terça-feira, 31 de março de 2009

Alunos: podem faltar à vontade!...

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No primeiro período, faltas no terceiro ciclo foram quase três milhões
Redução de faltas poderá não ser real, advertem escolas

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Os alunos do ensino básico e secundário estão a faltar menos, como agora anunciou o Ministério da Educação (ME), ou são as escolas que estão a contabilizar menos faltas do que aquelas que foram dadas? A polémica estalou na sequência dos dados divulgados segunda-feira, pelo ME, apontando para uma redução, no primeiro período, de 22,5 por cento no número de faltas registado no 3º ciclo e de 22,4 por cento no secundário.
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A ministra da Educação atribui o feito ao novo Estatuto do Aluno, que obriga os faltosos à prestação de provas de recuperação. Os números revelam que há meios mais racionais para combater o absentismo do que a “ameaça de chumbo”, disse Maria de Lurdes Rodrigues. “Um progresso absolutamente extraordinário”, comentou o primeiro-ministro.
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Mas nas escolas o anúncio está a ser recebido com alguma “perplexidade”. Responsáveis contactados pelo PÚBLICO recordam, a propósito, que por força do novo Estatuto do Aluno, aos estudantes que fizeram provas de recuperação e tiveram positiva, são retiradas as faltas registadas, o que não quer dizer que tenham faltado menos.
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“Podem ir acumulando faltas, acumulando provas e ir voltando sempre à estaca zero. É o que a lei prevê”, resume Isabel le Gê, presidente do conselho executivo da escola D. Amélia, em Lisboa. É uma das “perversidades” que aponta ao novo Estatuto do Aluno. O de ir contra a acção formativa que deve ser a da escola: “Promove-se o oportunismo.” “Para os alunos que trabalham e são responsáveis é um insulto”, diz, dando conta de queixas que tem vindo a receber.
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Notas do Papa Açordas: Este ME já nos habituou a tudo o que é de mau, na área da educação. Por favor leiam este comentário, deixado no "Público", por um professor, de Lisboa: "Sou professor, tenho 3 alunos que faltam sistematicamente, fazem provas de recuperação (se não passarem na prova, o prof terá que fazer outra...), passam e as faltas voltam a ZERO, voltam a faltar até ao limite, nova prova, faltas novamente a ZERO... até que já desisti de marcar faltas, assim não fazem prova de recuperação, só aparecem para fazer testes... Este sistema é completamente absurdo e uma injustiça tremenda para aqueles alunos que nunca faltam, pois se tem o azar de correr mal o teste, tem negativa, os outros faltam, fazem provas até passarem.... Parabéns aos especialistas, políticos, ministros, secretários de estado e "opinadores" especialistas (incluindo os que aqui comentam as noticias) em Educação que nunca puseram um pé numa Escola. É assim o Estatuto de Aluno, uma aberração que visa passar toda a gente sem o mínimo esforço, digo sinceramente, um aluno hoje em dia para reprovar tem mesmo que se esforçar... Só vamos ver a porcaria que este ME andou a fazer daqui a 15/20 anos."
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Freeport: afinal, porquê tanta preocupação em arquivar o caso?


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Convocada para sexta-feira reunião extraordinária do Conselho Superior do MP
Procurador investiga alegadas pressões do director do Eurojust no caso Freeport

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Os procuradores que investigam o caso Freeport explicaram ontem ao procurador-geral da República, Pinto Monteiro, que as pressões para arquivarem o processo partiram do procurador-geral adjunto Lopes da Mota, que preside actualmente ao Eurojust, e que foi secretário de Estado da Justiça no consulado de António Guterres. Em comunicado, o procurador-geral anunciou hoje que “está já a ser averiguada a existência de qualquer conduta de magistrado do Ministério Público, junto dos titulares da investigação”.
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Para analisar o assunto foi já convocada para o início da tarde de sexta-feira uma reunião extraordinária do Conselho Superior do Ministério Público, tendo também Lopes da Mota sido convocado para comparecer amanhã Lisboa, para esclarecer as eventuais pressões.
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Notas do Papa Açordas: Será que o procurador-geral adjunto Lopes da Mota, tem alguma ligação ao Partido de Sócrates? Com tanta "lenha", este Verão vai mesmo ser escaldante!...Mas se o homem está inocente, porquê tanta preocupação em arquivar o caso? Não se compreende!
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Esta foto fue censurada en los años 80 en Nueva York

Robert Mapplethorpe/EFE
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Esta foto fue censurada en los años 80 en Nueva York. Reproducción de la fotografía titulada El lirio del polémico artista neoyorquino Robert Mapplethorpe (1949-1989), que fue censurada a finales de la década de los ochenta en diversos estados de EE UU por considerarse una pieza obscena y que fue vendida por un valor de 92.500 dólares durante una subasta organizada por la casa de subastas Sotheby's de Nueva York (EE UU). (20 Minutos)
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segunda-feira, 30 de março de 2009

PSP - "Caloteiros" profissionais...

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PSP: 670 agentes, chefes e oficiais são credores de milhares de euros
Gratificados por pagar a centenas de polícias
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São prestações da casa e contas que ficam por pagar, idas ‘à terra’ que são adiadas." É desta forma que os agentes da PSP que não receberam suplementos e gratificados nos últimos meses resumem as dificuldades que sentem. Segundo o CM apurou, há 670 agentes, chefes e até oficiais dos comandos da PSP de Oeiras e Setúbal, bem como da Divisão do aeroporto de Lisboa, a quem, por razões diferentes, são devidas quantias entre os 150 e os 500 euros.
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Na PSP de Setúbal, pelo menos 200 agentes não recebem a remuneração pelos serviços extras. A câmara municipal não pagou à PSP os serviços contratados e, segundo documentos a que o CM teve acesso, estão dez mil euros em falta. Existem ainda diversas empresas que solicitaram serviços da PSP nos últimos anos e entretanto foram à falência.
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Em Oeiras, também falta pagar gratificados a pelo menos 180 agentes, alguns deles ainda referentes a Dezembro de 2008. A estes estão em falta entre os 200 e os 500 euros, dependendo do número de serviços extras que efectuaram. "Na Divisão garantem que o processamento dos dados foi feito atempadamente e enviado para o comando de Lisboa. Lá, dizem que a responsabilidade é da Direcção Nacional, de onde remetem de novo para o Comando", disse fonte policial.
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O CM sabe que as entidades que solicitaram os serviços policiais já pagaram o que deviam. "O dinheiro está na PSP. Porque é que não pagam aos agentes que vivem com menos de 750 euros?", questiona fonte sindical. (Correio da Manhã)
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Notas do Papa Açordas: Não compreendemos como a Administração Pública não paga o que deve, a simples Servidores do Estado. Na realidade, tendo a polícia ordenados miseráveis, os serviços gratificados são uma grande ajuda para melhorar o nível de vida...
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A CORRUPÇÃO, SEMPRE!

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A CORRUPÇÃO, SEMPRE!
António Barreto
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Há qualquer coisa no ar! Existe um mal-estar evidente. Não há dia que um novo facto, revelando comportamentos ilícitos de toda a espécie, não se acrescente a uma longa lista de casos aparentemente impunes ou não resolvidos. As leis parecem impotentes. Pensa-se que a justiça está paralisada. Julga-se que os investigadores nada descobrem. Nunca se consegue provar qualquer coisa. Os processos duram anos, até serem arquivados ou prescreverem. Quando há certezas, faltam as provas. Quando há provas, há circunstâncias atenuantes. Parece que os níveis morais da vida pública baixaram ou se dissolvem diante dos nossos olhos. Será exagero da opinião pública? Rumores urbanos em tempos de dificuldades? Sequelas de um ano eleitoral particularmente intenso? Consequências da crise financeira, que revelou habilidades consideradas normais em ciclo de êxito dos negócios? Voracidade dos jornalistas em renhida competição? Campanhas de partidos, de agências de comunicação e de associações de interesses? Ou, simplesmente, a verdade? Que se passa realmente? De tudo um pouco.
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Portugal e os portugueses têm um problema com a corrupção. Ou antes: têm muitos problemas. A começar pela definição. Engloba-se no conceito muito que o não é, apesar de ilegal ou imoral.
As cunhas, os favores e a preferência familiar ou partidária podem não ser verdadeira corrupção, mas pertencem às mesmas categorias de comportamentos ilícitos.
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Nem todas as irregularidades administrativas, adjudicações directas, nomeações e promoções integram necessariamente uma definição precisa de corrupção, mas não deixam de constituir comportamentos igualmente condenáveis.
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Licenças concedidas em condições especiais, alvarás obtidos mais rapidamente, derrogações efectuadas em planos legais e autorizações conseguidas em circunstâncias extraordinárias podem não ser sempre obtidos contra pagamento, mas são vizinhos da corrupção.
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Decisões discricionárias, subsídios individualizados e contratos selectivos podem ter várias causas, não automaticamente "luvas", mas são parentes próximos da corrupção.
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Perdões fiscais ou de multas e olhos fechados perante certos gestos não são sempre actos corruptos, mas andam por lá perto.
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Finalmente, o tráfico de influências e a promiscuidade, que caracterizam a passagem da política ao negócio, do público ao privado, do partido à administração e vice-versa, não são tidos tecnicamente por corrupção, mas são, nesta família de comportamentos, os membros mais predadores e devastadores de uma vida pública decente.
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Estes gestos, de difícil definição rigorosa, implicam vários conceitos essenciais. Acto ilícito; obtenção, contra pagamento, de favores e vantagens em detrimento de outrem; não cumprimento das regras legais e constitucionais (incluindo a da igualdade de oportunidades); e intervenção, em interesse próprio, junto de alguém com poder ou capacidade de interferir num processo de decisão.
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O problema é que muitos gestos não respondem necessariamente a todos estes critérios. Pode não haver pagamento, mas favor ou nomeação; pode não ser em interesse próprio, mas no de partido ou empresa; pode não ser explicitamente ilegal; pode não ser em detrimento de outrem; pode não estar previsto na lei. Mais ainda, pode ser atenuado e normalizado pela lei. Neste último caso, encontram-se, por exemplo, as situações de promiscuidade e tráfico de influências, para os quais as normas legais são particularmente brandas.
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Pertencer simultânea ou sucessivamente a uma empresa, uma associação de interesses, um grupo parlamentar e um governo, tratando dos mesmos assuntos, é possível em muitas circunstâncias. Já se viu entre nós muitas vezes.
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Negociar com uma empresa, primeiro em nome de um governo, depois, com o governo, em nome da mesma empresa é possível, desde que se cumpram uns vagos e suaves períodos de branqueamento.
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Ganhar poder no governo e enriquecer rapidamente, logo a seguir, nas empresas é possível e frequente, é mesmo considerado um exemplo de iniciativa.
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Ganhar e distribuir dinheiros de modo irregular, desde que se faça obra, de preferência social e a favor das populações, pode ser considerado um gesto de gestão virtuosa e popular.
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O favor partidário, sob a designação de confiança política, está devidamente consagrado na lei.
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Tem-se a impressão de que, em Portugal, há a boa e a má corrupção. A boa e a má promiscuidade. As boas são louvadas. As más são esquecidas.
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Se a corrupção for de esquerda, só a direita reage. E vice-versa. Se for autárquica, só o poder central se insurge. E reciprocamente. Se for pública, só os privados protestam. E ao contrário. Se for de um partido, aos outros de contrariar. E assim por diante.
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Quer isto dizer que não existe qualquer espécie de tradição ou de "cultura" contra a corrupção, a promiscuidade e a "cunha". Na verdade, os beneficiários são muitos: municípios, populações locais, associações desportivas, partidos políticos, empresários, proprietários, construtores, promotores imobiliários, funcionários públicos, políticos, banqueiros e comerciantes. Neste nosso pobre país, a corrupção é democrática. Herdámos a corrupção da ditadura, à qual acrescentámos a liberal. Recebemos a corporativa, enriquecendo-a com a socialista e a capitalista.
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Sem regulação à altura, o mercado gera corrupção, fraude e promiscuidade. Quando aparece o Estado, corrupção, fraude e promiscuidade são geradas. Do atraso económico e cultural, recebemos a cunha e o favoritismo; mas do crescimento fácil chegou-nos o casino. Da ditadura, tínhamos a corrupção escondida; da democracia, temos a corrupção exposta.
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Que fazer? Creio que ninguém é capaz de responder. Só uma coisa se sabe: tudo começa na justiça. Mas, saber isso, com a justiça que temos, é o mesmo que nada. [Público)
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Notas do Papa Açordas: Um artigo demolidor de António Barreto contra a corrupção e a inoperância da justiça. A não perder.
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Propulsado por células de hidrógeno

EFE
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Propulsado por células de hidrógeno. Imagen facilitada este lunes 30 de marzo de un autobús propulsado por una célula de hidrógeno de la firma Hyundai Motor Co. que utilizará el gobierno municipal de Seúl (Corea del Sur) durante la Cumbre del Clima 2009 a la que asitirán responsables de 80 grandes ciudades del mundo del 18 al 21 de mayo. (20 Minutos)
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domingo, 29 de março de 2009

Código de Execução de Penas: Em Portugal o crime compensa...

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Justiça
Código de Execução de Penas: Portas considera proposta do Governo um "aborto jurídico"

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O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, classificou hoje como "aborto jurídico" a aprovação do Código de Execução de Penas, considerando que o Estado deveria dar "um sinal de firmeza e não de irresponsabilidade" em matéria de criminalidade.
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"Acham bem que um condenado a cinco anos por um crime, ao fim de dez meses vá para regime aberto fora da cadeia sem qualquer vigilância? Acham bem que um condenado por dez anos, por um crime que é, portanto, sério, ao fim de dois anos e meio vá para regime aberto fora da cadeia sem vigilância?", questionou Paulo Portas.
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O líder do CDS lembrou que, sexta-feira, "foi isto que foi votado na Assembleia da República": "O PS e o BE votaram a favor, não me admira. O PSD espantosamente absteve-se. O CDS votou contra".
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"Quando o crime começa a subir, o número de polícias começa a descer; quando os criminosos se tornam mais perigosos, as leis penais ficam mais brandas; e agora que temos nas prisões delinquentes mais graves, queremos pô-los cá fora mais cedo", criticou o dirigente do CDS-PP.
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Notas do Papa Açordas: Pois é, em Portugal vale a pena ser criminoso. Os crimes são cada vez mais violentos, e as penas, cada vez mais pequenas...Paulo Portas tem toda a razão em ficar preocupado, pois o povo português não ficará menos...até quando?
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Dito & Feito

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DITO & FEITO
José António Lima
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QUEM vive no pequeno mundo da comunicação social portuguesa pode dizer que não houve, ao longo dos últimos 30 anos de vida democrática, Governo como este de José Sócrates que dispensasse tantas energias a tentar condionar jornalistas, directores e patrões dos media, que demonstrasse tão grande intolerância e irritação face a notícias incómodas e opiniões críticas. E que fizesse tudo isso de forma tão desabrida. Quer em público, pela voz dos principais responsáveis do Governo e do PS, falando de "campanhas negras" a propósito de investigações jornalísticas e judiciais ou apontando a dedo órgãos de comunicação não alinhados com o poder socialista, como a TVI ou o Público. Quer em privado, através de pressões intimidatórias e do condicionamento de empresas e instituições.
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Um verdadeiro case study. Que não tem paralelo nem com os governos de maioria absoluta de Cavaco Silva, onde algumas tentações maioritárias de controlo de informação não passavam de ensaios de aprendizes quando comparadas com a actual central de controleiros residente em S.Bento. Só o impagável Executivo de Santana Lopes, com os seus Ruis Gomes da Silva e outras excentricidades, se aproximou do furor controleiro do Governo.-
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VEJAMOS um caso recente e ilustrativo. No Congresso do PS, José Sócrates deu o mote contra o estilo de informação "de uma televisão". Arons de Carvalho descodificou de imediato, atacando e nomeando a TVI. Augusto Santos Silva corroborou os ataques ao pluralismo de informação da TVI. José Lello apareceu a seguir, a completar o trio: "Só me admiro da passividade da ERC. Como é possível haver um telejornal como o de sexta-feira da TVI?". Dez dias depois, a pressurosa ERC diz ter recebido "três reclamações por e-mail" (não seriam assinadas por Arons, Santos Silva e Lello?) e decide abrir um inquérito à "alegada violação de princípios éticos ou legais" por jornalistas da TVI.
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Não está mal, apesar do primarismo da encenação, como manobra de condicionamento do jornalismo independente e de amordaçamento das vozes inconvenientes. Já se sabia que este Governo de José Sócrates convive mal com qualquer órgão de comunicação social que ponha em causa os seus interesses, as suas práticas, as suas figuras. Se pudesse, nacionalizava ou intervencionava a TVI e alguns jornais, como fez com o BPN ou o BCP. O problema é que, em democracia, a liberdade de informação não é transaccionável nem está à venda. (SOL)
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Notas do Papa Açordas: Um excelente artigo de opinião de José António Lima, cuja leitura aconselho a todos os nossos leitores.
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Europeias - Vital lava mais branco!...

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"As mais importantes eleições europeias, desde sempre"
Vital Moreira defende na Guarda que eleições europeias devem ser levadas "a sério"

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O cabeça de lista do PS às eleições europeias, Vital Moreira, afirmou no ontem que "é preciso levar a sério" o acto eleitoral marcado para Junho, atendendo à actual crise económica que atinge a Europa e o mundo. "Estas são, porventura, as mais importantes eleições europeias, desde sempre, desde que Portugal entrou na União Europeia (UE) em 1986", disse Vital Moreira, na Guarda, onde participou numa sessão pública intitulada "Nós Europeus" para apresentar a candidatura aos militantes socialistas do distrito.
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Segundo o candidato, as eleições são "importantes" por um lado "por causa da crise" e, por outro, "por causa dos novos poderes e das novas competências que o Tratado de Lisboa dá ao Parlamento Europeu".
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Disse ainda que o acto eleitoral é decisivo porque, devido à crise "a Europa nunca precisou de ser tão forte".
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Vital Moreira admitiu que se Portugal não estivesse integrado na UE "porventura esta crise" já tinha atingido o país "de forma mortífera". "Se estamos imunes perante essa catástrofe, devemos à UE", disse. Garantiu que procurará "levar a sério" o acto eleitoral, referindo que "a instrumentalização das eleições europeias com a agenda nacional não faz sentido".
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"Nós não vamos instrumentalizar as eleições europeias como uma volta das eleições nacionais, porque quem leva a sério a União Europeia tem de levar a sério as eleições", defendeu, após salientar que os outros partidos "vão tentar instrumentalizar" o acto eleitoral agendado para Junho.
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Nota do Papa Açordas: Vital Moreira tenta fazer o papel de "OMO lava mais branco", mas não vai lá. Tentar branquear o que o (des)governo do sr.Sócrates fez ao longo da legislatura, é impossível. Não há detergente que valha!... Aproveito para transcrever aqui, um comentário deixado no Público: "Colegas Professores: este indíviduo Vital Moreira é o mesmo que escreveu no Público que "o PS pode prescindir do apoio dos professores, porque isso é mais que compensado pelos apoios que ganha noutras classes". Nunca se esqueçam desta frase na hora de ir votar, passem palavra aos colegas, e lembrem-na bem aos vossos familiares, para que nem um voto caia naquela lista"...
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Tata Nano

REUTERS / Tata Motors/
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La marca de automóviles Tata ha lanzado en la India el automóvil más barato del mercado. El modelo, bautizado como Nano, cuesta 1.979 dólares (1.457 euros al cambio) y mide tres metros de largo. (20 Minutos)
Más noticias de Motor
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sábado, 28 de março de 2009

Corrupção: para o PS é assunto tabu!

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Justiça
Louçã acusa PS de "não querer" combater a corrupção e o enriquecimento ilícito

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O coordenador do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, apontou hoje o "fracasso" da justiça como "um dos riscos mais graves" que Portugal corre e acusou o PS de "não querer" combater a corrupção e o enriquecimento ilícito.
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"Acusamos o PS de não querer os meios fundamentais para um combate em nome da justiça portuguesa e contra a corrupção e o enriquecimento ilícito", afirmou, recordando que os socialistas "rejeitaram a introdução de uma lei decisiva para o combate à corrupção: a lei que pune o enriquecimento ilícito".
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Adicionalmente, disse Louçã durante um almoço comemorativo dos dez anos do BE, em Matosinhos, "o Governo não quis ouvir nenhum dos magistrados que se esforça por combater a criminalidade económica e a corrupção e que diz não ter meios para combater a corrupção", como Cândida Almeida ou Maria José Morgado.
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"Quando olhamos à nossa volta só vemos casos em que a justiça tem fracassado. Estamos fartos de que não haja justiça, estamos fartos de uma justiça sem meios que não consegue decidir, estamos fartos de uma justiça lenta e cega perante a corrupção", afirmou.
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"Estamos fartos desta incompetência no combate à corrupção e de uma justiça que cobra custas judiciais cada vez mais caras para afastar os mais pobres do direito a defender os seus interesses, estamos fartos de uma justiça que é injusta, que é lenta, que é incompetente, que não quer saber e não consegue ter os meios", acrescentou.
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Nota do Papa Açordas: Se o Partido Socialista e Sócrates estivessem interessados em acabar com a corrupção e o enriquecimento ilícito, tinham apoiado as medidas de João Cravinho, e nunca o tinham enviado para o BCE... Até parece que Sócrates não quer prejudicar os seus amigos!...
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A culpa é sempre do outro...

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Ontem à noite, no CCB
Gabinete de José Sócrates atribui atraso na chegada à ópera ao primeiro-ministro de Cabo Verde

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A grande parte do atraso do primeiro-ministro, José Sócrates, ontem à noite, na entrada para assistir ao espectáculo "Crioulo, uma ópera cabo-verdiana", no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, deveu-se ao facto de o chefe do executivo português ter estado à espera que o seu homólogo caboverdiano, José Maria das Neves, chegasse ao local.
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Como anfitrião, o primeiro-ministro português, que chegou às 21h10 (um atraso de dez minutos para o início previsto do espectáculo), não podia entrar na sala sem o seu convidado, o chefe de Governo de Cabo Verde, que está em Portugal em visita oficial, explicou ao PÚBLICO um asssessor de José Sócrates, acrescentando que se o atraso fosse da responsabilidade do primeiro-ministro português o espectáculo teria começado sem ele.
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José Sócrates foi para o CCB depois de passar a tarde em Coimbra, numa vista oficial. Regressou a Lisboa a tempo de ainda ir ao seu gabinete, para elaborar o comunicado em que respondeu a uma notícia do Jornal Nacional da TVI em que era acusado por consultores do Freeport de estar envolvido num esquema de corrupção e depois foi para o CCB, onde esperou pelo seu convidado, José Maria das Neves. O assessor não comentou a forte vaia que o primeiro-ministro ouviu à entrada.
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Nota do Papa Açordas: Este primeiro-ministro já perdeu a validade. Conseguiu fazer mais trapalhadas que todos os anteriores juntos... Chame-se a ASAE, porque o "produto" está adulterado e avariado...
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Aprendiendo a sobrevivir y a vivir

Ali Ali/EFE
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Aprendiendo a sobrevivir y a vivir. Aya Masoud, una niña palestina de 10 años que no tiene brazos, usa sus pies para escribir en un colegio de primaria en la ciudad de Gaza. Aya nació sin brazos y ha desarrollado por sí misma la habilidad de usar sus piernas y sus pies para escribir, comer, beber y realizar otras catividades diarias. (20 Minutos)
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sexta-feira, 27 de março de 2009

Freeport: Smith acusa Sócrates...

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Notícia avançada pela TVI
Freeport: Smith afirma em DVD na posse da polícia inglesa que Sócrates “é corrupto”

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Charles Smith, sócio da consultora Smith & Pedro, contratada para tratar do licenciamento do Freeport de Alcochete, diz claramente, num DVD que está na posse da polícia inglesa e que foi hoje divulgado pela TVI, que José Sócrates “é corrupto” e que terá recebido, por intermédio de um primo, dinheiro para dar luz-verde ao projecto do “outlet”.
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A gravação revelada pela TVI é apenas parte de uma conversa de 20 minutos na qual esteve presente, além de Smith, João Cabral, funcionário da consultora, e Alan Perkins, administrador da Freeport. Foi este último que, sem conhecimento dos outros dois, terá gravado o encontro, onde questionou Smith e Cabral sobre o dinheiro que saiu da empresa e que terá servido para um alegado pagamento de “luvas” ao actual primeiro-ministro.
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O administrador inglês pergunta, na conversa que terá acontecido em 2006, com o objectivo de explicar a saída de avultadas quantias de dinheiro da sede da empresa em Londres na altura da aprovação do projecto, se nunca esteve em causa não pagar o dinheiro acordado, ao que João Cabral responde que o actual primeiro-ministro “tinha grandes ligações” e que o seu primo tinha garantido que conseguiria o licenciamento.
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José Sócrates reagiu, em comunicado, negando todas as acusações que lhe são feitas na gravação da suposta conversa entre os três empresários. “No que me diz respeito, essas afirmações são completamente falsas, inventadas e injuriosas. Reafirmo, mais uma vez, que não conheço o Sr. Charles Smith, nem nenhum dos promotores do empreendimento Freeport”, lê-se na nota do primeiro-ministro.
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Nota do Papa Açordas: Trata-se de mais uma acha para a fogueira. Oxalá que mais pormenores venham à luz do dia para, de uma vez por todas, se deslindar este mistério. O mais engraçado disto tudo, é que Sócrates ainda não conseguiu dar explicações convincentes sobre a sua participação neste caso. O povo português está à espera...
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Por outras palavras

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Doutores ou ainda menos
Manuel António Pina
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E se eu me tornasse Doutor antes de todos os outros portugueses? Não me serviria de nada, mas sempre evitaria o asterisco que um amigo colocou no título "Prof. Dr." do cartão-de-visita, esclarecendo, ao fundo, em letra miúda: "Prof. por parte da mãe, Dr. por parte do pai".
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De facto, enquanto o ME não oferece também Novas Oportunidades para doutoramentos simplex, posso fazer como tantos outros cidadãos e alistar-me em qualquer "Independente" ou "Internacional" espanhola, comprando a tese, já pronta a imprimir, na Net. Mas, se calhar, optarei por algo mais credível: a "Doctorate Degree" em qualquer assunto (hesito entre Física Quântica e Biologia Molecular, ou então, como o doutoramento que a ex-astróloga de Mitterrand obteve na Sorbonne, em "A situação epistemológica da astrologia através da ambivalência fascinação/rejeição nas sociedades pós-modernas"). Basta-me ir à Net e, em oito dias e "at cheap price", "sem estudar, sem aulas, sem exames e sem ter de pagar um orientador", passarei a ostentar no cabeçalho destas crónicas um respeitável "Prof. Dr.". E serei finalmente levado a sério. (Jornal de Notícias)
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Bebé al Parlamento Europeo

Vincent Kessler / REUTERS
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La eurodiputada danesa Hanne Dahl ha llevado a su bebé al Parlamento Europeo de Estrasburgo. La diputada ha realizado sus labores sin mayores complicaciones. (20 Minutos)
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quinta-feira, 26 de março de 2009

Para rir


Recebida por e-mail:

Depois do bebé nascer, o pai, aflito, foi falar com o obstetra.
"Senhor doutor, estou muito preocupado porque a minha filha nasceu com cabelos ruivos. Não pode ser minha!"
"Que disparate!" disse o médico. "Mesmo que tu a tua mulher ambos tiverem cabelo preto, podem ter cabelos ruivos nos genes da vossa família."
"Não é possível!" insistiu o pai. "Ambas as nossas famílias têm tido cabelos pretos há muitas gerações."
"Bem," disse o médico "tenho de perguntar... Com que frequência tu e a tua mulher praticam sexo?"
O homem, envergonhado, respondeu: "Este ano tenho andado cansado de trabalhar muito. Só fizemos amor uma ou duas vezes nos últimos meses."
-"Então aí está!" disse o médico confiante. "É ferrugem!"
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Para rir


Recebida por e-mail:

Diz a professora para os alunos:
- Amanhã, tragam todos um animalzinho de estimação.
No outro dia, diz a professora para a menina Raquel:
- Então menina Raquel, diga-me lá o que é que trouxe...
- Eu trouxe uma cadelinha, senhora professora.
- E como é que sabe que é uma cadelinha e não um cãozinho?
- Porque é uma menina tal como eu.
- E o Pedrinho o que trouxe?
- Eu trouxe uma pombinha, senhora professora.
- E como é que sabe que é uma pombinha e não um pombo?
- Porque ela pôe ovos.- Muito bem!
E o menino Joãozinho, vá, diga-me lá o que é que trouxe?
- Eu trouxe um sardinho, senhora professora.
- E como é que sabe que é um sardinho e não uma sardinha?
- Porque na lata dizia "sardinhas com tomates".!!!
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Magalhães: famílias de alunos estão a vendê-los ao desbarato...

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Educação
Magalhães: portáteis podem estar a ser vendidos no mercado negro

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O computador Magalhães é entregue aos alunos do primeiro ciclo em regime de propriedade plena, mas alguns professores já alertaram para casos em que os portáteis podem já não estar com as crianças, e ter sido cedidos ou até vendidos.
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Helena Amaral, professora no Agrupamento da Escola Quinta de Marrocos, em Benfica, contou à Lusa que os problemas de desaparecimento dos Magalhães "já eram esperados nalguns casos".
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"Tenho o exemplo de uma família com três irmãos, todos receberam um computador Magalhães de borla porque pertencem ao escalão social A. Duvido que eles ainda tenham algum em casa", afirmou, lembrando que, nalguns casos, quando os professores avisam o dia em que o computador é necessário na aula, os alunos faltam sempre.
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"Nestes casos nós percebemos que os computadores já devem ter levado algum outro destino", disse.
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O acesso ao Magalhães pode ser a custo zero, se os alunos forem abrangidos pelo primeiro escalão de apoio social, pode custar 20 euros (segundo escalão) ou 50 euros.
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"Este projecto começou muito mal desde o início. Os professores não receberam qualquer informação e nem tiveram qualquer acesso ao Magalhães porque não receberam nenhum", afirmou.
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"Dou-lhe um exemplo: É impensável fazer uma sessão de esclarecimento caso a caso, não há tempo. Eu até podia preparar uma sessão para um grupo de pais e projectava as imagens para que os pais percebessem como se faz, mas o Magalhães nem sequer pode ser ligado a um projector".
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Nota do Papa Açordas: Para evitar casos destes, há que proporcionar às famílias uma melhor qualidade de vida. Este governo fez precisamente o contrário: degradou a qualidade de vida das famílias e fomentou o desemprego. Portanto, não se podem admirar destas famílias venderem os Magalhães, para assim, obter um rendimento extra para o seu dia-a-dia...
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Corrupção: Políticos não estão interessados em acabar com ela...

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Corrupção
Cândida Almeida defende a criação do crime de enriquecimento ilícito

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A responsável pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal, Cândida Almeida, defendeu hoje, no Porto, numa conferência sobre corrupção, a criação do crime de enriquecimento ilícito, na linha do pacote que foi apresentado o ano passado pelo deputado João Cravinho, chumbado pelos deputados socialistas.
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"Se um político ganha 5 mil euros por mês e ao fim de um ano tem dois milhões ou três, teria que ser ele a explicar como é que ganhou este dinheiro", disse.
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A procuradora-geral adjunta, acredita que há formas da redacção da lei não ser inconstitucional e defendeu que o conceito de corrupção existente no Código penal é "castrador".
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"Ou então não há corrupção no país, porque só temos 300 e tal ou 400 processos, muito menos acusações e ainda muito menos condenações", ironizou.
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Defendendo em alternativa que o crime de corrupção deixe de obrigar a que se relacione o dinheiro indevidamente recebido com um determinado acto corrupto, a magistrada sustentou que os juizes têm de manter um outro olhar sobre a prova.
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"Já que é impossível haver prova directa nestes casos em que também não há vítimas directas".
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Cândida Almeida defendeu ainda a prevenção da corrupção e diz que a luta contra este fenómeno deve começar nos bancos da escola.
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Nota do Papa Açordas: Não há um verdadeiro combate à corrupção, porque os políticos não querem fazer as leis! Veja-se o caso de João Cravinho. Quando ia apresentar projectos lei de combate à corrupção, Sócrates mandou-o para o BCE...É a vida!...e ela custa a todos!...
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Provedor - Ps não sabe negociar quando tem maioria absoluta...

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PCP apresentou proposta de nome de provedor de Justiça a Jaime Gama
Provedor: PS acusa PSD de não ser "parceiro fiável" nas conversações parlamentares

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O líder parlamentar do PS, Alberto Martins, aponta o dedo ao PSD pela ruptura nas negociações para a designação do novo provedor de Justiça e afirma que “é muito difícil dialogar” com o maior partido da oposição. “O PSD não tem sido um parceiro fiável” nas conversações parlamentares, afirmou Alberto Martins à saída da reunião da bancada socialista, onde este assunto foi um dos dominantes.
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Para sustentar a sua acusação, lembrou que o PSD já rompeu dois acordos nesta legislatura: o Pacto de Justiça, cujo “acordo foi celebrado de forma solene e a certa altura o PSD decidiu denunciar” e o projecto conjunto apresentado para a revisão da lei eleitoral autárquica, “que o PSD denunciou já depois de ter sido aprovado na generalidade”.
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Segundo Alberto Martins, o mesmo aconteceu agora nas conversações bilaterais para encontrar um substituto para Nascimento Rodrigues, cujo mandato acabou em Julho passado. “O professor Jorge Miranda tinha aceite ser candidato a provedor de Justiça na presunção do consenso que estava estabelecido”, afirma, deixando pressupor que existia um acordo de princípio com o líder parlamentar social-democrata em torno deste nome.
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Rompidas, na passada sexta-feira, as negociações com o maior partido da oposição, resta agora ao PS procurar o consenso com todos os outros partidos, uma vez que a eleição do provedor exige eleição por dois terços dos deputados.
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Nota do Papa Açordas: Voltamos a declarar que o PS não sabe negociar, quando tem a maioria absoluta. É, simplesmente, o "quero, posso e mando"...É das mais puras arrogâncias...
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UNICEF in Peshawar

(Emilio Morenatti/Associated Press)
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Pakistani women from the Bajur tribal region waited for their children in a school run by UNICEF in Peshawar, Pakistan, Wednesday. (The Wall Street Journal)
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Siete bebés en palanganas con agua fria

United Photos / REUTERS
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Siete bebés en palanganas con agua fría. Un experimento trata de desentrañar cuáles son las sensaciones del bebé dentro del útero materno. (20 Minutos)
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quarta-feira, 25 de março de 2009

Far West à portuguesa...

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PSP confirma
Homem morto numa estação de correios em Oeiras

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Um homem de 61 anos foi assassinado quando saía de uma estação de correios em Oeiras, por pelo menos dois indivíduos que se preparavam para assaltar o local, situado no Centro Comercial Nova Oeiras.
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Os disparos ocorreram por volta das 15h20. Segundo um comerciante, que ouviu os disparos, pelo menos dois indivíduos preparavam-se para assaltar a estação quando o homem saiu do edifício. O homem vestia calças azuis escuras e camisa azul clara e , alegadamente, foi confundido por um agente da polícia pelos assaltantes, que fugiram depois dos disparos.
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A Polícia de Segurança Pública confirmou ao PÚBLICO a morte do indivíduo devido a disparo de arma de fogo, mas não adiantou mais detalhes.
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O posto de correios fica na Alameda Conde Nova Oeiras.
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Nota do Papa Açordas: O que é que o sr.Sócrates e a sua nomenklatura dirá a mais este assassinato a sangue frio? Que há mais segurança? Que há mais polícias nas ruas? Ficamos à espera!...
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Educação - processos disciplinares dependem das escolas

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Ministério afirma que sem objectivos individuais não há avaliação de professores

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O Ministério da Educação garantiu hoje que, sem objectivos individuais, os professores não são avaliados nem progridem na carreira, e remeteu para os conselhos executivos eventuais processos disciplinares pelo incumprimento daquele procedimento do processo de avaliação de desempenho.
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“Sem fixação de objectivos individuais não há avaliação, não há progressão na carreira e o tempo de serviço não é contado para efeitos de concurso. Isto é absolutamente claro, não é controverso”, afirmou o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, numa audição no Parlamento, na sequência de um agendamento potestativo do PSD.
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Na Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República, o deputado social-democrata Pedro Duarte questionou o Governo sobre se considera “justo e razoável” que, no caso de dois professores que não entregaram os seus objectivos individuais, um seja substituído pelo conselho executivo nessa função e outro seja alvo de um processo disciplinar.
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“O que disse em relação à não entrega dos objectivos individuais pode acontecer com qualquer outra infracção que seja disciplinarmente punível. Pode acontecer que um comportamento seja disciplinarmente punido numa escola e noutra não. Isso recai no âmbito da relação hierárquica [entre presidente do Conselho Executivo e avaliado] e no juízo de oportunidade que está na esfera da autonomia das escolas”, acrescentou Jorge Pedreira.
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Nota do Papa Açordas: Esta ministra há-de ficar na história como a pior ministra da Educação! Como já temos o pior ministro das Finanças da UE, não admira mais uma!
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Crise nacional faz aumentar falências

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Segundo o Ministério da Justiça e INE
Falências de empresas aumentaram 51 por cento no primeiro semestre de 2008

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Na primeira metade do ano passado, período em que a actual crise ainda não era visível, mais de sete mil (7093) empresas comunicaram a sua falência, um valor que traduz um aumento de 51 por cento em comparação com igual período do ano precedente e nove por cento face à segunda metade de 2007.
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De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o número de empresas que se dissolveram somou 6898 sociedades por quotas na primeira metade de 2008, um acréscimo homólogo e em cadeia igualmente de 51 e de nove por cento.
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A Lusa sublinha que este incremento no encerramento de empresas ocorreu no semestre anterior ao início da crise financeira que teve o seu rastilho com a falência do banco de investimentos norte-americano Lehman Brothers.
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O maior aumento das falências verificou-se, porém, nas sociedades anónimas, que registou uma subida de 86 por cento, para 171, quando comparado com o período homólogo. Face aos seis meses imediatamente anteriores, faliram mais 12 por cento de sociedades anónimas.
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As restantes 24 falências ocorridas na primeira metade de 2008 aconteceram em empresas com outro tipo de forma jurídica, que não sociedades por quotas e anónimas.
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Nota do Papa Açordas: Atenção que estas falências foi o resultado da crise nacional provocada pelo sr.Sócrates, pois nesta altura ainda não se fazia sentir a crise financeira internacional. Mais não é que a marca visível do descalabro da governação do Partido de Sócrates. Se este continuar no governo, os portugueses correm o risco de, terminada a crise financeira internacional, continuar a sofrer os efeitos da crise nacional...
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¿Seguro que no nos olvidamos nada?

Antonio Romero/EFE
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¿Seguro que no nos olvidamos nada? Los motociclistas vietnamitas deberán llevar casco a partir del mes de julio, de acuerdo con la ley aprobada por el Gobierno para reducir los accidentes de tráfico en el país, donde se han producido 4.700 muertes en la carretera en los cuatro primeros meses del año. (20 Minutos)
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terça-feira, 24 de março de 2009

Será?

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"Os autarcas portugueses são os
mais católicos do mundo.
Nunca assinam nada, sem
terem um terço na mão!"
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Desemprego: No país cor-de-rosa de Sócrates

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Governo
Sócrates garante que haverá 40 mil estágios profissionais em 2009

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O primeiro-ministro afirmou hoje que em 2009 haverá um aumento para 40 mil estágios profissionais destinados a jovens e que já há 21 mil portugueses a trabalhar em programa de formação no âmbito da iniciativa Emprego 2009.
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Os dados foram avançados durante uma visita ao Centro de Serviços Partilhados da multinacional Solvay, das áreas da energia química, farmacêutica e plásticos, em Carnaxide, depois de comentar os mais recentes números do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
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Segundo José Sócrates, os dados do IEFP conhecidos ontem "traduzem um aumento do desemprego em Portugal, como em todos os países da Europa".
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"Estamos a viver uma crise mundial sem precedentes, Mas este Governo está a fazer tudo o que se encontra ao seu alcance, canalizando o máximo de recursos públicos possíveis, para defender o emprego e as empresas", declarou o primeiro-ministro.
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José Sócrates disse depois que os 25 mil estágios profissionais para jovens existentes em 2008 serão aumentados para 40 mil em 2009".
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Também de acordo com o líder do executivo, no âmbito da iniciativa Emprego 2009, lançada pelo Governo em Dezembro, "já há 21 mil trabalhadores em formação".
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Nota do Papa Açordas: Há muito que o desemprego em Portugal passou a fasquia dos 10%. O governo tem feito tudo para esconder essa realidade, mas nada para a contrariar. Até quando?
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"Painéis solares termodinâmicos": a vender gato por lebre com o apoio do governo...

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Para assinalar a segunda fase de expansão da fábrica
Especialistas de energia denunciam "embuste" na visita de Sócrates e Pinho à Energie

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A visita de José Sócrates e de Manuel Pinho às instalações da Energie para assinalar a segunda fase de expansão da fábrica que produz o que designa por "painéis solares termodinâmicos" está a desencadear uma série de protestos por parte dos principais responsáveis pela investigação e indústria solar no país.
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"É uma empresa que assenta a sua propaganda num embuste", denuncia Eduardo Oliveira Fernandes, ex-secretário de Estado da Energia e académico que desenhou a política energética do actual Governo, no que é acompanhado por Nuno Ribeiro da Silva, presidente da Endesa Portugal e presidente da Sociedade Portuguesa de Energia Solar (SPES), e por Manuel Collares Pereira, considerado um dos principais especialistas em energia solar no país, ex-investigador do INETI e responsável pela empresa fabricante de painéis solares térmicos Ao Sol. Os três especialistas clamam que o produto da Energie, fabricado na Póvoa de Varzim, é "publicidade enganosa" - mostram tratar-se de uma bomba de calor accionada a electricidade com apoio secundário em energia solar e não de um painel solar térmico - e atribuem o incentivo político do primeiro-ministro e do ministro da Economia, com a visita efectuada, a uma possível ausência de apoio técnico adequado pelos respectivos gabinetes.
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Também a associação ambientalista Geota se associa às críticas. "A pretexto de vender energia solar, [a Energie] vende mais electricidade", diz Manuel Ferreira dos Santos, um dos responsáveis da organização, que equipara o funcionamento do sistema da Energie a um "frigorífico ao contrário" que continua a ser alimentado por energia eléctrica, não solar, restando o que diz ser uma "acção de marketing bem conseguida".
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Nota do Papa Açordas: Mais uma trapalhada do governo... Quando é que Sócrates faz uma coisa que se diga bem feita? Agora vai financiar bombas de calor como se fossem painéis solares térmicos, quando já sabe que se trata de um embuste?Vamos de mal a pior...
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Hongos desconocidos en Sri Lanka

M. A. Pushpa Kumara/EFE
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Hongos desconocidos en Sri Lanka. Ejemplar de la Flor del Templo o Araliya en Colombo (Sri Lanka). Un hongo de origen desconocido ha infectado a estas plantas y a otros árboles frutales en varias zonas de la isla. Las autoridades agrícolas buscan un remedio para prevenir futuros contagios. (20 Minutos)
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segunda-feira, 23 de março de 2009

23 de Maio: o povo sai à rua contra "políticas de direita" do Governo

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Protesto em Lisboa dia 23
PCP convoca manifestação para Maio contra "política de direita" do Governo

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O PCP convocou uma manifestação para dia 23 de Maio, em Lisboa, para contestar as políticas do Governo, anunciou hoje o secretário-geral do partido, Jerónimo de Sousa, que apelou também à participação de todos os que queiram mostrar a sua "indignação e descontentamento".
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"Uma grande manifestação política, uma marcha de protesto, ruptura e confiança, uma grande acção de luta por uma vida melhor" é objectivo da acção que será promovida dentro de dois meses pelo PCP, referiu o líder comunista, numa conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa.
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A marcha pretende combater "as injustiças, o desemprego, a miséria e a corrupção" e "inscrever no horizonte mais próximo do povo português a necessária ruptura com a política de direita", adiantou Jerónimo de Sousa, que garantiu que a manifestação será "aberta a todos", sem articulações com organizações sindicais, nomeadamente a CGTP-IN.
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"O nosso apelo não vai para estruturas, para organizações, vai para as pessoas em concreto, os trabalhadores e os reformados, para todos os que têm razões profundas para mostrar a sua indignação, os que estão preocupados com o curso do nosso país", declarou o secretário-geral do PCP. Jerónimo de Sousa rejeitou que esta manifestação seja uma "resposta" ao primeiro-ministro, José Sócrates, depois da marcha organizada pela CGTP que reuniu mais de 200 mil manifestantes em Lisboa no dia 13 de Março.
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Nota do Papa Açordas: Como homem de esquerda, inscrito no Partido Socialista, espero estar presente nesta manifestação contra as políticas de direita de Sócrates. Aproveito para apelar aos meus camaradas do verdadeiro PS, a estarem também presentes, para se fazer desta manifestação uma grande festa da Democracia!
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Desemprego: governo "abate" desempregados...

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Reacção aos números do IEFP
Desemprego: Governo garante que medidas tomadas vão ajudar a reverter situação

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O secretário de Estado do Emprego reconheceu hoje que os números do IEFP relativamente ao desemprego demonstram uma deterioração "expectável", mas estimou que a situação melhore com o aumento do ritmo de execução das medidas anti-crise anunciadas pelo Governo.
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De acordo com os dados hoje divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), o número dos desempregados inscritos nos centros de emprego disparou 17,7 por cento em Fevereiro, face ao mesmo mês de 2008, prolongando a subida iniciada em Outubro e marcando o acréscimo mais elevado desde Dezembro de 2003.
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"Estamos num ano que é reconhecidamente difícil em matéria de emprego, mas temos a expectativa que poderemos ter alguma recuperação dentro de alguns meses", disse o secretário de Estado do Emprego e Formação Profissional, Fernando Medina. Segundo o governante, esta recuperação deverá acontecer "fruto do aumento da actividade de carácter sazonal associado ao Verão que se aproxima, mas também com a concretização e execução plena das medidas que foram aprovadas" pelo Governo de combate à crise.
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Nota do Papa Açordas: Este é o Secretário de Estado que não queria pagar os retroactivos do aumento das reformas de uma só vez, porque entendia (?) que era muito dinheiro para o reformado. Recorde-se que a maioria deles, ia receber menos de 10 euros...Claro está, levou nas orelhas, voltou atrás e liquidou de uma só vez...Está apresentado! Quanto aos desempregados, o governo está a fazer batota, pois só 50 a 60% deles são contabilizados...sendo os outros, ou não inscritos ou abatidos nas listas!... Esta é a verdade: este (des)governo está a fazer batota com os números do desemprego!
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Enganou-se a enviar um e-mail? Já pode cancelar

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A Gmail está a testar uma função, ainda só na versão inglesa, que permite cancelar um e-mail enviado no espaço de cinco segundos.
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A nova função do serviço da Google surge do facto de se poder desfazer quase todas as acções da Gmail. Michael Leggett, desenhador da experiência, acredita que se isso acontece também se pode aplicar o mesmo no envio de um e-mail.
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A função denominada «Undo Send» cancela uma mensagem electrónica quando o botão de «undo» é clicado no espaço de cinco segundos. «Já aconteceu enviar uma mensagem e imediatamente me ocorrer que contém um erro», afirmou Michael Leggett.
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Como explica a Google, esta função não permite a recuperação do e-mail, apenas o suspende.(Portugal Diário)
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Agricultura: e o sr.ministro, tem ideias próprias?

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Conselho de ministros da Agricultura da União Europeia
Ministro da Agricultura acusa Ferreira Leite de não ter ideias próprias e de "correr atrás" de Portas

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O ministro da Agricultura, Jaime Silva, acusou hoje em Bruxelas a presidente do PSD de não ter política agrícola para propor aos portugueses e preferir "correr atrás" do líder do CDS-PP, na agricultura mas também "noutras áreas importantes".
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Jaime Silva, que falava à entrada para um conselho de ministros da Agricultura da União Europeia, disse que de Manuela Ferreira Leite, enquanto líder do principal partido da oposição, se esperava ouvir que política agrícola defende, "mas pelos vistos prefere correr, na agricultura e noutras áreas importantes, atrás do dr. Paulo Portas, o que é surpreendente".
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O ministro reagia às críticas formuladas ontem pela líder do PSD, que acusou o Governo de não ter sabido aproveitar os recursos e a solidariedade europeia "por incompetência", particularmente no sector da agricultura.
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"Nos últimos quatro anos, o Governo socialista desperdiçou irresponsavelmente os recursos postos à disposição dos agricultores portugueses e destruiu sem critério a capacidade da administração para absorver os apoios da política agrícola comum", afirmou domingo Ferreira Leite num discurso na Cúria.
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Nota do Papa Açordas: Foi preciso a Drª Ferreira Leite ter falado para o sr. ministro aparecer à luz do dia. Sinceramente, já tinhamos o pior ministro das Finanças da UE, agora temos um ministro que anda escondido dos agricultores...
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COR DE BURRO QUANDO FOGE

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COR DE BURRO QUANDO FOGE
Vasco Graça Moura
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A cada dia que passa, José Sócrates revela as suas fragilidades confrangedoras: é um político mal preparado e enviesado, capaz de má-fé e de manipulação sem limites, arrogante e vaidoso até se dizer chega, sem nenhuma espécie de consistência ou densidade.
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Sempre que faz uma alusão a Manuela Ferreira Leite, mistura alhos com bugalhos e não tem escrúpulos em distorcer o sentido de coisas que ela tinha dito. Não se pode contar com ele para um debate sério e muito menos para um combate político leal. Isto, sem falar na falta de originalidade com que capricha em imitar servilmente as inanidades proferidas pelo seu homem de mão Augusto Santos Silva, apaniguado que passa a vida a acusar os adversários de um vazio de ideias do mesmo passo que demonstra que não está propriamente cheio delas.
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O primeiro-ministro, rodeado por medíocres criaturas de indefectível servilismo, tem uma fatal vocação para desgovernar, duvidoso mérito emparelhado com medidas e promessas de "retorno absoluto garantido" sistematicamente furadas, entre mentirolas bombásticas e desculpas de mau pagador.
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No último congresso do Partido Socialista, ele invocou matérias transcendentes, de suculenta e decisiva importância nacional, que o impediam de se deslocar a Bruxelas para participar na reunião informal de chefes de Estado e de Governo, retendo-o no meigo rebanho dos correligionários que tão acrisoladamente vai pastoreando. Pois aquelas matérias de coturno sublimado revelaram-se afinal tão obviamente "cagativas" que bastou um simples apagão para serem varridas de vez da ordem de trabalhos do conclave.
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Sócrates proferiu então aquela frase estarrecedora e napoleónica, destinada a ser gravada a ouro nos manuais de ciência política do futuro ("a nossa legitimidade para estar na Europa começa aqui"). O mesmo sujeito enfático e verboso que se limitou a abordar o tempo de escolaridade e o ensino pré-primário como medidas salvíficas, largou ainda esta pérola requintada: "Aqui, reunidos em Congresso, o PS faz escolhas e toma decisões. É aqui que se discutem as ideias e as propostas políticas que apresentamos aos portugueses." E acrescentou, com aquela convicção feroz de quem se quer fazer passar por uma força da Natureza sem perceber que lhe falta o gabarito: "Nós debatemos, de forma aberta, franca e pública, os problemas do País e as respostas que são necessárias. E é disto que o País precisa e é isto que o País espera de nós."
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Viu-se. Houve um debate copioso, aprofundado, fracturante e deveras ensurdecedor. Com tantas ideias e propostas discutidas, com tantas respostas lestas adoptadas, Portugal já não vai para o galheiro.
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Faz dó. O PS tornou-se um partido cabisbaixo. E com o PS, o Estado português tornou-se calaceiro e caloteiro. O QREN vai com dois anos de atraso. O funcionamento da justiça pede meças à eternidade. O pagamento das dívidas do Estado às PME continua em ponto morto. Os nomes de amigalhaços e compadres surgem em constelação tentacular, ligados a negociatas e tranquibérnias. As iniciativas sérias, viáveis e eficazes, adequadamente dimensionadas para a natureza e gravidade dos problemas, continuam sem aparecer.
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É o Portugal da meia bola e força no melhor das suas águas turvas: umas mediocridades absolutas, umas banalidades sem remédio, uma chocante falta de rigor, uma política trapalhona, uma manipulação permanente e videirinha, umas espertezas saloias, uma teia de rabos-de-palha ainda muito longe do esclarecimento necessário.
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Sócrates está-se marimbando solenemente para tudo o que não seja a promoção desenfreada da sua enfatuada pessoa e a sua própria campanha eleitoral.
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Incompetente para propor e desencadear quaisquer soluções sérias para o desemprego, a economia, a insegurança, a justiça, a educação, a saúde, etc., etc., é então que se lembra de introduzir o tema da campanha a que chama negra.
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Ora quem tanto se autovitimiza com essa rábula da "campanha negra" fica reduzido a fazer, por sua vez, uma campanha cor de burro quando foge. Confere.
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Nota do Papa Açordas: Um excelente artigo de Vasco Graça Moura, que aconselho a todos os leitores.
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Copa del Rey de polo sobre elefantes

Narong Sangnak/EFE
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Copa del Rey de polo sobre elefantes. Los jugadores del equipo All Stars tailandés (d) juegan contra el Chiang Saen durante la Copa del Rey de polo sobre elefantes 2009, en Chiang Rai (Tailandia). En el torneo, que se disputa entre el 23 y el 29 de marzo, participan once equipos de 15 países. (20 Minutos)
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domingo, 22 de março de 2009

IFAP e as suas fiscalizações...

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Recebido por e-mail:
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Uma funcionária do IFAP bate a uma porta num montezinho perdido no interior do Alentejo e pergunta ao agricultor...
- Esta terra dá trigo?
- Nã senhora - responde o alentejano.
- Dá batata?
- Também não!
- Dá feijão?
- Nunca deu um!
- Aveia?
- De maneira nenhuma!
- Milho?
- Tá a gozar comigo?!
- Quer dizer que por aqui não adianta plantar nada?
- Ah!!! Bem... se plantar, já é diferente...
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Las cuatro lunas del planeta Saturno

EFE/NASA-ESA/HUBBLE
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Imagen de las cuatro lunas del planeta Saturno en el momento en que pasaban frente a él, y que fueron captadas por las cámaras del telescopio espacial Hubble de la NASA según informó el Laboratorio de Propulsión a Chorro (JPL). Las imágenes fueron tomadas por la cámara gran angular y la cámara Planetaria 2 del Hubble el pasado 24 de febrero, precisó el JPL, en un boletín. (20 Minutos)
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sábado, 21 de março de 2009

Cultura: "legislatura perdida" segundo Carrilho

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"É urgente mudar"
Manuel Maria Carrilho: Governo PS foi “uma legislatura perdida” em termos de políticas culturais

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Manuel Maria Carrilho, antigo ministro da Cultura do PS de António Guterres e actual embaixador português da UNESCO, considera que, face ao contexto de crise económica em que o país vive, o Governo PS não tem investido na área cultural, o que considera ser “uma cegueira tragicamente irresponsável”.
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Segundo Carrilho, relata hoje o semanário "Expresso", “a cultura pode dar uma importante contribuição na resposta à crise que o país atravessa”, e a difícil conjuntura económica pela qual Portugal passa “de modo algum justifica, seja o estado de abandono a que a cultura tem sido votada, seja o desinvestimento de que tem sido objecto e que pode provocar danos irreversíveis”.
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Carrilho lamenta o facto de a política cultural se ter tornado “cada vez mais invisível, ilegível e incompreensível, ameaçando fazer dos anos 2005/2009 uma legislatura perdida para a cultura”.
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O embaixador português da UNESCO defende que é preciso valorizar o contributo da cultura e da criação “no PIB, no emprego, na coesão e na competitividade”, e que “não reconhecer isso é, hoje, de uma cegueira tragicamente irresponsável”. Carrilho propõe que o PS garanta a efectiva progressão do orçamento para a Cultura até um por cento do Orçamento do Estado e que “reformule a administração dos sectores fundamentais”.
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Nota do Papa Açordas: Ora aqui está alguém que percebe de cultura, a falar da cultura em Portugal. Com Sócrates, foi ZERO! A política da cultura tornou-se "cada vez mais invisível, ilegível e incompreensível"... É preciso mais? Lamente-se...
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Provedor de Justiça: partido de Sócrates forçado a acordo com partidos que combate...

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PS revela nome de Jorge Miranda e rompe negociações
Provedor de Justiça: ruptura com PSD força PS a acordo com os outros partidos

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O impasse na escolha do provedor de Justiça entre PS e PSD acabou ontem em ruptura e agora os socialistas vão ter que tentar entender-se com a esquerda e o CDS.
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Oito meses depois do fim do mandato de Nascimento Rodrigues, avanços, recuos e acusações públicas, os socialistas puseram fim às conversações e criticaram os sociais-democratas por recusarem o nome do constitucionalista e ex-deputado à Constituinte Jorge Miranda e insistirem em propor o nome do futuro provedor. Era Jorge Miranda, então, o "nome forte" que quinta-feira não quiseram revelar, mas que foi apresentado ao PSD no final da semana passada.
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Numa conferência de imprensa, no Porto, o líder parlamentar socialista, Alberto Martins, anunciou não haver condições para manter o "diálogo bilateral" com o PSD depois de Manuela Ferreira Leite insistir que a indicação do próximo provedor de Justiça deve caber à oposição e que aguarda "o necessário consenso" do PS a uma proposta apresentada no final do ano passado. "Consideramos esgotadas todas as condições para tal. Vamos apresentar uma proposta que, no âmbito de todos os partidos, permita uma solução de dois terços para a escolha do nome do provedor de Justiça", afirmou Alberto Martins.
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Agora, para ultrapassar este novo impasse, a bancada socialista vai ter de conversar com o PCP, BE, PEV e o CDS-PP e tentar negociar um nome que, constitucionalmente, tem de ser eleito na Assembleia da República por uma maioria de dois terços dos deputados. Que o PS conseguiria com o PSD, como aconteceu nas últimas duas décadas. E que conseguirá, com a actual composição do Parlamento, se reunir todos os votos das bancadas do PCP, CDS, Bloco de Esquerda, PEV e dos dois parlamentares não inscritos (a ex-comunista Luísa Mesquita e José Paulo Carvalho, ex-CDS).
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Nota do Papa Açordas: Apesar do horror que Sócrates tem aos partidos de esquerda (BE e PCP), vai ser forçado a fazer acordo com eles, para a eleição do Provedor de Justiça... Mas, seria bom que estes partidos recusassem, atendendo às políticas de direita fomentados pelo actual governo, "capitaneado" por Sócrates...
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Iguanas en peligro

EFE/Juan Antonio de Lucas
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Un grupo de iguanas en las ecuatorianas Islas Galápagos, un paraíso en el Océano Pacífico que inspiró al científico inglés Charles Darwin su teoría sobre la evolución de las especies, se encuentran amenazadas por una especie peligrosa: el hombre. (20 Minutos)
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sexta-feira, 20 de março de 2009

Antena 1 - a reboque do governo...

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Partido considera que publicidade “atenta contra a liberdade de expressão”
PSD pede demissão da direcção da Antena 1 depois de anúncio contra manifestações

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O PSD pediu hoje a demissão da direcção da Antena 1, devido ao "spot" publicitário de promoção à informação da rádio, que considera "atentar contra a liberdade de expressão e de manifestação".
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O anúncio de meio minuto mostra carros parados e, num deles, com o rádio ligado na Antena 1, a jornalista Eduarda Maio - uma das principais vozes da rádio pública e autora do livro Sócrates: "O Menino de Ouro do PS", a biografia autorizada do primeiro-ministro lançada em 2008 - diz ao condutor que há ali uma manifestação. Quando este lhe pergunta contra quem é o protesto, Maio responde-lhe que é contra ele e "contra quem quer chegar a horas".
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Em declarações aos jornalistas no Parlamento, o deputado social-democrata Luís Campos Ferreira defendeu a demissão da direcção da rádio pública. "A tutela da Antena 1, rádio paga pelos contribuintes (...) deve tomar uma atitude digna, e só há uma: demitir os responsáveis que puseram o anúncio", disse Campos Ferreira. Para o PSD, o anúncio "divide os portugueses, coloca-os uns contra os outros".
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O "spot" publicitário mereceu igualmente críticas da restante oposição.O “spot” também vai motivar uma queixa da CGTP ao Conselho de Opinião da RTP, como avançou hoje o PÚBLICO. O PCP admite, ainda, chamar ao Parlamento a administração da RTP se não for retirado um anúncio de 30 segundos à rádio pública, a Antena 1, que descreve como uma “ofensa” a “um direito fundamental” - o direito à manifestação.
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Nota do Papa Açordas: Este anúncio exemplifica bem a manipulação dos orgãos de informação públicos. O sr. Sócrates, como não reconhece o direito de manifestação, quer fazer um paralelismo do embaraço que estas causam na deslocação dos cidadãos...No mínimo, é sacanice o que a Antena 1 está a fazer com o acordo do governo...
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Corrupção - tabu dos políticos...

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Presidente do Observatório da Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo
Garcia Leandro: “As leis contra a corrupção são mal feitas”

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O presidente do Observatório da Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo, Garcia Leandro, afirmou hoje, em declarações ao Rádio Clube, que a legislação que existe contra a corrupção é mal feita e acusa os partidos políticos de bloquearem intencionalmente a criação de leis eficazes.
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“As leis contra a corrupção são mal feitas. Todas as tentativas que têm sido feitas para as corrigir, nomeadamente pelo deputado João Cravinho, que agora já não é deputado, têm sido bloqueadas na Assembleia da República”, diz o responsável, acrescentando que não é possível fazer praticamente nada para condenar alguém por corrupção.
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Garcia Leandro frisa que são os membros do Parlamento que não querem que estas leis vão para a frente e critica ainda a promiscuidade entre quem passa do poder económico para o poder político e vice-versa, defendendo que evitar esta promiscuidade tem de passar não só pela via legal mas também comportamental.
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Nota do Papa Açordas: Se os políticos estivessem interessados em acabar com a corrupção, já tinham feito leis eficazes. Só que não estão minimamente interessados, senão quem é que lhes pagava os favores? Porque é que Sócrates mandou Cravinho para o BCE? Porque não interessava à classe política os projectos que ia apresentar...
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Deputados PS querem limitar jornalistas

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Fartos de verem surgir nos media imagens suas que consideram privadas, deputados do PS querem que Jaime Gama imponha limitações à circulação de jornalistas. O Presidente da Assembleia, porém, recusa
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Volta Pacheco Pereira, estás perdoado. Assim se poderia resumir, muito em síntese, o essencial da discussão de ontem numa reunião do grupo parlamentar do PS. Vários deputados do PS consumiram mais de uma hora da reunião defendendo limitações à circulação dos jornalistas no Parlamento. Em causa está o facto de o novo plenário - que será reaberto, depois de profundas obras no próximo dia 25 - incluir em cada lugar de deputado um computador.
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Recentemente foram publicadas imagens com mensagens escritas em telemóvel por deputados no plenário actual (a Sala do Senado). Agora os parlamentares receiam que episódios assim se venham a repetir, mas desta vez retratando-se o que cada parlamentar escreve no seu computador.
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Rui Vieira, presidente da comissão parlamentar de Economia, chegou a recordar o plano de limitação da circulação dos jornalistas pelos corredores parlamentares proposto em 1993 por Pacheco Pereira, então vice-presidente da bancada do PSD (ver texto secundário). O parlamentar socialista disse, segundo contaram ao DN deputados presentes na reunião, que afinal esse plano não deveria ter sido abandonado. Recebeu palavras de solidariedade por parte de camaradas seus.
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Segundo o DN soube, debaixo de fogo pelos deputados está o socialista que preside à AR. Já por diversas vezes, em diferentes quadros parlamentares, Jaime Gama foi desafiado a estabelecer regras de controlo à circulação dos jornalistas, nomeadamente dos que operam com imagem (operadores de câmera e fotógrafos) de modo a evitar que registem momentos que os deputados não querem ver registados (a trocarem SMS amorosos ou a escreverem em "chats" como o "Messenger"). (DN)
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Nota do Papa Açordas: Afinal não é só o governo que toma atitudes censórios, é também o partido que o suporta... A "Lei da Rolha" está em todo o lado...Os deputados talvez queiram é ficar em casa, com o vencimento e as "presenças" a serem creditadas em conta bancária... talvez seja o melhor...
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Ministério da Agricultura - para ocultar a sua inoperância, impõe silêncio sobre o nemátodo do pinheiro

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Cláusula dos protocolos com as associações para lutar contra a doença
Ministério impõe silêncio sobre o nemátodo do pinheiro

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Os protocolos que foram assinados em Dezembro com as associações florestais para a marcação e eliminação de pinheiros-bravos, no âmbito do programa de acção de luta contra o nemátodo, inclui uma cláusula de sigilo sobre os dados.
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O assunto foi revelado pelo PSD, que considera que a exigência é "inaceitável." O Ministério da Agricultura diz que esta é "uma norma habitual em processos de contratação em que estejam em causa questões sanitárias".
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No texto do protocolo assinado entre o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, Autoridade Florestal Nacional (AFN) e associações, a cláusula quinta refere que "os dados resultantes da acção de erradicação são pertença do segundo outorgante [AFN], não podendo ser utilizados para qualquer outro fim que não o relato dos resultados à mesma, a não ser mediante solicitação e respectiva autorização escrita do mesmo segundo outorgante". Acrescenta ainda que "o segundo outorgante é também responsável pela apresentação pública e divulgação de resultados e metodologias, os quais não poderão ser apresentados ou divulgados sem que haja a aprovação".
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As associações ficam impedidas de divulgar quantas árvores apresentam sintomas de declínio nas propriedades dos seus sócios nem quantas foram abatidas. A mesma cláusula constava nos protocolos estabelecidos com as federações florestais, mas estas contestaram e a disposição foi retirada.
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Nota do Papa Açordas: A lei da rolha chegou à agricultura. O Ministério da Agricultura não quer que se saiba do desaire que foi a luta contra o nemátodo, daí ter incluída esta cláusula nos contratos com as associações. Até faz lembrar o ditador Mugabe, que para "acabar" com a cólera no Zimbabwé, proibiu toda e qualquer notícia sobre o assunto...Velhos hábitos, com novos protagonistas...
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