sexta-feira, 29 de junho de 2012

Ministro da Economia insultado e cercado na Covilhã

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O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, foi na tarde desta sexta-feira insultado e cercado por populares na Covilhã.


O governante saía de uma visita ao Parque da Ciência e Tecnologia da Covilhã quando foi abordado por algumas dezenas de pessoas que protestavam contra as medidas do Governo e contra o desemprego.

Alguns munidos com bandeiras negras começaram por cercar o ministro, que ainda parou para conversar mas, quando começou a ser insultado, rapidamente entrou para o carro, ajudado pelo presidente da Câmara de Covilhã, Carlos Pinto. 

Os insultos dos manifestantes, liderados pelo coordenador da União de Sindicatos da CGTP de Castelo Branco, Luís Garra, subiram de tom. Depois, alguns manifestantes tentaram travar a progressão do veículo com uma mulher, primeiro, e um homem depois e deitarem-se sobre a frente do carro. O carro do ministro acabou por seguir marcha e, pouco depois, os manifestantes desmobilizaram.

Em reacção ao incidente, o ministro da Economia classificou a manifestação contra o Governo como “legítima” e assegurou que o Executivo tem intenção de “manter um diálogo social muito grande”.

Depois dos incidentes, Álvaro Santos Pereira visitou a fábrica de confeções Dielmar, em Alcains, em redor da qual já se encontravam diversos militares da GNR - ao contrário do que aconteceu na Covilhã, em que não se vislumbraram elementos das forças de segurança. À saída da unidade fabril, o ministro referiu que as medidas tomadas pelo Governo “são importantíssimas para ultrapassar as dificuldades, mas nem toda a gente está contente”. “Não podemos estar contentes com a crise que vivemos e por isso é que as reformas são tão importantes para ultrapassar a situação actual”, reafirmou.

Notas do Papa Açordas: Será que abriu a caça ao Álvaro? Com tanta porcaria que tem (têm) feito, não é de estranhar a revolta dos populares contra o desgoverno do sr. PC...  Qualquer dia, nem dos gabinetes, saem!...
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Défice orçamental ficou acima do de 2011 no primeiro trimestre

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Governo fechou os três primeiros meses do ano com um défice de 7,9% do PIB, acima do registado no período homólogo de 2011. Meta de 4,5% para este ano fica cada vez mais difícil. 

De acordo com os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o défice das administrações públicas atingiu os 3,2 mil milhões de euros até Março, o equivalente a 7,9% do Produto Interno Bruto (PIB). Este valor está 0,4 pontos percentuais acima do registado no período homólogo do ano passado (7,5%), o que significa que o défice piorou face ao de 2011.


Para o conjunto do ano, o Governo comprometeu-se em atingir um défice de 4,5% do PIB. Ou seja, até ao final do ano, o Executivo tem de conseguir reduzir em mais 3,4 pontos percentuais o desequilíbrio das contas públicas. Uma perspectiva que, como admitiu na semana passada aos líderes europeus o próprio ministro das Finanças, Vítor Gaspar, está agora rodeada de mais “riscos e incertezas”.



Há praticamente um ano, quando assumiu o Governo, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho deparou-se com um défice de 7,4%, que o levou a antecipar medidas do acordo da troika e anunciar um imposto extraordinário sobre o subsídio de Natal. Com isso e com a transferência dos fundos de pensões dos bancários, o Executivo conseguiu fechar o ano com um défice de 4,2% do PIB.



Desta vez, com um défice que, no primeiro trimestre, é ainda maior do que no ano passado, o Governo tem dito que as medidas de austeridade aplicadas bastam. Ainda esta semana, no Parlamento, Vítor Gaspar garantiu que, “neste momento, o Governo não está a contemplar medidas adicionais”. Ainda assim, lembrou que o memorando da troika inclui um compromisso do Executivo para tomar medidas adicionais se for necessário. E reafirmou-se “determinado” em atingir as metas.



Desde que, na sexta-feira passada, foram conhecidos os números da execução orçamental, acentuaram-se os receios de derrapagem nas metas orçamentais. Até Maio, as receitas fiscais estão a cair 3,5%, enquanto no Orçamento do Estado rectificativo, o Executivo previa que crescessem 2,6% no conjunto do ano. Além disso, o desemprego já reduziu a metade o saldo da Segurança Social, quer devido a uma quebra superior à prevista das receitas das contribuições sociais, quer devido a um aumento maior das despesas com subsídios de desemprego e outras prestações sociais.

Notas do Papa Açordas: Parece-me que o sr. Passos Coelho só terá os 4,5 % quando as galinhas tomaram dentes...Até lá, terá que ir dando banho ao cão...
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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Operación Sonrisa



Un menor llamado Mark Carlos Nuegas (i) es fotografiado en los brazos de su padre Ricardo (d) mientras es oscultado por el médico Willie Go (c), antes de ser operado gratuitamente en un hospital de Manila, Filipinas, por profesionales de la salud voluntarios, que ayudan a la organización Operación Sonrisa, creada hace tres décadas en Filipinas para atender a niños con labio leporino y malformaciones faciales. (Francis R. Malasig / EFE)-(20minutos.es)


Operación Sonrisa

Governo sem margem para medidas de austeridade “direccionadas exclusivamente” à função pública

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O secretário de Estado da Administração Pública garantiu esta quarta-feira que “no momento não estão a ser planeadas medidas extraordinárias”, mas deixou claro que a haver elas não podem dirigir-se apenas aos funcionários públicos.


“Tendo em conta o conjunto de medidas que já foram adoptadas e que tiveram como objecto os funcionários públicos ao longo dos últimos anos, não considero que haja margem para aplicar mais medidas direccionadas exclusivamente aos funcionários públicos”, garantiu Hélder Rosalino no final de uma reunião com os parceiros sociais, onde lhes apresentou os resultados das reformas do Estado.

Questionado sobre se estão a ser preparados novos cortes para responder aos dados da execução orçamental divulgados esta semana, Hélder Rosalino remeteu para as declarações do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, ontem no Parlamento.

“Sobre as medidas que possam vir a ser tomadas apenas posso dizer que neste momento não está a ser planeado qualquer cenário de medidas extraordinárias”, disse o secretário de Estado.

“Respondendo em abstracto, não há condições para aplicar medidas direccionadas exclusivamente aos funcionários públicos, tendo em conta o conjunto de medidas que foram tomadas nos últimos anos”, acrescentou.

Em 2011, os funcionários públicos sofreram um corte nos vencimentos e o subsídio de Natal foi alvo de uma redução. Este ano, mantém-se o corte salarial e o 13º e o 14º meses estão suspensos pelo menos até 2014.

Notas do Papa Açordas: É a táctica! Primeiro vêm dizer que não estão novas medidas de austeridade mas, e aqui é que a porca torce o rabo, a haver, elas não podem atingir apenas os funcionários públicos... Em quem ficamos? Quem são os aldrabões?...
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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Gravadores. Deputado do PS condenado por atentado à liberdade de imprensa

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Defesa de Ricardo Rodrigues vai recorrer da sentença. Tribunal condenou deputado a 110 dias de multa com taxa diária de 45 euros
Ricardo Rodrigues, o deputado socialista acusado de furtar dois gravadores a jornalistas da revista “Sábado”, conheceu ontem a sua sentença: uma multa de 4950€ por crime de atentado à liberdade de imprensa e por atentado à liberdade de informação. O deputado vai recorrer da sentença. “Considero a decisão do tribunal injusta e decepcionante”, disse ao i. A bancada socialista, da qual Ricardo Rodrigues é vice-presidente, remete-se ao silêncio enquanto o caso estiver nos tribunais.
A defesa do deputado manteve desde o início do processo que o roubo dos gravadores teve por intenção sustentar a providência cautelar contra a revista – mais tarde interposta e indeferida. Ricardo Rodrigues argumentou com o atentado ao seu bom nome e o direito à palavra, negando que o principal objectivo fosse limitar de alguma forma a liberdade de imprensa.
Mas a juíza Ana Paula Batista, do 6º Juízo Criminal de Lisboa, teve entendimento diferente. Na sentença a que o i teve acesso, considerou a teoria da defesa “quase absurda”, apontando os gravadores como “um instrumento necessário à actividade jornalística” e dando como provado que subtraí-los visava “impedir os jornalistas de publicar a entrevista”. A sentença também esclarece que, caso a intenção do deputado fosse proteger o bom nome, apenas teria furtado um dos gravadores para servir de prova e não os dois.
O comportamento de Ricardo Rodrigues foi ainda reprovado por ter “formação jurídica” e ser “uma pessoa experiente, habituada a contactar com os meios de comunicação social”. A juíza referiu mesmo que podia ter posto fim à entrevista, se o caso fosse ter-se sentido “atingido na sua honra”.
Na origem do comportamento do deputado do PS estiveram perguntas dos jornalistas sobre a “Garagem do Farfalha”, um caso de pedofilia nos Açores, onde o deputado exerceu cargos do governo regional.
Notas do Papa Açordas:  Está visto que o sr. Rodrigues não gosta que lhe falem no caso da "Garagem do Farfalha" e vai daí, resolveu furtar os dois gravadores dos jornalistas, não se lembrando de furtar também a máquina de filmar... Não se compreende como o PS não se desmarcou deste caso, podendo até o condenar publicamente... Agora, é tarde!...

terça-feira, 26 de junho de 2012

Un discípulo del Dalai Lama, en Santander

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Un discípulo del Dalai Lama, en Santander


Un discípulo del Dalai Lama y presidente de la comunidad tibetana en España, Thubten Wangchen, en Santander, donde impartió una conferencia bajo el título Las religiones y la paz en la Universidad Internacional Menéndez Pelayo. Wangchen lamentó que los tibetanos no tengan "libertad de religión ni de educación".
(Esteban Cobo / EFE)-(20minutos.es)

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Líderes do PS, PCP e BE convidados para o Congresso Democrático das Alternativas

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“Todos os partidos da esquerda parlamentar” foram “informados” da realização e dos objectivos do Congresso Democrático das Alternativas, que se realiza a 5 de Outubro.


O esclarecimento foi dado por Jorge Leite, professor universitário jubilado, um dos oradores na apresentação pública do lançamento deste movimento, cujos mais de trezentos promotores reunir-se-ão, dia 1 de Julho no Hotel Roma, em Lisboa. “Não houve nenhuma exclusão” afirmou Jorge Leite, que frisou: “Souberam que portas não estão fechadas.”

Com uma sala cheia de promotores e com uma mesa representativa de vários sectores – além de Jorge Leite, compunham-na Vasco Lourenço, presidente da Associação 25 de Abril, Carvalho da Silva, ex-líder da CGTP e director do Observatório das Alternativas, Cristina Andrade, da associação de precários FERVE, José Reis, director da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Mariana Avelãs, activista, e Paula Gil, precária – os promotores preocuparam-se em não se deixar colar à imagem de que pretendem lançar um novo partido ou um movimento de apoio a uma candidatura presidencial.

Carvalho da Silva fez mesmo questão de afirmar que “o tempo não é de gestão de uma agenda política de vivencia normal em democracia” e que a situação política nacional exige uma acção que não pode estar sujeita a “tacticismos”, depois de repetir a ideia expressa no manifesto inaugural do congresso de que já houve “um falhanço absoluto da troika”.

Já antes Carvalho da Silva frisara que “a agenda é pura e simplesmente o Congresso a realizar a 5 de Outubro” e que os promotores não querem “federar movimentos nem hostilizar partidos”. Isto depois de Vasco Lourenço garantir que “o actual projecto político falhou. E José Reis afirmar que os promotores são “gente inquieta, capaz de construir alternativas” e também com “capacidade técnica e formação política” e de prometer que o Congresso será a “negação das inevitabilidades” e das “vias únicas”.

Notas do Papa Açordas: Uma boa oportunidade para saber quem é quem na oposição às más políticas deste desgoverno... Oxalá o PS não deixe fugir esta oportunidade...
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domingo, 24 de junho de 2012

Los salarios de la miseria en Portugal

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  • Unas 605.000 personas ganan el salario mínimo
  • Los 485 euros mensuales se quedan en unos 430 netos
  • El poder de compra es un 23% inferior a la media europea
La crisis no solo ha llevado desempleo a Portugal, también ha llevado sueldos cada vez más bajos. Según los últimos datos de la Seguridad Social, actualmente 605.000 portugueses ganan el salario mínimo nacional, valorado en 485 euros que se convierten en poco más de 430 euros netos en la práctica, una vez descontados los impuestos.
Con este dinero tiene que sobrevivir Laura Carvalho, una mujer de 52 años que desde hace 12 trabaja limpiando en una empresa de Lisboa. Con este dinero "es imposible llegar a fin de mes", por lo que además de las ocho horas diarias, Laura trabaja otras tres limpiando en otra empresa, y dice que "ni aún así lo consigue". Está separada y vive con el más pequeño de sus 5 hijos, que todavía está estudiando.
Nació en la república africana de Santo Tomé y Príncipe, en el Golfo de Guinea, y mirando al estado de la economía portuguesa, Laura no sólo se arrepiente de haber venido, sino que además le aconseja a su hijo que se vaya abuscarse el futuro fuera de Portugal. La última vez que ella consiguió ir de vacaciones a su país natal fue hace tres años, y aunque dice que "la esperanza es lo último que se pierde", ahora que ya no consigue ahorrar nada se pregunta si algún día podrá volver a su país.
"Aquí los políticos no hacen más que humillar cada vez más a los portugueses", se queja resignada Laura, que considera que con lo que gana le da la sensación de que apenas "sobrevive como las hormigas bajo tierra". Vive en una casa de protección oficial pero aún así le cuesta desembolsar los 250 euros mensuales del alquiler. A primeros de mes aprovecha para ir al supermercado después de pagar todas las facturas de la casa, pero dice que a partir de la segunda o tercera semana ya no tiene "ni para yogures".
Actualmente, el 10,9% de la población activa portuguesa vive más o menos en la misma situación que Laura, una cifra que se ha disparado durante los últimos años, ya que hace cuatro años sólo el 6% de la población activa ganaba el salario mínimo. Las mujeres son las que se llevan la peor parte, sobre todo en sectores como la limpieza y la hostelería.
Y mientras algunos políticos, dentro y fuera de Portugal, insisten en que hay que bajar los sueldos para hacer la economía más competitiva, Paulo Lorenço, vigilante de seguridad en una farmacéutica, se pasa el día "con la calculadora en la mano" para poder llegar a fin de mes. A sus 47 años, está casado y tiene dos hijos, y explica que sus 700 euros netos apenas dan para pagar la letra de la casa y las facturas.
El sueldo de su mujer es para pagar el resto de las cosas. "No podemos hacer excursiones ni demasiados extras, compramos lo esencial, por las noches sólo cenamos pan y sopa, y estamos siempre atentos para ver cuál es la gasolinera que tiene los precios más bajos", explica. En esta línea del ahorro y la austeridad educa a sus hijos, en especial al mayor, de 20 años, que estudia y ya trabaja para "aprender el valor del dinero". Y aunque en su empresa cada vez se trabaja menos horas –porque los clientes también están recortando gastos-, de momento Paulo da gracias por tener al menos un empleo.
Según el Instituto Nacional de Estadística, el poder de compra de los portugueses es un 23% inferior a la media europea y esto se debe, sobre todo, a los sueldos bajos, una situación de la que no escapan los jóvenes, que son, por otro lado, los más afectados por el desempleo, con una tasa superior al 36%. Y cuando los jóvenes portugueses tienen la suerte de acceder a un puesto de trabajo, tienen que conformarse, en la mayoría de los casos, con el sueldo mínimo nacional.
Es más o menos lo que le pasa a Joana Garnecho, de 24 años, auxiliar de educación en una guardería a las afueras de Lisboa desde hace 2 años. Gana 445 euros netos al mes por lo que es para ella "impensable" emanciparse de la casa de sus padres e irse a vivir con su novio, que gana poco un poco más. De momento, Joana ha optado por comprarse un coche para poder ir a trabajar y estudiar Educación Infantil y Primaria para "intentar ganar un poco más en el futuro", aunque lo dice poco convencida.
Sumando todos sus gastos –los de la facultad y la letra del coche- le quedan tan solo unos 100 euros para pasar el mes. "Ahora voy menos al cine o a cenar fuera y las vacaciones son o unos días de camping o a casa de familiares, y aun así ya gastamos mucho en peajes y gasolina", explica Joana, que se pregunta si las cosas van a cambiar en Portugal o si "van a ir cada vez a peor". (El Mundo)
Notas do Papa Açordas: Este artigo saiu hoje no El Mundo e como podem ver, é sobre os precários rendimentos dos portugueses. Será que o sr. António Borges ainda pensa que os portugueses ganham muito?...





Na segunda passagem pela Guimarães 2012, Cavaco Silva voltou a ser apupado

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 Não está fácil a relação do Presidente da República com a população de Guimarães. Cavaco Silva passou esta manhã pela segunda vez na cidade que é Capital Europeia da Cultura (CEC) e, tal como na cerimónia inaugural, voltou a ser apupado.


Cerca de uma centena de pessoas aguardou o chefe de Estado à entrada da Plataforma das Artes, equipamento que inaugurou, contestando a promulgação o Código do Trabalho.

O momento de maior tensão aconteceu quando Cavaco Silva chegou ao espaço do antigo mercado municipal da cidade. Quando saiu o carro, o Presidente da República ouviu os manifestantes chamarem-lhe “gatuno” e fazendo soar apitos e buzinas que criaram um ambiente ensurdecer. Na boca de muitos dos populares, entre os eram reconhecíveis vários dirigentes regionais do PCP, estava a indignação pela aprovação do Código do Trabalho. 

No final da inauguração da Plataforma das Artes, Cavaco não quis pronunciar-se sobre o protesto, justificando que fazê-lo seria “de uma grande injustiça para com Guimarães”, que inaugurava o investimento mais caro da CEC. 

Na abertura, em Janeiro, o Presidente também já tinha sido alvo de protestos populares. As declarações acerca da sua pensão de reforma ainda estavam frescas e, no momento em que chegava à praça central da cidade para assistir ao espectáculo inaugural do evento, foi assobiado por centenas de pessoas. Esta manhã, a pensão voltou a ser referida durante os protestos. “Se 10 mil euros de reforma não te chegam, tanta viver com os nossos 300”, lia-se numa das faixas ostentadas pelos populares que o aguardavam à chegada a Guimarães. Um outro cartaz lembrava o protesto da semana passada na Póvoa de Varzim, dizendo que esta era a segunda oportunidade para ouvir o protesto. 

Notas do Papa Açordas: Quer o PSD queira ou não, Cavaco Silva já não se identifica com a população portuguesa!... Depois da calinada em que ele disse que as reformas que auferia eram insuficientes ( mais de 12.000/mês), assinar toda a merda produzida por este desgoverno (pacote laboral, p.ex.), é demais!...
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Adiós al consumo de foie gras en California



Gansos en una granja de la empresa familiar Sonoma Artisan Foie Gras. California se convertirá el 1 de julio en el primer estado norteamericano que prohíbe el consumo y venta de foie-gras, debido a una ley aprobada hace ocho años y que entrará en vigor sin consenso sobre el proceso más adecuado para el engorde de las aves, única alternativa para evitar la medida. A partir de esa fecha también será ilegal el comercio de cualquier otro producto derivado de patos y gansos alimentados a la fuerza. (EFE)-(20minutos.es)


Adiós al consumo de foie gras en California

PS contesta nomeação de Arnault para a REN e exige explicações ao Governo

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 O PS contestou hoje a nomeação de José Luís Arnault para o cargo de membro não executivo do conselho de administração da REN - Redes Energéticas Nacionais e exige ao Governo que explique no Parlamento o processo de privatização da empresa.


“Já entregámos o pedido de apreciação parlamentar para discutir no Parlamento com o Governo este processo de privatização da REN que, no nosso entender, é o extremo de uma ilegalidade formal e de uma ilegalidade material”, disse à agência Lusa o deputado socialista José Junqueiro. 

O PS acusa o Executivo de fomentar “um dos maiores exercícios de promiscuidade entre a política e os negócios, conformando a negociação em si uma ilegalidade”. “A privatização da REN, tal como da EDP, funciona como uma espécie de espólio que o Governo distribui para personalidades ou dirigentes topo de gama do PSD e do CDS. Depois de Eduardo Catroga ou de Celeste Cardona, vem agora José Luís Arnault, sobretudo na sua qualidade de administrador da REN e simultaneamente presidente da comissão de auditoria financeira do PSD”, comentou José Junqueiro. 

O PS contesta igualmente a nomeação de Miguel Moreira da Silva, do CDS, que irá ocupar um lugar de direcção na REN. “Miguel Moreira da Silva que sai do Governo, que acompanha esta privatização, e sendo ele irmão do próprio vice do PSD, Jorge Moreira da Silva, vem ocupar um lugar de direcção e isto não é nenhuma coincidência”, condenou o deputado socialista. 

Numa altura em que “as pessoas já atingiram o limite dos sacrifícios”, José Junqueiro insiste que “há uma casta no país que pertence ao Governo e que é formada por estas personalidades topo de gama para quem nada existe e para as quais tudo é permitido”. 

Notas do Papa Açordas: Como todos já sabem e estão fartos de saber, não há almoços grátis! E estes rapazes do PSD e do CDS estão ansiosos por um lugar numa empresa destas... Mas, tudo isto, não passa de manias do Bloco Central...
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sábado, 23 de junho de 2012

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Empresarios durmiendo con "sin techo"

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Empresarios durmiendo con 'sin techo'


Varios líderes empresariales duermen en la calle durante su participación en la iniciativa Vinnies CEO Sleepout en Sidney (Australia). Esta campaña, que se celebra anualmente, fue creada para llamar la atención sobre la grave situación en la que se encuentran los 'sin techo' en Australia. (Marianna Massey / EFE)-(20minutos.es)
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Caso Relvas. Magno fez “esforço desesperado” para conseguir 5-0

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Presidente do organismo regulador diz que “estava escrito” que não podia haver unanimidade
O presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), Carlos Magno, afirmou ontem que fez um “esforço desesperado” para obter unanimidade na votação do caso Relvas versus Público. “Garanto que tudo fiz para que fosse 5-0. Não foi, porque estava escrito que não podia ser. Não havia condições para que o fosse”, disse no programa “Quadratura do Círculo” na SIC Notícias.
Os dois votos contra a deliberação que ilibou o ministro Miguel Relvas de “pressões ilícitas” sobre o “Público” foram os de Arons de Carvalho e Rui Gomes, ambos indicados pelo PS para a ERC. Ao i, Carlos Magno não quis clarificar estas declarações. Arons de Carvalho – autor da declaração de voto crítica da decisão – recusou-se a comentar. E Rui Gomes foi lacónico: “Quando uma coisa é branca não podemos dizer que é às risquinhas”. A tomada de posição dos membros da ERC fracturou-se na mesma linha da nomeação dos seus membros, dado que os membros escolhidos pelo PSD votaram a favor.
Carlos Magno diz que a divisão prejudica a imagem da ERC, adiantando que final da votação, alertou os restantes membros: “Estou em estado de choque, acho que assim a ERC não serve para nada e nós vamos pagar cara esta deliberação por 3-2. Fiz um esforço – acho que não devia estar a contar isto, mas pronto – desesperado, empenhei-me até à última da hora para encontrar consensos”.
Notas do Papa Açordas: O sr.Magno é decepcionante!... Para além da sua esterca votação, ainda queria que os outros membros da ERC votassem a seu lado!... Porca miséria!...

Vítor Gaspar admite que défice orçamental está em risco de derrapar

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O ministro das Finanças admitiu esta quinta-feira no Luxemburgo que o cumprimento da meta fixada para o défice orçamental deste ano poderá estar em risco devido às receitas fiscais inferiores ao previsto e à persistência da instabilidade na zona euro.


Antecipando a publicação prevista para sexta-feira dos dados da execução orçamental dos primeiros cinco meses do ano, Vítor Gaspar afirmou que o país enfrenta um "aumento significativo dos riscos e incertezas que estão associados às perspectivas orçamentais".

O ministro, que falava no final de uma reunião dos seus pares da zona euro, explicou que o comportamento das receitas fiscais "não é positivo" e que os valores estão abaixo do esperado". Em concreto, referiu-se às receitas do IRC que registaram "uma evolução menos favorável do que se esperava em resultado dos menores lucros das empresas neste contexto de recessão prolongada". 

O governante atribuiu igualmente, de forma implícita, o aumento dos riscos e incertezas que Portugal enfrenta à persistência da instabilidade da zona euro resultante das dificuldades da Espanha e Grécia, que ontem dominaram o essencial da reunião dos ministros das finanças.

Vítor Gaspar garantiu no entanto que o Governo está "determinado" a cumprir a meta de 4,5% do PIB para o défice orçamental deste ano prevista no programa de ajustamento que constitui a contrapartida da ajuda externa negociado com a troika da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI.

Apesar disso, o ministro reconheceu, igualmente, que o cumprimento do objectivo implica um esforço "muito importante" sobretudo no actual contexto de aumento dos riscos e incertezas. Tanto mais que o ajustamento estrutural de 4 pontos percentuais do PIB implícito na meta do défice é um esforço "sem precedentes na história recente de Portugal", sublinhou.

Notas do Papa Açordas: Cada vez me convenço mais que os economistas do governo são uns merdas. Então o sr.Gaspar não sabia que com a austeridade e recessão promovida pelo seu desgoverno iria baixar a colecta de impostos? Isto é básico!... Qualquer criança sabe...
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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Português. Informação sobre conteúdo do exame chegou a vários alunos dois dias antes da prova

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A informação sobre o conteúdo do exame nacional de português do 12º ano chegou a alunos de todo o país dois dias antes da prova.
Ontem, o Correio da manhã avançava que vários alunos das escolas de Guimarães e Fafe tinham recebido uma SMS a avisar que o Canto VI d’”Os Lusíadas” era o  o texto escolhido para o Exame de Português. Hoje, o Público cita o blogue “A Educação do meu Umbigo”, no qual uma professora que dá aulas em Setúbal, e que manteve o anonimato, indicou que os seus alunos também tinham recebido a mesma mensagem.
O exame realizou-se na segunda-feira, mas as mensagens começaram a chegar no sábado, tendo sido rapidamente espalhadas por sms, email e através das redes sociais.
A prova do 12º ano de Português foi realizada na segunda-feira à tarde por 65 291 dos 70 719 alunos inscritos.
Notas do Papa Açordas: Não me admira nada que a informação tenha partido do próprio Ministério da Educação! Não é o sr. ministro que pede subida de nota? Pois aí está ela...

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Operación de separación

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Maya Yadav lleva en brazos a sus dos hijas siamesas Stuti y Aradhna antes de que sometieran a la operación de separación en el hospital Padhar en Betul, a unos 200 kilómetros de Bhopal (India). Un equipo de 30 médicos se encarga de la intervención de las siamesas, unidas por el pecho y el abdomen.
(Sanjeev Gupta / EFE)-(20minutos.es)



Operación de separación

Seis meses depois

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Manuel António Pina

Seis meses depois de lhe ter dado o seu aval, aprovando despedimentos fáceis e 
baratos, menores indemnizações, subsídios de desemprego mais baixos e durante 
menos tempo, menor retribuição das horas de trabalho, menos dias de férias, 
menos feriados, limitação da acção sindical, etc., a UGT parece ter descoberto, 
agora que o Código dos Despedimentos (é um eufemismo continuar a chamar-lhe 
Código do Trabalho) foi promulgado, que tudo isso "é ma[u], nomeadamente por 
pôr em causa o valor dos salários e do trabalho extraordinário".

Entretanto, ficou para as calendas a viril ameaça feita há três meses pela mesma 
central de denúncia do Acordo de Concertação Social se o Governo, em vez de só se 
preocupar com "a desregulação laboral e a redução das prestações sociais", não 
activasse o previsto "Compromisso para a Competitividade, Crescimento e Emprego".
 Na altura, João Proença lamentava já que o Governo andasse a negociar "medidas 
no âmbito do memorando da troika que [iam] contra o Acordo".

E, contudo, João Proença não pode queixar-se de ter sido enganado. Passos Coelho 
avisara: "Temos que dar um passo atrás para dar dois à frente". O passo atrás 
oferecido a Proença em troca do seu acordo a 200 passos em frente no sentido da 
desregulação laboral foi ceder na meia hora de trabalho diário. O que, decerto 
por acaso, era uma exigência do patronato.(Jornal de Notícias)
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Proposta da ERC diz que pressão ao PÚBLICO é inaceitável

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A proposta de deliberação acerca do caso das pressões do ministro Miguel Relvas sobre o PÚBLICO, que é discutida nesta quarta-feira pelo Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), considera que houve uma pressão inaceitável sobre o jornal, porém, também diz que esta não pode ser considerada ilícita.

Ao que o PÚBLICO apurou, o esboço proposto pelas duas técnicas sobre o caso considera que as ameaças admitidas pelo ministro de se queixar à ERC e aos tribunais se a jornalista Maria José Oliveira continuasse a fazer perguntas e a investigar o caso das “secretas”, no qual o nome de Miguel Relvas está envolvido, não podem ser consideradas pressões ilícitas, embora sejam moralmente condenáveis.

Além disso, os serviços da ERC consideram que não ficou provado que o ministro tenha de facto ameaçado promover um boicote do Governo ao jornal e divulgar na Internet dados da vida privada da jornalista.

O projecto de deliberação elaborado pelos serviços foi nesta terça-feira alvo de algumas alterações, ainda mesmo antes de ser formalmente entregue ao presidente do Conselho Regulador. Carlos Magno disse ao PÚBLICO que só o recebeu perto das 20h, mas recusou-se a comentar qualquer conteúdo. As conclusões preliminares dos serviços suscitaram críticas no seio do Conselho Regulador, pelo que se espera que hoje sejam apresentadas várias propostas de alteração e prevê-se que depois da votação existam declarações de voto.

Na ERC, a jornalista, a editora e a directora do PÚBLICO descreveram as ameaças de Miguel Relvas, que foram feitas por duas vezes em telefonemas que o ministro manteve com a editora, Leonete Botelho, no dia em que a jornalista Maria José Oliveira o confrontou com incongruências das suas declarações na véspera, perante os deputados.

Notas do Papa Açordas: A ERC apenas está a proteger o seu "patrão". Nem outra coisa era de esperar! Para isso é que se nomeiam os amigos e os companheiros de partido! Afinal, o sr. Miguel é o maior e quem se lixou foi a jornalista...
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terça-feira, 19 de junho de 2012

Miguel Cadilhe propõe imposto de 4% sobre riqueza líquida para pagar dívida pública

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O ex-ministro das Finanças sugere ao Governo a criação de um tributo de solidariedade – um imposto único de 4% sobre a riqueza líquida. Seria uma medida extraordinária, que permitiria amortizar dívida pública, num montante equivalente a 10 a 15 pontos percentuais do PIB.


Miguel Cadilhe deixou esta terça-feira a sua proposta na conferência “Um ano do programa de assistência financeira – balanço e perspectivas”, organizada pela Comissão Eventual para Acompanhamento das Medidas do Programa de Assistência Financeira a Portugal, que está hoje a decorrer na Assembleia da República.

O imposto em causa consistiria num “tributo solidário”, ou seja, seria cobrado de uma só (por exemplo num ano), de forma extraordinária, sobre famílias e empresas.

Em causa estaria a cobrança de uma taxa de 4% sobre a riqueza líquida, que seria usada para amortização directa da dívida pública. Segundo Miguel Cadilhe, este imposto permitiria reduzir entre 10 a 15 pontos percentuais o rácio de dívida pública em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB). “A receita conseguida não passaria pelo Orçamento do Estado, iria directa e exclusivamente para a redução da dívida pública”, esclareceu, já à margem da conferência.

"Em princípio, uma família com casa própria e que viva exclusivamente do rendimento salarial não seria afectada”, esclareceu Miguel Cadilhe, dizendo que o nível de isenção de base – que determina quem fica de fora deste imposto – seria um “assunto a trabalhar do ponto de vista político”. Contudo, o ex-governante defende que nem as famílias de menores rendimentos nem as pequenas empresas deveriam ser chamadas a pagar este imposto solidário.

Notas do Papa Açordas: Continuamos como sempre: os ricos safam-se, os pobres estão tesos e a classe média é que paga a crise!... Já agora, o sr.cadilhe podia entregar os 10 milhões que levou do BPN...
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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Invasión de algas

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Un turista camina sobre algas acumuladas en la playa de Qingdao al este de la provincia de Shandong (China). Este alga llamadaEnteromorpha prolifera y crece rápidamente y es arrastrada a tierra debido a las corrientes marítimas, causando incomodidades a los turistas en la época vacacional y una deficiencia de oxígeno para el medio marino de la zona.
(Wu Hong / EFE)-(20minutos.es)

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Invasión de algas

Louçã: "Portugal precisa de se revoltar"

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Francisco Louçã considerou nesta segunda-feira que o país deve revoltar-se contra a austeridade e uma política de “terra queimada” que só conduz ao desastre e à falência da economia.

Numa reacção aos resultados das eleições de domingo na Grécia, o líder do BE, que falou em Lisboa na sede do partido, considerou que a Grécia “não tem solução na crise da sua dívida” e que o povo grego demonstrou que a democracia é a voz capaz de responder à austeridade.

Francisco Louçã congratulava-se assim com os resultados obtidos pelo Syriza, segunda força política na Grécia, e considerava que significam “um sinal fortíssimo para a Europa e para Portugal também”.

“Portugal precisa de se revoltar para recuperar a sua economia, a sua dignidade e a sua vida”, afirmou o líder bloquista.

Criticando um “efeito dominó” dos países sob resgate financeiro, e dando como exemplos a Irlanda, a Grécia, Portugal, Espanha e a hipótese de Itália, Louçã voltou a criticar a “estupidez europeia” e o ”fanatismo orçamental” como trilhos da falência dos países em dificuldades financeiras. “Só uma viragem pode salvar o euro de um fanatismo liberal”, afirmou.

Francisco Louçã deixou ainda um alerta aos socialistas portugueses, e em especial ao secretário-geral António José Seguro, ao defender a construção de uma força política capaz de responder à troika.

Notas do Papa Açordas: Cem por cento de acordo com Louçã!... Isto não vai lá sem umas boas cacetadas!...
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domingo, 17 de junho de 2012

Eunucos piden respeto

Eunucos piden respeto



Eunucos se manifiestan contra el trato discriminatorio que viven en su día a día, en Peshawar, Pakistán. (Arshad Arbab / EFE)-(20minutos.es)
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Continuidade da cirurgia cardíaca pediátrica pode estar em risco

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 A Comissão Nacional de Saúde Materna, da Criança e do Adolescente considera que não está assegurada a continuidade cirúrgica cardíaca pediátrica nalguns centros e alerta que a sua manutenção a médio prazo pode estar em risco.

Segundo a proposta da Carta Hospitalar Materna, da Criança e do Adolescente, a maioria dos Centros de Cirurgia Cardíaca Pediátrica do nosso país tem o seu movimento mais complexo assegurado praticamente por um único cirurgião.

“Os cirurgiões cardíacos congénitos mais experientes e autónomos no nosso país têm mais de 50 anos e em alguns casos mais de 60”, reforça a comissão, lembrando que a quase totalidade dos cirurgiões mais novos em qualquer dos centros “não tem presentemente experiência e autonomia para realizar casos mais complexos, nomeadamente cirurgia neonatal”.

Na área da cardiologia pediátrica, a comissão sublinha que, dentro de alguns anos, os quatro centros públicos estarão reduzidos a um máximo de dois, mesmo que não haja encerramentos intempestivos. 

“Se ficar apenas um, corremos o risco de reproduzir na cirurgia pediátrica o que aconteceu recentemente na área dos transplantes hepáticos pediátricos”, alerta. 

Recordando que em Portugal o modelo actual “dificilmente conseguirá permitir que se alcance uma experiência adequada”, a comissão considera benéfica a inserção destas unidades em centros de grande volume, operando simultaneamente adultos. 

Notas do Papa Açordas: Esperamos que este alerta seja suficiente para que este desgoverno tome medidas de fundo, a fim de evitar mais um buraco na saúde.
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sábado, 16 de junho de 2012

Seguro lamenta aumento da electricidade e diz que "pessoas já não aguentam mais"

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O líder do PS, António José Seguro, lamentou hoje o “terceiro aumento” dos preços da eletricidade “no prazo de um ano”, considerando que “as pessoas já não aguentam mais”.
“É o terceiro aumento no prazo de um ano e tem forte impacto na bolsa dos portugueses e também nos custos das empresas. As pessoas já não aguentam mais”, disse o secretário-geral socialista, em declarações aos jornalistas em Lisboa, à margem da conferência “Energia e Agricultura: dois eixos estratégicos para Portugal”, organizada pelo Laboratório de Ideias e Projetos para Portugal (LIPP, promovido pelo PS).
Seguro destacou que o PS tem apresentado propostas na Assembleia da República com vista a diminuir a fatura da luz e do gás, que “infelizmente o Governo chumba”.
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) decidiu aumentar em dois por cento as tarifas de eletricidade para consumidores com potências contratadas iguais ou superiores a 10,35 kVA para os quais a tarifa regulada acaba a 01 de julho.
“Da apreciação das condições do mercado de energia elétrica, atualizam-se os preços de energia elétrica considerados nas tarifas de venda a clientes finais em baixa tensão normal para potências contratadas superiores ou iguais a 10,35 kVA, através de uma variação tarifária de dois por cento”, anunciou na sexta-feira o regulador do mercado.
Os consumidores com potências contratadas superiores ou iguais a 10,35 kVA, fundamentalmente empresas, mas também famílias com consumos mais elevados, deixam a 01 de julho as tarifas reguladas, passando a ser aplicadas tarifas transitórias, no âmbito da liberalização do mercado de eletricidade.
Notas do Papa Açordas: E o sr. Seguro ainda diz que está disponível para acordos com o PSD... Então o sr. Seguro está na Oposição ou faz parte de um Bloco Central de onde nunca saíu?... É bom que os eleitores saibam interpretar estas incongruências!...
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“É incompreensível que o PS venha invocar o argumento da estabilidade política”, diz Jerónimo

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O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou sexta-feira à noite que é “incompreensível que o PS invoque o argumento da estabilidade política”, ao falar sobre a moção de censura ao Governo no Parlamento.

“Vem o PS, o PSD e o CDS invocar que a moção de censura pode colidir com a estabilidade política. Não se estranha a posição dos partidos de Governo, mas já é incompreensível que o PS venha invocar esse argumento”, disse, durante um comício em Almada. 

Jerónimo de Sousa, que estava acompanhado pelo secretário-geral do Partido Comunista Espanhol, José Luís Centella, referiu que o PS não está preocupado com “os milhões de portugueses com a vida destruída”. 

“Não se preocupa o PS com a desestabilização social, com aqueles milhões de portugueses com a vida destruída ou transformada num inferno que são resultado desta política, injusta, classista e desastrosa”, defendeu. 

“O PS e a direita dão um valor supremo à estabilidade política”, acusou. 

O PCP anunciou sexta-feira uma moção de censura ao Governo, liderado por Pedro Passos Coelho, que segundo Jerónimo de Sousa, é “expressão e sequência do protesto e da luta dos trabalhadores e do povo”. 

O secretário-geral do PCP defendeu que é hora de confrontar o Governo com “as negras e brutais” consequências das suas opções políticas, referindo que “é hora de dizer basta”. 

Notas do Papa Açordas: O Bloco Central está ultrapassado. É pena que o sr.Seguro não veja isso... O PS corre o risco de ser ultrapassado pelo soma dos votos PCP e BE, e aí não há nada a fazer...
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sexta-feira, 15 de junho de 2012

10 años al otro lado del muro

10 años al otro lado del muro


Vista de la Cúpula Dorada de la Roca tras el muro de separación israelí desde la localidad cisjordana de Abu Dis, próxima a Jerusalén, un día antes de que se cumpla el décimo aniversario del inicio de construcción del muro de separación entre Israel y Cisjordanonia, que tenía el objetivo de impedir la infiltración de atacantes en Israel o los asentamientos judíos. (Pavel Wolberg / EFE)-(20minutos.es)
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Louçã diz que Passos é o "cangalheiro da melhor maternidade" do país

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O primeiro-ministro disse hoje desconhecer o calendário de encerramento da Maternidade Alfredo da Costa (MAC), depois de ter sido apontado pelo líder do BE como "o cangalheiro da melhor maternidade" portuguesa.
No debate quinzenal no Parlamento, Francisco Louçã referiu-se ao encerramento da MAC até ao fim deste ano, anunciado quinta-feira pela administração, para acusar o Governo de justificar este processo "com três mentiras".
"Na semana passada, anunciada a carta hospitalar, nada estava previsto sobre o encerramento, está a anunciado o encerramento, quando se discutiu a perspetiva de futuro da MAC o Governo assegurava que queria manter a qualidade, agora fecha por razões económicas, não queria dividir os serviços da MAC no futuro agora começa a dividi-los", criticou.
Depois, o coordenador bloquista deixou uma questão ao primeiro-ministro, Passos Coelho: "Como é que se sente como cangalheiro da melhor maternidade de Portugal?".
Na resposta a Louçã, o chefe do Governo sublinhou que "a MAC tem previsão de encerramento há muitos anos" e que "não foi este Governo que introduziu essa matéria na discussão da carta hospitalar", mas disse não ter sido "informado pelo ministro da Saúde" sobre o calendário.
Notas do Papa Açordas: De mentira em mentira lá vão desgovernando este pobre país... Tudo o que é bom e funciona bem, é para desmantelar... Claro que os privados agradecem!...

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Síria. França quer uma intervenção militar contra regime de Al-Assad

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Rússia acusa EUA de estarem a apoiar os rebeldes e nega estar a fornecer armas a Damasco. Forças do regime retomam controlo de Haffa


Para o ministro francês dos Negócios Estrangeiros o conflito da Síria já se transformou numa “guerra civil”, por isso a França vai solicitar ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que defina como obrigatório o cumprimento do plano de paz do mediador Kofi Annan. Segundo disse ontem Laurent Fabius, o actual plano de seis alíneas deverá invocar o capítulo 7 da Carta da ONU, possibilitando o recurso à força para obrigar o regime sírio a implementá-lo.
“Estamos a trabalhar para isso e espero que esta acção seja rapidamente implementada”, afirmou o ministro durante uma conferência de imprensa em Paris, apesar do provável veto da Rússia e da China.
A posição da França não é uma surpresa. Já em Abril, o antecessor de Fabius, Alain Juppé, avisou que a ONU teria de “avançar para um novo nível”, com recurso à força no caso de fracasso do plano de Annan.
De acordo com o documento elaborado pelo mediador, toda a violência armada tem de cessar e as partes envolvidas no conflito devem garantir assistência humanitária nas zonas atingidas pelo conflito. As autoridades sírias também devem assegurar a liberdade da imprensa no terreno, bem como o direito à manifestação pacífica.
Depois de a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, ter acusado a Rússia de estar a vender armas a Damasco e de, com isso, estar a ajudar a aumentar a violência “de forma dramática”, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros devolveu ontem a acusação. Sergei Lavrov acusou ontem Washington de fornecer armas aos rebeldes para lutarem contra as forças do regime de Bashar al-Assad.
Notas do Papa Açordas: Oxalá Bashar al-Assad encontre o fim preconizado para todos os ditadores: a morte violenta!...


quarta-feira, 13 de junho de 2012

Seguidor de Portugal

Seguidor de Portugal


Un seguidor portugués anima a su equipo antes del comienzo del partido correspondiente al Grupo B de la Eurocopa 2012, entre las selecciones de Portugal y Dinamarca en Lviv, Ucrania. (Kerim Okten / EFE)-(20minutos.es)
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