segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Mueren intentando alcanzar la costa italiana

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Mueren intentando alcanzar la costa italiana

Mueren intentando alcanzar la costa italiana 

Voluntarios y policías permanecen junto a los cadáveres de 13 inmigrantes después de que un barco, con unos 150 inmigrantes a bordo, llegase a la costa de la región siciliana de Ragusa en Italia. Al menos 13 personas han muerto ahogadas cuando intentaban nadas hacia la costa siciliana después de que la embarcación en la que viajaban comenzara a peligrar. (Stringer / EFE)-(20minutos.es)


Competición de surf canino

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Competición de surf canino

Competición de surf canino 

Un perro cabalga la ola durante la quinta edición de la competición de surf canino que se celebra en Huntington Beach, California (EEUU). Decenas de perros participan en la competición, ayudados por sus entrenadores, y divididos en categorías por su tamaño. (Michael Nelson / EFE) - (20minutos.es)




PS com quase metade das maiores câmaras

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PSD sofre forte erosão no eleitorado urbano, mas o espaço aberto pelo seu recuo não é totalmente aproveitado pelo PS. Quem mais capitaliza são os independentes e a CDU.

O PSD aprofundou a sua faceta rural ao sofrer severas perdas nos grandes municípios do litoral. Se há quatro anos os sociais-democratas dominavam dez dos 24 grandes municípios portugueses (os que contam com uma população superior a cem mil habitantes), após as eleições de ontem viram a sua expressão reduzir-se para apenas cinco. O PS aparece agora como o partido com maior implantação nas grandes cidades (fica com 11 câmaras), mas o seu desempenho acabou por ser comprometido pelo avanço dos independentes, que ficam com Matosinhos, Oeiras e Porto e também pela conquista de Loures pela CDU, coligação que passa a controlar quatro dos maiores municípios nacionais.

Vistos à lupa, os resultados da noite de ontem comprovam a difícil a situação do PSD junto do eleitorado urbano, por natureza o que é mais distante dos candidatos e mais disponível a avaliar o Governo nas autárquicas. Dos cinco maiores municípios nacionais (Lisboa, Sintra, Vila Nova de Gaia, Porto e Cascais), o partido de Passos Coelho controlava quatro câmaras. Depois dos resultados de ontem ficou apenas com Cascais. Gaia, o terceiro concelho mais populoso do país no qual Menezes governou quatro mandatos, passou directamente para o PS. E do ponto de vista político, o PSD sofreu ainda uma derrota maior: foi incapaz de segurar a segunda cidade do país.

Mas se no confronto directo entre socialistas e sociais-democratas foi ganho pelos primeiros nos municípios mais populosos, o desfecho nas capitais de distrito foi mais renhido. Porque aqui na competição entre os dois principais partidos intrometeram-se os independentes e a CDU. Em termos gerais, o PSD perdeu cinco das dez capitais de distrito que controlava (Vila Real, Coimbra, Porto, Portalegre e Faro), mas equilibrou o resultado ao conquistar os bastiões socialistas da Guarda e de Braga, um reduto controlado desde o 25 de Abril por Mesquita Machado. Saindo do território do continente e viajando até à Madeira detecta-se aí o maior terramoto partidário destas eleições: o PSD perdeu sete das onze câmaras que controlava.

Notas do Papa Açordas: Se Passos Coelho tivesse a coragem e a lucidez que Guterres teve em 2001. demitia-se... O Povo agradecia!...

sábado, 28 de setembro de 2013

Salto desde un rascacielos

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Salto desde un rascacielos

Salto desde un rascacielos 


El australiano Gary Cunningham salta desde la torre Kuala Lumpur, de 300 m, en Kuala Lumpur (Malasia). Más de un centenar de amantes del salto base participan en este evento anual que ya va por su decimotercera edición. (Ahmad Yusni / EFE) - (20minutos.es)
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Notas de campanha

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"1 As últimas sondagens sugerem-nos que, afinal, a campanha autárquica (aquela que infelizmente não se viu nas televisões) tocou as pessoas e mudou a realidade percebida. Adivinham-se já desfechos inesperados, desgostos sérios tanto para lobbies locais como para gente sempre pronta a atropelar princípios éticos, morais, sociais e, até, profissionais.
Olhando para o que se passou - e não vou falar nem em nomes nem em siglas de partidos para não dar que fazer à CNE - há razões para acreditar que a cidadania ainda existe. Assim continue a haver pessoas com princípios e com determinação. E nesta campanha houve algumas. Felizmente.
2 É evidente que amanhã, depois da única sondagem que conta, haverá leituras políticas nacionais a fazer, sobretudo a partir dos resultados das grandes cidades e dos totais somados, de votos e de câmaras. Pode ser que isso enjoe os puristas da democracia, a quem António Guterres deu uma lição de responsabilidade há pouco mais de uma década, mas é assim em todo o mundo - e não escaparemos a isso, sobretudo no que se refere aos dois maiores partidos nacionais (que não digo quais são, não vá a CNE sobressaltar--se...). Em qualquer dos dois haverá alegrias e desgostos porque é dentro das famílias que quase sempre se encontram os ódios mais mesquinhos e tristes.
3 Claro que a Lei Eleitoral tem de ser mudada. Agora os diretórios partidários perceberam a mensagem, e um ou outro (não digo quais, não vá a CNE encaminhar o assunto para tribunal...) até gostariam de poder voltar atrás para evitarem que esta campanha tivesse sido, sobretudo nas televisões, aquilo que foi: mais um debate nacional. Falou-se da troika, do défice, da dívida, das 40 horas, do Inglês nas escolas, do BPN (pouco, sempre pouco...), de swaps, mas quase nada dos problemas locais. Esses mal se descortinaram entre arruadas e visitas a mercados. Talvez fique para a próxima se os partidos e, os seus deputados, assim o quiserem. E talvez não queiram.
4 Esta campanha, como sempre acontece, mostrou políticos intranquilos na sua relação com a imprensa (não vou aqui revelar nomes porque a CNE quereria ver já os sms que vou guardar para publicar um dia no tempo que eu determinar). Qualquer pequena notícia que não agrada é um sinal visível de um complot organizado. Os nervos ficam como a educação: à flor da pele. Homens aparentemente ilustres são capazes de dizer, e até escrever!, palavras reveladoras da forma como veem o mundo: de um lado quem manda e do outro quem julgam que deve obedecer. A vida pública nacional produz muitos mitos com pés de barro e, sobretudo, reserva-nos surpresas absolutamente inesperadas.
5 Esta campanha mostrou que em Portugal não há um único político que se esteja nas tintas para ganhar eleições. Claro que todos as querem ganhar. Seria anormal, aliás, que assim não fosse. Quem disser o contrário mente. Se alguém alguma vez o disse, mentiu. Mas também não aponto nomes porque estamos em dia de reflexão, outra preciosidade pré-histórica, e também não será por aqui que a CNE me vai apanhar..." (João Marcelino - Diário de Notícias)

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Votar no país da "troika"

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"É o país sob intervenção da troika que vai a votos este domingo. As eleições autárquicas não ocorrem num país a fingir, em que os municípios são imunes ao choque social e económico dramático que os credores nos impõem com cada vez mais severidade (apesar dos "sinais" e da "volta" vislumbrados em sonhos idílicos pelos membros do Governo). E é claro que no domingo à noite será à luz da realidade política desse país verdadeiro que serão lidos os resultados eleitorais. Nos muitos concelhos em que estive nestas últimas semanas ouvi, martelado vezes sem conta, o discurso de "um país, duas realidades": o país da troika no Terreiro do Paço e o país das estradas esburacadas, dos hospitais a fechar e dos centros urbanos desertos e em degradação nas cidades e nas vilas.

Ora, não há dois países: o país da troika é o país das cidades e das vilas. É nas cidades e nas vilas que o desemprego tem rostos concretos, é nas cidades e nas vilas que a falta de horizontes dos jovens e o desespero dos velhos tem nomes concretos, é nas cidades e nas vilas que a emigração tem vidas concretas. É nas cidades e nas vilas que as políticas da troika zelosamente aplicadas pelo Governo entram no quotidiano das pessoas. As estradas esburacadas, os hospitais a fechar e os centros urbanos desertos e em degradação são o país da troika. O país da troika é aqui, em cada terra que vai a votos no domingo.

Esta realidade é convenientemente ignorada pelos aristocratas do populismo justicialista. Dedicam-se a exercícios de aritmética sem alma para justificarem o seu apoio agora a candidatos que, num passado nada longínquo, criticaram por incom- petência extrema ou mesmo por promiscuidade com negócios obscuros. Os aristocratas do populismo profundo são assim: escolhem sempre o que há de mais velho no sistema porque têm horror ao que o transforma a sério.

No país da troika que vai a votos no domingo são precisamente escolhas fortes que têm de ser feitas. Aponto três. Primeira: a escolha entre mais democracia ou menos no país das cidades e das vilas. Num momento em que a troika esvazia a democracia portuguesa de conteúdo material, estas eleições vieram recolocar, pela voz de partidos e de movimentos, a exigência contrária de mais democracia participativa, responsabilizando mais os eleitos pelas suas decisões mas responsabilizando também mais os cidadãos pelo exercício do poder que muda as vidas. Segunda: a escolha entre a cedência, satisfeita ou disfarçada, aos interesses mais poderosos e a coragem de defender sem transigências o interesse público. O país das cidades e das vilas é uma montra de violações grosseiras de planos municipais e de servilismo para com o betão especulativo. Estas eleições, pela mão de partidos e de movimentos, trouxeram para o centro do debate a pergunta decisiva da democracia: mandam os cidadãos ou mandam os poderes fácticos não controlados? Terceira: a escolha entre tratamento do aspeto superficial e serviço difícil aos mais pobres. Contra as velhas estratégias de multiplicar obras sem sentido e criar nichos fictícios de afirmação local, partidos e movimentos trouxeram a urgência da resposta social à agressão ao povo para o centro da escolha de domingo.

Por muito que custe aos aristocratas do populismo conservador, estas são as escolhas irrecusáveis que se farão no domingo no país das cidades e das vilas que é o país da troika."(José Manuel Pureza - Diário de Notícias)


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Tribunal decide que chamar "incompetentes" e "ladrões" aos serviços fiscais não é crime

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Contribuinte recorreu de condenação e Tribunal da Relação do Porto deu-lhe agora razão.

O Tribunal da Relação do Porto considerou que expressões como “abaixo estes ladrões” ou “incompetentes” dirigidas a um serviço de Finanças não podem ser consideradas um “crime de ofensa a organismo, serviço ou pessoa colectiva”. A decisão é a resposta a um recurso apresentado por um contribuinte, que tinha sido condenado ao pagamento de uma multa por ofensa aos serviços fiscais.

A 30 de Março de 2010, um contribuinte enviou um email às Finanças de Gaia a pedir explicações sobre a cessação de benefícios fiscais a que teria direito. Na mensagem, os serviços fiscais são considerados “incompetentes de merda” por não responderem à reclamação do contribuinte. A 5 de Abril é enviado um outro email, mais uma vez a alegar a falta de resposta por parte das Finanças. “Abaixo estes ladrões” foi a forma encontrada pelo contribuinte para manifestar a sua indignação.

As Finanças levaram o caso a tribunal e o 3.º Juízo Criminal de Vila Nova de Gaia decidiu condenar o contribuinte a uma pena de 70 dias de multa, à taxa diária de sete euros, num total de 490 euros, bem como ao pagamento das custas do processo. O condenado recorreu da decisão e o Tribunal da Relação do Porto decidiu este mês a favor do queixoso.

Segundo o acórdão do Tribunal da Relação do Porto, apesar de “difamatórias” para com “as pessoas concretas que têm tido intervenção nos processos que o arguido tem pendentes nesse serviço [Finanças de Gaia]”, as expressões utilizadas não representam um “crime de ofensa a organismo, serviço ou pessoa colectiva”. O tribunal indica que este tipo de crime “supõe a imputação de factos inverídicos, não a formulação de juízos”.

O tribunal considera que a expressão “abaixo estes ladrões” pode “ofender a honra e consideração de uma pessoa singular, mas não o crédito, o prestígio ou a confiança de uma pessoa colectiva”. Neste caso, para haver uma possível condenação, a queixa deveria ter partido dos funcionários a quem o contribuinte atribui incompetência e não à instituição onde trabalham, as Finanças de Gaia.

Notas do Papa Açordas:  Tudo o que nós possamos chamar de repúdio ao Estado, que nos vai matando lentamente, ainda é  pouco!... São uns autênticos vampiros!... Como dizia um meu conterrâneo: "...fogo na peça!..."


Emerge una isla tras el terremoto de Pakistán

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Emerge una isla tras el terremoto de Pakistán

Emerge una isla tras el terremoto de Pakistán 

Una isla de unos 214 metros de longitud y 16 de altura ha emergido a unos 200 metros de la costa del extremo sudoeste de Pakistán tras el terremoto que el martes sacudió esa región del país. El último recuento de víctimas por el terremoto que sacudió el suroeste paquistaní asciende a más de 250 muertos y cerca de 400 heridos. (EFE) . (20minutos.es)



A política como negócio

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"Passos diz que talvez; Portas diz que sim; Maduro diz por conseguinte; Pires diz que não; Albuquerque diz que vamos ver. Nestas confusas afirmativas, as convicções evaporaram-se. Ninguém, no Governo, está de acordo com coisa alguma; ninguém nos convence e ninguém acredita. Surge o dr. Cavaco, o Presidente que não o sabe ser, e ressuscita a necessidade do "compromisso", cujo significado é uma amolgadela no sentido histórico da palavra. Impossível, no momento, qualquer associação entre o PSD e o PS. Já a houve, mas ambos os dirigentes dos dois partidos beneficiavam de condições pessoais que permitiam a união, e a época dirimia-se em turbulenta luta de classes. Nessa altura, chegou a falar-se na fusão do PS e do PSD, tal as semelhanças que os relacionavam.

Essa hipótese da comunidade de ideias, de projectos e de processos de poder, insinuada por alguns daqueles que, nos dois partidos, já se afeiçoavam às doutrinas neoliberais, suscitou um movimento de repulsa, e a ideia pulverizou-se. Mas deixou sementes, a atentar em alguns artigos e declarações públicas, embora evasivas e tímidas, de dirigentes, sobretudo do PS, a conceitos conservadores. A verdade é que, amiúde, as opções políticas do Partido Socialista se têm confundido com as do PSD, e as coligações com a Direita, ao longo dos anos, já não causam as perplexidades iniciais.

A sociedade política portuguesa é um mimetismo do que ocorre na Europa, e o extravio ideológico dos socialistas e dos sociais-democratas, acentuado com a queda do Muro, como símbolo, concorre e estimula para o distúrbio. O mundo acelera--se, e elide-se a resposta à crise com a afirmação de que a mudança é imperiosa e necessária. Não se trata, unicamente, de "mudança": sim da imposição brutal de um novo paradigma a que assistimos impotentes. A Europa social, fundamento da sua razão de ser, está a passar do normal ao patológico, provocando abismos dolorosos entre os povos e entre as nações.

A nova camada que dirige os destinos do nosso país resulta dessa "desincorporação" dos princípios e da ausência de uma Esquerda que não consegue enfrentar o que a Direita imputa. É confrangedor ouvir o que eles dizem, como é penoso assistir ao discurso da Esquerda, rotineiro e entediante.

Quando o Marcelo pede, dramático, que os governantes Maduro e Rosalino sejam suprimidos das funções que nulamente exercem, ele sabe, muito bem, o que distingue um pavão medíocre de um funcionário competente. Porém, os outros não são melhores. De um lado e do outro. A nossa desdita vai, certamente, dilatar-se. E os ventos que sopram da Alemanha não são de molde a ficarmos satisfeitos. As restrições aos países "periféricos", claramente asseguradas nos discursos de Merkel, não se fidelizam à solidariedade. A política deixou de ser missão e devoção para representar a face imunda do "negócio." (Baptista-Bastos - Diário de Notícias)

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Vasco Lourenço

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Imagem intercalada 1

Notas do Papa Açordas: Sem comentários!...

Cierra el Templo del Amanecer

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Cierra el Templo del Amanecer

Cierra el Templo del Amanecer 

Un monje budista sube hasta lo alto del templo Wat Arun o Templo del Amanecer en Bangkok (Tailandia). La estupa del Wat Arun cerrará sus puertas a los turistas y visitantes que quieran acudir a este monumento, ubicado en Bangkok, durante los próximos tres años por obras de reparación y mantenimiento. (Narong Sangnak / EFE) - (20minutos.es)


Prosigue la tensión en el centro comercial

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Prosigue la tensión en el centro comercial

Prosigue la tensión en el centro comercial 

Un reportero de televisión contesta una llamada de teléfono mientras graba imágenes del exterior del centro comercial de Nairobi asaltado por la milicia somalí de Al Shabab. Más de 60 personas han muerto durante el asalto. (GTRES) - (20minutos.es)


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Masacre en el centro comercial de Nairobi

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Masacre en el centro comercial de Nairobi

Masacre en el centro comercial de Nairobi 


Soldados keniatas rodean el centro comercial de Nairobi que ha sido asaltado por un grupo islamista  vinculado con Al-Qaeda. Las víctimas superan el medio centenar de personas. (Daniel Irungu / EFE) - (20minutos.es)



Condenação por agredir assaltante

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Empresário alvejado por ladrão pode ter que indemnizá-lo em 15 mil euros. MP diz que o homem quis "fazer justiça pelas próprias mãos" e pede punição.
Alvejou, com um tiro de caçadeira, um empresário durante o assalto à padaria daquele na freguesia de Branca, em Albergaria-a-Velha. Já foi, inclusivamente, condenado a pena de prisão por esse assalto, mas decidiu apresentar queixa contra a anterior vítima. O ladrão diz que foi agredido pelo empresário e pelo genro deste e, por isso, pede 15 mil euros de indemnização. O Ministério Público (MP) também pede que os três arguidos – a mulher do empresário também está acusada – sejam condenados.
A sentença é conhecida esta quinta-feira no Tribunal de Albergaria-a-Velha. De acordo com as alegações finais do MP, na passada terça-feira, os arguidos agiram "por raiva e quiseram fazer justiça pelas próprias mãos".
O assalto ocorreu a 17 de setembro de 2011 na padaria, pastelaria e churrascaria São Vicente. Roy Carvalho já lá tinha estado, momentos antes, a tomar café. Voltou depois, encapuzado e armado com uma caçadeira. Disparou duas vezes, uma das quais atingindo o dono do estabelecimento, Avelino Fonseca. Foi quando o assaltante foi desarmado e manietado pela vítima e pelo genro, enquanto esperavam pela GNR para o entregar.
Roy Carvalho alega que foi violentamente agredido e exige ser indemnizado. A procuradora do MP disse que espera que os arguidos sejam "condenados para que sirvam de exemplo ao País. São os tribunais e a polícia que fazem justiça. Embora não nos esqueçamos dos contornos em que tudo isto aconteceu, o Roy foi brutalmente agredido".(Correio da Manhã)
Notas do Papa Açordas: Esta procuradora, pelos vistos, dá-se bem com os marginais. Se a (justiça) condenar o proprietário da padaria, poder-se-á dizer que a mesma bateu no fundo, aliás, ultrapassou o fundo e entrou na lama... Mas, pelo menos, as cacetadas que o senhor ladrão apanhou, já ninguém as tira de cima...

domingo, 22 de setembro de 2013

O livrinho vermelho do ministro

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"O ministro Crato não quer Inglês obrigatório no 1.º ciclo. Renega o caminho que estava a ser trilhado nesse sentido e que era das melhores heranças do anterior Governo.
Não me parece que seja necessário discorrer sobre a importância da língua inglesa nos nossos tempos. Talvez seja até insultuoso explicar o quão essencial é começar desde cedo a aprendizagem do inglês. Também, por outro lado, é capaz de não interessar vir repetir a ladainha que é preciso o mínimo de estabilidade nas políticas públicas, sobretudo nas que dizem respeito à educação.
Mas sejamos compreensivos, todos sabemos as dificuldades que estamos a passar e também tem de haver austeridade na Educação. O ministro tinha de cortar em algum lado e dentro das várias opções de política educativa disponíveis decidiu cortar no ensino do Inglês, acabando com a obrigatoriedade da oferta de inglês no 1.º ciclo, nas Actividades de Enriquecimento Curricular.
Aliás, consequente com esta medida, também fez aumentar as turmas do 2.º ciclo. É patente e notório: Crato acha que as escolas públicas devem desinvestir no Inglês. No ensino, sublinhe-se. É que apesar de não querer ensinar, quer fazer exames - acabou de instituir um exame de inglês do 9.º ano, supervisionado pela Universidade de Cambridge. Desde que o aluno passe no exame, o ministro não quer saber de mais nada. Está lá ele interessado se o aluno aprendeu alguma coisa ou não.
É assim: quer saber inglês? Se a escola decidir não ter essa disciplina ou não tiver meios para a ensinar, deve o aluno ir aprender onde melhor lhe aprouver. Crato deve querer incentivar o empreendedorismo nos miúdos. Pode ser até que o Ministério da Educação faça uns anúncios televisivos com uns senhores que se deram bem na vida a dizer: "Eu nunca aprendi inglês e vejam onde eu cheguei" ou "eu ia descalço para a escola, a minha turma tinha 50 alunos das quatro classes e não me fez mal nenhum".
Nuno Crato quer mesmo promover a desigualdade de oportunidades, quer mesmo limitar o acesso dos mais pobres ao ensino. Não é possível que um indivíduo medianamente inteligente não perceba que acabar com a obrigatoriedade do ensino do Inglês é fomentar a desigualdade de oportunidades, que os rapazes e as raparigas de famílias mais abastadas irão para escolas privadas de línguas a que as famílias mais pobres não têm acesso.
O ministro mente, mente claramente quando diz que quer mais liberdade de escolha. O ministro não pode ignorar que sem o mínimo de igualdade a liberdade não existe. Que liberdade de escolha tem uma família que não tem dinheiro para pôr um filho a aprender uma língua estrangeira?
E a propósito de liberdade de escolha, que tal deixar as escolas decidirem se devem ensinar História, Matemática ou Português? Isso é que era liberdade de escolha como deve ser.
O ministro Crato não gosta da escola pública. Não gosta, pronto. Não gosta da comunidade escolar, não gosta do espaço, não acha que a convivência entre alunos mais pobres e mais ricos, com mais e menos livros em casa, com interesses diferentes, de diferentes raças e origens sociais ajude no crescimento dos rapazes e das raparigas. Crato não acredita na escola como um espaço de desenvolvimento pessoal e de crescimento do sentido de comunidade. Crato não acha que criar uma comunidade de professores, encarregados de educação e alunos faça sentido. Aqueles edifícios são para ir fazer exames da quarta classe, do quinto ano, disto e daquilo. Assim sendo, não são precisos computadores, Magalhães ou outros, não é precisa a Parque Escolar - para que melhorar as escolas? -, não é preciso formar e melhorar professores - para quê se só são necessárias pessoas para corrigir testes. Pronto, vá lá, ter umas aulitas e ala para casa ou para a rua ou para outro lado qualquer. Para isso se diminuí o tempo de permanência na escola, se diminuíram as actividades extracurriculares e era capaz de apostar que as aulas de substituição estão em sério risco.
O ministro Crato confunde tudo. Confunde exigência, rigor e aprendizagem com exames, confunde disciplina com autoritarismo e não percebe que a liberdade exige um mínimo de igualdade.
A actual escola pública está carregada de defeitos e insuficiências, há poucas coisas mais urgentes do que a sua melhoria e o seu desenvolvimento. Mesmo carregada de problemas, não só é um dos melhores frutos da democracia portuguesa como é dos pouquíssimos veículos de coesão e progressão social da nossa comunidade. Levou uma geração a construí-la. Mas como tudo na vida, leva muito menos tempo destruir do que construir. Ninguém melhor do que um revolucionário para o fazer" (Pedro Marques Lopes - Diário de Notícias)


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Un baño contaminado

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Un baño contaminado

Un baño contaminado 

Un joven trapero nada entre los restos que flotan en un lago en busca de monedas y otros objetos después de la celebración del final del festival Ganesh, en Bhopal (la India). A pesar de las advertencias de no sumergir ídolos hindúes en los lagos para evitar la contaminación de sus aguas, centenares de devotos hicieron caso omiso. (Sanjeev Gupta /EFE) - (20minutos.es)


Conflicto sirio

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Conflicto sirio

Conflicto sirio 

Opositores sirios se enfrentan a las tropas del régimen de Bashar Al Asad en la ciudad vieja de Alepo (Siria). El presidente ruso, Vladímir Putin, dijo que él no puede asegurar al 100% que Siria cumpla el plan de eliminación de sus armas químicas, aunque manifestó su esperanza en que ello será posible. El conflicto en Siria, camino de tres años. (EFE) - (20minutos.es)


Auditoria conclui que ministra aprovou swap da Estradas de Portugal

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Maria Luís Albuquerque sempre afirmou que não autorizou este tipo de derivados enquanto esteve no IGCP.

Uma auditoria interna à Direcção-Geral do Tesouro (DGTF), pedida pela ministra das Finanças, mostra que o organismo considera que a ministra aprovou um swap da Estradas de Portugal enquanto técnica da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP).

Como noticiou nesta quinta-feira o Diário de Notícias, esta interpretação da DGTF contrasta com a posição de Maria Luís Albuquerque, que defende que se limitou a aprovar o financiamento e não o derivado de cobertura de taxa de juro que lhe estava associado.

Na auditoria, a que o PÚBLICO teve acesso, a DGTF escreve que a Estradas de Portugal “comunicou as condições da operação contratada, previamente à sua concretização (…), tendo a mesma sido autorizada conforme parecer favorável do IGCP”.

Assim, ao contrário do que alega Maria Luís Albuquerque, este organismo entende que a autorização dada ao financiamento contraído junto do Deutsche Bank também englobava o swap (já que este produto era uma das condições inerentes à obtenção do empréstimo).

Recorde-se que, no parecer dado pela ministra a 4 de Junho de 2010, Maria Luís Albuquerque refere que, na proposta da Estradas de Portugal, “não eram indicados quaisquer detalhes da natureza do swap”, não se sabendo sequer “se a operação é a taxa fixa ou variável”.

A ministra explicava ainda neste parecer que tentou contactar telefonicamente a directora financeira da empresa, mas que foi “informada de que o swap a contratar associado à operação em apreço não [tinha] ainda os seus termos finalizados”.

A polémica instalou-se esta semana pelo facto de o ex-presidente da Estradas de Portugal ter afirmado, numa audição na comissão parlamentar de inquérito aos swaps, que Maria Luís Albuquerque tinha aprovado um derivado subscrito pela empresa em 2010.

Notas do Papa Açordas: Afinal, a senhora ministra mentiu!... A senhora não tem nenhuma legitimidade em ocupar o cargo que ocupa!!!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

El portacontenedores más grande del mundo

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El portacontenedores más grande del mundo

El portacontenedores más grande del mundo 

El buque portacontenedor más grande del Mundo, el 'Mary Maersk' a su llegada al puerto de Qingdao en China. El buque tiene la capacidad de transportar hasta 18.000 contenedores. (Wu Hong / EFE) - (20minutos.es)


EE UU aumenta la seguridad

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EE UU aumenta la seguridad

EE UU aumenta la seguridad 

Oficiales de seguridad vigilan las calles de Herat (Afganistán). La seguridad ha aumentado después del ataque contra el consulado estadounidense el pasado 13 de septiembre en todas las bases de EE UU. (Jalil Rezayee / EFE) - (20minutos.es)


terça-feira, 17 de setembro de 2013

Ministra das Finanças deu parecer sobre swap da CP

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"Como técnica do IGCP, Maria Luís Albuquerque pronunciou-se sobre um swap associado a um financiamento. Aos deputados disse o contrário. "Mentir numa comissão de inquérito é crime", declarou hoje líder parlamentar do PSD

Em Agosto de 2009, a técnica do IGCP Maria Luís Albuquerque deu um parecer sobre um swap associado a um financiamento da CP na ordem dos 152 milhões de euros, No documento, disponibilizado em anexo pelo DN, a ministra refere que a pedido do IGCP, a CP até pediu ao Citibank uma "atualização dos níveis" do spread a pagar nesse swap. Ora, nas duas vezes que foi ouvida na comissão parlamentar de inquérito, Maria Luís Albuquerque garantiu taxativamente aos deputados que, enquanto esteve no IGCP, "as minhas funções nunca passaram por esta matéria mas pelas emissões de dívida. Portanto, enquanto estive no IGCP não tive qualquer contacto com swaps, nem do IGCP nem de natureza nenhuma"
E a 30 de Julho: "Estive afastada desse tema em concreto durante os anos em que estive no IGCP, porque enquanto estive no IGCP não era minha responsabilidade tratar de temas relacionados com swaps, nem do IGCP, nem de empresas públicas, mas apenas os temas relacionados com o financiamento."
Ontem, o líder parlamentar do PSD, ainda que referindo-se às declarações de Almerindo MArques, ex-presidente da Estradas de Portugal, declarou: "Mentir numa comissão de inquérito é crime". Luís Montenegro procurou afastar a polémica da ministra, dizendo que Maria Luís Albuquerque nunca esteve ligada a "decisões de contratar" swpas. Só que, o que a ministra disse no Parlamento, em suma, é que no IGCP os swaps nunca lhe passaram pelas mãos. O documento relativo à CP indicia o contrário." (Diário de Notícias)

Notas do Papa Açordas: Sem comentários..
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O Governo grita: "Este país é só para velhos"

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"Trataram de aumentar os impostos de quem trabalha, investe e consome. Levaram patrões à falência ou a despedir milhares de trabalhadores. Cancelaram dezenas de milhares de contratos com funcionários sem vínculo ao Estado.
Mudaram as regras do subsídio de desemprego e diminuíram os apoios sociais. Convidaram os jovens, que educámos superiormente com os nossos impostos, a emigrar. O PIB, a riqueza produzida no País, caiu. A sociedade entra em incumprimento crónico: o número dos que não podem pagar os seus empréstimos à banca dispara.
Os impostos recolhidos diminuíram, apesar de toda aquela arquitetura, medida pelos génios da finança a quem entregámos os planos da nação, desenhar o efeito contrário.
As pazadas de subsídios de desemprego (mesmo diminuídos) agravaram o problema: o Estado não consegue pagar a dívida, nem os respetivos juros. O défice não desce para os níveis pretendidos.
Lançaram, entretanto, uma nova palavra de ordem: exportemos! Mas a Europa e o resto do mundo não estão particularmente consumistas... As vendas externas do País aumentaram, é verdade, mas uma parte é uma espécie de revenda de importações, outra baseia-se em atividades que empregam poucos trabalhadores. A soma de receitas assim criada parece uma gota de água optimista lançada num oceano depressivo.
Fingiram que atacaram as despesas funestas com as PPP, iludiram o problema das rendas excessivas na energia e voltaram ao mesmo: impostos, taxas, leis para viabilizar mais despedimentos na função pública e um ataque sistemático às pensões dos reformados, com os aposentados do Estado a serem moralmente acusados de "privilegiados" em relação ao sector privado para ver se, sob tal suspeita, aceitam sem protesto o roubo que se prepara.
Veio uma nova ideia: trazer estrangeiros ricos para Portugal. Anuncia-se um Golden Visa que dá cidadania europeia, liberdade dentro de espaço Schengen, a troco de 500 mil euros metidos na compra de uma propriedade. A banca agradece mas, desconfio, a Polícia Judiciária vai andar aflita com os novos inquilinos... E, cereja em cima do bolo, aplica-se isenção fiscal, durante dez anos, às pensões dos estrangeiros aposentados que queiram vir viver para Portugal.
Já imagino as mães da minha geração, com as suas recentes reformas diminuídas, a vestirem avental e toucas brancas, rendilhadas, para servir chá em part-time a uma matrona inglesa que alugou, com a sua pensão, uma casa na Lapa... Serão os novos empregos do futuro.
Depois de terem corrido com os jovens decidem, falidos e sem ideias, gritar ao mundo: "Este país é só para velhos."

Aprenden a leer el Corán

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Aprenden a leer el Corán

Aprenden a leer el Corán 

Mujeres vestidas con burka aprenden a leer el sagrado Corán en un seminario en Jalalabad (Afganistán). (Abdul Mueed / EFE) - (20minutos.es)


Operaciones de rotación

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Operaciones de rotación

Operaciones de rotación 

El crucero Costa Concordia permanece enderezado tras las operaciones de rotación del buque en la isla Giglio en Italia. Los trabajos para enderezar el crucero Costa Concordia, que naufragó frente a la isla de Giglio, llegan este martes a su fase final después de una operación de ingeniería sin precedentes que se ha alargado más de lo previsto. (Angelo Carconi / EFE) - (20minutos.es)



Oposição junta-se para exigir demissão da ministra das Finanças

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Maria Luís Albuquerque volta a estar sob fogo político por causa da aprovação de um swap da Estradas de Portugal.

O PS, o PCP e o BE voltaram a acusar a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, de “faltar à verdade” no Parlamento sobre o seu grau de conhecimento dos swaps (contratos de cobertura de risco) e pedem a demissão da governante.

“Maria Luís Albuquerque não falou a verdade ao Parlamento. Uma ministra que está ferida eticamente não tem capacidade para continuar” no Governo, afirmou aos jornalistas Carlos Zorrinho, líder da bancada do PS, na Assembleia da República.

Os socialistas já tinham pedido a demissão da ministra alegando “razões políticas"; agora consideram que Maria Luís Albuquerque “tem condições diminutas” para exercer o cargo por razões éticas. Zorrinho aconselha, por isso, a ministra a “pôr a mão na consciência”, sobretudo numa altura em que o Governo português está em negociações com a troika.

Mais directo, o deputado comunista Paulo Sá reafirmou a exigência de demissão da ministra, que considera ter sido desmentida ontem pelo ex-presidente da Estradas de Portugal face ao que declarou em Julho no Parlamento. “[Maria Luís Albuquerque] tem mentido para esconder as suas responsabilidades nas perdas potenciais dos swaps”, afirmou o deputado do PCP.

Para Mariana Mortágua, do Bloco de Esquerda, a ministra deixou de ter “idoneidade e isenção política” para continuar a exercer o cargo. A deputada bloquista apela ao primeiro-ministro para que demita a ministra.

Notas do Papa Açordas: Que mais será preciso para levar esta senhora à demissão? É uma vergonha para todos nós ter esta senhora em ministra das Finanças...

domingo, 15 de setembro de 2013

Brincar com o fogo

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"Há tiques muito mais irritantes e bem mais graves, mas dos que sobraram do período pós-Revolução há um que me encanita particularmente: aquele que manda os dirigentes partidários, nas noites eleitorais, realçar o civismo dos portugueses e salientar a normalidade com que decorreram as eleições. Digamos que a normalidade democrática, pelo menos no que diz respeito a eleições, já não tem dois anos.
Na noite de 29 de Setembro, porém, ninguém terá o descaramento de dizer que este processo eleitoral decorreu sem problemas. Foram precisos quase quarenta anos de democracia e outros tantos de campanhas eleitorais e eleições para que assistíssemos a tanta irregularidade. De facto, os nossos políticos não precisam de populistas demagogos, de crises económicas, de campanhas negras, para destruir o prestígio de toda a classe. Eles dão muitíssimo bem conta desse recado.
Começamos na vigarice da lei que institui o eterno autarca, que perpetua a promiscuidade entre público e privado nas autarquias, que endeusa o clientelismo, que promove a não renovação da classe política. A lei também conhecida como da limitação dos mandatos. Se houvesse o mínimo de decência mudava-se ao menos o nome do diploma: o que de facto a lei, pelos vistos, impõe é a ilimitação de mandatos, é o presidente de câmara profissional, é o que faz doze anos em Oeiras, mais doze em Sintra, mais doze em Lisboa, o que traz as suas pessoas de confiança (fornecedores, colaboradores, assessores) de concelho em concelho sem que estas precisem sequer de mudar de casa. Repito o que já aqui escrevi: estamos perante uma vigarice sem nome promovida pelo PSD e pelo PS. O PCP, ao menos, foi coerente. Bem sabemos que os comunistas nunca foram adeptos da limitação de mandatos de espécie nenhuma, destes e doutros, e nunca disfarçaram. Já a forma como o PSD e o PS nos aldrabaram dizendo que estavam a fazer uma lei para renovar a classe política foi chocante. Disseram-nos uma coisa e puseram outra na letra da lei. Não há maior falta de respeito pelos cidadãos.
Depois, no que à normalidade democrática diz respeito, temos também este absoluto disparate de ser praticamente impossível promover debates televisivos ou radiofónicos e, mais importante ainda, não se poder fazer, de facto, a cobertura da campanha eleitoral. O absurdo de se obrigar a fazer reportagem com o mesmo tempo de antena duma acção de campanha dum candidato do PS ou do PNR ou forçar a debates entre todos os candidatos dum dado concelho fala por si.
Só quem não percebe que tratar de forma igual o que é diferente é a maior fonte de desigualdade é que pode apoiar semelhante aberração. É penoso ter de lembrar que esta espécie de campanha eleitoral clandestina ajuda apenas os que já estão no poder, os candidatos com mais disponibilidades financeiras, os que dispõem de mais notoriedade. Mas as consequências mais grave são a falta de escrutínio e o aumento da abstenção. Situações como ofertas a eleitores, organismos públicos, autarquias, a promover candidatos e a financiar directa ou indirectamente campanhas, com muito mais dificuldade chegarão ao conhecimento público. E, claro está, a falta de informação, sobretudo nos grandes centros urbanos, levará a um aumento certo da abstenção.
No que diz respeito às notícias da campanha, parece claro que a CNE está a fazer uma interpretação que é um ataque à liberdade editorial dos meios de comunicação social, senão mesmo um ataque à própria liberdade de imprensa. E essa interpretação jamais poderia ser legítima. Mas a verdade é que alguém devia ter previsto que era muito provável que viessem a existir problemas? Não eram já conhecidas estas possíveis interpretações das leis? Claro que sim. O que fizeram os legisladores? Rigorosamente nada. Num país em que se legisla por tudo e mais alguma coisa achou-se melhor deixar à interpretação dos tribunais e da CNE o que teria de ser absolutamente claro, sobretudo numa matéria tão importante como a cobertura duma campanha eleitoral.
Numa época em que a confiança dos portugueses nos políticos anda literalmente pelas ruas da amargura, de crise política e económica, nada como batotices e comportamentos negligentes para ajudar a desprestigiar ainda mais a nossa classe política e a nossa democracia.
Quem pensa que estamos livres dum populista, dum demagogo, mesmo dum candidato a ditador, que pense duas vezes. Estamos a criar o ambiente ideal para o seu aparecimento. Tudo o que tem acontecido nesta pré-campanha é só mais uma pequena contribuição." (Pedro Marques Lopes - Diário de Notícias)

Concurso Internacional de Fuegos Artificiales

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Concurso Internacional de Fuegos Artificiales

Concurso Internacional de Fuegos Artificiales 

Imagen de los fuegos artificiales preparados por el equipo francés, durante el Concurso Internacional de Fuegos Artificiales de Putrajaya, en las asfueras de Kuala Lumpur, Malasia. Seis países, incluyendo China, Emiratos Árabes Unidos (UAE), Estados Unidos, Corea del Sur, Francia y Malasia competirán en el concurso de fuegos. (Ahmad Yusni / EFE) - (20minutos.es)



Exigen mejores condiciones laborales

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Exigen mejores condiciones laborales

Exigen mejores condiciones laborales

Familiares y amigos de las víctimas del derrumbe del edificio de la plaza Rana protestan frente al Club Nacional de Prensa en Dacca (Bangladesh) exigen mejores condiciones de trabajo en la industria textil. Cerca de 1.127 personas murieron en el derrumbe en abril del edificio de talleres textiles Rana Plaza, situado también en las afueras de Dacca. (Abir Abdullah / EFE) - (20minutos.es)


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

O que muda nas pensões dos funcionários públicos

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"O Governo aprovou nesta quinta-feira a versão final do diploma que corta as pensões da função pública. Conheça aqui as principais mudanças.

Quem é que será afectado pelos cortes nas pensões? 
A medida afecta as pensões dos futuros aposentados da função pública, que se inscreveram na Caixa Geral de Aposentações (CGA) até 31 de Agosto de 1993. A pensão continua a ser calculada com base em duas parcelas (o P1 pelo trabalho prestado até Dezembro de 2005 e que tem como referência o último salário e o P2 correspondente ao trabalho prestado de 1 de Janeiro de 2006 em diante e que já respeita as regras da Segurança Social). A grande novidade é que a primeira parcela (P1) passará a ter como referência 80% da última remuneração recebida em 2005. Actualmente a referência são 89% (o último salário de 2005, a que são deduzidos os 11% da quota para a CGA).

As pensões que já estão a ser pagas também serão afectadas?
Sim. Quem se inscreveu na CGA até 31 de Agosto de 1993 e que se reformou até final de 2005 terá um corte de 10% na totalidade da pensão.
Quem se aposentou de 1 de Janeiro de 2006 em diante, e tem uma pensão calculada com base em duas parcelas (o P1 e o P2), verá o valor do P1 ser recalculado. A remuneração a considerar deixará de ser 89% da última remuneração em 2005 e passará a ser 80% dessa remuneração.

Há excepções para estes cortes retroactivos?
Só se aplicam a quem receber mais de 600 euros ilíquidos no caso das pensões por aposentação e invalidez e a partir dos 419 euros para as pensões de sobrevivência. O diploma prevê que quando dos cortes previstos resultar uma pensão de aposentação e invalidez inferior a 600 euros ou uma pensão de sobrevivência inferior a 419 euros "aplica-se apenas a redução necessária a assegurar a percepção daqueles valores".
Além disso, o Governo prevê outros travões. A idade determina o valor a partir do qual a pensão ficará a salvo dos cortes. Ficam isentas as pensões até 750 euros para os aposentados com pelo menos 75 anos, até 900 euros para quem tenha pelo menos 80 anos, até aos 1050 euros para beneficiários com pelo menos 85 anos e as pensões até 1200 euros para quem tem pelo menos 90 anos. A isenção das pensões de sobrevivência também depende da idade e do valor da pensão.

As medidas afectam todos os funcionários públicos?
Não, todos os que têm pensões actualizadas por indexação à remuneração dos trabalhadores no activo, como é o caso dos juízes e dos diplomatas, ficam a salvo, Acontecerá o mesmo com as pensões que respeitam as regras de cálculo da Segurança Social e com as pensões por invalidez dos deficientes das Forças Armadas.

Os cortes nas pensões actuais serão permanentes?
A proposta diz que esses cortes serão reversíveis em função do crescimento da economia e do equilíbrio das contas públicas. Para que os cortes sejam suspensos será preciso que, em dois anos consecutivos, a economia cresça 3% ou mais e que, ao mesmo tempo, “o saldo orçamental esteja próximo do equilíbrio” e fique próximo dos 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Tendo em conta as últimas previsões da troika, essa eventualidade só se verificará depois de 2020.

Os funcionários públicos continuam a poder pedir a reforma antecipada?
Pode pedir a reforma antecipada quem aos 55 anos tiver pelo menos 30 de serviço. O valor da pensão terá um corte de 6% por cada ano que falte para a idade legal. A grande novidade é que o Governo revogou a bonificação que era dada às carreiras contributivas mais longas. Até aqui, por cada três anos além dos 30 de serviço, os trabalhadores tinham uma bonificação de 12 meses na penalização. Isso deixa de existir, o que significa que a taxa de redução de 6% incidirá sobre mais anos, reduzindo o valor da pensão a que o trabalhador terá direito.

Quanto é que as medidas entram em vigor?
A intenção do Governo é que os cortes comecem a ser aplicados a partir de 1 de Janeiro de 2014.

Os pedidos de aposentação oque derem entrada na Caixa Geral de Aposentações até ao final de 2013 e que só sejam despachados depois de 1 de Janeiro de 2013 são afectados pelas medidas?
Sim. Os pedidos que só sejam decididos depois da entrada em vigor da lei, mesmo que tenham entrado antes, serão abrangidos pelas novas regras. Isto decorre de uma norma do Orçamento do Estado para 2013 que determina que as regras a aplicar são as que estiverem em vigor no momento do despacho da CGA. Isto significa que os trabalhadores receberão uma pensão mais baixa do que estariam à espera.

A idade da reforma em 2014 será de 66 anos?
Tudo indica que sim. O que for decidido para o regime geral da Segurança Social será aplicado directamente na função pública." (Público)

Atentado en Herat

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Atentado en Herat

Atentado en Herat 

Oficiales de seguridad afganos ayudan a un compañero herido tras un ataque contra el consulado de Estados Unidos en Herat (Afganistán). Al menos ocho personas han muerto en el ataque. (EFE/Jalil Rezayee) - (20minutos.es)


El perro más pequeño del mundo

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El perro más pequeño del mundo

El perro más pequeño del mundo 

La chihuahua puertorriqueña Milly, de un año y nueve meses y propiedad de una argentina, es el perro más pequeño del mundo en términos de altura, con solo 9,6 centímetros (3,8 pulgadas), según el Libro Guinness de los Récords. Milly destronó a otro chihuahua, Boo Boo, residente en EE.UU. y considerado hasta ahora el can más diminuto del planeta, con 10,6 centímetros (4 pulgadas). (Thais Llorca / EFE) - (20minutos.es)


Esperteza saloia

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"Como é que o principal partido da oposição decidiu reencarar a reabertura parlamentar em setembro? Dizendo: é preciso baixar os impostos, é preciso aliviar os portugueses da austeridade, que temos de crescer. (7 setembro de 2013, Passos Coelho, primeiro-ministro)
O aumento de impostos que já está previsto no documento que assinámos com a "troika" da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional já é mais do que suficiente. Não é preciso fazer mais aumento de impostos. (maio 2011, Passos Coelho, presidente PSD)
A ser necessário, só consideraríamos mexer em impostos sobre o consumo e não nos impostos sobre o rendimento das pessoas e nem nas pensões e reformas. (março 2011, Miguel Relvas, secretário-geral PSD)
Os impostos têm um efeito recessivo sobre a economia. A ideia que se foi gerando em Portugal de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento. (março 2011, Passos Coelho, pres PSD)
Os impostos só devem aumentar com circunstâncias especiais e só por incompetência o governo pode pedir mais impostos porque não se tem mostrado diligente com o dinheiro dos outros. (outubro 2010, idem)
A carga fiscal actual, a maior de sempre em Portugal, é inadmissível, um disparate (abril 2011, Diogo Leite Campos, vice-presidente PSD)
Todos os ordenados até 2.500 euros/mês têm de ser revistos e apoiados. É preciso manter as prestações sociais, reduzir impostos, etc. (...) Para o objectivo de quatro anos, o principal é proteger todas as famílias que ganhem até 2.500 euros. (idem)
Ao contrário do que se diz, os funcionários públicos não são de mais. Estão é mal aproveitados (ibidem)
Garanto que não financiaria a redução do défice recorrendo, sobretudo, aos salários dos funcionários públicos. (outubro 2010, Passos Coelho, pres. PSD)
Não estão em causa despedimentos na função pública. Aliás, nós temos muito respeito pelos funcionários públicos. O PSD é contra toda e qualquer tentação no sentido de eliminar ou atacar a ADSE ou os subsistemas de saúde na função pública. (maio 2011, Eduardo Catroga, nomeado pelo PSD para negociar com a troika e co-autor programa eleitoral PSD)
Temos 700 mil desempregados, esperamos ao final de quatro anos ter conseguido diminuir em 200 mil o número. ( abril 2011, Diogo Leite Campos)
O PSD não viabializará um orçamento que estrangule a nossa capacidade de crescer e que onere ainda mais os portugueses no pagamento de impostos. Se o PM quiser colocar a questão no tudo ou nada, teremos de dizer que se trata de uma chantagem inaceitável, que não é séria." (outubro 2010, Passos Coelho)
Como é que nós conseguimos construir o futuro com demagogia desta maneira? Há algum governo que goste de lançar austeridade sobre o seu povo? (setembro 2013, Passos Coelho)
Que maneira de fazer política! Que tristeza! Como é possível que ainda alguém pense que esta esperteza saloia pode render votos em Portugal? (idem)" (Fernanda Câncio - Diário de Notícias)

Manuela Ferreira Leite considera cortes nas pensões “profundamente imoral”

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Antiga presidente do PSD desfez ponto por ponto medida do Governo.

Manuela Ferreira Leite considerou que a lei que estabelece a convergência de pensões entre o sector público e o sector privado, reduzindo em 10% as pensões de valor superior a 600 euros, é “imoral”.

No seu habitual comentário no programa Política Mesmo na TVI24, a antiga presidente do PSD desfez ponto por ponto e de forma muito dura a medida do Governo aprovada esta quinta-feira em Conselho de Ministros.

“Antes de ser constitucional ou não ser constitucional (…) no ponto fundamental é profundamente imoral. E na política, como na vida, nós, a despeito dos objectivos, temos de olhar aos meios que utilizamos para atingir esses objectivos”, afirmou a social-democrata.

E para Manuela Ferreira Leite na política é necessário existirem “princípios e valores” que “têm estar presentes nas decisões”. “Este é um caso dramático e gritante e algo que não pode ser feito numa sociedade e que a sociedade não pode aceitar.”

A antiga presidente fala mesmo em “leviandade, ligeireza e superficialidade” como esta matéria está a ser encarada pelo Governo.

“Agride uns princípios tão fundamentais e tão básicos do que é a relação entre as pessoas, do que é a construção de vida das pessoas, do que é o drama que implica nas pessoas, que não creio que haja o direito de ela ser aplicada sem ser com uma profunda ponderação que deve envolver as forças vivas deste país”, acrescentou.

Ferreira Leite nega haver uma injustiça dos funcionários públicos em relação aos trabalhadores do privados porque “não se pode pôr igual aquilo que é diferente ”.

Notas do Papa Açordas: Era bom que o sr. Passos Coelho e os seus amigos ouvissem os seus camaradas de partido e talvez  "asneirassem" menos...