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Comunicado do Ministério das Finanças
Governo não vai assumir responsabilidades do BPP perante “grandes fortunas”
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Apesar disso, Teixeira dos Santos diz que vai assegurar os depósitosO ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, anunciou hoje, em declarações à RTP, que “a viabilidade do BPP não dependerá das decisões do Governo”. A tutela emitiu um comunicado onde explica que, a partir de agora, o Governo se vai excluir da promoção de uma solução para a gestão de carteiras de investimento da instituição por considerar que não deve utilizar “fundos públicos para solucionar um problema associado à gestão de fortunas pessoais”. Apesar disso, os depósitos estão assegurados, refere o ministério.
Governo não vai assumir responsabilidades do BPP perante “grandes fortunas”
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Apesar disso, Teixeira dos Santos diz que vai assegurar os depósitosO ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, anunciou hoje, em declarações à RTP, que “a viabilidade do BPP não dependerá das decisões do Governo”. A tutela emitiu um comunicado onde explica que, a partir de agora, o Governo se vai excluir da promoção de uma solução para a gestão de carteiras de investimento da instituição por considerar que não deve utilizar “fundos públicos para solucionar um problema associado à gestão de fortunas pessoais”. Apesar disso, os depósitos estão assegurados, refere o ministério.
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Ainda que o Governo compreenda que os clientes procurem defender os seus direitos, aconselha-os a fazerem-no junto do próprio Banco Privado Português, do Banco de Portugal ou dos tribunais. "O Governo entende que não cabe ao Estado substituir-se ao BPP ou aos seus accionistas na assumpção de responsabilidades decorrentes dessas relações contratuais, nem é adequada a utilização de fundos públicos para solucionar um problema associado à gestão de fortunas pessoais", explica um comunicado assinado por Teixeira dos Santos, citado pela Lusa.
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Questionado no Telejornal sobre os valores que estão em jogo, o responsável pela pasta das Finanças sublinhou que “o Estado até ao momento fiou cerca de 450 milhões de euros” e que em termos globais no BPP estão em causa 3 mil milhões de euros – sendo que cerca de 1270 milhões, ou seja, 42 por cento, correspondem à gestão de grandes fortunas. Os depósitos serão assegurado com o aval avançado.
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Nota do Papa Açordas: Nota-se aqui que o governo está a criar uma barreira, para evitar que seja acusado de ajudar um banco de grandes fortunas. Tudo isto não passa de um marketing eleitoral, até porque, o governo ainda não estipulou uma bitola para os ricos...
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