓRIOGestores (5 membros): 4.650 euros (Remuneração mensal) / 1.025,6 euros (Despesas representação) / 15% (Prémios) / Total: 5.625,64 euros

Vogais Executivos (4 membros): 4.185 euros (Remuneração mensal) / 923,08 euros (Despesas representação) / 15% (Prémios) / Total: 5.108,08 euros

Vogais Não Executivos (16 membros): 1.500 euros (Remuneração mensal) / Total: 1.500 euros(…)

Ele há bons "tachos", lá isso é!

In MAIS ÉVORA, 23-10-07

Mais uma do verbo encher...

Praia perigosa

Numa intervenção que me pareceu desnecessária, que só se justifica pela busca do protagonismo e da notoriedade, a governadora civil de Faro veio à televisão explicar que a praia algarvia onde morreram quatros turistas estrangeiros é conhecida dos habitantes locais por ser perigosa.

O facto é que os turistas que ouvem falar do "Allgarve" como sendo um local onde as crianças podem estar tranquilamente na água, não foram informados disso e quatro deles morreram. O que a senhora governadora deveria ter explicado aos portugueses é a razão porque motivo, sabendo-se que a praia é perigosa, os turistas estrangeiros e nacionais não são devidamente avisados desse facto.

In O JUMENTO, 24-10-07

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Bota abaixo...

A Polónia, já está!

Agora, falta Portugal...

domingo, 21 de outubro de 2007

O DESASTRE DE LISBOA

Porque se ria a hiena

Um excelente artigo de opinião de António Barreto, publicado hoje no Público,
com o qual concordo e aconselho a ler. Eis alguns excertos:

"...Depois de ter prometido a ultrapassagem da América nos domínios do crescimento,
da ciência, da inovação e do emprego, a "Estratégia de Lisboa" foi um monumental
fiasco. Segue-se-lhe o "Tratado de Lisboa", adornado de ainda mais euforia e de ainda
mais ilusões vencedoras. Este desastre de Lisboa não ficará conhecido por aqui se ter
decretado uma Europa federal, comandada por franceses e alemães, distante dos
povos, alheada dos problemas sociais e políticos do continente e contrária à diversidade
secular dos seus povos. Não será isso pela simples razão de que essa Europa federal
nunca terá existência. O desastre de Lisboa ficará na história porque aqui se assinou
um tratado que consagrou a não democracia como regime europeu e consolidou
a burocracia e a nomenclatura europeias. Ao fazê-lo, confirmou a caminhada
futura para uma ilusão senil, irrealizável e não democrática. Ao tentar construir uma
impossibilidade, prepararam a destruição do possível. Ao querer uma União federal,
eliminaram a hipótese de uma verdadeira Comunidade".

"...As instituições democráticas nacionais estão a definhar e alguns direitos fundamentais
são postos em causa na Inglaterra, em França, na Polónia ou em Portugal. Ao mesmo
tempo, as instituições europeias ganham poderes e competências, mas sem povo nem
reconhecimento, sem tropas nem magistrados, sem aceitação pública nem experiência.
A democracia europeia é uma ficção oca, sem substância, sem sociedade e sem vida...
a nomenclatura europeia criou um paraíso artificial e chamou-lhe União.

In Público, 21-10-07

25 DE ABRIL SEMPRE!

Vasco Lourenço afirma que Portugal é cada vez
menos Abril e critica retrocessos dos últimos anos

Trinta e três anos depois da Revolução dos Cravos "Portugal é cada vez
menos Abril", afirma o coronel Vasco Lourenço, presidente e fundador
da Associação 25 de Abril, que hoje celebra 25 anos de existência.

"Se outro indícios não existissem, sem necessidade de constatar os inúmeros
retrocessos verificados nos últimos anos, basta-nos olhar para a enorme
degradação das relações entre o trabalho e o capital, no que se refere à
parte dos salários no rendimento social", disse à agência Lusa.

"Apesar de a riqueza criada por trabalhador ter crescido 41 vezes, entre
1975 e 2004, a parte dos salários no rendimento nacional desceu, no mesmo
período, de 59 para 40 por cento", explicou. "Francamente,não foi para isto
que se fez o 25 de Abril", acrescentou.

Sem pôr em causa que o fundamental da revolução foi a conquista da liberdade
e democracia e que algum desenvolvimento foi conseguido, a actual situação
"tem apresentado vários retrocessos nos últimos anos, principalmente porque
a maioria dos orgãos de soberania já perderam um pouco a noção do que foi
o 25 de Abril", garante.

"As desigualdades sociais aumentaram, os nossos pobres continuam a aumentar,
o aumento do fosso entre ricos e pobres e uma classe média cada vez mais
castigada", diagnostica Vasco Lourenço.

"Portugal está desequilibrado em termos de justiça social face aos primeiros
anos após o 25 de Abril", defende o militar, que denuncia ainda o "isolamento
da classe política partidária face à população".

In Público, 21-10-07

Nota do Papa Acordas: Não tardará muito que, para festejar o 25 de Abril,
terá de ser às escondidas e sempre com receio da polícia política aparecer...

Jogo sujo

Líder do PS-Coimbra acusado de
crime de financiamento ilícito

Segundo notícia avançada na edição de ontem do semanário Sol, e trazida
hoje no Público, o líder da concelhia do PS de Coimbra e membro da comissão
nacional do partido, Luís Vilar, é acusado pelo Ministério Público (MP) do
crime de financiamento partidário ilícito, no âmbito das eleições autárquicas
para a Câmara Municipal de Coimbra, onde foi eleito vereador.

Além desta acusação, Luís Vilar é ainda suspeito, no âmbito do mesmo processo,
da prática dos crimes de corrupção passiva para acto ilícito, tráfico de influências
e abuso do poder.

O MP alega que Luís Vilar terá solicitado e recebido dez mil euros de um
empresário do sector imobiliário, destinados à campanha autárquica e, mais
tarde, 50 mil euros da Bragaparques, em troco do voto favorável do vereador do
PS nas propostas de licenciamento do parque de estacionamento subterrâneo
do Bota-Abaixo, no centro de Coimbra.

Nota do Papa Açordas: Sugere-se ao MP que investigue a relação que há
entre as empresas gráficas e os partidos, especialmente nos períodos das
campanhas...

sábado, 20 de outubro de 2007

Escutas telefónicas

O Procurador Geral da República deu hoje, 20-10-07, uma entrevista
ao semanário Sol, onde diz o seguinte:

"-O que pensa da possibilidade de os serviços de informações fazerem escutas?
-Eu vou dizer uma coisa com toda a clareza, que talvez não devesse dizer: acho
que as escutas em Portugal são feitas exageradamente. Eu próprio, tenho
muitas dúvidas que não tenha telefones sob escuta. Como é que vou lidar com
isso? Não sei. Como vou controlar isto? Não sei. Penso que tenho um telemóvel
sob escuta. Às vezes, faz uns barulhos esquisitos."

Não há dúvida nenhuma, podemos estar descansados...

Nota do Papa Açordas: Que dirá o sr. presidente do conselho e o seu ajudante
da justiça a isto?

PORREIRO, PÁ!




- Sabes que foram 200 mil na manifestação?!
R: Porreiro, pá!!!


In Azia do Dia

Mobilização de blogues

Todos à pala no Dia B

Milhares de pessoas concentraram-se no dia B no Pavilhão de Portugal no Parque das Nações.
Grande parte dos presentes é autor de blogues que, saídos do espaço virtual, ali vieram fazer uma manifestação inédita.

Quase todos levaram uma pedra que colocaram sobre uma folha A4 no pavimento da pala do edifício. Cada folha que se foi pousando ao longo do dia, continha uma palavra de ordem dirigida ao poder, assinada com o nome do blog de origem. Podiam também ser vistas algumas pessoas que, de megafone em punho, discursavam as suas ideias criando um cenário que fazia lembrar o londrino Speakers’ Corner.

Não parece existir nenhuma organização formal por detrás desta iniciativa, tudo levando a crer que se trata de um movimento espontâneo, gerado pelas sinergias intrínsecas da blogosfera portuguesa. O presente texto terá sido divulgado entre os blogues, criando um efeito pirâmide que terá culminado nesta manifestação.

A assinatura de uma petição online e a colocação de selos de adesão nas barras dos blogs terá assegurado a viabilidade e o sucesso da iniciativa.

Divulga e trabalha este texto e verás no que isto vai dar!

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

FRASES DE ONTEM

"O Filipe (Jardim
Gonçalves) não ganhou a
lotaria nem foi ao BES.
Tem pai rico e foi ao
BCP."

Filipe Luís
Visão



" O BCP desenhado por
Jardim Gonçalves
acabou por obra e graça
do seu criador".

Raúl Vaz
Jornal de Negócios



" Se a ideia é entregar o
PSD a Santana Lopes
porque foi Luís Filipe
Menezes a directas e não
Santana Lopes?"

Paula Teixeira da Cruz
Correio da Manhã


In Público, 19-10-07

Listas de espera regrediram

Há doentes a aguardar cinco anos por uma consulta, diz TC

Conforme noticia hoje o jornal Público, "em alguns hospitais os doentes chegam
a aguardar cinco anos para terem acesso a uma consulta de especialidade e,
apesar das melhorias na centralização da informação, o Sistema Integrado de
Gestão de Inscritos para Cirurgias (SIGIC) não evita que haja ainda pessoas a
esperar para serem operadas durante mais de dois anos. Estas são algumas das
conclusões de uma auditoria do Tribunal de Contas (TC) sobre o acesso aos
cuidados do Serviço Nacional de Saúde (SNS), ontem adiantadas na edição on-line
do semanário Sol.

O caso mais grave foi detectado no Hospital Distrital de Faro, onde uma pessoa
teve que aguardar cinco anos para ter acesso a uma consulta de ortopedia. Outro
exemplo apontado é o do Centro Hospitalar de Coimbra, onde o tempo que medeia
entre a marcação e a consulta de otorrinolaringologia é superior a dois anos."

Nota do Papa Açordas: No mínimo, o presidente do conselho devia demitir
o seu ajudante Correia de Campos...

Condene-se

O DOM LUCIANO MUSTAFÁ

Machismo obsoleto" e atentado contra "o princípio da igualdade entre mulheres e homens", assim como contra "a sensibilidade social". Foi com estes argumentos que um juiz espanhol condenou em 2004 o imã egípcio Mohamed Kamal Mustafa, que residia e trabalhava em Fuengirola, a um ano e três meses de prisão e à multa de 2160 euros. Em causa estava a autoria de um livro, publicado em 1997 por este considerado "sábio do islão" licenciado em "lei islâmica", em que se descrevia o homem como "senhor do lar" e se explicava como bater nas mulheres. "As pancadas devem ser dadas em sítios precisos do corpo, como os pés e as mãos, com uma vara fina e flexível para que não fiquem cicatrizes nem hematomas"; "não devem ser fortes porque o objectivo é o de causar um sofrimento psicológico e não humilhar ou maltratar fisicamente". A ideia, afinal, seria causar "um simples sofrimento simbólico que não seja excessivo". A sentença, resultante de queixa de várias associações de mulheres, correu mundo. O imã, de 42 anos, passou 20 dias na prisão, vendo a pena comutada sob condição de frequentar um curso de seis meses sobre a Constituição espanhola e a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

A Federação das Entidades Muçulmanas e a Comissão Islâmica castelhanas vieram, publicamente, certificar que nem o Alcorão, "ou outro texto sagrado do islão incentivam qualquer tipo de violência sexista", mas Mustafa continuou imã de Fuengirola - e, ironia das ironias, abriu este ano um centro de "aconselhamento familiar" em Ceuta. "É assim o islão", diz a "opinião pública" em Espanha, como em Portugal, com o desdém com que se tratam as religiões minoritárias.

Coisas "bárbaras", de "bárbaros" - muito muito diferentes das opiniões de Luciano Guerra, reitor do Santuário de Fátima, sobre a violência doméstica. "Há o indivíduo que bate na mulher todas as semanas e há o indivíduo que dá um soco na mulher de três em três anos (...). Eu, pelo menos, se estivesse na parte da mulher que tivesse um marido que a amava verdadeiramente no resto do tempo, achava que não [era razão para divórcio]. Evidentemente que era um abuso, mas não era um abuso de gravidade suficiente para deixar um homem que a amava." Reveladas à revista NS de 6 de Outubro, estas palavras do prelado não suscitaram até agora qualquer reacção pública nem das associações nem das instituições que no País zelam pela igualdade de género. Nem tão-pouco da hierarquia da confissão na qual Luciano Guerra ocupa lugar de destaque. Passada a inauguração oficial da nova igreja do complexo onde impera, passadas as mil reportagens e as centenas de entrevistas e até alguns comunicados e não havendo notícia de uma linha, uma declaração sobre o assunto, deve poder-se dizer, ao 13.º dia, que a Luciano Guerra foi concedido o dom de dizer alto e em letra de imprensa aquilo que os seus superiores pensam (Diário de Notícias).

Nota do PAPA AÇORDAS: Um excelente artigo de opinião de Fernanda Câncio, com
o qual concordamos plenamente, e onde mostra o fundamentalismo e o primitivismo da
Igreja Católica e do Islão.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

DALAI LAMA

O Congresso norte-americano resolveu atribuir ao Dalai Lama a
sua Medalha de Ouro, pelo seu trabalho em prol dos direitos humanos
e da liberdade religiosa, apesar das pressões feitas pela China, para
evitar a entrega do mais alto galardão do Congresso.

Dalai Lama, no encontro que manteve com o Presidente dos Estados
Unidos, George W. Bush, insistiu que o seu objectivo não é a independência
do Tibete, mas sim a autonomia do território.

Estas notícias fazem-me sentir vergonha pela recepção que o mesmo
teve em Portugal, especialmente por parte do Governo...que, entretanto,
vai receber Robert Mugabe e outros ditadores...

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Haja Vergonha!

Respeite os funcionários senhor ministro!

Ainda há poucos dias o ministro tirou da manga o seu exemplo de poupança, para satisfazer a jornalista anunciou que 750 funcionários do ministério das Finanças iriam para os disponíveis. Quem conhece o ministério das Finanças por dentro sabe que este número não passa de um palpite do ministro, aplicou a percentagem pretendida e zás, calculou de uma penada o número de funcionários que estão a mais.

É assim que está a ser feita a reforma do Estado, às três pancadas e sem respeito ou consideração pelos funcionários. Agora que o Governo começa a recear dificuldades eleitorais vem o mesmo ministro que tão pouco respeito tem demonstrado pelos funcionários atentar contra a sua inteligência, acha que é tempo de deixar de os reprimir e comprá-los com um falso aumento de vencimentos.

In O JUMENTO, 17-10-07

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Cantando e rindo...

POBREZA AUMENTA

As famílias com 3 ou mais filhos foram aquelas, onde a proporção de habitantes
com rendimentos abaixo da linha, a partit da qual se é considerado pobre, mais
subiu, era de 38 por cento em 2004, um ano depois chegou aos 42 por cento,
segundo informa hoje o jornal Público.

Esta taxa de risco de probreza, representa a percentagem de pessoas com
rendimentos anuais equivalente (tem em conta a dimensão e composição dos
agregados) inferiores a 360 euros por mês, regista-se já depois das transferências
sociais, como pensões ou rendimento de inserção. Sem elas, 41 por cento dos
portugueses estariam abaixo da linha da pobreza.

Tudo isto se passa no consulado do sr.José Sócrates...

A Bem da Nação... e a mal dos pobres...

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

PSD

O OPORTUNISMO SEGUNDO MANUELA FERREIRA LEITE

Manuel Ferreira Leite deu no congresso do PSD um bom exemplo da sua falta de dimensão política, de alguém para quem os pequenos truques estão acima de qualquer interesse. Não quer que o PSD apoie a regionalização para que não ajude o PS, não quer discutir a questão do referendo para que seja o PS a assumir os custos da sua própria dimensão, é pela baixa de impostos mas diz que agora é impossível porque receia que a mesma venha a suceder.

Manuela Ferreira Leite é um bom exemplo da política falhada, como ministra da Educação foi uma desgraça, como ministra das Finanças foi outra desgraça e na hora de tomar uma posição de apoio a Marques Mendes foi o que se viu.

In O JUMENTO, 15-10-07

sábado, 13 de outubro de 2007

Processo Arquivado - A Bem da Nação

O relatório da Inspecção-Geral de Administração Interna (IGAI) sobre a
actuação da PSP no caso da Covilhã, que analisou a forma como dois agentes
daquela força policial se dirigiram ao Sindicato dos Professores do Centro,
para pedir informações sobre a manifestação do dia seguinte contra José
Sócrates é, no mínimo, hilariante.

Claro está, que foi tudo (i)legal, tão (i)legal que o ministro da tutela mandou
arquivar.

Esta "estória" faz lembrar aquele algarvio que tendo ido a Lisboa, aproveitou
e foi a uma "casa de meninas". Quando estava no melhor com duas delas,
apareceu a polícia. Aqui d´el rei. Ao pedirem a identificação e a profissão
das raparigas, ambas disseram que eram manicures.O algarvio, não
contendo o seu espanto, disse: "Querem ver que a puta sou eu!!!...

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

PARA RIR

José Sócrates diz que quer "reconhecer"
esforço dos funcionários públicos

Segundo o jornal Público de hoje, "o primeiro-ministro deu ontem indicações de poder
vir a apresentar uma proposta de aumentos salariais na função pública próxima ou
acima da taxa de inflação prevista. Em declarações aos jornalistas, após o Conselho de
Ministros que aprovou a proposta de Orçamento do Estado para 2008, José Sócrates
disse que o Governo tudo fará para que os funcionários públicos não percam poder de
compra no próximo ano.

Durante os últimos sete anos, os trabalhadores afectos à administração pública tiveram
invariàvelmente aumentos de tabela inferiores à taxa de inflação registada, situação
que ganhou ainda mais gravidade a partir do momento em que, no final de 2005, o
governo decidiu avançar para o congelamento das progressões na carreira."

Nota do Papa Açordas: Então José Sócrates já não se lembra da "guerra" que fez
aos funcionários públicos, mandando muitos deles para o despedimento (eufemísticamente
chamado de mobilidade)?... E ainda vem dizer que, "nos últimos anos, os funcionários
estiveram na linha da frente e foram dos que mais contribuíram (será, sofreram) para
o resultado".
Alguém acredita neste senhor? Eu, não!
Ah, já me esquecia, as eleições aproximam-se...

O Silêncio dos Culpados

O Silencio dos culpados

O relatório da Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) sobre a ida de dois agentes da PSP ao Sindicato de Professores da Região Centro (SPRC) na Covilhã na segunda-feira conclui que tudo o que se passou foi normal e que não há ninguém a quem atribuir qualquer culpa: nem aos dois agentes envolvidos, nem aos comandantes da PSP de Covilhã e Castelo Branco, nem ao corpo de segurança pessoal da PSP que protege o primeiro-ministro, nem a José Sócrates. In "Sol"
E eu acrescento que nem do Sr. Silva, nem do Dalai Lama, nem do José Mourinho, nem do Papa. Como dizia o José Mário Branco no seu “FMI”, “A culpa é de todos, a culpa não é de ninguém, não é isto verdade? Quer isto dizer, há culpa de todos em geral e não há culpa de ninguém em particular! Somos todos muita bons no fundo, né? Somos todos uma nação de pecadores e de vendidos, né?” Mas vão ler a noticia [AQUI] que vão achar graça e poder ler “Não há qualquer indício, em particular, de ingerência de S. Exa. o Primeiro-Ministro, tendente a interferir no exercício do direito de manifestação”, que os dois agentes foram aqueles sindicatos por serem os que ficavam mais perto da esquadra e outras do género.
Pronto, vou aceitar que tudo isto não passou de uma confusão, de um mal entendido e que não houve qualquer intenção de criar constrangimentos à manifestação, nem condicionar os protestos. Mas convêm que o Sr. Engenheiro compreenda que, se este problema aconteceu, isso se deve às suas tristes e arrogantes declarações sobre os sindicatos e sobre as vaias a que tem sido sujeito. Tudo isto se deve à sua irritação para com quem não concorda com ele, tudo isto se deve por não só ficarem impunes, como até serem recompensados como aconteceu no caso da DREN, as atitudes pidescas de caciquismo de alguma gente demasiadamente empenhada em agradar ao Engenheiro. É nas mãos dele que está a solução para nos tirar de cima esta sensação de medo, estes olhos bufos que sentimos um pouco por toda a parte, esta ideia de que a liberdade hoje já não é o que era. Aceite viver em paz com as vaias, as manifestações os protestos, as opiniões contrárias e as criticas. Aceite a viver até com os insultos e com as duvidas que existem sobre a sua licenciatura. Aceite tudo isso e espere por 2009 para nos mostrar que estamos todos enganados e que o povo deste país o idolatra e adora. Claro que corre o perigo de vir a ter uma surpresa, mas, tem de aceitar que por mais rafeira que ela já seja, ainda vivemos numa democracia.

In Wehavekaosthegarden, em 12-10-07

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Coerências políticas...

O mesmo Estado que se recusou a receber o Dalai Lama, para não

afrontar as autoridades chinesas, irá receber o Robert Mugabe e

outros ditadores...

Ministério da Agricultura

O Ministério da Agricultura (MA) contratualizou com uma empresa de serviços
florestais por 3,6 milhões de euros, o arranque e remoção de pinheiros na faixa
de contenção criada para fazer face à expansão da doença do nemátodo.
Agora, a empresa pede 7o milhões de euros mas aceita negociar por 30 milhões.

Em que ficamos!... Cheira a golpada...

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Vergonha, precisa-se!

O ministro das Finanças está hoje a receber os partidos com representação
parlamentar, para lhes apresentar o Orçamento/2008.

Patinha Antão, representante do PSD, à saída declarou que estava previsto
a carga fiscal dos combustíveis aumentar, apesar dos seus elevados preços,
e que económicamente seria desastroso para o país.

Alertado para estas declarações, o ministro das finanças saiu da "toca" e
falou aos jornalistas, desmentindo as palavras do antecessor:

Ora bem, todos nós sabemos que o governo se preparava para aumentar o
ISP (Imposto Sobre o Petróleo) em 2,5 cêntimos, mais o valor da inflação,
o que iria dar entre os 5 e os 6 cêntimos, pelo que, as declarações de Patinha
Antão estavam correctas.

Mais uma vez, o ministro meteu o pé na argola...

Obrigado, Patinha Antão.

RAFEIROS


O meu Rafeiro do Alentejo

Há muitos anos tive um “Rafeiro do Alentejo” (parecido mas ainda maior do que o cachorro da imagem), um cão da raça portuguesa que tradicionalmente era usado como cão de guarda de rebanhos na região que lhe deu o nome. Nesse tempo a raça estava quase em extinção, o efeito combinado da reforma agrária e da exportação de ninhadas levou a que o meu rafeiro fosse um dos raros cães dessa raça, quase um dos últimos.
Para ser cão de guarda não precisava de ser ensinado, quando estava em casa dormia preferencialmente junto à porta, na rua ia adiantava-se sempre que se aproximava um cruzamento, sempre que se cruzava pela primeira vez com alguém que vestisse de forma estranha, fosse um vagabundo ou um polícia fardado, tinha que ser bem preso.
A determinada altura estava de férias na terra, por ali muita gente tinha o mau hábito de soltar os cães, que se misturavam com outros tantos que eram vadios. Estava sentado numa esplanada e cada vez que passava um cão e via o meu rafeiro do Alentejo lá se aproximava para o ritual do cumprimento.
Farto de tanta visita inoportuna enxotei um dos cães, não precisei de voltar a fazê-lo, cada vez que um cão se aproximava o meu rafeiro do Alentejo, que de pé metia as patas em cima dos meus ombros, ladrava com uma força que o visitante quase entrava em pânico.
A subserviência de muitos funcionários e dirigentes leva-os a se comportarem de uma forma que me lembra o meu rafeiro do Alentejo, sempre que se cruzam com alguém que pensam não ser do agrado do chefe desatam a ladrar e tentam mesmo morder. Acham que dessa forma estão a proteger e a agradar ao chefe.
Quando eu tinha o rafeiro do Alentejo tinha que recorrer a uma coleira de estrangulamento e passar o tempo a tentar ensiná-lo a comportar-se, se assim não fosse acabaria por o transformar num cão perigoso. Começo a achar que é tempo de Sócrates ter mais cuidado com os seus rafeiros do Alentejo, se não usar umas coleiras de estrangulamento e nada fizer para reduzir os seus instintos animais ainda vai ter um problema grave. Já houve quem tenha sido mordido pelos rafeiros de Sócrates e em vez de terem levado uma reprimenda e passado a usar açaime
foram afagados pelo dono..
Ou Sócrates cuida dos seus rafeiros ou teremos que concluir que optou por soltar os cães.

In O JUMENTO, em 10-09-07

Nota do Papa Açordas: Estamos de acordo com este excelente post, e acrescentamos
que os rafeiros regionais ainda são piores...

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

ESTADO POLICIAL EM MARCHA...

O primeiro-ministro vai amanhã, terça-feira, pelas 15 horas à Escola Secundária
Frei Heitor Pinto, situada na Covilhã, e onde foi aluno. Esta visita, insere-se no
âmbito da iniciativa "Regresso à Escola".

Conforme informa o Expresso on-line, agentes da Polícia de Segurança Pública
(PSP), fizeram hoje uma visita à sede do Sindicato de Professores da Região Centro
(SPRC) pedindo informações sobre eventuais protestos a realizar durante a
referida visita.

Segundo a sindicalista Dulce Pinheiro, "os polícias que passaram hoje de tarde
pelo SPRC pediram informações sobre o que íamos fazer e arrogaram-se no
direito de dar conselhos. Que tivéssemos cuidado com a linguagem, que não fosse
atentatória da integridade pessoal", referiu.

Para Luís Garra, coordenador da União de Sindicatos de Castelo Branco (USCB),
a visita da PSP à sede da SPRC "mostra o carácter repressivo do estado policial
que o PS está a montar". (Expresso on-line)

Nota do Papa Açordas: Que dirá a isto o Presidente da República?

domingo, 7 de outubro de 2007

FASCISMO NUNCA MAIS!

O mais famoso licenciado de Portugal foi hoje "apresentar" a intenção
de uns quantos malaios fazerem uma fábrica de pilhas em Montemor
o Velho.

Até aqui tudo bem, cada um apresenta aquilo que tem, só que, a GNR.
a portuguesa, não a iraquiana, aquela tenebrosa guarda nacional do Saddam,
resolveu controlar uns professores, quais perigosos malfeitores da
Al-Qaeda (sabe-se lá!), e toca a marcar no terreno uma delimitação e
apreender as bombásticas tarjas propagandísticas.

No mínimo, proponho para o graduado desta força da GNR, certamenta
com saudades do antes do 25 de Abril, uma medalha de sebo de Holanda,
e que a sua promoção demore tanto como o regime que ele deseja.

O Sr. Presidente da Repúiblica terá que saber interpretar estes sinais...

A CORRUPÇÂO DO ESTADO

O artigo de Opinião publicado pelo jornal PÚBLICO, da autoria de
Vasco Pulido Valente que aconselho aos nossos leitores:

"A entrevista que João Cravinho deu na última quinta-feira é indispensável
para perceber a corrupção. Cravinho diz coisas de uma importância crucial,
em que esta coluna tem de resto insistido.. Primeiro que o grosso da corrupção
"se faz", com uma ou outra "entorse" imperceptível, "de acordo com a lei".
Segundo, que por isso mesmo a polícia e ops tribunais não podem ir longe e só
se ocupam de casos menores. No fundo o Apito Dourado e operações do
género são um espectáculo, que esconde os crimes de consequência. Com
grande coragem, Cravinho explica qual é o problema: e o problema é o de
certos lobbies se apoderarem de "orgãos vitais de decisões" do Estado ou dos
departamentos que as preparam. Ou, se quiserem, o de que o Estado se
tornou o principal agente da corrupção.

Isto significa que o Estado serve, não o interesse do país, como compreendido
por este ou aquele partido, mas sim o interesse dos lobbies com mais poder ou
influência. E, no entanto, nunca se fala disto, embora toda a gente o saiba ou
suspeite, a começar pelo Presidente da República, porque os "negócios"
conseguem inspirar um respeito e um temor que, por exemplo, o futebol não
consegue e que manifestamente coibem a imprensa e a televisão. O que se passa
no interior de certos ministérios de que depende a orientação da economia
nunca chega à rua. Como nunca chega à rua quem perdeu e ganhou com os
"projectos", que o Estado autoriza ou financia. Ou quem é e donde vem o
impecável pessoal que manda nisso tudo. Ainda anteontem o dr. Cavaco exigiu
novas leis para assegurar o que ele chama a "transparência da vida pública".
Infelizmente, novas leis não bastam.

Cravinho descreve o "choque" que sofreu com a complacência do PS perante a
corrupção do Estado. Sofreria com certeza um "choque" igual, e talvez pior, no
PSD. A verdade é que o "bloco central" se fundiu com o Estado. Não existe um
Estado independente do "bloco central" e muito menos dos "negócios", que o
apoiam e sustentam: da banca e da energia a quatro ou cinco escritórios de
advogados. Cravinho, como Cavaco, nã percebeu, ou preferiu omitir, que hoje
não se trata de reformar uma parte inaceitável do regime, mas pura e simplesmente
de mudar o regime. Se por acaso caísse do céu a "transparência" que o dr.Cavaco
deseja, metade da primorosa elite do nosso país marchava para a cadeia como
um fuso".

Nota do Papa Açordas: Admirável artigo de Vasco Pulido Valente.
Os nossos parabéns.

sábado, 6 de outubro de 2007

DISCRIMINAÇÂO

SUBSÍDIO DE DESEMPREGO PARA FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS!

«O departamento de Ensino Superior da Fenprof e o Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup) estão a fazer um esforço junto das centrais sindicais, no sentido de estas pressionarem o Governo a garantir, no âmbito já do Orçamento de Estado (OE) para 2008, o direito ao subsídio de desemprego para os 50 mil trabalhadores da Administração Pública com contrato administrativo de provimento.» [Jornal de Notícias]

Parecer:
Quando tanto se fala de equiparar os funcionários públicos aos do sector privado um governo que se diz de esquerda insiste em manter esta discriminação por puro oportunismo, para poupar na despesa pública. O governo de Sócrates consegue odiar mais os funcionários públicos do que Manuela Ferreira Leite.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Proteste-se.»

In "O JUMENTO", 06-10-07

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

5 DE OUTUBRO

TÉCNICA ANTI-VAIA

O sr. José Sócrates chegou às comemorações do 5 de Outubro, já a cerimónia
tinha começado.

Problemas de trânsito na cidade do seu amigo sr.Costa? Nada disso, é a nova
técnica de evitar uma monumental vaia.

Chega-se já a meio e o povo, entretido com as cerimónias, nem dá pela chegada
do sr.governante responsável pelo descalabro da economia portuguesa, e
distribuidor oficial de computadores.

EXÉRCITO GUARDADO PELA SECURITAS

Onde estão as restrições económicas?

O Exército contratou a Securitas, empresa de segurança privada, para fazer
o controle de acessos em alguns edifícios militares. Isto já acontece, por
exemplo, na Messe dos Oficiais de Lisboa, no Campo de Santa Clara,
segundo notícia publicada pelo semanário SOL.

Antes, este tipo de serviço era feito por cabos do serviço militar obrigatório.

Ao que nós chegámos, o Exército ser guardado por civis, e queixa-se de
falta de verbas!...

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Não vai sair coisa boa...


Carlos César é de opinião que o país está
a ser governado por directores-gerais...

e faz as pazes com Alberto João Jardim...


Nota do Papa Açordas: O Sr.José Sócrates que se cuide e
vá pondo as barbas de molho...

PGR, ESCUTAS e MENTIRAS

Ana Gomes pede explicações a José Sócrates e Rui Pereira
sobre escutas telefónicas

Como escreve hoje o jornal PÚBLICO, a deputada europeia do PS Ana Gomes
considerou ontem que as escutas publicadas pelo semanário SOL, no passado
sábado, sugerem uma "promiscuidade" grave entre dirigentes do PS e CDS-PP
e que os visados nessas conversas - entre eles, o ministro da Administração
Interna, Rui Pereira, mas também José Sócrates e Abel Pinheiro - se expliquem.

Em causa está a existência de conversas, interceptadas no âmbito da investigação
Portucale, em que se conclui que o primeiro-ministro, mal chegou ao governo,
procurou demitir o então Procurador-Geral da República, José Souto Moura.

Por outro lado, da notícia resulta que Rui Pereira e o antigo tesoureiro do CDS-PP,
Abel Pinheiro, arguido no processo Portucale e da mesma loja maçónica de que
faz parte o ministro socialista, trocaram informações relativamente à investigação
às contas do CDS-PP.

"Este tipo de contactos pessoais, que sugerem uma promiscuidade entre partidos
políticos e, neste caso, entre dirigentes do PS e do CDS-PP, são graves. E é em
relação a isso que eu gostaria de ouvir uma confirmação ou desmentido", disse
Ana Gomes ao Rádio Clube Português.

Nota do Papa Açordas: Aposto que vão ficar caladinhos que nem ratos...

terça-feira, 2 de outubro de 2007

REPÚBLICA DOS DESPEDIMENTOS - 2

SOMA E SEGUE

Esta República, situada a oeste da Península Ibérica, acaba de bater mais
um triste recorde: é um dos 5 piores países da UE no respeitante ao
desemprego...

Em Julho de 2006, a taxa de desemprego em Portugal era de 7,6 %, e em
Agosto de 2007 era já de 8,3 %. Nada mau!...

Conseguimos superar a taxa dos espanhóis, coisa que não acontecia há mais
de duas décadas. É obra!...

Estes rapazes que nos (des)governam não pretenderão ficar no poleiro o
mesmo tempo que o Botas? É preciso ter cuidado...

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

REPÚBLICA DOS DESPEDIMENTOS

Correia de Campos - Ministro de quê?

Ao ver o telejornal das 20 horas, na oficial RTP, senti pena de Correia de
Campos... coitado!

Ao ser interpelado por um sindicalista, sobre o porquê do despedimento
dos colegas enfermeiros, o sr. ministro mais não deu que frases soltas,
evasivas, apressando ao mesmo tempo o passo, para fugir dali quanto
antes.

Metia dó e comiseração...

Então Portugal tem um défice de enfermeiros, e esta espécie de governo
manda-os para o despedimento? Quer meter estrangeiros?