quarta-feira, 31 de julho de 2013

En contra de que los diputados búlgaros veraneen

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En contra de que los diputados búlgaros veraneen

En contra de que los diputados búlgaros veraneen 

Unas 200 personas han transformado los alrededores del Parlamento de Sofía en una improvisada playa  para criticar que los diputados búlgaros se vayan de vacaciones. Se trata de una nueva manifestación de la ola de protestas contra las instituciones que se prolonga desde hace 47 días. (Vladislav Púnchev / EFE) - (20minutos.es)




Falsificaban coches de lujo

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Falsificaban coches de lujo

Falsificaban coches de lujo 

Fotografía facilitada por la Policía Nacional tras el desmantelamiento de dos talleres en Valencia donde se transformaban coches de gama media en falsos vehículos de gran lujo de marcas como Ferrari y Aston Martin. Después los vendían online por unos 40.000 euros. (EFE) - (20.minutos.es)


Sin sitio para nadie más

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Sin sitio para nadie más

Sin sitio para nadie más 

Una multitud disfruta del baño en una abarrotada piscina en Daying (China). En algunos lugares de China se han alcanzado los 40 grados. (Zhong Min / EFE) - (20.minutos.es)





Mentiu! Não menti! V. Ex.ª é que mentiu!

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"O escrutínio - palavra grave, que quer dizer exame minucioso - a que são sujeitos os maquinistas e os motoristas envolvidos em desastres deveria ser estendido a outras áreas sinistradas da sociedade. As primeiras palavras do maquinista do acidente galego (79 mortos) foram: "Dei cabo de tudo!" Mas, apesar de soar a confissão, isso não desviou o inquérito da caixa negra. O essencial que vai ficar no relatório final são factos: a que velocidade ia o comboio e a quanto devia ir? E para rebater o maquinista deverá usar factos: a inexistência de tal ou tal tipo de travões, o traçado da via... Já o condutor do autocarro italiano (38 mortos) não falou, foi uma das vítimas mortais. Mas de pouco interessariam as suas palavras a quente, porque a responsabilidade responderá a factos. Que velocidade? Os travões falharam?... E no choque frontal entre os dois comboios suíços (um morto), os investigadores também privilegiam um facto: uma sinalização luminosa não foi respeitada. Enfim, a causa dos três acidentes vai ser julgada sobre factos. Esse correto método de escrutinar maquinistas e motoristas poderia, digo eu, ser estendida a uma classe que agarra o volante da sociedade a pretexto de lá chegar por escrutínio (relembro, quer dizer exame minucioso). Essa classe, suspeito eu, pode ocasionar maiores tragédias do que os 118 mortos acima contabilizados. Porém, essa classe brinca com palavras. Mentiste! Não menti nada! Mentiste, mentiste...".Ferreira Fernandes - DN)

terça-feira, 30 de julho de 2013

Unidos para salvar el CSIC

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Unidos para salvar el CSIC

Unidos para salvar el CSIC


 Decenas de investigadores, miembros del colectivo Ciencia con futuro, muestran pancartas de protesta frente al Ministerio de Economía y Competitividad, donde han hecho entrega de las más de 200.000 firmas conseguidas para "salvar" al Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC). (J.J.Guillen / EFE) - (20minutes.es)



La puerta de Brandenburgo, en versión Lego

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La puerta de Brandenburgo, en versión Lego

La puerta de Brandenburgo, en versión Lego 


Más de 45.000 piezas de Lego han sido necesarias para realizar esta versión de la puerta de Brandenburgo, que se expone ahora en Berlín. (GTRES) - (20minutes.es)

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Apelo ao compromisso na moção de confiança é mera "retórica política" para o PS

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PS entende que o Governo não está realmente interessado em negociar entendimentos.

A contradição entre o discurso e a prática e as verdadeiras razões por trás da apresentação da moção de confiança - será com este discurso que o Partido Socialista, o principal partido da oposição, tenciona confrontar hoje, no Parlamento, a iniciativa da maioria que suporta o Governo de Pedro Passos Coelho.

Depois de um fim-de-semana em que os líderes do PSD e PS circularam pelo país em modo de pré-campanha eleitoral, poucas hipóteses restavam para que a moção de confiança que é esta tarde votada na Assembleia da República resulte numa aproximação.

No Largo do Rato, a iniciativa e o apelo ao compromisso nela constante são reduzidos a uma manobra política. "É apenas retórica política que não se confirma em políticas concretas", resume um dirigente ao PÚBLICO.

E é isso mesmo que o PS tenciona destacar hoje no hemiciclo. O anúncio da privatização dos CTT e o relatório de António Lobo Xavier sobre o IRC - em relação ao qual os socialistas garantem não terem sido ouvidos - são os exemplos recentes dados dessa contradição governamental entre discurso e prática.

Mas os socialistas não pretendem limitar-se ao consenso. O PS considera essencial fazer o "ponto de situação" em relação à crise política. "Todos sabemos por que é que esta moção de confiança acontece", avisam no Largo do Rato, lembrando a crise política iniciada a 1 de Julho com a demissão de Vítor Gaspar.

Pelo meio, os sinais que surgiram não foram prometedores. No domingo, Pedro Passos Coelho foi a Vila Real, de "cabeça bem erguida", garantir que tinha "boas contas a prestar" aos portugueses nas autárquicas. Defendeu o trabalho do seu Governo e foi mexer numa ferida ainda aberta com o PS. "Não acredito que a Constituição nos impeça de fazer o que qualquer sociedade faz", disse a propósito da mobilidade e despedimentos na função pública.

Notas do Papa Açordas: O sr. Passos já teve tempo suficiente para saber que "não se apanham moscas com vinagre"... O rapazinho quer o consenso com o PS, mas não tem tento na língua!...

segunda-feira, 29 de julho de 2013

El crudo alcanza la costa tailandesa

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El crudo alcanza la costa tailandesa

El crudo alcanza la costa tailandesa

Operarios trabajan para retirar el crudo de las playas de la isla de Samet en Tailandia. Varias de las turísticas playas del este de Tailandia han amanecido cubiertas por una espesa capa de crudo tras el derrame de unas 50 toneladas de material contaminante. (Str. / EFE) - (20minutos.es)


Rigor das contas públicas continua a ser comprometido, diz o Tribunal de Contas

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Alertas para o incumprimento de disposições legais e para procedimentos deficientes no registo das contas do Estado.

O Tribunal de Contas voltou nesta segunda-feira a lançar um alerta sobre a forma como são registadas as contas do Estado, defendendo que continuam a estar em causa o rigor e a transparência das finanças públicas portuguesas.

“As situações, apontadas pelo Tribunal, de desrespeito de princípios orçamentais, incumprimento de disposições legais que regulam a execução e a contabilização das receitas e das despesas e deficiências que subsistem nos procedimentos aplicados, continuam a comprometer o rigor e a transparência das Contas Publicas”, afirma o relatório de “Acompanhamento da Execução Orçamental da Administração Central” referente ao ano de 2012, hoje publicado.

O Tribunal de Contas, liderado por Guilherme d’Oliveira Martins, diz que para ultrapassar o actual cenário têm sido feitas de forma reiteradas várias recomendações, a última das quais no parecer da Conta Geral do Estado de 2011.

Uma das áreas referidas é a da fiabilidade dos dados relativos à despesa. “O exame da fonte de informação da Secretaria de Estado do Orçamento continua a revelar omissão de lançamentos”, afirma o relatório, referindo a existência de “fragilidades do sistema informático”, que podem “afectar a integridade do respectivo histórico contabilístico.

Em relação às receitas fiscais, uma das críticas que é feita ao exercício de 2012 não está relacionada com a forma como são registadas as contas, mas sim com a forma como falharam as previsões efectuadas no Orçamento do Estado.  “A redução dos impostos indirectos é particularmente significativa quando comparada com o crescimento de 8,7% previsto no relatório do OE para 2012. A evolução prevista para o IVA era de um crescimento de 12,6% tendo acabado por registar-se uma redução de 2%. A dimensão dos desvios suscita reservas relativamente a sustentação das previsões”, assinala o Tribunal de Contas.

Notas do Papa Açordas: Como é que esta gente vai apresentar um Orçamento de Estado em condições, se nem sequer sabem fazer uma operação de somar ou de subtrair...

domingo, 28 de julho de 2013

A carta do Paulinho

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1. Apresentei hoje de manhã a minha demissão do Governo ao Primeiro-Ministro.
2. Com a apresentação do pedido de demissão, que é irrevogável, obedeço à minha
consciência e mais não posso fazer.
3. São conhecidas as diferenças políticas que tive com o Ministro das Finanças. A sua decisão
pessoal de sair permitia abrir um ciclo político e económico diferente. A escolha feita pelo
Primeiro-Ministro teria, por isso, de ser especialmente cuidadosa e consensual.
4. O Primeiro-Ministro entendeu seguir o caminho da mera continuidade no Ministério das
Finanças. Respeito mas discordo.
5. Expressei, atempadamente, este ponto de vista ao Primeiro-Ministro que, ainda assim,
confirmou a sua escolha. Em consequência, e tendo em atenção a importância decisiva do
Ministério das Finanças, ficar no Governo seria um acto de dissimulação. Não é politicamente
sustentável, nem é pessoalmente exigível.
6. Ao longo destes dois anos protegi até ao limite das minhas forças o valor da estabilidade.
Porém, a forma como, reiteradamente, as decisões são tomadas no Governo torna,
efetivamente, dispensável o meu contributo.
6. Agradeço a todos os meus colaboradores no Ministério dos Negócios Estrangeiros a sua
ajuda inestimável que não esquecerei. Agradeço aos meus colegas de Governo, sem distinção
partidária, toda a amizade e cooperação.
Paulo Portas
Lisboa, 2 de julho de 2013

Un descarrilamiento violento

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Un descarrilamiento violento

Un descarrilamiento violento


 Imagen del tren siniestrado en Santiago de Compostela. A las decenas de muertos se une más de un centenar de heridos. (GTRES) - (20minutes.es)



Agora é que vai ser

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"1. O governo pequeno e enxuto, aquele que ia provar que todos os governos anteriores eram grandes e despesistas, não correu bem.
Foi assim: uns rapazes leram umas coisas numas contracapas duns livros sobre Estados pequenos e fortes, confundiram aquilo tudo e pensaram que se criassem uns superministérios e fizessem muita força ia tudo funcionar às mil maravilhas. O próprio Estado, por artes mágicas, ficava mais maneirinho. Entretanto parou-se o funcionamento dos ministérios durante meses. Perdeu-se muito tempo e muito dinheiro. Agora voltamos aos anteriormente chamados governos grandes e despesistas e vai ter de se começar tudo de novo. Estamos perante uma situação que merece um estudo académico aprofundado: o caso de meia dúzia de deslumbrados que andaram a brincar aos governos durante a mais grave crise dos últimos anos. Mas agora é que vai ser.
2. Durante dois anos não se conseguiu atingir uma meta, nem acertar uma previsão. Nem consolidação orçamental, nem reforma do Estado, nem reformas estruturais, nem austeridade nos sítios certos. Mas tivemos desemprego, recessão, emigração e impostos com fartura.
O principal executor da política prosseguida, o que aplicou a receita além da troika, o que pôs no terreno aquele que seria o programa do Governo mesmo que não houvesse memorando, foi-se embora dizendo que o plano estava errado e que Passos Coelho tinha problemas de liderança. O primeiro-ministro e a ministra das Finanças - a senhora com problemas de memória que é uma espécie de Gaspar de antes da carta de demissão - passaram as duas últimas semanas a dizer que a estratégia que tudo tem destruído é para manter e é-nos afiançado que uns pozinhos de perlimpimpim transformaram Passos Coelho num líder.
Ao mesmo tempo, os membros do Governo patrocinados pelo outro primeiro-ministro lançam foguetes anunciando que agora vai ser crescimento económico até fartar e investimento a rodos. De que forma é que se esqueceram de dizer.
Digamos que é capaz de não estarem reunidas as condições para entendimentos e talvez se torne difícil fazer o Orçamento para 2014.
Quem vai renegociar o memorando? Os que acham que se tem de mudar de rumo ou os que pensam que ainda se não foi suficientemente longe na loucura?
Mas agora dizem-nos que tudo isto pouco importa. Temos de esquecer as profundas diferenças programáticas e até ideológicas entre os membros do novo Governo, esquecer que foi este o primeiro-ministro dos dois anos anteriores, ignorar a catástrofe em curso e fingir que há alguma hipótese de crescimento e investimento com os cortes programados e a manutenção das políticas troikianas. E porquê? Porque agora é que vai ser.
3. Coesão, Credibilidade, Confiança. Os tais atributos que o Presidente da República não reconhecia a esta nova solução governativa há quinze dias, mas que agora por qualquer razão que nos esqueceu de explicar existem com fartura.
Um vice-primeiro-ministro que troca o valor da sua palavra e a sua honra por uns cargos para si e para o seu partido não inspira grande confiança.
Um Governo que insiste em ter ministros que mentem com os dentes todos que têm na boca no Parlamento não será propriamente de fiar.
Um Governo que continua a ter um primeiro-ministro que acha os portugueses preguiçosos e cometeu todos os erros possíveis e imaginários durante dois anos não se torna credível apenas por agora ter gente com a qualidade e a experiência política e profissional de Pires de Lima ou Moreira da Silva - já tinha e continua a ter excelentes elementos como Paulo Macedo ou Miguel Macedo. Sim, as pessoas são importantes, mas se os líderes são maus e, sobretudo, as políticas estão erradas nada pode mudar.
Um Governo em que o ministro dos Negócios Estrangeiros acha o vice-primeiro-ministro politicamente hipersensível e de comportamento errático e que pensa que será muito difícil aos ministros aceitar o primeiro-ministro ao lado de Paulo Portas, que acha que Maria Luís não é a pessoa indicada para o novo rumo que será preciso tomar, não indicia grande coesão.
Mas, claro está, isto são suspeitas infundadas. Está tudo coeso, sólido, unido. O que lá vai, lá vai. Agora é que vai ser.
4. Para nós portugueses, os que sofremos com todos os desvarios presentes e passados, seria bom que o Governo mudasse de política e de atitude perante os nossos credores. Que este novo Governo abandonasse os delírios revolucionários Que a incompetência desse lugar ao mínimo bom senso. Que subitamente Passos e Portas se transformassem em estadistas. E isso será talvez tão fácil como pôr galinhas a voar. Impossível, mesmo que se diga muitas vezes, batendo com a mão no peito, que agora é que vai ser." (Pedro Marques Lopes - DN)

Fundação do PSD-Madeira recebeu 1,1 milhões de euros para herdade da festa

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A festa do Chão da Lagoa, este domingo, assinala o aniversário do PSD-Madeira.

Governo de Passos Coelho e Jardim garantiram que a fundação, com património superior a 10 milhões de euros, "não recebe um tostão do Estado". Mas as verbas para a reflorestação vieram da UE e do OE

A Fundação Social-Democrata da Madeira (FSDM) recebeu apoios no montante de 1,1 milhões de euros, no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma da Madeira (Proderam 2007/13), destinados à reflorestação da herdade do Chão da Lagoa, onde terá este domingo lugar a festa anual do PSD regional.

Os dois primeiros financiamentos concedidos pelo Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), em 2010 e 2011, no âmbito do Proder madeirense, destinaram-se a projectos de reflorestação da herdade da fundação. O Ministério Público interpôs uma acção contra esta entidade junto do Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal, por denúncia particular feita em 2007 contra o depósito de terras e alteração morfológica do terreno, para apurar se houve violações ao licenciamento nas terraplenagens executadas para acolher as amplas zonas de comício e estacionamento na festa do PSD.

Notas do Papa Açordas: Nada é de estranhar pois este desgoverno já nos habituou às suas desastradas mentiras...

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Accidente de tren en Santiago de Compostela

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Accidente de tren en Santiago de Compostela

Accidente de tren en Santiago de Compostela 

Los servicios de emergencia trabajan junto a las vías tras el accidente del tren Alvia que cubría la ruta entre Madrid y Ferrol y que descarriló cuando ya estaba muy cerca de Santiago de Compostela. (Salvador Sas/ EFE - (20minutes.es)


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Fallecidos en las vías

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Fallecidos en las vías

Fallecidos en las vías 

Uno de los heridos en el accidente de tren de Santiago camina desorientado por las vías. Al fondo, varias víctimas mortales tapadas con mantas. (GTRES) - (20minutes.es)


Fiscalização: Governo com medo de novos chumbos do Constitucional

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O Governo está assustado, escreve hoje o jornal Sol, que adianta que o grande receio que existe agora na coligação, após a acalmia motivada pela comunicação de Cavaco Silva, prende-se com a atitude do Tribunal Constitucional em relação às novas medidas de contenção na despesa.

“Dois ou três chumbos inviabilizarão as metas e não temos alternativa”, afirmou ao Sol fonte governamental.

O semanário noticia hoje que o “Governo está assustado” e que o seu maior medo nesta altura, depois da acalmia provocada pela comunicação do Presidente da República, que pediu um Governo até ao final da legislatura, deve-se à atitude do Tribunal Constitucional face às novas medidas de contenção na despesa.

O próprio primeiro-ministro tem-se mostrado preocupado com o adelgaçar das opções do Governo, sobretudo ao nível das opções para seguir o ajustamento com que Portugal se comprometeu com a troika.
O Sol adianta que o Governo pediu até (e conseguiu) uma ligeira antecipação da visita dos chefes da missão da troika para o início de Setembro, com o objectivo de insistir na flexibilização das metas do défice e abandonar algumas medidas previstas, como a famigerada TSU dos reformados. “Esperemos que não seja necessário”, afirmou fonte do Governo ao semanário.

O primeiro teste do Executivo começa já com as duas leis que serão votadas na Assembleia da República na próxima semana: o aumento do horário de trabalho na Função Pública para as 40 horas semanais e as novas regras de mobilidade no Estado.

O Sol aponta que o Governo e o PS esperam que Cavaco envie os diplomas para fiscalização preventiva ao Tribunal Constitucional. “Não precisaremos de ser nós a fazer um pedido de fiscalização. Acho que o Presidente o fará”, disse ao Sol a deputada socialista Isabel Santos.  

Os juízes do Palácio Ratton até vão ficar de piquete no Verão para avançar com uma eventual fiscalização preventiva. “O Tribunal Constitucional não ‘fecha para férias’; o quórum de funcionamento do plenário e das secções do TC é sempre assegurado em permanência, pelo que os juízes gozam apenas 15 dias de férias e o Presidente e o Vice-Presidente uma semana de férias”, adiantou fonte oficial da instituição ao Sol. 

Notas do Papa Açordas: Quem tem medo compra um cão mas, neste caso, Passos Coelho teria que comprar muitos cães, tal é o descontrolo do desgoverno...

PS diz que Maria Luís Albuquerque perdeu condições para permanecer no cargo

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Zorrinho: Ministra "construiu uma monumental mentira" na comissão de inquérito aos contratosswap.

O líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, defendeu esta sexta-feira que a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, "perdeu as condições para permanecer no cargo", considerando que "construiu uma monumental mentira" na comissão de inquérito aos contratos swap.

No final desta quarta-feira, após uma audição parlamentar mas sobre o caso BPN, Maria Luís Albuquerque disse que responderia a todas as questões na comissão de inquérito que está a investigar o caso no Parlamento e que mantinha as suas palavras. "Continuo a dizer que não minto e que aquilo que disse continua a ser verdade", afirmou.

Já nesta sexta-feira, a ministra reiterou que irá dar todos os esclarecimentos sobre o caso dos swap e que os trabalhos do Parlamento concluirão que a actuação do Governo foi a correcta.

"Os esclarecimentos serão todos prestados, sobre as dúvidas que existam, mais, tenho a convicção que a comissão parlamentar de inquérito, quando tiver concluído os trabalhos, concluirá que a actuação de governo, que resolveu um problema previamente existente, foi a correta e a adequada", afirmou.

Maria Luís Albuquerque, foi questionada pelos jornalistas durante a apresentação do ante projecto da reforma do IRC no Ministério das Finanças, não quis dar mais esclarecimentos sobre o tema, garantindo apenas que mantém o que disse.

A ministra nunca disse que não tinha sido informada sobre o caso dos swaps,quando chegou ao Governo. E também nunca negou ter tido acesso ao valor das perdas potenciais acumuladas. À excepção da polémica empolada em redor da pasta de transição, a grande contradição da actual ministra das Finanças assenta no conhecimento que tinha sobre os riscos destes produtos. É que, ao contrário do que garantiu, foi alertada logo em Julho de 2011 para a existência de cláusulas de reembolso antecipado que implicariam pagamentos imediatos aos bancos. O PCP voltou na quinta-feira a chamá-la de urgência ao Parlamento.

Notas do Papa Açordas: Esta ministra perdeu todas as condições para permanecer no cargo. Dizem que a mentira tem perna curta mas, neste caso, é mesmo anã... A única solução é a senhora ministra sair pela porta dos "curros"...

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Esperando ayuda médica en Afganistán

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Esperando ayuda médica en Afganistán

Esperando ayuda médica en Afganistán 

Un grupo de mujeres afganas esperan para recibir asistencia sanitaria pública, en Kabul (Afganistán).Los gobernantes afganos y sus homólogos extranjeros se han reunido a principios de este mes, para discutir los avances del país en la lucha contra la corrupción, la mejora de los derechos humanos y las condiciones de la ayuda internacional. (S. Sabawoon / EFE) - (20minutos.es)


Inquérito: Maria Luís recebeu em Julho de 2011 informação sobre swaps

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O ex-diretor-geral do Tesouro e Finanças, Pedro Felício, enviou à agora ministra das Finanças ainda no verão de 2011 informação detalhada sobre 145 'swap' contratados por nove empresas públicas, com valores de perdas potenciais e testes de sensibilidade.

De acordo com os documentos a que Agência Lusa teve acesso, Pedro Felício enviou vários emails com anexos, entre eles uma folha Excel com 145 contratos 'swap' contratados pela TAP, Metro de Lisboa, Metro do Porto, Águas de Portugal, CP, Refer, STCP, ANA, Transtejo, e ainda da Parpública.
Nos dados incluídos nesta listagem estão ainda os bancos que fizeram estes 'swap', o valor de mercado dos instrumentos e consequentes variações, tipos de 'swap', testes de sensibilidade e resumo de risco financeiro.
Esta informação tem data de 18 de julho de 2011, um mês após a tomada de posse da governante, e é enviada num email por Pedro Felício a 19 de julho à então secretária de Estado do Tesouro e Finanças.
Os emails, a que a Agência Lusa teve acesso, demonstram que em junho e julho de 2011, Maria Luís Albuquerque já tinha informação sobre 'swap' que indicavam na altura uma perda potencial de 1,5 mil milhões de euros.
Segundo os emails trocados entre o ex-diretor-geral do Tesouro e Maria Luís Albuquerque, no verão de 2011 é feito em primeiro lugar um ponto de situação sobre o valor a preço de mercado dos contratos 'swap' nas principais empresas (Metro de Lisboa, Metro do Porto, CP e Refer).
A troca de emails, a que a Lusa teve acesso, diz respeito aos dias 29 de junho, 18 de julho, 26 de julho e 01 de agosto.
No primeiro destes emails enviado por Pedro Felício à então secretária de Estado do Tesouro e Finanças, que tem data de 29 de junho de 2011, é incluindo um "ponto de situação dos MtM [Mark-to-market, valor de mercado] dos derivados e instrumentos financeiros nas principais empresas do SEE [Setor Empresarial do Estado]", afirmando ainda que esta informação está em atualização no âmbito do programa da 'troika', mas que o grosso dos valores está nestas quatro empresas.
Na mesma mensagem é incluído um valor de perdas potenciais com 'swaps' para o Metro de Lisboa, o Metro do Porto, a Comboios de Portugal - CP e Refer em 2010 (1.289 milhões de euros) e outro mais atualizado no início de 2011 (1.294 milhões de euros).

Notas do Papa Açordas: Esta senhora, se não existisse, teria que ser inventada! Pelos dados e documentos já divulgados, é uma vergonha esta senhora estar como ministra de Estado e das Finanças!...

quarta-feira, 24 de julho de 2013

El volcán Popocatépetl activa la alerta

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El volcán Popocatépetl activa la alerta

El volcán Popocatépetl activa la alerta 

Fotografía cedida por la Secretaría de Marina de México del volcán Popocatépetl, en el centro del país. La alerta del volcán se mantiene en amarillo fase 3, un nivel previo a la evacuación de las comunidades más cercanas. (SEMAR / EFE) - (20minutes.es)


Reinvidicação: Restauração espera que Pires de Lima baixe IVA no sector

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A remodelação no Governo aumentou as expectativas da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), que espera que o novo ministro da Economia, António Pires de Lima, desça o IVA no sector para os 13%, confessou à TSF o líder da AHRESP, Mário Pereira Gonçalves.

A AHRESP vê nas mudanças da composição do Executivo uma oportunidade para conseguir atingir uma reivindicação antiga. O presidente daquela associação, Mário Pereira Gonçalves, adiantou à TSF que "o ministro da Economia, como empresário que é, conhece as dificuldades que o sector atravessa e sabe que é importante para o sector baixar o IVA".

O responsável acrescentou que "o CDS [partido de António Pires de Lima] tem sido sempre mais compreensivo nesta situação que o próprio PSD", uma vez que "durante as negociações para o tal acordo a três, praticamente havia acordo entre o PS e o CDS" para a implementação desta medida.

Mário Pereira Gonçalves frisou ainda que, "como o acordo não se fez", a  AHRESP espera "que, pelo menos em 2014, o IVA na restauração baixe para os 13%".

Notas do Papa Açordas: De salientar que Pires de Lima já se pronunciou na comunicação social, por várias vezes, a favor da redução do IVA na restauração. Como estamos ao nível da Grécia, onde o IVA voltou aos 13%, por que não fazer o mesmo em Portugal?

terça-feira, 23 de julho de 2013

Semana parada

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 Mário Soares

"O Governo moribundo está completamente parado. Nada se passa. Depois da intervenção humilhante para o Governo do Presidente da República, para haver um acordo entre os partidos da coligação e o PS, começou uma tentativa de acordo impossível. Houve muitos boatos e uma boa dezena de militantes do PS que me procuraram alarmados com a hipótese de um acordo. Tive de os tranquilizar, porque não fazia qualquer sentido salvar um Governo que o PS considerava moribundo. Para quê? Para haver mais austeridade, mais desemprego, mais emigração, a destruição completa do Estado Social, das nossas excelentes universidades públicas, mais vendas a retalho do nosso património e os serviços de saúde quase sem funcionar? Com os portugueses, de norte a sul, a gritar: Basta!
Na véspera Passos Coelho, primeiro na Assembleia da República e depois em discurso nas televisões, fez tudo para se vingar do Presidente da República, reafirmando o seu novo Governo, com Portas como vice-primeiro-ministro e responsável da Economia e do diálogo futuro com a troika. Ele, Passos Coelho, como primeiro-ministro, ficaria apenas com a Cultura, a qual, como se sabe, não tem dinheiro nem é o seu forte. Era o repouso do guerreiro, que nunca de demite. Mas talvez queira ser demitido...
Cavaco Silva não podia ficar em situação pior. Convenhamos que tem pouca capacidade de manobra. Talvez por isso antecipasse o seu regresso das Selvagens. O Presidente falou com os três partidos que queria juntar.
Mas nada mudou. Não houve acordo. O líder do PS, António José Seguro, não podia, sem uma grave cisão no seu partido, salvar o Governo moribundo de Passos Coelho e sobretudo depois do discurso provocatório do primeiro-ministro, em que mostrou claramente que não queria o acordo, o que o vice-pre-sidente do PSD Jorge Moreira da Silva, tentou disfarçar no sábado passado.
O Presidente Cavaco Silva ficou entupido, a refletir até domingo à noite. E finalmente às 20 horas e 30 minutos fez um discurso breve em que ignorou tudo o que tinha dito (e ameaçado) anteriormente.
Ignorou o que deu origem à atual crise de Estado: a demissão de Vítor Gaspar e as críticas que fez ao atual Governo moribundo. Ignorou os discursos provocatórios que fez Passos Coelho dois dias antes e a ameaça que o próprio Presidente fez a Portas quando se demitiu de ministro dos Negócios Estrangeiros, quando disse que não podia ser vice-primeiro-ministro.
Não fez qualquer crítica aos três partidos, como lhes chamou, do arco do poder e aceitou que não tivesse havido qualquer acordo entre eles. Não disse uma palavra ou esqueceu-se sobre a humilhação que tinha feito, anteriormente, a Passos Coelho e a Portas, que lhe responderam da mesma maneira. Nem falou uma só vez da situação de Portugal e do desespero do povo, do desemprego crescente, dos suicídios de muitos portugueses cujos filhos têm fome, dos doentes que não têm dinheiro para se tratar e da falência das empresas em cadeia, nem das dificuldades porque passam as nossas excelentes universidades. Só o que parece interessar-lhe é a troika e o pós-troika. Ignorando a evolução que está a ocorrer na Europa e na própria Alemanha, da chanceler Merkel. Tudo está a mudar, mas Cavaco Silva não deu ainda por isso.
Quanto aos dois partidos do Governo aceitou que eles façam o que entenderem, como quiserem, e esqueceu a humilhação que lhes fez, tanto a Passos Coelho como a Portas. Representam a sua gente e o que é necessário é que não haja eleições e que a austeridade continue. Que horror! Estamos a destruir o País sem que, infelizmente, o Presidente tenha consciência disso. Que desgraça!
O Presidente nas sondagens tem tido mais de 5% negativos da sua impopularidade, coisa nunca vista. Espere-lhe pelas próximas sondagens e verá o que lhe irá acontecer..."(DN)

Dívida aumenta 42 milhões ao dia

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Portugal tem a terceira maior dívida pública em percentagem do PIB.

A dívida pública portuguesa é a terceira mais elevada da União Europeia, tendo-se agravado em cerca de 3800 milhões de euros no primeiro trimestre, ou seja, mais de 42 milhões por dia. Os dados foram divulgados ontem pelo Eurostat e mostram que só a Grécia e a Itália registam uma situação mais grave. 

Os dados do gabinete de estatística da União Europeia mostram que a dívida pública do País atingia 208,2 mil milhões de euros no primeiro trimestre. Este valor representa 127,2 por cento do PIB, ou seja, da riqueza produzida num ano no País. 

Portugal registou assim a sexta maior subida em toda a União Europeia, de acordo com a análise dos valores do Eurostat. 

Há um ano, ainda segundo os dados daquele gabinete europeu, a dívida pública nacional fixava-se em 112,3 por cento do PIB, cerca de 191 mil milhões de euros, tendo assim aumentado 17,3 mil milhões de euros no espaço de um ano. 

Além de Portugal, também os dois outros países sob assistência financeira internacional registaram agravamento da dívida. A Grécia chegou ao final do primeiro trimestre com uma dívida de 305,2 mil milhões de euros (160,5 por cento do PIB), enquanto a Irlanda chegou aos 204 mil milhões de euros (125,1% do PIB). 

Em contrapartida, a Alemanha – a economia de referência da União Europeia – conseguiu baixar o rácio da sua dívida pública em percentagem do PIB de 81,9 por cento (quarto trimestre de 2012) para 81,2 por cento (primeiro trimestre de 2013). 

Na Zona Euro, o rácio médio subiu de 90,6 por cento para 92,2 por cento.


Notas do Papa Açordas:  Não acham que é de dar os parabéns à tríade Passos-Portas-Gaspar? Conseguiram, pela negativa, resultados que mais nenhum político português conseguiria... Parabéns!...

Desertización en China

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Desertización en China

Desertización en China 


Desertización en China Fotografía facilitada por Greenpeace de un campo en Ordos. La empresa minera Shenhua, gestionada por el Gobierno chino, lleva sobreexplotando el agua de la región de Mongolia Interior, en el norte del país, desde 2006, lo que ha provocado graves daños ecológicos como la desertización de la zona, según Greenpeace. (Qiu Bo / EFE) - (2ominutes.es)




Crise - O que dizem os outros blogs

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 Cavaco entalou Seguro?

Esta foi a brilhante conclusão de Marcelo Rebelo de Sousa, Cavaco entalou Seguro. Isto é, o governo odiado é o mesmo, o presidente desprestigiado é o mesmo, a política falhada é a mesma, a crise financeira e a política da senhora Merkel é a mesma, os incompetentes da troika que se costumam pavonear em Lisboa são os mesmos e no meio disto tudo era Seguro que ia salvar o país?

Marcelo deve estar ou ser parvo, a manobra de Cavaco e os seus objectivos eram evidentes e um presidente que quer entalar o líder a oposição está a entalar-se a si próprio. O que Cavaco fez foi dar um golpe baixo na democracia portuguesa e se alguém saiu entalado e com o rabinho entre as pernas foi o senhor do polo azul cueca.

Daqui a alguns dias o verdadeiro primeiro-ministro será Paulo Portas que não tem consideração pela ministra das Finanças e o presidente será o desprestigiado Cavaco Silva. Daqui a dois anos todos estes políticos estarão enterrados num qualquer cemitério político, Passos como o mais incrivelmente incompetente primeiro-ministro e Cavaco como alguém que ainda foi mais incompetente do que qualquer presidente do salazarismo, o único sobrevivente será Seguro.


Ministra das Finanças mostrou “preocupação especial” com Metro do Porto

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Ex-secretário de Estado do Tesouro contradiz versão de Maria Luís Albuquerque e diz que falaram sobre swaps a 29 de Junho de 2011.

A actual ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, teve conhecimento sobre o caso dos swaps quando tomou posse como secretária de Estado do Tesouro, em Junho de 2011, e até mostrou uma “preocupação especial” com a situação da Metro do Porto, garantiu nesta terça-feira no Parlamento o seu antecessor, Carlos Costa Pina.

O ex-secretário de Estado do Governo PS contradisse, perante os deputados da comissão parlamentar de inquérito aos swaps, as declarações feitas por Maria Luís Albuquerque relativamente à informação passada ao actual Governo aquando da transição de pastas, afirmando que estiveram reunidos a 29 de Junho e que “a questão foi suscitada, tendo a senhora secretária de Estado sido informada dos temas que se encontravam pendentes”.

A actual ministra das Finanças, que substituiu Vítor Gaspar no cargo, teve, aliás, “a oportunidade de explicitar a sua preocupação especial com o caso da Metro do Porto” (uma das seis empresas onde foram identificados swapsespeculativos), acrescentou Costa Pina.

O ex-secretário de Estado do Tesouro aproveitou ainda para criticar as palavras que têm vindo a ser proferidas por Maria Luís Albuquerque e outros membros do actual executivo. “Tenho sobre esta matéria em particular mantido o silêncio, abstendo-me de comentar as declarações e até as acusações que me foram feitas - designadamente de não ter referido o assunto na reunião de transição. É falso que não o tenha feito. Foi referido. Assim como é falso que uma tal omissão, se porventura tivesse acontecido, pudesse estar na base do atraso em reagir e tomar decisões”, afirmou.

Costa Pina frisou ainda que assistiu “com surpresa” ao “enredo criado em torno deste assunto, começando pelas alusões inaceitáveis a um padrão de comportamento do Governo anterior, passando por um total e inexplicável silêncio sobre as razões da não tomada de decisões ainda em 2011 e terminando com falsas afirmações de que se começou imediatamente a trabalhar, logo no Verão de 2011, e de que o trabalho começou do zero”.

Notas do Papa Açordas: São declarações que ajudam a compreender bem o carácter pessoal e profissional da actual ministra das Finanças... Não havia em Portugal mais ninguém para ocupar este cargo?...

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Desalojados por el volcán Merapi

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Desalojados por el volcán Merapi

Desalojados por el volcán Merapi 

Habitantes de la localidad Cangkringan se protegen de las cenizas del volcán Merapi (al fondo), en Yogyakarta (Indonesia). Cientos de personas han tenido que evacuar sus casas después de que el volcán arrojase cenizas hasta una altura de 1000 metros. (Bimo Satrio / EFE - (20minutes.es)



Ferro Rodrigues estranha moção de confiança anunciada pelo Presidente da República

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O actual deputado do PS elogiou a actuação de António José Seguro ao longo dos seis dias de negociações com o PSD e CDS.

O ex-secretário-geral do PS Ferro Rodrigues afirmou esta segunda-feira que Portugal terá agora um Governo PSD/CDS de "semi-iniciativa presidencial", considerando inusitado que seja o Presidente da República a anunciar a apresentação de uma moção de confiança no parlamento.

"Já temos em Portugal uma Constituição semi-presidencial e agora também teremos um Governo de semi-iniciativa presidencial", declarou Ferro Rodrigues à agência Lusa, na sequência da comunicação ao país feita domingo pelo chefe de Estado, Cavaco Silva, em que decidiu manter em funções o executivo liderado por Pedro Passos Coelho.

Para o actual deputado do PS e vice-presidente da Assembleia da República, foi "inusitado ouvir" Cavaco Silva "a anunciar que será em breve apresentada uma moção de confiança ao Governo no parlamento".

"Por isso digo que estamos perante um Governo de semi-iniciativa presidencial, ou um Governo de iniciativa presidencial possível. Tal como afirmara no passado dia 11, o discurso [de domingo] do Presidente confirmou que ele acabaria por recuar, dando posse a um Governo PSD/CDS, mas em condições de maior enfraquecimento político", sustentou o ex-ministro dos governos de António Guterres.

Na perspectiva de Ferro Rodrigues, ao fim das últimas semanas de crise política, "Portugal está pior, o sistema partidário está mais fraco e a democracia atravessa uma crise ainda maior".

Sobre os pilares da proposta de acordo de salvação nacional feita pelo Presidente da República ao PSD, PS e CDS, Ferro Rodrigues disse que considerou imediatamente "incompreensível e inaceitável que se lançasse a hipótese de antecipação das eleições legislativas de 2015 para 2014" e em troca o PS subscrevesse as políticas de austeridade que têm conduzido o país ao desastre".

"Penso que o secretário-geral do PS, António José Seguro, fez bem no sentido de ter assumido que o papel do PS é bater-se pelos seus pontos de vista contra a calamidade da actual política recessiva e combater as novas inconstitucionalidades que se avizinham. Seguro fez bem em não ter cedido", defendeu.

Notas do Papa Açordas: O pior cego é aquele que não quer ver. O sr.Cavaco limitou-se a ir pelo caminho mais fácil, oxalá não se arrependa...

domingo, 21 de julho de 2013

Cavaco: "A solução alternativa é continuação do atual Governo"

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O Chefe de Estado, Cavaco Silva, afirmou este domingo ao País que, não sendo possível chegar a um acordo de salvação nacional, a "solução alternativa é a continuação do atual Governo".
O Presidente anunciou ainda que a maioria de coligação PSD/CDS vai apresentar uma moção de confiança no Parlamento.
Assim, Cavaco Silva afasta o cenário de eleições antecipadas, depois da incerteza e da crise política que durou vinte dias.
"O cenário de eleições antecipadas não é o melhor para o País. Desta forma, a solução alternativa passa pela continuação do atual Governo de coligação", referiu.
Cavaco avisou ainda que, apesar do Governo se manter em plenitude de funções, "nunca abdicará de nenhum dos poderes que a Constituição lhe atribui".
"Quero afirmar aos portugueses que, se o atual Governo se mantém em plenitude de funções, o Presidente da República nunca abdicará de nenhum dos poderes que a Constituição lhe atribui", afirmou Cavaco Silva, no final da sua comunicação.
O Chefe de Estado salientou que "a garantia de governabilidade e o exercício das competências constitucionais de cada órgão de soberania representam o melhor sinal de confiança que devemos transmitir aos portugueses".
Notas do Papa Açordas:  Atrasar a resolução do problema para no final chegar a esta conclusão, não valia a pena... O problema vai continuar, o desgoverno não governa, a austeridade vai subir juntamente com o desemprego... A montanha pariu um rato...


sábado, 20 de julho de 2013

Crónica de um fracasso anunciado

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"Reza a mitologia política portuguesa que, certa vez, em vésperas da discussão do PEC IV, Marco António ter-se-á virado para Pedro Passos Coelho, em plena Comissão Política do PSD, e disparou em tom de advertência: "Ou tens eleições no País ou tens eleições no partido."
Não sei se o mito terá passado pela cabeça de António José Seguro, quando ontem anunciou o fracasso das negociações com PSD e CDS. Mas o facto é que, nas atuais circunstâncias e com o cerco que lhe estava a ser montado no partido, subscrever um acordo "com substância" como pretendia o primeiro-ministro podia revelar-se fatal para o líder do PS. Não apenas no plano interno - os falcões socialistas não hesitaram em mostrar as garras ao longo da semana -, mas também no que ao sistema político diz respeito. Isto é, aceitar a cenoura das eleições antecipadas para junho de 2014 que o Presidente da República estendeu e engolir a "continuidade" da trajetória proclamada por Pedro Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque seria colocar-se ao nível da irrevogabilidade da demissão de Paulo Portas, que esteve na base da crise política em que, aliás, continuamos por exclusiva responsabilidade de três protagonistas: Pedro Passos Coelho, Paulo Portas e Cavaco Silva.
O Presidente da República falhou. E falhou porque acordou demasiado tarde para o compromisso e para a "salvação nacional". O road book que agora quis impor aos partidos subscritores do memorando da troika deveria ter sido apresentado logo após as eleições legislativas de 2011. Mas Cavaco Silva, que pelo silêncio e inação foi, durante dois anos, cúmplice do Governo no desprezo pelo diálogo e a concertação com o maior partido da oposição e os parceiros sociais, apostou "a cabeça, o pescoço e o corpo todo", como dizia a 10 de julho uma fonte de Belém ao DN, numa solução que era obviamente impossível de obter, com o único objetivo de poder construir a narrativa que tanto aprecia: a de dizer que avisou, que tentou, mas que os partidos não foram capazes de se entender.
Perante o falhanço, Cavaco vai ter obviamente de decidir. Se acredita afinal na coesão e credibilidade de uma coligação que parecia irrevogavelmente moribunda - e a quem o Presidente, aliás, induziu um coma irreversível ao decretar a antecipação das eleições a partir de junho de 2014; ou se, pelo contrário, e perante o evidente deteriorar das relações institucionais entre a Presidência da República e o Governo - de que são exemplo a insistência pública de Passos Coelho na remodelação que Cavaco recusou e as acusações de que "antecipar eleições em um ano é lançar a incerteza" -, entende que está em causa o regular funcionamento das instituições e por isso dissolve o Parlamento e convoca eleições já, mesmo tendo dito o que disse a no dia 10.
A verdade é que, com isto, perdemos duas semanas preciosas. E aqueles que agora enchem a boca com o papão dos mercados pelo fracasso das negociações ignoram que, por exemplo, esta semana, Portugal colocou mil e quinhentos milhões de euros de dívida a juros equivalentes aos de outubro de 2010. Ou seja, a incompetência de Cavaco, Passos e Portas e os seus planos de salvação pessoal fizeram recuar a confiança dos credores para as vésperas do pedido de ajuda externa e colocaram-nos quase inevitavelmente na rota do segundo resgate. Queira Deus que esta triste realidade seja tão irrevogável como a demissão do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros." (Nuno Saraiva - DN)


Activistas de la PAH ocupan una sucursal

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Activistas de la PAH ocupan una sucursal

Activistas de la PAH ocupan una sucursal 


Decenas de miembros de la Plataforma de Afectados por la Hipoteca (PAH) se concentran en el interior de una sucursal de Catalunya Caixa, situada en la barcelonesa calle Provenza, para exigir la dación en pago de todos los desahucios instados por esta entidad bancaria. (Toni Garriga / EFE) - (20minutos.es)



Control en la frontera de Cisjordania

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Control en la frontera de Cisjordania

Control en la frontera de Cisjordania 


Un niño palestino observa a una agente de policía antes de cruzar el control de Kalandia (Cisjordania) para poder acudir a la mezquita de Al Aqsa (Jerusalén). (Jim Hollan / EFE)-(20minutos.es)



Acordo falha, remodelação à vista

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Seguro responsabilizou PSD e CDS pelo insucesso das negociações a três. Os partidos da maioria apostam agora na remodelação do Governo já proposta ao Presidente. Cavaco está em silêncio, mas tem pouca margem de manobra.

Conversa acabada. PSD, PS e CDS-PP não chegaram a qualquer acordo, muito menos um "compromisso de salvação nacional" como pedira o Presidente da República. Goradas as negociações da última semana, Cavaco Silva fica agora com o ónus de decidir o passo seguinte: ou mantém o actual governo, ou aceita a remodelação proposta por Passos Coelho e Paulo Portas. A margem de manobra do Chefe de Estado é curta. O próprio afastou a hipótese de promover um governo de salvação nacional, por impossibilidade constitucional. E pôs totalmente de parte, na declaração ao país a 10 de Julho, o cenário de eleições no imediato.

Foi António José Seguro quem deu a notícia do desacordo ao país, enquanto a maioria PSD/CDS se remetia ao silêncio. O secretário-geral do PS apontou o dedo aos dois partidos da coligação, responsabilizando-os por terem inviabilizado o "compromisso de salvação nacional" ao não aceitarem as suas propostas de incentivo ao crescimento da economia e redução da austeridade. "Este processo demonstrou que estamos perante duas visões distintas e alternativas para o país", apontou: "Manter a direcção ou dar um novo rumo".

Notas do Papa Açordas: O Presidente da República quis "entalar" o PS, mas foi o próprio que ficou entalado!... Seguro fez aquilo que todos os socialistas, ou quase todos, desejavam: renunciar a um acordo ou compromisso com os partidos que, nos últimos tempos mais o têm maltratado. Não é com vinagre que se apanham moscas, diz o povo e com razão. Passos Coelho e Paulinho "irrevogável" têm o resultado da "pesca" que andaram a fazer...

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Registrándose para votar en Afganistán

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Registrándose para votar en Afganistán

Registrándose para votar en Afganistán 

Una mujer afgana se toma una foto para registrarse como votante de cara a las presidenciales de abril de 2014, en Kabul (Afganistán). El proceso de registro de votantes, iniciado el pasado 26 de mayo, permanecerá abierto hasta dos semanas antes de los comicios, según informó la comisión electoral. (S. Sabawoon / EFE)-(20minutes.es)




Mário Soares admite risco de "cisão" no PS, se houver acordo com a direita

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Guerra interna no PS se houver acordo com Governo, prevê ex-Presidente.

Sucedem-se os socialistas que argumentam que o principal partido da oposição não pode fazer um acordo com esta maioria. Seguro convocou comissão política para esta quinta-feira.

Os alertas chegam dos mais variados lados. Um acordo com a direita resultaria numa guerra interna no PS, com o fundador e antigo Presidente da República Mário Soares a assumir essa leitura. É por isso que Soares está convencido de que não vai haver qualquer acordo tripartido para um "compromisso de salvação nacional". "Tenho a certeza que não vai haver acordo entre o PS e a direita do Governo, porque isso ia criar uma cisão no PS e só iria beneficiar o PCP", afirmou o ex-Presidente da República ao PÚBLICO.

Soares revelou ainda que, nos dois últimos dias, "tem havido um conjunto de pessoas do PS que [o] têm procurado a dizer que saem do partido, se houver acordo". Por isso, sublinha: "Não pode haver acordo nenhum." Outro histórico socialista, Manuel Alegre, veio a público revelar – na quarta-feira, através do jornal i – a garantia do actual secretário-geral que não faria "nenhuma cedência" ao PSD e CDS para conseguir um acordo. Para ambos, em causa está a defesa dos princípios basilares do PS: eleições antecipadas, renegociação do memorando e apoio ao crescimento e emprego. O PÚBLICO sabe que, na semana passada, o processo negocial tripartido e a eventualidade de um acordo foram alvo de uma conversa entre Seguro, Soares e Alegre. E ali Seguro terá garantido que não cederia nos princípios e valores do PS.

Notas do Papa Açordas: Com a opinião de Mário Soares existem, dentro do PS, milhares de militantes. Basta que Seguro ceda e o Partido Socialista ficará mais pobre. O PS não pode pactuar com quem o tratou tão mal... Recordem-se, pelo menos, do discurso de Guilherme Silva no Estado da Nação...